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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem interesse em adquirir a Ferteco, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), caso ela seja obrigada a colocar a companhia à venda para cumprir ordens do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Se a Vale sair da Ferteco, sabe que poderemos comprar”, afirmou Juarez Saliba, diretor de mineração da CSN. A empresa é dona da mina Casa de Pedra e tem interesse em atuar também na área de mineração. Tanto que se prepara para lançar ações da mina na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nos próximos meses.
O Cade decidiu que a Vale terá de optar pela Ferteco ou pelo direito de preferência na compra do minério de ferro da Casa de Pedra, em um acordo fechado com a CSN em 2001. Na semana passada, o Tribunal Regional Federal (TRF) ratificou a decisão do órgão, mas a Vale já afirmou que irá recorrer no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em janeiro, a CSN efetuou o primeiro embarque de minério de ferro pelo Porto de Itaguaí para o Bahrein. Foram embarcadas 65 mil toneladas e já estão previstos dois novos embarques, somando 800 mil toneladas. A previsão é embarcar 8 milhões de toneladas.
O projeto da usina siderúrgica em Itaguaí, em parceria com a Baosteel, será apresentado à direção da empresa chinessa naquela país em abril. A construção da siderúrgica deverá começar no segundo semestre. A CSN já obteve a licença ambiental prévia e ingressou com pedido da licença de instalação na agência ambiental do Rio de Janeiro.
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A migração da produção de semi-acabados para laminados nos primeiros meses deste ano impacta positivamente no resultado das siderúrgicas. Com isso, será possível aumentar o faturamento do setor em 20% este ano, para R$ 30 bilhões.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção de aços laminados (longos e planos) no primeiro bimestre cresceu 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a de semi-acabados (placas, blocos, lingotes e tarugos) ficou 10,1% inferior. O faturamento das siderúrgicas alcançou US$ 2,1 bilhões em janeiro deste ano, 14,9% a mais que no mesmo mês do ano passado.
“Este mix produtivo enriquece o faturamento das empresas”, afirma Pedro Galdi, analista do ABN Amro especializado no setor siderúrgico. Cada etapa do processo de produção de aço agrega mais valor ao produto. A queda de 19,6% nas exportações no primeiro bimestre, em comparação a igual período de 2006, é outro fator que ajuda a elevar a receita, por conseguirem maior margem no mercado doméstico. Além disso, a demanda interna contribui para o aumento da venda de laminados das usinas. “A economia está aquecida e a indústria automotiva está ‘bombando’. Tudo isso contribui para um impacto positivo no faturamento”, diz Galdi.
As previsões para o trimestre são de crescimento doméstico na casa dos dois dígitos. Nos dois primeiros meses, as vendas locais de laminados subiram 10,9%, alcançando 2,8 milhões de toneladas. O destaque ficou para a alta demanda por aços planos, 14,9% superior, totalizando 1,7 milhão de toneladas. O produto é utilizado nos setores automotivo, naval e de tubos de grande diâmetro.
Investimentos
Embora a demanda por laminados esteja em alta no País, a maior parte dos aportes anunciados pelas siderúrgicas é direcionada à ampliação da produção de placas para exportação. A expansão da Gerdau Açominas prevê incremento de 1,5 milhão de toneladas anuais de placas, que deverão ser laminadas nas usinas que a Gerdau possui no exterior. A alemã ThyssenKrupp utilizará as 5 milhões de toneladas anuais de placas produzidas pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) em seus negócios no exterior. E a coreana Dongkuk Steel conta com as 1,5 milhão de toneladas de placas a serem produzidas na Ceará Steel. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) também possui um projeto, em parceria com a chinesa Baosteel, para 4,5 milhões de toneladas anuais do produto, uma vez que o custo de produção de placas no Brasil é baixo.
A exceção fica por conta da Usiminas, que anunciou neste mês investimentos de US$ 2,6 bilhões a fim de ampliar a produção de Ipatinga (MG) em 2,2 milhões de toneladas, para dar suporte ao crescimento do mercado interno. “Ampliaremos a laminação e criaremos também uma nova linha de galvanização por imersão”, diz Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas. A previsão inicial é de que 50% do volume seja exportado, mas há possibilidade de redirecionamento ao mercado local. “Vamos produzir aço com alto valor agregado, para atender nichos especiais”, diz. Outro investimento está previsto para Cubatão (SP), na planta da Cosipa. São US$ 2,7 bilhões para produzir 3 milhões de toneladas de placas para exportação.
Gerdau compra mexicana
A subsidiária espanhola da Gerdau fechou ontem a compra da Siderúrgica Tultitlán, localizada na Cidade do México. A usina produz aços longos, vergalhões e perfis, e tem capacidade instalada de 350 mil toneladas (t) de aço bruto e 330 mil t de laminados. Com o plano de expansão, que deverá ser concluído no final deste ano, a capacidade de produção da usina passará para 500 mil t de aço e 430 mil t de laminados.
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