Domingo, 12 Mai 2024

Nesta semana, mesmo os mais durões, os desligados ou rebeldes vão acabar cedendo aos apelos do mundo comercial para homenagear as mães. A sua (se você ainda tiver o privilégio de tê-la) ou a mãe de seus filhos ou uma amiga que é mãe. A genitora, tradicionalmente aquela que dá o ser a outro indivíduo, a que reproduz.

 

Embora ainda muita gente continue debatendo a origem da vida, não se discute o papel privilegiado da mãe. De onde viemos? Ciência, filosofia e religião apresentam teorias que explicam a origem do ser humano. Analisando biologicamente, podemos considerar que o homem é um organismo simbiótico, ou seja, interdependente de outras espécies.


   Imagem: http://www.portolegal.com/

Simbiose, Óleo sem tela trabalhada, 130x94
A arte de Maria Conceição Valdágua

 

O cientista da Universidade do Estado de New York, Steven Gill, explica que “somos de certa forma como um amálgama, uma mistura de bactérias e células humanas. Somos totalmente dependentes desta população microbiana para o nosso bem-estar. Uma mudança dentro desta população, freqüentemente levando à ausência ou presença de micróbios benéficos, pode desencadear efeitos no metabolismo e o desenvolvimento de doenças como inflamações intestinais”.

 

Pouco tempo depois do nascimento de um nenê humano, as bactérias começam a colonizar seu intestino. Um humano adulto carrega até 100 trilhões de micróbios, de centenas de espécies. Entretanto, estes minúsculos seres também têm função importante. Por exemplo, ajudam os humanos a digerir o alimento.

 

A simbiose entre porto e gente (trabalhadores e familiares) revela-se característica da cidade portuária. O porto é dependente da população de trabalhadores em seus múltiplos segmentos e os trabalhadores dependem do porto. Acredito que se fossemos sequenciar o DNA da população das cidades portuárias, independente de origem étnica ou tipo de dieta, encontraríamos o material genético do porto. Uma mistura de pioneirismo com desenvolvimento econômico.

 

Apesar de seu caráter nacional, centralizador, o Porto precisa dialogar com a Cidade. Na parte insular da Cidade de Santos, já são poucas as opções de expansão do Porto. A ampliação dos terminais depende da união das cidades, das comunidades locais e da conscientização ecológica.  Quanto mais simbiótica a relação, maiores benefícios para as partes envolvidas (crescimento do Porto e desenvolvimento sustentável das cidades com criação de empregos).

 

Esperamos que a recém criada Secretaria Nacional dos Portos, sob a responsabilidade de Pedro Brito, reforce esta característica. A questão é íntima: de mãe para filho.

 

Parabéns a todas as mamães!

 

"Obrigado mãe

Hoje te dedico este texto. Sim mãe, hoje é para ti que escrevo.

Podia dizer-te muitas coisas: que és a melhor mãe do mundo, que te adoro…

Mil coisas…

Mas hoje só te quero dizer que me orgulho muito de ti e da forma como guias o nosso barco por mares por vezes tão escuros e inavegáveis…

O barco oscila… oscila… mas nunca se afunda!"

Foto e texto de: O livro do pó

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