Quarta, 05 Fevereiro 2025

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem interesse em adquirir a Ferteco, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), caso ela seja obrigada a colocar a companhia à venda para cumprir ordens do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“Se a Vale sair da Ferteco, sabe que poderemos comprar”, afirmou Juarez Saliba, diretor de mineração da CSN. A empresa é dona da mina Casa de Pedra e tem interesse em atuar também na área de mineração. Tanto que se prepara para lançar ações da mina na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nos próximos meses.

O Cade decidiu que a Vale terá de optar pela Ferteco ou pelo direito de preferência na compra do minério de ferro da Casa de Pedra, em um acordo fechado com a CSN em 2001. Na semana passada, o Tribunal Regional Federal (TRF) ratificou a decisão do órgão, mas a Vale já afirmou que irá recorrer no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em janeiro, a CSN efetuou o primeiro embarque de minério de ferro pelo Porto de Itaguaí para o Bahrein. Foram embarcadas 65 mil toneladas e já estão previstos dois novos embarques, somando 800 mil toneladas. A previsão é embarcar 8 milhões de toneladas.

O projeto da usina siderúrgica em Itaguaí, em parceria com a Baosteel, será apresentado à direção da empresa chinessa naquela país em abril. A construção da siderúrgica deverá começar no segundo semestre. A CSN já obteve a licença ambiental prévia e ingressou com pedido da licença de instalação na agência ambiental do Rio de Janeiro.
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gestão de pessoas tem se tornado um dos grandes desafios dentro das companhias com administração mais moderna e comprometida com resultados. De acordo com especialistas de Recursos Humanos (RH), as empresas precisam viabilizar um RH mais efetivo e estratégico, enfocando também seus clientes e fornecedores. “O RH trabalha com gente, mas às vezes acaba esquecendo que cliente também é gente. É necessário entender o que as pessoas buscam da sua empresa, para conseguir passar aos colaboradores a visão real das necessidades dentro dos departamentos”, afirmou o diretor presidente do CitiFinancial, Leonel Andrade.

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Em 2001, preocupada com o índice de inadimplência, a prefeitura de Cerquilho, a 140 quilômetros de São Paulo, anistiou parte dos juros e ainda parcelou os débitos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). ’’Foi a pior coisa’’, conta o prefeito Aldomir Sanson (PTB). ’’Além de não receber o que estava atrasado, quem pagava em dia passou a não pagar, na expectativa de novas facilidades.’’Desde então, o município é exemplo em eficiência na arrecadação dos tributos. Ao invés de parcelar débitos, o pagamento em dia é estimulado com o sorteio de prêmios, como geladeiras, televisores, bicicletas. ’’Este ano, sorteamos uma moto’’, diz Sanson. O que mais produz efeitos positivos, segundo ele, é mostrar o retorno dos impostos para os 35.596 moradores - destes apenas 1.857 moram na zona rural. Com dinheiro em caixa, a prefeitura investiu em 18 obras no ano passado. Entre elas, uma estação de tratamento de água que com capacidade para 1 milhão de litros. ’’Somos uma cidade com água tratada em todas as residências, 97,5% de esgoto coletado e tratado, todas as ruas pavimentadas e 100% das crianças em idade escolar freqüentando a escola.’’Na cidade não há indigentes, nem favelas. Na semana passada, foi inaugurado o prédio de uma creche e escola com 2 mil metros quadrados de área construída, ao custo de R$ 1,4 milhão. ’’Dinheiro nosso’’, lembra Sanson. A eficiência no tratamento dos esgotos está sendo aumentada com a construção de uma estação de tratamento no valor de R$ 4 milhões. ’’Também com recurso próprio’’, completa o prefeito.Nem por isso, os munícipes são sobrecarregados com impostos e taxas. ’’Não cobramos taxa de tratamento de esgoto e a tarifa de água corresponde a 50% do valor cobrado pela Sabesp (autarquia estadual).’’ O IPTU deste ano foi aumentado em 3,14%, ’’igual à inflação’’. Para evitar perda de receita, a prefeitura está toda informatizada.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva montou o novo ministério de forma que facilite a discussão e a concretização de possíveis mudanças na Previdência Social do país. Por isso acomodou Carlos Lupi, do PDT, no Trabalho e, não, na Previdência, pasta que durante algum tempo foi considerada seu destino mais provável.

