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De acordo com Otávio Carvalho, diretor sócio da Maxiquim (consultoria especializada no setor petroquímico) as paradas de manutenção influenciarão no volume de exportação de resinas. "O Brasil é um exportador de resinas. Com essas paradas, provavelmente, o excedente de exportação será reduzido", afirmou Carvalho.
A Copesul realizará uma parada de 30 dias em uma de suas duas unidades no final de março. As plantas da companhia estão localizadas no pólo petroquímico de Triunfo (RS) e tem capacidade produtiva de 1,2 milhão de toneladas de eteno por ano.
Em maio, a unidade da Braskem em Camaçari (BA), com produção de 740 mil toneladas de eteno por ano, parará pelos mesmos 30 dias. Por fim, em agosto, a PQU ficará em manutenção por 45 dias, 15 dias a mais em função dos ajustes para o start-up da nova capacidade produtiva de 250 mil toneladas de eteno, resultando em uma produção total de 750 mil toneladas por ano.
Para Carvalho, as proximidades das paradas de Copesul e Braskem poderão afetar as vendas de resinas para a Argentina. Ele lembra, que a indústria petroquímica do país vizinho teve problemas de produção em função da falta de gás - na época houve um aumento das importações de resinas brasileiras. "É preocupante, são duas paradas muito próximas. A falta de gás na Argentina, no último inverno, prejudicou a produção de resinas plásticas daquele país. A balança regional de resinas deverá ficar mais apertada neste período de paradas", previu o consultor.
Equilíbrio
De acordo com Otávio Carvalho, sócio diretor da Maxiquim (consultoria especializada no setor petroquímico), a perspectiva é de preços estáveis para o petróleo e nafta em 2008. Para ele, a previsão de desaceleração da economia americana freará a demanda por combustíveis fósseis. "Com o desaquecimento da economia dos Estados Unidos haverá um menor consumo de petróleo. Não se imagina que o equilíbrio oferta e demanda fique apertado em 2008. O barril (de petróleo) a US$ 100 já é um patamar muito elevado", afirmou Carvalho.
Com a alta do barril de petróleo e conseqüentemente da nafta petroquímica, os preços das resinas plásticas sofreram um reajuste médio de 10% de janeiro a setembro. Os transformadores plásticos, terceiro elo da cadeia petroquímica, afirmam que estão com uma margem de lucro muito pequena e não absorverão estes reajustes, elevando os preços dos seus produtos.
De acordo com Merheg Cachum, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a terceira geração tem dificuldade de repassar estes reajustes. "As margens de lucro dos transformadores são quase nulas. Nós temos que acertar nossos preços, apesar da pressão das grandes empresas de alimentos que utilizam as embalagens plásticas, por exemplo. Não é um aumento, mas uma atualização de preços de toda a cadeia", destacou Cachum.
Ele garante que "qualquer embalagem, seja de papel ou metálica, é muito mais cara que a embalagem plástica. Além disso, as características do plástico, como resistência, leveza e praticidade, o tornam um melhor produto", assegura Cachum.
Fonte: DCI - 22 NOV 07
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Os seis maiores bancos do País, excluindo Caixa Econômica Federal (CEF), pagaram R$ 6,2 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas de janeiro a setembro de 2007, crescimento de 21,5% na comparação com os R$ 5,1 bilhões registrados no ano passado. O valor deve subir ainda mais até dezembro de 2007, já que a distribuição do pagamento aos acionistas não é homogênea durante o ano todo. Analistas atribuem esse aumento ao próprio crescimento dos lucros dos bancos no período, que atingiram recordes.
Os destaques ficaram com os dois maiores bancos privados , Itaú e Bradesco. Com payout (indicador que reflete a porcentagem dos resultados que a empresa distribui sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio) de 30%, o Bradesco pagou R$ 1,901 bilhão a seus acionistas, alta de 0,63% na comparação com os R$ 1,889 bilhão pagos no mesmo período do ano anterior. Já o Itaú, que também tem payout de 30%, pagou R$ 1,7 bilhão, crescimento de 41,6% na comparação com o mesmo período de 2006. As instituições lucraram R$ 5,81 bilhões e R$ 6,4 bilhões, respectivamente. De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas, de 2001, toda empresa de capital aberto deve destinar ao menos 25% de seus lucros na forma de dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas.
Para o consultor financeiro e professor da Universidade de São Paulo (USP), Alexandre Assaf, os bancos no mundo todo são bons distribuidores de dividendos. "Instituições financeiras são empresas rentáveis e alavancadas e, por isso, pagam bem", diz. Ele lembra que, na comparação com empresas reconhecidamente rentáveis no mercado de capitais brasileiro, como Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), os dividendos pagos pelos bancos tendem a ser mais estáveis. "Essas empresas têm características diversas do setor financeiro, não podem trabalhar muito alavancadas. Podem, em um período, pagar mais dividendos, mas no momento posterior já não pagam tanto".
