Terça, 16 Dezembro 2025
São 60 anos de história comemorados no último domingo, mais de 10 milhões de veículos circulando por ano e 56 quilômetros de extensão. Só estes números bastariam para resumir a importância da Via Anchieta para o Estado de São Paulo e, principalmente, para a Baixada Santista. Mas a reportagem do PortoGente foi além, encontrando na Cota 400, em Cubatão, um dos operários que ajudou este sonho tornar-se realidade na década de 40, transformando o surgimento da Anchieta em uma importante página da história dos transportes no País.

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“Os investimentos em Pernambuco são para ampliar em 25% a produção de folhas de alumínio, utilizadas por empresas de embalagens assépticas – a exemplo da Tetra Pak, que vem crescendo e ampliando sua demanda”, explica Feder, frisando que a Alcoa é a principal fornecedora da companhia líder na produção de embalagem para produtos longa vida. O executivo diz que a execução do projeto já está bastante adiantada e que aguarda a chegada de equipamentos alemães.

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Nos dois primeiros meses da atual legislatura, os deputados compraram combustível, com dinheiro da Câmara, suficiente para dar 255 voltas ao redor da Terra. Para comprovar, apresentaram notas fiscais - no total de R$ 2,5 milhões, o que daria para comprar 1 milhão de litros de gasolina - e foram ressarcidos pela Casa. Essa é apenas uma fatia dos R$ 11,2 milhões que o Legislativo reembolsou aos deputados entre fevereiro e março a título de verba indenizatória, segundo levantamento feito Estado. As cifras engordam salários, alerta o Tribunal de Contas da União (TCU), sem o desgaste de aparecer no holerite dos parlamentares.Criada em 2001 pelo então presidente da Câmara e hoje governador Aécio Neves (PSDB-MG), justamente para compensar insatisfações salariais, a verba é até hoje de difícil fiscalização. Os dados são obtidos pelo site Transparência no portal da Câmara, mas não há totalizações oficiais por mês ou ano. Para chegar aos números, o Estado pesquisou informações de cada um dos 512 deputados em exercício e dos 22 licenciados ou que deixaram o mandato.Na lista assim obtida, o campeão de despesas é o deputado Deley (PSC-RJ), que declarou, mediante apresentação de notas fiscais - obrigatória para ter o reembolso da Câmara -, ter gasto R$ 43.585,41 nos dois primeiros meses de mandato, em usos diversos. Ele alega que errou na prestação de contas.Na seqüência dos que mais gastaram, aparecem os deputados Miguel Martini (PHS-MG), com R$ 43.535,52, e Fernando de Fabinho (DEM-BA), com 43.040,95. Outros 42 deputados não gastaram nada ou não pediram reembolso.Pelas regras em vigor, cada parlamentar pode gastar até R$ 180 mil por ano, mas o reembolso máximo é de R$ 15 mil mensais. Quem ultrapassa a cota em um mês recebe o valor excedente no mês seguinte. No período pesquisado, 97 deputados estouraram o teto.DENÚNCIASA Casa só limita o gasto com combustíveis - R$ 4,5 mil mensais -, medida tomada após a suspeita de que ocorria uso de notas frias e gastos superfaturados, levantada pelo TCU. A prática, porém, mostra que o teto mensal de gastos virou piso. Muitos parlamentares novos, por exemplo, engordaram os gastos em fevereiro e março para usar a cota de R$ 15 mil de reembolso de janeiro, embora não estivessem ainda na Casa.Na matemática da prestação de contas, vale tudo para não perder um só centavo do teto reservado à compra de combustíveis. Nas declarações são comuns valores quebrados, como estas contas: 971,41+3.528,59, 130,93+4.369,07 ou ainda 3.069,74+1.430,26. No final, porém, a conta dá o mesmo resultado, R$ 4,5 mil.Os deputados que declararam ter esgotado toda a cota de combustíveis entre fevereiro e março - R$ 9 mil - precisariam de muito mais tempo para esvaziar o tanque. Se esse valor fosse usado para comprar gasolina, de acordo com o preço médio da Agência Nacional do Petróleo (ANP), seria possível ir do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS) e voltar três vezes. Depois de conhecer os extremos do País, ainda sobraria combustível para dirigir, ida e volta, de Brasília a Angra dos Reis (RJ).Para chegar aos R$ 15 mil mensais, porém, os deputados justificam outros gastos em seus Estados. Segundo o levantamento, do total de notas que os parlamentares apresentaram, R$ 1,5 milhão refere-se a aluguéis ou despesas com imóveis e R$ 3,06 milhões a locomoção, hospedagem e alimentação. Há, também, quem justifique custo de pesquisas, divulgação do mandato, consultorias, assessorias, aquisição de software e TV a cabo.‘DESAGRADÁVEL’Juntos, os dez deputados que lideram a lista do uso da verba indenizatória gastaram R$ 406.470,34. De fevereiro para março, aumentou em R$ 415 mil o pedido total de reembolsos. Muitos parlamentes, porém, não escondem a insatisfação. Virgílio Guimarães (PT-MG), por exemplo, acha desagradável um deputado ter de pedir nota fiscal para tudo. Com justificativas similares, os colegas do petista tentam aprovar uma mudança na Câmara para tornar mais flexíveis as regras de uso da verba indenizatória.Projeto aprovado no dia 22 de março na Comissão de Finanças e em tramitação na Casa permite que cada deputado gaste entre R$ 2.416,81 e R$ 5.416,81 mensalmente sem comprovação de despesas. O valor maior é para quem mora em apartamento funcional e, por isso mesmo, não tem direito a R$ 3 mil de auxílio moradia. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), até agora se manifestou contra a mudança, que continua à espera de definição.

