Quarta, 05 Fevereiro 2025

Notícias do dia

A obra custará R$ 126 milhões, totalmente feita com recursos próprios, segundo a empresa. A previsão é que seja construída rapidamente, já funcionando em uma primeira etapa em dezembro deste ano, com 70% da capacidade total. Serão 220 empregos diretos nesta unidade, com a geração de outros 1.000 indiretos. Parte dos 220 empregos serão de trabalhadores que serão transferidos da operação do moinho no Porto do Recife. A empresa ainda não definiu o futuro do imóvel no Recife Antigo, que possui 93 anos de operação. A produção da unidade de Suape será voltada para abastecer os mercados do Norte e Nordeste.

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Um dos supostos beneficiados por lucros obtidos em bolsa de valores com uso de informação privilegiada da venda do Grupo Ipiranga para o consórcio Petrobrás/Ultra/Braskem é funcionário de carreira da estatal e ocupava o cargo de gerente executivo na BR Distribuidora. As investigações correm sob segredo de Justiça. Por isso, ainda não há confirmação oficial sobre a participação do executivo, responsável pelo segmento de distribuição de querosene de aviação.Rumores na estatal e de fontes do setor apontam, porém, que o funcionário teria ganho em torno de R$ 900 mil com o investimento, feito nos dias 13 e 14 de março. Os papéis teriam sido vendidos logo após a confirmação da compra, no dia 19. O gerente, que estava cedido pela Petrobrás à sua subsidiária de distribuição de combustíveis, havia ocupado anteriormente a gerência de Produtos Químicos, responsável pela venda e distribuição de insumos e serviços para a indústria química e petroquímica.O funcionário da Petrobrás é apenas um dentre os 26 investidores - pessoas físicas e jurídicas - investigados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso. A venda da Ipiranga, por US$ 4 bilhões, formalizada no dia 19 de março, foi precedida por uma semana atípica de movimentação com papéis das empresas do grupo, que tinham historicamente negociação inexpressiva na Bolsa de Valores de São Paulo. Em uma semana, as ações ordinárias da Refinaria Ipiranga, por exemplo, giraram R$ 23,990 milhões, mais do que o dobro do registrado nos três meses imediatamente anteriores, de 2 de janeiro a 9 de março: R$ 11,605 milhões. Um fundo já identificado nas investigações, com sede em Delaware, nos Estados Unidos, movimentou R$ 3,3 milhões.O presidente da CVM, Marcelo Trindade, recusou-se ontem a confirmar a identidade do suspeito. “Não vamos tratar sobre especulações”, desconversou, alegando segredo de Justiça. A autarquia, em operação conjunta com o Ministério Público Federal, já conseguiu o bloqueio de quatro contas sob suspeição e não descarta novas medidas semelhantes.Os investimentos em bolsa, antes do resgate, passam por um período de depósito na Câmara de Liquidação e Custódia da Bovespa.No início da noite, pouco antes de embarcar para São Paulo, onde participaria de um programa de TV, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, recusou-se a comentar o assunto. O executivo demonstrou contrariedade ao ser abordado pela reportagem do Estado no Aeroporto Santos Dumont. Na sexta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, Gabrielli afirmara que a comprovação de participação de qualquer funcionário da companhia no episódio levaria a uma “punição exemplar”. No mesmo dia, a empresa anunciou a criação de uma comissão de sindicância para apurar as denúncias da CVM. A comissão reuniu-se pela primeira vez ontem, mas a companhia não quis comentar o resultado do encontro. Já a CVM estipulou o prazo de 90 dias para finalizar as investigações e enviar o caso à Justiça. Se comprovado o uso de informação privilegiada, os acusados estarão sujeitos a até cinco anos de prisão. CRONOLOGIA12/3Começa o movimento atípico com ações do Grupo Ipiranga negociadas na Bovespa 16/3As ações da distribuidora sobem 33,33% e a semana termina com um volume inexplicável de investimentos em ações do grupo18/3A CVM informa que vai investigar 19/3Petrobrás, Ultra e Braskem oficializam o anúncio da compra do Grupo Ipiranga por US$ 4 bilhões. As ações continuam em alta 22/3CVM e Ministério Público bloqueiam R$ 4 milhões de contas de um fundo sediado nos EUA e de uma pessoa física, suspeitos de terem se beneficiado com informações privilegiadas23/3Mais duas contas são bloqueadas na Justiça 26/3Um gerente da Petrobrás está sob suspeita de ter lucrado mais de R$ 900 mil com uso de informação privilegiada

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Há exatamente 50 anos, a Europa, estigmatizada por décadas de conflitos sangrentos, dava um passo decisivo para mudar a sua história. Na capital italiana, representantes de seis países – Itália, França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Luxemburgo – assinaram o Tratado de Roma, que instituiu a Comunidade Econômica Européia (CEE), o embrião do que hoje é conhecido como União Européia (UE). Mais do que um simples acordo de negócios, a Europa lançou as bases para um inédito processo de integração, ampliado anos depois para 27 países e congregando hoje mais de 480 milhões de pessoas. O desafio agora é maior do que manter a paz entre adversários históricos. Passa por problemas como o desaparecimento de nacionalidades, imigração ilegal e a redução de desequilíbrios sociais e econômicos entre seus membros.

