A Usiminas está comprando placas de aço e chapas grossas de outros fabricantes para atender os pedidos da indústria local e, conseqüentemente, manter a sua participação no mercado interno. "De janeiro a setembro compramos 110 mil toneladas (t) de placas de aço da ArcelorMittal e mais 99 mil t de chapa grossa do exterior", disse Paulo Penido, diretor de Finanças da siderúrgica mineira.
Segundo ele, as compras seguirão pelo menos até 2010, quando a Usiminas concluirá a primeira parte do seu programa de investimentos, que inclui aumento na produção de aço bruto. Em 2007, as compras deverão somar 180 mil t de placas adquiridas junto à ArcelorMittal, e mais 125 mil t de chapas grossas compradas no mercado externo. "Vamos seguir importando para manter o mercado plenamente abastecido", explicou, acrescentando que em 2009 e 2010 os volumes importados serão maiores que os atuais.
A Usiminas detém 50% do mercado de aços planos no Brasil. A demanda pelo produto está forte neste ano, por conta do crescimento dos mercados automotivo, naval e de tubos. Como as perspectivas para os próximos anos são positivas, a companhia tem adotado como estratégia comprar produtos semi-acabados de terceiros para laminar em suas unidades.
Outra solução encontrada pela siderúrgica foi reduzir as vendas de aço ao mercado externo. De acordo com Penido, a companhia historicamente exporta aproximadamente 30% da produção. Até setembro, a fatia caiu para 23%. E o plano é limitar a 20% em 2008. "Acredito que este seja o piso. Após a conclusão da expansão, retomaremos as exportações aos níveis históricos. É um movimento tranqüilo de ser realizado", afirmou o diretor.
Os planos de expansão da Usiminas também foram revistos. Inicialmente a companhia pretendia desligar o alto-forno 2 da Usina de Ipatinga (MG), que produz 1 milhão de t por ano. A empresa agora descartou esta medida, o que fará com que a produção de aço bruto na unidade mineira alcance 8 milhões de t anuais em 2010. Somando-se a capacidade da Cosipa, em Cubatão (SP), o sistema terá capacidade de produzir 12,5 milhões de t por ano.
Internacionalização
Após a conclusão da expansão de produção de aço, a Usiminas fortalecerá a intenção de se internacionalizar. Como provavelmente haverá sobras na produção, uma vez que o mercado doméstico não irá consumir todo o volume, a intenção é adquirir ou construir unidades de laminação no exterior.
"Estamos acompanhando as oportunidades. Não temos nada concreto no momento, até porque o preço dos ativos siderúrgicos está muito alto", concluiu Penido.
Fonte: DCI - 12 NOV 07
Segundo ele, as compras seguirão pelo menos até 2010, quando a Usiminas concluirá a primeira parte do seu programa de investimentos, que inclui aumento na produção de aço bruto. Em 2007, as compras deverão somar 180 mil t de placas adquiridas junto à ArcelorMittal, e mais 125 mil t de chapas grossas compradas no mercado externo. "Vamos seguir importando para manter o mercado plenamente abastecido", explicou, acrescentando que em 2009 e 2010 os volumes importados serão maiores que os atuais.
A Usiminas detém 50% do mercado de aços planos no Brasil. A demanda pelo produto está forte neste ano, por conta do crescimento dos mercados automotivo, naval e de tubos. Como as perspectivas para os próximos anos são positivas, a companhia tem adotado como estratégia comprar produtos semi-acabados de terceiros para laminar em suas unidades.
Outra solução encontrada pela siderúrgica foi reduzir as vendas de aço ao mercado externo. De acordo com Penido, a companhia historicamente exporta aproximadamente 30% da produção. Até setembro, a fatia caiu para 23%. E o plano é limitar a 20% em 2008. "Acredito que este seja o piso. Após a conclusão da expansão, retomaremos as exportações aos níveis históricos. É um movimento tranqüilo de ser realizado", afirmou o diretor.
Os planos de expansão da Usiminas também foram revistos. Inicialmente a companhia pretendia desligar o alto-forno 2 da Usina de Ipatinga (MG), que produz 1 milhão de t por ano. A empresa agora descartou esta medida, o que fará com que a produção de aço bruto na unidade mineira alcance 8 milhões de t anuais em 2010. Somando-se a capacidade da Cosipa, em Cubatão (SP), o sistema terá capacidade de produzir 12,5 milhões de t por ano.
Internacionalização
Após a conclusão da expansão de produção de aço, a Usiminas fortalecerá a intenção de se internacionalizar. Como provavelmente haverá sobras na produção, uma vez que o mercado doméstico não irá consumir todo o volume, a intenção é adquirir ou construir unidades de laminação no exterior.
"Estamos acompanhando as oportunidades. Não temos nada concreto no momento, até porque o preço dos ativos siderúrgicos está muito alto", concluiu Penido.
Fonte: DCI - 12 NOV 07