É o segundo embarque de minério que a empresa faz por Suape. “É uma operação importante, porque traz uma rentabilidade boa para o porto”, disse o diretor de gestão portuária de Suape, João Poggi Neto. A operação vai render cerca de R$ 300 mil ao Porto de Suape de taxas que serão cobradas sobre a movimentação do minério. O embarque será realizado durante quatro dias, com uma média de 800 toneladas sendo embarcada por hora.
O Ministério Público Militar pediu a abertura de inquérito para punir os responsáveis pelo motim praticado pelos sargentos controladores de vôo. Da maior rebelião ocorrida na Aeronáutica desde 1963 participaram pelo menos 200 praças que exigiam a desmilitarização do sistema. Para evitar a punição pelo crime, os sargentos querem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva envie ao Congresso um projeto de anistia aos revoltosos.“O crime de motim prevê pena de 4 a 8 anos de prisão”, afirmou o procurador militar Giovanni Rattacaso. Todos os sargentos que participaram da revolta estão sujeitos a ser processados, sendo que os líderes, em caso de condenação, terão a pena aumentada em um terço.Rattacaso é um cinco integrantes do Ministério Público Militar que assinaram ontem o pedido de instauração de Inquérito Policial Militar (IPM). O documento foi protocolado no Comando da Aeronáutica, que terá 40 dias para concluir as investigações. Esse prazo pode ser prorrogado por mais 20 dias.PAPÉISNa visão do procurador, a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negociar com os amotinados na sexta-feira teve caráter administrativo. “Como primeiro mandatário da Nação, ele teve de agir para solucionar a crise. Mas como chefe supremo das Forças Armadas, o presidente não poderia passar por cima da disciplina que rege a Aeronáutica.”“O Ministério Público está fazendo seu papel. O que esperamos é que seja respeitada a anistia prévia que o governo assinou na sexta-feira. É um comprometimento por escrito feito por um ministro de Estado”, cobrou José Ulisses Fontenele, porta-voz da Associação Brasileira dos Controladores de Vôo, referindo-se ao documento assinado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, comprometendo-se a revogar as transferências dos sargentos e garantindo que não haveria novas punições. Segundo ele, a categoria não aceitará um recuo do governo. “Lula deu sua palavra de ninguém seria punido.”O tenente-brigadeiro Sérgio Ferolla, ex-presidente do Superior Tribunal Militar (STM), defendeu a abertura do IPM. “Era obrigação do Ministério Público, pois quem for conivente com o crime criminoso é”. O inquérito servirá para enquadrar “esses sargentos baderneiros”. Para ele, houve crime gravíssimo.CONTAMINAÇÃODe acordo com Ferolla, a “contaminação sindical no quartel” começou quando o Ministro da Defesa, Waldir Pires, resolveu negociar com os controladores no ano passado. “Ali já havia crime e era necessário agir e não agora que virou bando armado.”Um dos mais respeitados oficiais da Aeronáutica, Ferolla afirmou que os sargentos estão traindo o País. “O que estão fazendo com os passageiros é traição ao País, que está refém de alguns sargentos.” Ele sugeriu que os amotinados peguem “cadeia grossa” e disse esperar que o governo não volte a contrariar o comando da FAB, sob o risco de contribuir em transformar o regime militar, com sua hierarquia e disciplina, em uma baderna sindical que se estenda para “as demais forças singulares”, referência a Exército e Marinha.TENSÃOCom o pedido de abertura de inquérito para identificar amotinados - aceita pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito -, aumentou a tensão entre os controladores, que ameaçam reiniciar o movimento se os termos do acordo fechado com o governo não forem cumpridos. E no Planalto acendeu a luz amarela. Em nota, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, encarregado das negociações, destacou “que o governo federal assegura que não serão praticadas punições em decorrência da manifestação”.
