Na primeira luz da manhã, surgem as magrelas, algumas coloridas, outras nem tanto, outras leves, outras carregadas, riscando o chão. Mais de sete mil ciclistas vem do Guarujá para Santos (a maioria pelas balsas). De São Vicente chegam três mil. Ainda tem gente que vem de Cubatão, de Peruíbe e até de Mongaguá.
Os museus passarão a ser regulamentados por uma legislação específica. No dia 16 de agosto, o Projeto de Lei nº 7.568/2006, que institui o Estatuto de Museus, foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. O estatuto funcionará como instrumento fundamental para a gestão do setor museológico.
A recuperação dos referenciais históricos, sociais, econômicos e da ocupação territorial de uma região tem representado a esperança do setor turístico. Projetos como o Alegra Centro (Santos) ou o Feliz Lusitânia (Belém) ganham força. Este último, que representa a Revitalização Urbana do Núcleo Histórico da cidade de Belém, foi iniciado pelo Governo do Estado do Pará em 1997. A adequação do uso dos prédios restaurados vem constituindo um cenário museológico que permite ao visitante ter acesso a edificações que possuem referências históricas e arquitetônicas luso-brasileiras.
O assunto da semana é a tocha, uma tradição dos Jogos Olímpicos. A tocha dos primeiros Jogos Pan-americanos, realizados em 1951, em Buenos Aires (Argentina), foi acesa em Acrópole (Grécia). Nos II Jogos Pan-americanos – Cidade do México 1955, a tocha foi acesa no país-sede, em Serra da Estrella, um local onde os astecas realizavam cerimônias religiosas. Estava, então, criada a “Chama Pan-americana”. A chama foi carregada de lá, por atletas que atravessaram diversas cidades até o Estádio Olímpico.