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“Antes da União Européia, não havia experiências similares, com tanto espaço para o diálogo”, diz o professor Jaime Benvenuto, coordenador do curso de direito da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e professor da pós-graduação de ciência política da UFPE. “O anseio por integração é algo que já acontece há séculos. Dentro da própria Europa, temos os exemplos da Confederação Helvética, que é o nome oficial da Suíça, e da Zollverein, uma união aduaneira que deu lugar à Alemanha pensada por Otto von Bismarck”, explica Marcelo Medeiros, coordenador de ciências sociais da UFPE.

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Uma nova possibilidade de negócio envolvendo o Pólo Petroquímico de Triunfo é a venda da empresa Petroquímica Triunfo pela Petroquisa (subsidiária da Petrobras) para a Braskem. Se essa é uma negociação ainda teórica, algo que já está determinado é o fechamento de capital da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul).

O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, calcula que a companhia e a Petrobras irão desembolsar, juntas, US$ 688 milhões na terceira etapa da operação de compra dos ativos do Grupo Ipiranga, a qual corresponde à realização de oferta pública de fechamento de capital da Copesul. Do total previsto, US$ 413 milhões correspondem ao desembolso da Braskem e U$$ 275 milhões ao gasto da estatal.

O preço de aquisição das ações está estabelecido e o pagamento aos acionistas será em dinheiro. "Temos duas avaliações destes ativos. Uma delas feita pelo Deutsche Bank que fez a avaliação do Grupo Ipiranga para o Ultra", comenta o vice-presidente financeiro da Braskem, Carlos Fadigas. Na primeira etapa da operação, o desembolso da Braskem será de US$ 309 milhões, parte em caixa e parte via empréstimos já definidos. Além disso, a petroquímica do Grupo Odebrecht assumirá passivos de US$ 532 milhões. Na segunda fase do negócio, na qual a Ultrapar (empresa de participações do grupo Ultra) fará ofertas públicas de compra de ações ON das empresas do Grupo Ipiranga, o desembolso da Bras-kem alcançará US$ 131 milhões.

E, na quinta etapa, quando a Ultrapar entregará 60% do capital da Ipiranga Química para a Braskem e 40% para a Petrobras, os desembolsos da petroquímica privada totalizarão US$ 279 milhões. "Dessa forma, para a Braskem, o valor total da operação será de US$ 1,1 bilhão, mais US$ 532 milhões em dívida assumida", diz Grubisich. Segundo o executivo, a expectativa é a de que o fechamento de capital da Copesul transcorra com tranqüilidade uma vez que o valor oferecido das ações é justo. Essa operação deve ser levada ao mercado nas próximas semanas, acrescenta Grubisich.

O presidente da Braskem também afirmou que a compra da Petroquímica Triunfo, empresa produtora de resinas, pode ser um novo passo do processo de consolidação do setor. Conforme o executivo, após a aquisição dos ativos do Grupo Ipiranga, a Petroquímica Triunfo tornou-se a única empresa independente e não-integrada na região. Uma fonte que prefere não se identificar salienta que um movimento como esse seria uma acomodação do Pólo do Sul nas mãos da Braskem, mas não deve ser uma ação tomada em curto prazo. Pelo fato de a Triunfo atuar em um mercado semelhante ao da Braskem, com produção de polietilenos, é mais fácil que uma negociação entre as empresas aconteça. A Innova, outra controlada da Petrobras, teria uma transação mais complicada, já que disputa um segmento diferente com a produção de poliestireno e monômero de estireno.
Uma das vantagens da mudança na composição da Copesul para a Petroquímica Triunfo é a aproximação dos fornecedores de matérias-primas, pois Petrobras e Braskem são hoje as principais acionistas da Copesul. A Petroquímica Triunfo tem uma capacidade de produção (160 mil toneladas/ano) que nunca consegue alcançar ao máximo justamente por falta de matéria-prima.

O presidente do Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas (Siresp), José Ricardo Roriz Coelho, enfatiza que há vantagens e desvantagens quanto ao atual cenário que está sendo construído no setor petroquímico nacional. "Mas é importante que exista concorrência para os clientes terem opção de compra", defende. O dirigente destaca que é direito da Petrobras aumentar sua participação na petroquímica, mas diz que a estatal, como principal fornecedora de matéria-prima, não pode deixar de incentivar a competição no restante da cadeia.
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