Terça, 04 Fevereiro 2025

Notícias do dia

A saída anunciada pela Arcelor Brasil da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com o fechamento de seu capital após ser assumida pela anglo-indiana Mittal Steel, em meados do ano passado, serve de alerta ao investidor que ainda detém os papéis da empresa.

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Responsáveis por grande parte do volume de investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as estatais estão caminhando a passos lentos quando o assunto é liberação de recursos. De acordo com levantamento do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), as empresas do governo investiram R$ 4,5 bilhões no primeiro bimestre de 2007. O valor corresponde a 9,1% do montante total de investimentos previstos para o ano. “Se os investimentos não forem intensificados nos próximos meses, a execução ficará abaixo do previsto. Isso porque os investimentos globais das estatais nos dois primeiros meses do ano ficaram pouco acima da metade da expectativa para o período, que era de R$ 8 bilhões. O desempenho esperado pelo governo corresponde a 16,7%, ou seja, 2/12 do total, coeficiente este considerado ideal, em se tratando do primeiro bimestre de 2007”, enfatizou a ONG Contas Abertas em estudo sobre as estatais. Até o fim deste ano, espera-se que as estatais federais invistam R$ 49,7 bilhões. O levantamento engloba os investimentos feitos pelas 70 empresas estatais brasileiras, sendo 61 delas ligadas ao setor produtivo e nove ao financeiro.

Do total de empresas administradas pelo governo, a maior parte está ligada aos Grupos Petrobras e Eletrobrás.

O documento mostra que, das 70 empresas estatais que tiveram orçamento aprovado para investir este ano, apenas cinco superaram o coeficiente. São elas a Central de Abastecimento de Minas Gerais S.A. (CeasaMinas), a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), o Banco de Santa Catarina (Besc), a Transportadora Capixaba de Gás (TCG) e a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). Outras sete, entre as quais Furnas e Petrobras, apresentaram no primeiro bimestre desempenho superior à média geral de 9,1%.

Um dos motivos alegados pelo governo para a baixa execução do orçamento das estatais foi a demora na sanção do orçamento deste ano. “O orçamento só foi sancionado em meados de fevereiro. Isso atrasa o cronograma de liberação”, argumentou a equipe do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
“Estamos acompanhando os números das estatais e consideramos normal a baixa execução no começo do ano. A tendência é de que o fluxo aumente no decorrer dos meses”, explicou o Ministério do Planejamento, por intermédio de sua assessoria de imprensa.
Esta também é a expectativa dos economistas do Contas Abertas. “Com o anúncio do PAC os investimentos das estatais devem decolar até o fim do ano, no intuito de dar uma guinada na
economia brasileira. Ao menos é o que espera o poder público”, afirmou Gil Castello Branco, economista da ONG.
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A Arcelor Mittal protocolou o edital de Oferta Pública de Ações (OPA) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última sexta-feira. Como divulgado anteriormente, os minoritários terão duas opções de venda: uma na qual receberão o valor da oferta integralmente em dinheiro e outra em que receberão igual valor parcialmente em ações.

O edital não traz grandes mudanças em relação ao que havia sido proposto no início de abril, salvo uma pequena alteração no preço por ação na opção em dinheiro, que caiu de R$ 51,27 para R$ 49,30. Isso ocorreu porque a data de referência para o cálculo foi a de 26 de abril e não a de 4 de abril, como anteriormente. Na prática, esse também não será o valor final da oferta, uma vez que a data de referência será o dia três de junho, véspera da liquidação da OPA.

O critério para o cálculo da oferta foi o fluxo de caixa descontado. Para se chegar ao valor final por ação publicado no edital considerou-se o preço da ação da Mittal negociada na
Bolsa de Nova York, em 26 de abril, a cotação do dólar no mesmo dia, além dos dividendos da Arcelor Brasil , para a opção de pagamento misto. Neste caso, 69,6% do preço da oferta será pago com ações classe A da Mittal e o restante em dinheiro. Para a opção de pagamento somente em dinheiro, o valor da oferta foi corrigido pelo TR. O preço por ação em euros foi estipulado em 13,7165. A oferta está aberta à adesão por 30 dias. O leilão será às 15 horas do dia 4 de junho pelo Megabolsa, sistema de negociação da Bovespa. Poderão ser feitas ofertas concorrentes pela integridade das ações. Segundo o edital, porém, essas ofertas terão de ter sido registradas na CVM e seu valor terá de ser 5% acima do valor proposto pela Mittal. A liquidação financeira da opção pagamento misto (que incorpora ações) será efetuada em duas parcelas 15 dias após o leilão, ou seja, dia 26 de junho. Quando divulgado o edital preliminar em 5 de abril, a Mittal estimava gastar no máximo R$ 10,9 bilhões, assumindo 100% de aceitação da opção em dinheiro.
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A forte demanda por chapas grossas no mercado doméstico no início deste ano, aliada ao alto preço praticado localmente, pode fazer com que a Transpetro, subsidiária logística da Petrobras, vá buscar no exterior o aço utilizado para a construção dos 26 navios da primeira etapa do Programa de Modernização e Expansão de sua frota. Ainda não há nenhum contrato assinado entre os estaleiros e os fornecedores, e não há previsão de quando o impasse possa ser resolvido. O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, admite que poderá buscar o produto no mercado externo. E o estaleiro Atlântico Sul, localizado em Suape (PE) e responsável pela construção de dez navios, afirma que os contratos estão em fase de negociação.

A prioridade é a compra de aço no mercado interno, mas o estaleiro admite a compra no exterior, caso haja preços mais atrativos ou dificuldades de fornecimento local.

