Consultor. Foi presidente da Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), SPTrans, CPTM e Confea. Diretor da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), do Departamento Hidroviário de SP e do Metrô de SP. Presidiu também o Conselho de Administração da CET/SP, SPTrans, Codesa (Porto de Vitória), RFFSA, CNTU e Comitê de Estadualizações da CBTU. Coordenador do GT de Transportes da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC-SP). Membro da Comissão Diretora do Programa Nacional de Desestatização e do Conselho Fiscal da Eletrobrás.
O Ibama vem de conceder a Licença Prévia – LP nº 474/2013 (01, 02, 03, 04) para as Fases 1 e 2 do Plano Integrado Porto Cidade – PIPC (o plano de expansão do Porto de São Sebastião). Ela abrange 2 berços de múltiplo uso, 2 dos 4 berços (águas profundas) do Terminal de Contêineres e Veículos – TECONVE, o Terminal “Offshore” (para apoio à exploração de petróleo e gás da Bacia de Santos e do Pré-Sal), terminais de granéis sólidos e líquidos (TGS e TGL; inclusive para exportação de etanol), “gate” e acessos internos das instalações portuárias, propriamente ditas (previstos, no total, cerca de 1 milhão m2). E, do conjunto das obras associadas e projetos co-localizados, considerados/previstos no PIPC, a LP também abrange o sistema dutoviario (acesso), a Estação de Tratamento de Efluentes (esgoto), o heliporto (para apoio ao turismo e às operações “offshore”) e o museu do mar.
Até com um certo simbolismo, quando no último “dia da bandeira” (19) o governador paulista Geraldo Alckmin acionou uma retroescavadeira para início das obras da Eclusa da Penha (R$ 101 milhões), ao lado daquela barragem (01, 02), é como se a bandeira da navegação fosse novamente fincada; e, agora, no coração da Região Metropolitana de São Paulo – como em várias cidades americanas, europeias ou asiáticas: a retomada da navegação, tão intensa até a 1º metade do Século XX, toma novo impulso; e o sonho de implantação do Hidroanel Metropolitano começa a se tornar realidade.