Entre as instituições financeiras, o Banco do Brasil tem o maior payout (40%), seguido por Unibanco (35%), Itaú e Bradesco (30%) e Santander (25%). O ABN Amro Real, por não ter capital aberto, não segue um percentual mínimo de pagamento de dividendos. No entanto, no terceiro trimestre de 2007, o banco pagou R$ 450 milhões, o equivalente a 20,5% de seu lucro líquido no período (R$ 2,194 bilhões).
Assaf lembra que, quanto maior o payout, menor o crescimento do lucro líquido da empresa. "O Banco do Brasil paga 40% de dividendos, mas o crescimento de seu lucro no último trimestre foi inferior a Itaú e Bradesco, por exemplo". O BB teve queda de 19,9% no lucro líquido em nove meses, enquanto Itaú e Bradesco tiveram crescimento de 112,7% e 73,6%, respectivamente.
Segundo Luis Santacreu, analista da agência Austin Rating, os lucros recordes das instituições contribuem para aumentar as remunerações. "O lucro do ano passado foi muito inferior ao deste ano", lembra. De janeiro a setembro de 2007, a soma dos lucros dos seis maiores bancos, excluindo a CEF, foi de R$ 22 bilhões, alta de 39,2% sobre mesmo período de 2006. Uma das instituições que mais destina dividendos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) conta com payout de 60% para seu principal acionista, o Tesouro. O banco registrou lucro líquido de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre.
Pesquisa da Economática divulgada ontem mostrou que cinco bancos brasileiros de capital aberto estão entre os 25 maiores da América Latina e EUA em ativos. Já quatro deles (BB, Bradesco, Itaú e Santander + Real) têm ativos de mais de US$ 100 bilhões cada. O BB é o maior banco de capital aberto por ativos da América Latina e o Bradesco é o maior não estatal de capital aberto da AL.
Fonte: DCI - 22 NOV 07
Os destaques ficaram com os dois maiores bancos privados , Itaú e Bradesco. Com payout (indicador que reflete a porcentagem dos resultados que a empresa distribui sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio) de 30%, o Bradesco pagou R$ 1,901 bilhão a seus acionistas, alta de 0,63% na comparação com os R$ 1,889 bilhão pagos no mesmo período do ano anterior. Já o Itaú, que também tem payout de 30%, pagou R$ 1,7 bilhão, crescimento de 41,6% na comparação com o mesmo período de 2006. As instituições lucraram R$ 5,81 bilhões e R$ 6,4 bilhões, respectivamente. De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas, de 2001, toda empresa de capital aberto deve destinar ao menos 25% de seus lucros na forma de dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas.
Para o consultor financeiro e professor da Universidade de São Paulo (USP), Alexandre Assaf, os bancos no mundo todo são bons distribuidores de dividendos. "Instituições financeiras são empresas rentáveis e alavancadas e, por isso, pagam bem", diz. Ele lembra que, na comparação com empresas reconhecidamente rentáveis no mercado de capitais brasileiro, como Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), os dividendos pagos pelos bancos tendem a ser mais estáveis. "Essas empresas têm características diversas do setor financeiro, não podem trabalhar muito alavancadas. Podem, em um período, pagar mais dividendos, mas no momento posterior já não pagam tanto".
Entre as instituições financeiras, o Banco do Brasil tem o maior payout (40%), seguido por Unibanco (35%), Itaú e Bradesco (30%) e Santander (25%). O ABN Amro Real, por não ter capital aberto, não segue um percentual mínimo de pagamento de dividendos. No entanto, no terceiro trimestre de 2007, o banco pagou R$ 450 milhões, o equivalente a 20,5% de seu lucro líquido no período (R$ 2,194 bilhões).
Assaf lembra que, quanto maior o payout, menor o crescimento do lucro líquido da empresa. "O Banco do Brasil paga 40% de dividendos, mas o crescimento de seu lucro no último trimestre foi inferior a Itaú e Bradesco, por exemplo". O BB teve queda de 19,9% no lucro líquido em nove meses, enquanto Itaú e Bradesco tiveram crescimento de 112,7% e 73,6%, respectivamente.
Segundo Luis Santacreu, analista da agência Austin Rating, os lucros recordes das instituições contribuem para aumentar as remunerações. "O lucro do ano passado foi muito inferior ao deste ano", lembra. De janeiro a setembro de 2007, a soma dos lucros dos seis maiores bancos, excluindo a CEF, foi de R$ 22 bilhões, alta de 39,2% sobre mesmo período de 2006. Uma das instituições que mais destina dividendos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) conta com payout de 60% para seu principal acionista, o Tesouro. O banco registrou lucro líquido de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre.
Pesquisa da Economática divulgada ontem mostrou que cinco bancos brasileiros de capital aberto estão entre os 25 maiores da América Latina e EUA em ativos. Já quatro deles (BB, Bradesco, Itaú e Santander + Real) têm ativos de mais de US$ 100 bilhões cada. O BB é o maior banco de capital aberto por ativos da América Latina e o Bradesco é o maior não estatal de capital aberto da AL.
Fonte: DCI - 22 NOV 07
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