Grandes empresas, que consomem energia em larga escala, já se preparam para a eventual escassez de oferta de eletricidade a partir de 2009. Nos últimos meses, distribuidores e comercializadores de energia elétrica vêm sentindo uma corrida por contratos de longo prazo, com vencimento para o início da próxima década.A acirrada disputa pela clientela levou os agentes do setor a criar produtos cada vez mais sofisticados, como pacotes em que o preço da energia varia de acordo com a cotação dos produtos finais dos clientes. O mercado estima um aumento de até 45% nos preços da energia elétrica vendida pelas distribuidoras no período entre 2010 e 2012.No mercado livre, os contratos para 2010 devem atingir os R$ 115 por megawatt/hora (MWh), ante os R$ 82, em média, pagos para fornecimento este ano, diz o diretor-presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Paulo Mayon. ’’Se as estimativas de crescimento do PIB em torno de 4% a 4,5% se confirmarem, é possível que tenhamos algum risco de déficit, com impacto nos preços’’, explica o executivo.Ele diz que há uma série de fatores que podem alterar o cenário - para melhor ou para pior - como a velocidade de implantação de usinas de biomassa ou de projetos de gás natural pela Petrobrás.Por via das dúvidas, acrescenta, as empresas estão garantindo desde já o fornecimento por preços mais estáveis. Segundo Mayon, a maior parte dos associados da Anace já fecharam contratos de fornecimento até meados da próxima década. ’’Há algumas que têm contrato até 2016’’, conta.MUDANÇAA busca por fornecimento de longo prazo é uma novidade no mercado de energia. Em 2003, por exemplo, contratos desse tipo representavam 59% do total da energia vendida em contratos bilaterais na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em 2006, o porcentual chegou a 84%.O crescimento pode ser ainda maior, já que, em 2003, os maiores contratos de longo prazo tinham três anos, em média. Foi a época de excedente de energia provocado pelo período pós-racionamento e muitas empresas correram ao mercado livre para pagar menos do que pagavam para as distribuidoras.Hoje, os contratos médios duram entre 4 e 5 anos e, como disse Mayon, há casos em que podem chegar a 10 anos. O mercado livre de energia representa 30% de todo o consumo nacional e a tendência é de crescimento nos próximos anos, já que, desde o fim de 2006, consumidores comerciais, como bancos ou redes de supermercados, estão autorizados a comprar energia de fontes alternativas para abastecer grupos de lojas.’’Ainda não há grandes volumes de energia alternativa à disposição, mas, quando houver, é certo que muitas empresas irão migrar para o mercado livre’’, diz Marcelo Parodi, sócio da Comerc.Com atuação na área de comercialização de energia, a Comerc é uma das empresas que surgiu com o crescimento desse mercado. Começou operando com consultorias para grandes consumidores de energia e hoje é responsável pelo abastecimento de 900 unidades industriais de 600 empresas espalhadas pelo País.Há hoje 44 comercializadores cadastrados na CCEE, entre empresas independentes ou ligadas a geradoras de energia. A competição, concordam todos os entrevistados, é cada vez mais acirrada.Por isso, as empresas estão inovando nos produtos oferecidos aos clientes. As comercializadoras, com opções para retirar indústrias no mercado cativo; as distribuidoras, por sua vez, com soluções para fidelizar empresas e evitar a perda de mercado. ’’Perder um cliente não tem preço’’, decreta Ricardo Lima, vice-presidente comercial da Eletropaulo, que atende à região metropolitana de São Paulo.FIDELIDADEA companhia criou um programa de fidelização dos grandes consumidores, com a implementação de um call center específico e a oferta de energia de acordo com as necessidades de cada cliente. A Light, que opera no Estado do Rio, também adotou novas estratégias.Um dos produtos foi batizado de energia plus e permite ao cliente pagar menos pelo consumo extra no horário de ponta, quando o custo normalmente é maior. A empresa começou a atuar na outra ponta em outubro do ano passado, cooptando indústrias de fora de sua área de atuação - ou antes abastecidas pela Light - a partir da subsidiária Light Esco, que atua na comercialização de energia. Desde então, conseguiu contrato com cinco unidades fabris localizadas em São Paulo, duas da montadora General Motors e três da Unilever.’’A projeção é que a área de comercialização de energia tenha participação cada vez maior nos negócios do grupo’’, diz o superintendente da Light Esco, Marco Antônio Donatelli. Grandes distribuidoras apostam nesse filão e também têm comercializadoras, seja para disputar novos mercados ou para tentar manter as empresas que decidiram migrar para o mercado livre. Controladora da Eletropaulo, a AES, por exemplo, opera no segmento por meio da Infoenergy.Para não perder clientes, as distribuidoras usam como argumento justamente a garantia de fornecimento no final da década. ’’Ser cliente cativo dá mais segurança’’, promete Lima. Por outro lado, Mayon, da Anace, pondera: ’’O preço da energia vendida pelas distribuidoras está em baixa agora, mas a tendência é que chegue perto dos R$ 140 por MWh em 2010.’’Ele lembra também que, ao se tornar livre, uma empresa tem maior poder de gestão da energia que, em alguns casos, pode representar 30% do custo final do produto.Nesse sentido, o mercado vem se tornando cada vez mais sofisticado. Mayon aponta, como exemplo, um grande produtor de cobre, cujo nome não revela, que hoje tem um contrato de compra de energia indexado parte por índices de inflação e parte pelas cotações mundiais do minério.