Fornecedora da matéria-prima para os navios da Transpetro, a Usiminas procura mostrar tranqüilidade em relação ao assunto. “Há apenas dois fornecedores de chapa grossa no Brasil: a Usiminas e a Cosipa. Portanto, as encomendas ficarão com o Sistema Usiminas. São negociações longas, mas deveremos sair com sucesso. Não há preocupação”, afirmou recentemente Rinaldo Campos Soares, presidente da siderúrgica mineira.

Entraves
No entanto, o fornecimento de chapas grossas para a Transpetro esbarra em dois entraves. O primeiro é o preço. De acordo com a Steel Business Briefing (SBB), agência de notícias especializada no setor siderúrgico, o preço médio da chapa grossa praticado em março no mercado nacional ficou entre US$ 910 e US$ 920 a tonelada.

Fontes do mercado afirmam que conseguem encomendar o mesmo tipo de aço na China por US$ 750 a tonelada. Somando os custos de frete e as tarifas de importação, o aço chega ao
País por cerca de US$ 900 a tonelada. A Transpetro projeta um consumo de 216 mil toneladas de chapas e perfis de aço até 2011. Com essa diferença de até US$ 20 a tonelada, a economia ao importar pode chegar a US$ 4,32 milhões.
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Líderes dos Estados Unidos e da União Européia esperam dar um grande passo hoje na direção de ampliar o comércio transatlântico, enquanto há pressões internacionais por uma rápida conclusão da Rodada de Doha de negociações comerciais mundiais, agora em seu sexto ano, disseram líderes empresariais dos EUA.

“Acho que será um encontro histórico”, disse Kathryn Hauser, diretora executiva do Diálogo Empresarial Transatlântico, um grupo empresarial EUA-UE. “Faço trabalho de comércio internacional em Washington há 25 anos e nunca vi esse grau de compromisso e energia posto em uma relação comercial bilateral.”
O presidente George W. Bush recebe a chanceler alemã Angela Merkel, cujo país agora detém a presidência rotativa da UE, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, para a cúpula anual, que também focará nas preocupações conjuntas de política externa, como o Irã.

Após anos de conversas sobre a redução das barreiras regulatórias em áreas que variam de automóveis a serviços financeiros, os maiores parceiros comerciais do mundo vão estabelecer um conselho de alto nível chefiado pelo comissário de Indústria da UE, Guenter Verheugen, e por um alto funcionário dos EUA para convergirem aquele esforço.

“O que isso faz é dar nomes que serão responsáveis e que vão basicamente bater o chicote dentro das burocracias para nos ajudar a tratar dessas questões”, disse Hauser.

John Bruton, embaixador da UE nos Estados Unidos, disse que a iniciativa vai tornar a economia transatlântica muito mais competitiva, por meio da redução de encargos regulatórios sobre empresas e da redução de preços ao consumidor.

“Queremos fazer regulamentos semelhantes de ambos os lados do Atlântico, para que você não tenha de testar cosméticos duas vezes pela segurança, você não ter de testar produtos farmacêuticos duas vezes pela segurança, você não ter de testar carros duas vezes pela segurança”, disse Bruton.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que a redução das barreiras regulatórias iria ampliar o crescimento da econômica transatlântica em até 3%. “Mesmo que seja só metade disso, ainda é significativo”, disse Hauser.

Os Estados Unidos e a UE também vão assinar acordo de “céus abertos” , permitindo que linhas aéreas da UE voem de qualquer cidade no bloco de 27 nações para qualquer cidade nos EUA e vice-versa.

Cuba
O presidente George Bush voltou a criticar o governo comunista de Cuba no sábado, chamando o país de “ditadura cruel” e prevendo que a mudança democrática está próxima. Os comentários foram feitos em meio a sinais de que o líder cubano Fidel Castro está se recuperando de um problema intestinal que o afastou do poder pelos últimos nove meses e poderá em breve retomar algumas de suas obrigações governamentais.

A expectativa do presidente da Bolívia, Evo Morales, é que Fidel reapareça amanhã, nas comemorações do dia do Trabalho. Já o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, declarou ontem que o cubano já está “no comando”.

O presidente dos Estados Unidos, que reforçou as sanções econômicas a Havana para enfraquecer o governo de Fidel Castro, disse em um discurso de formatura na Faculdade Miami Dade que muitos cubanos sonhavam com uma vida melhor.
“Infelizmente, esses sonhos são sufocados por uma ditadura cruel que nega toda a liberdade em nome de uma ideologia sombria e desacreditada”, disse Bush, observando que muitas pessoas na formatura tinham raízes em Cuba, que fica a apenas 140 km da Flórida. “Alguns de vocês ainda têm entes queridos que moram em Cuba e esperam pelo dia em que a luz da liberdade os iluminará novamente. Este dia está se aproximando”, disse Bush.
Desde que Fidel Castro, 80, entregou o poder temporariamente a seu irmão em julho do ano passado, ele só foi visto em imagens de vídeo e fotografia.

Alguns meses atrás, órgãos de inteligência dos EUA pareciam estar esperando a morte de Fidel. O ex-chefe de inteligência dos EUA John Negroponte disse em uma entrevista em dezembro que ele estava próximo da morte. Porém, uma foto recente mostrou que Fidel havia ganho peso.

Iraque
Soldados norte-americanos capturaram 72 supostos insurgentes e encontraram ácido nítrico e outros materiais usados na fabricação de bombas, em ações noturnas contra a Al Qaeda ao norte e a oeste de Bagdá, anunciou ontem o Exército dos Estados Unidos.
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