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Cerca de onze médias e grandes companhias do País começaram a estruturar operações para constituir instituições financeiras próprias com o objetivo de oferecer empréstimos a clientes, ampliar oportunidades de negócios e reduzir o custo de funding, seguindo iniciativas de empresas como Carrefour, Votorantim e C&A.
Seis operações estão sendo realizadas pela consultoria Integral Trust e outras cinco pela Delloitte. A KPMG também admitiu aumento da demanda, mas não informou o número de operações no forno. Segundo as consultorias, tratam-se de empresas de agronegócio, transportes, administradoras de cartões de crédito, varejistas, indústrias, fabricantes de eletroeletrônicos e vestuário. A previsão é de que a maioria desses bancos seja constituída nos próximos quatro meses.
Alguns players já manifestaram interesse em criar suas próprias instituições, como é o caso da Riachuelo, que entrou este ano com pedido no Banco Central. De acordo com a empresa, que pretende criar a financeira Midway, a expectativa é de que a aprovação saia até o final deste ano. Segundo fontes de mercado, as Lojas Marisa também aguardam resposta da autoridade monetária para a criação da financeira Fox. E a Sadia informou em abril que seu Conselho de Administração aprovou a criação de seu banco múltiplo.
O professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), Nuno Manuel Fouto, aponta outros fortes candidatos a seguirem esse caminho: Perdigão, Friboi, Gradiente, Companhia Vale do Rio Doce, Caio, Embraco e Multibrás. Outro analista aponta Visanet e Redecard como interessadas. A Redecard informou que não comenta boatos de mercado. Procurada pelo DCI, a Visanet não se manifestou até o fechamento dessa edição.
O que atrai a atenção dos empresários para o setor bancário é a estabilidade da economia e a expectativa de que o crédito continuará crescendo. Dados do BC mostram que os empréstimos às pessoas físicas com recursos livres e direcionados tiveram saldo de R$ 295,4 bilhões em setembro de 2007, alta de 31,5% sobre setembro de 2006. De acordo com o sócio da Integral Trust, outro motivo que impulsiona a demanda foi a experiência do Banco Votorantim, que nasceu como uma instituição complementar a um grupo industrial e se tornou o décimo maior banco do País, somando R$ 60 bilhões em ativos. "Com o tempo, esses bancos podem tomar proporções maiores".
Com cinco operações prestes a serem concluídas, a Deloitte auxilia empresas a entrar com pedido no Banco Central, além de implantar tecnologias adequadas. "Ajudamos na adaptação a um ambiente regulatório mais rígido", explica Márcia Ogawa, sócia da área de Consultoria da Deloitte. Já para Edmar Facco, sócio da área de Auditoria, é preciso cautela. "Há benefícios tributários e mercadológicos. Mas uma coisa é vender produto, outra é saber até quanto pode ser emprestado".
Segundo Carlos Alberto Gatti, sócio da KPMG, a estratégia deve ser agregar valor. "As companhias de porte médio também correm atrás disso porque não é um investimento exorbitante", diz.
Até agora, segundo o Banco Central, Carrefour, C&A, Renner, Cargill, Cacique, Votorantim, Gerdau, Grupo VR, Pernambucanas e IBM são algumas das empresas que já têm seus braços financeiros. A lista fica completa com DaimlerChrysler, Toyota, Volkswagen, Volvo, Fiat e Ford, da indústria automobilística.
Segundo Francisco Turra, sócio da Integral Trust, das seis empresas interessadas, três já entraram com pedido no BC. "Alguns grandes grupos vêem que uma instituição financeira pode agregar valor para atender melhor tanto o cliente como o fornecedor", explica. "O objetivo é se valorizar, porque uma instituição financeira abre caminho para novos negócios. Amplia as possibilidades de funding, uma vez que é mais barato captar".
Fonte: DCI - 19 NOV 07
Seis operações estão sendo realizadas pela consultoria Integral Trust e outras cinco pela Delloitte. A KPMG também admitiu aumento da demanda, mas não informou o número de operações no forno. Segundo as consultorias, tratam-se de empresas de agronegócio, transportes, administradoras de cartões de crédito, varejistas, indústrias, fabricantes de eletroeletrônicos e vestuário. A previsão é de que a maioria desses bancos seja constituída nos próximos quatro meses.
Alguns players já manifestaram interesse em criar suas próprias instituições, como é o caso da Riachuelo, que entrou este ano com pedido no Banco Central. De acordo com a empresa, que pretende criar a financeira Midway, a expectativa é de que a aprovação saia até o final deste ano. Segundo fontes de mercado, as Lojas Marisa também aguardam resposta da autoridade monetária para a criação da financeira Fox. E a Sadia informou em abril que seu Conselho de Administração aprovou a criação de seu banco múltiplo.
O professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), Nuno Manuel Fouto, aponta outros fortes candidatos a seguirem esse caminho: Perdigão, Friboi, Gradiente, Companhia Vale do Rio Doce, Caio, Embraco e Multibrás. Outro analista aponta Visanet e Redecard como interessadas. A Redecard informou que não comenta boatos de mercado. Procurada pelo DCI, a Visanet não se manifestou até o fechamento dessa edição.
O que atrai a atenção dos empresários para o setor bancário é a estabilidade da economia e a expectativa de que o crédito continuará crescendo. Dados do BC mostram que os empréstimos às pessoas físicas com recursos livres e direcionados tiveram saldo de R$ 295,4 bilhões em setembro de 2007, alta de 31,5% sobre setembro de 2006. De acordo com o sócio da Integral Trust, outro motivo que impulsiona a demanda foi a experiência do Banco Votorantim, que nasceu como uma instituição complementar a um grupo industrial e se tornou o décimo maior banco do País, somando R$ 60 bilhões em ativos. "Com o tempo, esses bancos podem tomar proporções maiores".
Com cinco operações prestes a serem concluídas, a Deloitte auxilia empresas a entrar com pedido no Banco Central, além de implantar tecnologias adequadas. "Ajudamos na adaptação a um ambiente regulatório mais rígido", explica Márcia Ogawa, sócia da área de Consultoria da Deloitte. Já para Edmar Facco, sócio da área de Auditoria, é preciso cautela. "Há benefícios tributários e mercadológicos. Mas uma coisa é vender produto, outra é saber até quanto pode ser emprestado".
Segundo Carlos Alberto Gatti, sócio da KPMG, a estratégia deve ser agregar valor. "As companhias de porte médio também correm atrás disso porque não é um investimento exorbitante", diz.
Até agora, segundo o Banco Central, Carrefour, C&A, Renner, Cargill, Cacique, Votorantim, Gerdau, Grupo VR, Pernambucanas e IBM são algumas das empresas que já têm seus braços financeiros. A lista fica completa com DaimlerChrysler, Toyota, Volkswagen, Volvo, Fiat e Ford, da indústria automobilística.
Segundo Francisco Turra, sócio da Integral Trust, das seis empresas interessadas, três já entraram com pedido no BC. "Alguns grandes grupos vêem que uma instituição financeira pode agregar valor para atender melhor tanto o cliente como o fornecedor", explica. "O objetivo é se valorizar, porque uma instituição financeira abre caminho para novos negócios. Amplia as possibilidades de funding, uma vez que é mais barato captar".
Fonte: DCI - 19 NOV 07
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