Quando completou 50 anos, idade de aposentadoria das chinesas, Chen Rui, uma contadora de carreira, imediatamente fez o que milhões de pessoas da mesma geração começam a fazer: entrou na briga para arranjar um novo emprego. Embora uma segunda carreira seja comum no Ocidente, para um enorme número de chineses urbanos, como Chen, que é viúva, conseguir mais uma ou duas décadas de trabalho remunerado é questão de sobrevivência.A proporção de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo mais rapidamente na China do que em qualquer outro grande país e o número de aposentados deve dobrar entre 2005 e 2015, quando a expectativa é que atinja os 200 milhões. Segundo projeções da ONU, na metade do século, cerca de 430 milhões de chineses, um terço da população, estarão aposentados.Esse aumento imporá um enorme ônus para as finanças do Estado e poderá ameaçar os alicerces da economia, que vem prosperando há décadas com base na mão-de-obra barata de centenas de milhões de trabalhadores jovens e não qualificados provenientes da zona rural. As mudanças na estrutura da população está ocorrendo lado a lado com mudanças na estrutura da família. A política do filho único, criada em 1980, resultou que, a partir da atual geração de jovens adultos, os casais enfrentarão a difícil tarefa de cuidar de dois casais idosos.Pelo mesmo motivo, a proporção entre trabalhadores na ativa e aposentados diminuirá de cerca seis para um para dois para um até 2040. Segundo o atual sistema de duas categorias, a idade de aposentadoria dos operários urbanos é de 50 anos para as mulheres e 55 anos para os homens. Para profissionais de grau superior e funcionários do governo, é de 55 anos para as mulheres e 60 anos para os homens.Elevar a idade de aposentadoria diminuiria substancialmente a pressão sobre o sistema previdenciário, mas não há planos para tanto e, além disso, os especialistas dizem que isso apresentaria um outro conjunto de problemas. No ano passado, 4,13 milhões de jovens saíram das universidades e 30% estão desempregados. O desemprego também é alto entre os que não têm curso superior. Prolongar o tempo de atividade do trabalhadores mais velhos terá conseqüências imprevisíveis.Quebrar a promessa de uma vida inteira, elevando abruptamente a idade da aposentadoria, criaria muitos descontentes. Por isso, o governo não tem conseguido chegar a um consenso sobre a forma de lidar com o problema, o que está deixando pessoas como Chen numa situação cada vez mais difícil.Como a maioria das mulheres nessa idade, Chen tem só uma filha, conseqüência das rígidas políticas de controle da natalidade, o que significa que, com a pensão diminuta e uma só filha para ajudar, ela precisa prover o próprio sustento na velhice. ’’Estou economizando para o dote da minha filha e para mim mesma’’, disse Chen, que agora trabalha numa pequena empresa de importação e exportação. ’’Minha filha prometeu cuidar de mim depois que se casar, mas não quero ser um fardo. De qualquer forma, não é fácil para dois jovens tomarem conta de dois idosos’’.A encruzilhada na qual se encontra a China toma a forma de uma questão freqüente: será que o país poderá enriquecer antes de envelhecer? Cada vez mais, os especialistas dizem que a resposta, com enormes implicações para a economia global, parece duvidosa.Com a reformas radicais da China em favor do mercado, desde os anos 90, milhões de trabalhadores foram dispensados de estatais deficitárias. As obrigações do Estado para com esses trabalhadores, pelos chamados legacy pensions (planos de pensão prometidos quando a empresa era maior), juntamente com as obrigações mais recentes decorrentes do sistema novo, voltado para o mercado, superam US$ 1,5 trilhão, segundo o Banco Mundial.’’Creio que a maioria das pessoas não se deu conta de quanto a situação ficará difícil’’, disse Li Shaoguang, diretor do Instituto de Seguridade Social da Escola de Administração Pública da Universidade Renmin da China, em Pequim. ’’Já estamos conscientes de que a porcentagem de idosos em nossa população é alta e está se elevando depressa. Portanto, para trazer mais gente para o sistema, a fim de pagar os atuais aposentados, o governo está tentando incluir mais trabalhadores migrantes. Isso poderá aliviar as pressões agora, mas também significa maiores pressões quando os migrantes envelhecerem’’.Segundo algumas estimativas, no mínimo 500 milhões de chineses, a maioria da região rural, não têm cobertura do mal estruturado sistema de seguridade social do Estado. Reconhecendo a crise em formação, Pequim começou a se mexer há uma década para reformular o sistema previdenciário do ’’berço ao túmulo’’, legado do socialismo.O novo sistema combina elementos do que existia antes - as contribuições fixas de trabalhadores mais velhos das indústrias estatais - com contas de aposentadoria individuais para quem está trabalhando na economia moderna. Tentativas posteriores de reforma para incluir grandes parcelas da população que estão sem cobertura encontraram vários problemas, a começar pelo seu imenso custo. Os especialistas dizem que a grande diferença de financiamento resultante da aposentadoria prematura no setor público tem feito com que , repetidamente, o Estado improvise para manter o sistema funcionando.