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São Paulo - O economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de  Economia (IE) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do  Trabalho (Cesit) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), disse   que os ganhos de produtividade obtidos pelo mundo do trabalho já permitem que  a jornada dos trabalhadores possa ser de quatro horas por dia, em três dias  por semana. “Há singularidade do trabalho hoje: os ganhos de produtividade foram  muito significativos e há condições técnicas para reduzir a jornada, sem comprometer  o desempenho”, afirmou o especialista, durante apresentação da pesquisa sobre  terceirização no mercado de trabalho de São Paulo encomendada pelo Sindicato  dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços e Terceiros, Colocação de  Mão-de-obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do  Estado de São Paulo (Sindeepres).  De acordo com Pochmann, “é natural” que empresários relutem em aceitar a diminuição  da jornada de trabalho alegando queda de eficiência, assim como há hoje toda  uma discussão na França sobre supostos efeitos negativos que a redução de jornada  teria provocado àquele secular mercado de trabalho, mas que, de fato, todas  as condições técnicas estão dadas para que determinados grupos de trabalhadores,  como prestadores de serviços e funcionários do comércio, possam ter uma carga  menor de trabalho.  “Não é possível reduzir a jornada numa fábrica, onde há linha de montagem, mas  em prestação de serviços não há necessidade de o trabalhador permanecer por  oito horas no mesmo local de trabalho todos os dias”, analisou. “Os empresários  podem argumentar que não há espaço para redução, assim como no início do século  XX muitos não entendiam que a jornada de 14 horas por dia diminuía a produtividade  e provocava uma série de doenças no trabalhador”, exemplificou.  No estudo, o economista relata que 423,97 mil pessoas do Estado de São Paulo  trabalham formalmente em empresas de terceirização. Em 1985, eram 60,47 mil  trabalhadores. Cruzando informações das guias do Sindeepres, com dados do Ministério  do Trabalho e Emprego e da Caixa Econômica Federal, Pochmann constatou que,  de 1985 a 2005, dos cerca de 3 milhões de empregos criados em São Paulo, 12,1%  foram gerados por empreendimentos envolvidos com terceirização de mão-de-obra.