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A migração da produção de semi-acabados para laminados nos primeiros meses deste ano impacta positivamente no resultado das siderúrgicas. Com isso, será possível aumentar o faturamento do setor em 20% este ano, para R$ 30 bilhões.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção de aços laminados (longos e planos) no primeiro bimestre cresceu 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a de semi-acabados (placas, blocos, lingotes e tarugos) ficou 10,1% inferior. O faturamento das siderúrgicas alcançou US$ 2,1 bilhões em janeiro deste ano, 14,9% a mais que no mesmo mês do ano passado.

“Este mix produtivo enriquece o faturamento das empresas”, afirma Pedro Galdi, analista do ABN Amro especializado no setor siderúrgico. Cada etapa do processo de produção de aço agrega mais valor ao produto. A queda de 19,6% nas exportações no primeiro bimestre, em comparação a igual período de 2006, é outro fator que ajuda a elevar a receita, por conseguirem maior margem no mercado doméstico. Além disso, a demanda interna contribui para o aumento da venda de laminados das usinas. “A economia está aquecida e a indústria automotiva está ‘bombando’. Tudo isso contribui para um impacto positivo no faturamento”, diz Galdi.

As previsões para o trimestre são de crescimento doméstico na casa dos dois dígitos. Nos dois primeiros meses, as vendas locais de laminados subiram 10,9%, alcançando 2,8 milhões de toneladas. O destaque ficou para a alta demanda por aços planos, 14,9% superior, totalizando 1,7 milhão de toneladas. O produto é utilizado nos setores automotivo, naval e de tubos de grande diâmetro.

Investimentos
Embora a demanda por laminados esteja em alta no País, a maior parte dos aportes anunciados pelas siderúrgicas é direcionada à ampliação da produção de placas para exportação. A expansão da Gerdau Açominas prevê incremento de 1,5 milhão de toneladas anuais de placas, que deverão ser laminadas nas usinas que a Gerdau possui no exterior. A alemã ThyssenKrupp utilizará as 5 milhões de toneladas anuais de placas produzidas pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) em seus negócios no exterior. E a coreana Dongkuk Steel conta com as 1,5 milhão de toneladas de placas a serem produzidas na Ceará Steel. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) também possui um projeto, em parceria com a chinesa Baosteel, para 4,5 milhões de toneladas anuais do produto, uma vez que o custo de produção de placas no Brasil é baixo.

A exceção fica por conta da Usiminas, que anunciou neste mês investimentos de US$ 2,6 bilhões a fim de ampliar a produção de Ipatinga (MG) em 2,2 milhões de toneladas, para dar suporte ao crescimento do mercado interno. “Ampliaremos a laminação e criaremos também uma nova linha de galvanização por imersão”, diz Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas. A previsão inicial é de que 50% do volume seja exportado, mas há possibilidade de redirecionamento ao mercado local. “Vamos produzir aço com alto valor agregado, para atender nichos especiais”, diz. Outro investimento está previsto para Cubatão (SP), na planta da Cosipa. São US$ 2,7 bilhões para produzir 3 milhões de toneladas de placas para exportação.

Gerdau compra mexicana
A subsidiária espanhola da Gerdau fechou ontem a compra da Siderúrgica Tultitlán, localizada na Cidade do México. A usina produz aços longos, vergalhões e perfis, e tem capacidade instalada de 350 mil toneladas (t) de aço bruto e 330 mil t de laminados. Com o plano de expansão, que deverá ser concluído no final deste ano, a capacidade de produção da usina passará para 500 mil t de aço e 430 mil t de laminados.
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