desmilitarização do tráfego aéreo deve vir muito mais rápido do que esperavam. O governo pretende assinar amanhã uma medida provisória transferindo 1.500 dos 2.400 controladores militares para o novo Controle da Circulação Aérea Geral, de caráter civil, que será vinculado ao Ministério da Defesa. Em contrapartida, para resolver a crise criada com a decisão de não prender os militares amotinados na sexta-feira, a Aeronáutica estabeleceu um prazo de 45 dias para que os controladores deixem por completo todas as dependências da FAB.Os operadores do Cindacta-4, em Manaus, receberam no sábado documento assinado pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, no qual condena a ação dos servidores que paralisaram o País na sexta-feira - ontem, 20,4% dos vôos apresentavam atrasos de mais de uma hora, apesar de grande número de aeroportos funcionar ininterruptamente desde a manhã do sábado. No mesmo documento, o brigadeiro afirma que os controladores “infringiram a disciplina e a hierarquia militar” e, por isso, devem deixar a Aeronáutica. O comandante sugere que os servidores passem a ser subordinados a um órgão civil.Depois de tomarem conhecimento do teor do texto enviado por Saito, os controladores receberam um questionário e tiveram de responder, entre outros quesitos, se querem permanecer na Força Aérea Brasileira (FAB). Dezenas já optaram pelo abandono da vida militar.A essência da MP da desmilitarização será fechada hoje, em reunião no Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros da Defesa, da Casa Civil e do Planejamento, além do comandante da Aeronáutica. Amanhã, os controladores estarão no Planalto e terão acesso à medida provisória.Saito já havia comunicado ao governo, em reunião sexta-feira à noite, que era preciso desligar os amotinados da FAB o quanto antes, “porque não há mais ambiente para eles trabalharem lá (nos Cindactas)”. Portanto, a expectativa é de que, amanhã, com a edição da MP criando a nova agência, os controladores já iniciarão o processo de saída dos quadros militares e até poderão ir trabalhar sem farda. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ao Estado que ainda não há previsão do volume de recursos que será empregado na reestruturação do sistema de controle aéreo. Tampouco está definida qual será a gratificação prometida aos controladores, embora se fale que possa chegar a R$ 3 mil. “Será feito um mapeamento detalhado dos investimentos que precisarão ser feitos nesse processo”, afirmou o ministro, explicando que será necessário contratar cerca de 1.500 controladores por concurso público. “O presidente Lula é quem vai definir tudo”, declarou Paulo Bernardo. Ele ressaltou que avisou os controladores, na reunião da sexta-feira, no Cindacta-1, na qual foi fechado o acordo para que eles encerrassem o movimento, que a categoria deveria ser incluída na nova lei de greve, em gestação no governo, que vai limitar a paralisação de setores essenciais. Paulo Bernardo, que por determinação do presidente conduziu as negociações, contou que a reunião começou tensa, com os controladores demonstrando irritação com o diálogo truncado com o comando da FAB. “Buscamos tranqüilizar os controladores para avançar no diálogo, deixamos claro que não haveria punições.”“O importante é a sinalização do governo de que a desmilitarização vai acontecer e terá prazo para ser concluída”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues. Segundo ele, cerca de 90% dos 2.200 controladores militares querem aderir ao sistema civil. Para a primeira migração, o critério deverá o de prova de títulos. Depois, só por concurso. Os militares terão de assinar um termo de adesão voluntária, pelo qual perderão a patente militar, e um contrato com a futura agência que cuidará do controle de tráfego aéreo. Os que não quiserem migrar permanecerão com suas patentes, mas serão desligados da aviação civil e serão remanejados para o controle de tráfego aéreo das bases militares.CRIMESNa visão de oficiais ouvidos pelo Estado, os amotinados praticaram crimes previstos no Código Penal Militar e, para evitar que eles “contaminem” o restante da tropa, devem ser afastados. “Já que esses sargentos não serão punidos, o ideal é que saiam do nosso convívio o quanto antes”, diz um oficial da FAB.A maior preocupação dos militares agora é com um eventual efeito cascata que a anistia dos sargentos amotinados poderá ter, não só na Aeronáutica, mas também nas demais Forças. Na FAB, por exemplo, existem outros sargentos envolvidos no tráfego aéreo, mas que não trabalham diretamente como controladores - são responsáveis pela manutenção do sistema de radionavegação e dos radares.A proposta do Alto Comando é que, com a criação do órgão civil, os profissionais que optarem pela carreira civil sejam transferidos para outros prédios. O governo teria de fazer um investimento inicial para a construção dessas novas bases.