Sexta, 19 Dezembro 2025

 

TCP recebe cargas superdimensionadas para megafábrica de celulose da Arauco

Operação de cargas superdimensionadas no Terminal de Paranaguá

Operação mais recente incluiu a movimentação de uma peça com mais de 62 toneladas, exigindo logística de alta precisão.

Desde agosto de 2025, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, vem recebendo componentes destinados à construção da nova megafábrica da Arauco, empresa que é referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia.

As peças fazem parte do Projeto Sucuriú, que marca a implantação da primeira fábrica da companhia no Brasil e a maior do mundo construída em etapa única. Localizada em Inocência, no estado de Mato Grosso do Sul, a unidade ocupará uma área de 3.500 hectares e terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, com início das operações previsto para o segundo semestre de 2027.

A Valmet, empresa finlandesa líder em tecnologias para indústrias de celulose, papel e energia, é responsável por fornecer todo o processo produtivo, incluindo automação e flow control. Após desembarcarem no Terminal, os componentes seguem por transporte rodoviário até o canteiro de obras, a cerca de 50 km da cidade de Inocência.

"Com uma ampla gama de soluções logísticas integradas e um alinhamento contínuo junto aos órgãos intervenientes para otimizar o fluxo de importação, garantimos maior agilidade e previsibilidade para projetos de grande porte, mantendo a cadeia de suprimentos sempre em movimento", afirma Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e atendimento da TCP.

A operação mais recente ocorreu no fim do mês de novembro, quando o navio Green Rhizao trouxe mais de 70 peças. As cargas foram içadas pelo guindaste do navio e desembarcaram em carretas específicas para cargas extradimensionais. Na área de armazenagem, a movimentação foi executada por empilhadeiras de grande porte (reach stacker) e um guindaste móvel (MHC) da TCP, equipamento com 40 metros de altura e capacidade para içar até 100 toneladas.

O maior desafio da operação foi a movimentação de um separador de topo, peça com 10 metros de comprimento e peso superior a 62 toneladas. "O separador de topo é um componente essencial do digestor dentro do processo de celulose e devido às suas dimensões exige operações de manuseio extremamente precisas, reforçando a importância de uma logística segura para garantir uma entrega com qualidade e confiabilidade no site do projeto", explica Thiago Brandalize, gerente de Projetos da Valmet.

"A TCP dispõe de uma equipe especializada e equipamentos modernos para executar operações complexas e com cargas superdimensionadas. A movimentação do separador de topo foi um sucesso e, em dezembro, realizamos o posicionamento da carga em um caminhão de linha de eixo com 40 metros de comprimento, que seguirá viagem até Inocência", destaca Fabio Mattos, gerente de operações logísticas da TCP. A previsão é de que a importação das peças – majoritariamente originárias da Europa e da Ásia – continue até o fim de 2026.

Sobre a Valmet

A Valmet desenvolve e fornece tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, além de oferecer soluções de automação e controle de fluxo. Com mais de 19.000 profissionais, a empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

Sobre a Arauco Brasil

No país desde 2002, a Arauco atua nos segmentos Florestal e de Madeiras com o propósito de, a partir da natureza e de fontes renováveis, contribuir com as pessoas e o planeta. Emprega mais de 3.000 colaboradores próprios e conta com 5 unidades industriais brasileiras. Em 2027, prepara-se para inaugurar sua primeira fábrica de celulose brasileira em Inocência (MS).

Com atuação orientada por práticas ESG, a Arauco possui certificação FSC® (Forest Stewardship Council®) em suas florestas, que reconhece o manejo ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Globalmente e no país, opera primando pela gestão responsável da água, a conservação da biodiversidade e a retirada de gás carbônico da atmosfera.

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