Terça, 04 Fevereiro 2025

Receita da Gollog cresceu 99% apenas no 1º trimestre; TAM Express saltou 27% no ano passado. O transporte de carga aérea faz ampliar os resultados financeiros das companhias aérea brasileiras. No primeiro trimestre, a Gol Linhas Aéreas, por meio da Gollog, obteve receita de R$ 65,91 milhões, o que representou 6,3% da receita total da companhia- R$ 1,04 bilhão. A receita com cargas na Gol cresceu 98,8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R4 33,15 milhões.

Só com a receita obtida com o transporte de cargas daria para a Gol pagar parte dos custos com arrendamento de aeronaves. Em 2006, a empresa arrecadou R$ 221,09 milhões com cargas. Já a despesa com aluguéis de aeronaves foi de R$ 292,54 milhões.
O pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (Neit) da Unicamp, Marcos Barbieri, afirmou que o transporte de carga aérea seguirá a tendência de crescimento da aviação comercial, principalmente nas rotas de longo curso. "Com o câmbio altamente valorizado, boa parte do comércio exterior - concentrado nas importações - chega ao Brasil via aérea, principalmente produtos de alto valor agregado, como componentes automotivos e peças eletrônicos", disse Barbieri.

Operam atualmente no País dois tipos de empresas de transporte de carga aérea. As companhias tradicionais, que têm como negócio principal o transporte de passageiros, e aquelas puramente cargueiras. Estas, segundo Barbieri, são de menor porte e utilizam, geralmente, aviões antigos nos percursos. "Isso acontece em todo mundo. Empresas se especializam em reformar aeronaves e transformá-las em cargueiros. Geralmente são companhias pequenas", afirmou. "Já as aéreas tradicionais, utilizam os porões dos aviões para as cargas. É um transporte marginal mas que gera grande receita para as empresas".

É o que aposta a TAM Linhas Aéreas. A companhia lançou a rota para Milão, o terceiro destino europeu. No ano passado, a TAM Express, divisão de cargas da companhia, registrou crescimento de 19,5% na receita bruta de cargas, atingindo R$ 486,5 milhões. Nas operações internacionais, a receita da TAM Express cresceu 26,9% em 2006, chegando a R$ 164,7 milhões. O faturamento registrado pela TAM Express no mercado doméstico em 2006 foi de R$ 321,8 milhões, o que representa um crescimento de 16% em relação ao ano anterior.

Fonte: Gazeta Mercantil - 27 ABR 07

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