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Uma nova possibilidade de negócio envolvendo o Pólo Petroquímico de Triunfo é a venda da empresa Petroquímica Triunfo pela Petroquisa (subsidiária da Petrobras) para a Braskem. Se essa é uma negociação ainda teórica, algo que já está determinado é o fechamento de capital da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul).
O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, calcula que a companhia e a Petrobras irão desembolsar, juntas, US$ 688 milhões na terceira etapa da operação de compra dos ativos do Grupo Ipiranga, a qual corresponde à realização de oferta pública de fechamento de capital da Copesul. Do total previsto, US$ 413 milhões correspondem ao desembolso da Braskem e U$$ 275 milhões ao gasto da estatal.
O preço de aquisição das ações está estabelecido e o pagamento aos acionistas será em dinheiro. "Temos duas avaliações destes ativos. Uma delas feita pelo Deutsche Bank que fez a avaliação do Grupo Ipiranga para o Ultra", comenta o vice-presidente financeiro da Braskem, Carlos Fadigas. Na primeira etapa da operação, o desembolso da Braskem será de US$ 309 milhões, parte em caixa e parte via empréstimos já definidos. Além disso, a petroquímica do Grupo Odebrecht assumirá passivos de US$ 532 milhões. Na segunda fase do negócio, na qual a Ultrapar (empresa de participações do grupo Ultra) fará ofertas públicas de compra de ações ON das empresas do Grupo Ipiranga, o desembolso da Bras-kem alcançará US$ 131 milhões.
E, na quinta etapa, quando a Ultrapar entregará 60% do capital da Ipiranga Química para a Braskem e 40% para a Petrobras, os desembolsos da petroquímica privada totalizarão US$ 279 milhões. "Dessa forma, para a Braskem, o valor total da operação será de US$ 1,1 bilhão, mais US$ 532 milhões em dívida assumida", diz Grubisich. Segundo o executivo, a expectativa é a de que o fechamento de capital da Copesul transcorra com tranqüilidade uma vez que o valor oferecido das ações é justo. Essa operação deve ser levada ao mercado nas próximas semanas, acrescenta Grubisich.
O presidente da Braskem também afirmou que a compra da Petroquímica Triunfo, empresa produtora de resinas, pode ser um novo passo do processo de consolidação do setor. Conforme o executivo, após a aquisição dos ativos do Grupo Ipiranga, a Petroquímica Triunfo tornou-se a única empresa independente e não-integrada na região. Uma fonte que prefere não se identificar salienta que um movimento como esse seria uma acomodação do Pólo do Sul nas mãos da Braskem, mas não deve ser uma ação tomada em curto prazo. Pelo fato de a Triunfo atuar em um mercado semelhante ao da Braskem, com produção de polietilenos, é mais fácil que uma negociação entre as empresas aconteça. A Innova, outra controlada da Petrobras, teria uma transação mais complicada, já que disputa um segmento diferente com a produção de poliestireno e monômero de estireno.
Uma das vantagens da mudança na composição da Copesul para a Petroquímica Triunfo é a aproximação dos fornecedores de matérias-primas, pois Petrobras e Braskem são hoje as principais acionistas da Copesul. A Petroquímica Triunfo tem uma capacidade de produção (160 mil toneladas/ano) que nunca consegue alcançar ao máximo justamente por falta de matéria-prima.
O presidente do Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas (Siresp), José Ricardo Roriz Coelho, enfatiza que há vantagens e desvantagens quanto ao atual cenário que está sendo construído no setor petroquímico nacional. "Mas é importante que exista concorrência para os clientes terem opção de compra", defende. O dirigente destaca que é direito da Petrobras aumentar sua participação na petroquímica, mas diz que a estatal, como principal fornecedora de matéria-prima, não pode deixar de incentivar a competição no restante da cadeia.
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