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O confinamento na pecuária brasileira cresceu 17% no ano passado. A busca por rentabilidade no período de entressafra e o aumento do plantio da cana-de-açúcar são as principais razões para o crescimento dessa prática. O gerente executivo da Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) , André Locateli , acredita que cada vez mais as áreas de pastagem estão sendo tomadas por outras culturas, em especial a cana, e que isso tem mudado o perfil da atividade pecuária nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. “O avanço da cana tem surtido efeito nessas regiões. Alguns estados, como São Paulo, têm apresentado uma pecuária cada vez mais intensiva”, afirma Locateli. “O produtor busca rentabilidade arrendando suas terras para o cultivo de cana”, diz o zootecnista e consultor da Scot Consultoria , Leonardo Alencar .

O aumento do número de cabeças confinadas foi de aproximadamente 260 mil, indo de 1,51 milhão em 2005 para 1,77 milhão. Para Alencar, o crescimento desse número em 2007 ainda é incerto. “A pecuária está entrando num período de alta com a expectativa de preços melhores que no ano passado, mas a Bolsa de Mercadorias & Futuros ainda registra para outubro um preço abaixo do praticado no mesmo período do ano passado”, diz.

Para os criadores, o momento traz pontos positivos e negativos. Ao mesmo tempo em que a pecuária sofre com a diminuição das áreas, existe a vantagem de se incrementar a tecnologia da atividade — o que ocorre de forma acentuada nas regiões onde a cana impõe forte pressão. “Essa concorrência por área tem forçado a tecnificação da cultura e promovido grandes confinamentos no Sudeste”, confirma Locateli.

A cana está indiretamente promovendo a tecnificação da pecuária não só pela redução de área disponível, mas pela quantidade de resíduos gerado nas usinas. O bagaço da cana agregado ao resíduo de outras culturas, como a polpa cítrica da laranja e o farelo de soja, é utilizado pelos produtores como alimento de grande valor nutricional na dieta animal. Além disso, esses resíduos têm um custo inferior ao da ração convencional.

Sem euforia
Mesmo apresentando essas vantagens, especialmente em relação à tecnificação, o confinamento ainda é visto com cautela pela maioria dos criadores. “Não sei se é positivo, porque a necessidade de um manejo mais qualificado exige um tempo de adaptação; existe um know-how a ser adquirido”, diz Locateli, da ACNB.

Ele acredita que essa tendência pode forçar uma mudança de estratégia que muitas vezes não é a desejada pelo criador. “Existe um trauma, na verdade o produtor está sendo obrigado a se adaptar. Para o produtor é complicado, mas para a atividade como um todo é benéfico porque a tecnificação e traz ganhos de produtividade”, completa.

Já o consultor da Scot, Alencar, acredita que o confinamento é visto como um mal necessário. “O custo é maior porque o suporte da pastagem não é suficiente para engordar o gado e é necessário usar outros alimentos. Mas a vantagem fundamental é produzir animais na época em que a oferta é menor e o preço, portanto, é melhor”, afirma.

O próprio crescimento da oferta de bois de confinamento começou a diminuir o período de alta de preços da entressafra, que costumava durar até dezembro. Em 2006, o pico de preços já ocorreu em outubro (veja gráfico).

Para o técnico responsável da Estância Bahia , Maurício Dellai , a grande justificativa para o uso do confinamento é aproveitar melhor o preço da arroba na entressafra. A fazenda localizada no Mato Grosso também adotou a prática. “A pecuária tem que ter receita na época da seca”, diz.

Alencar acredita que há uma tendência da pecuária paulista se tornar intensiva por uma pressão da própria agricultura, e a pecuária extensiva deve migrar cada vez mais para a Região Norte. Além de Pará e Tocantins, onde o custo de produção é o mais baixo, o boi também avança em Rondônia.
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