As companhias com operação logística no Porto de Santos, o maior do País, estão otimistas em relação ao crescimento projetado para este ano. Somados, os investimentos previstos pelas empresas Santos Brasil, Libra Terminais e Marimex resultam em R$ 240 milhões, valor destinado apenas às operações no Porto de Santos.
Segundo Fabrizio Pierdomenico, diretor comercial e de Desenvolvimento da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o ritmo de crescimento no Porto de Santos tem demonstrado um enorme potencial de ampliação. Do total de 53,4 milhões de toneladas movimentadas em 2002, o Porto saltou para 76,3 milhões, em 2006.
“Para os próximos dez anos, há um potencial de investimento em infra-estrutura da ordem de US$ 2 bilhões, contando com Barnabé-Bagres. Além de existir a possibilidade de criação de dois novos terminais em áreas invadidas, o aprofundamento do calado, que deve estar pronto até 2010, deve aumentar em até 30% a capacidade produtiva do porto”, estima Pierdomenico.
A Brasil Terminais Portuários (BTP), holding européia, investirá R$ 700 milhões na construção de um terminal na área do antigo Lixão da Alemoa. Com início de operações previsto para até cinco anos, a companhia deve movimentar, no mínimo, 3,5 milhões de toneladas de carga ao ano.
Estratégia
Em função da restrição de expansão física no porto a que grande parte das empresas está sujeita, alguns grupos utilizam áreas externas para expandir a movimentação. É o caso da Libra Terminais, que opera terminais de contêineres em três portos brasileiros — Santos, Rio de Janeiro e Imbituba, em Santa Catarina — e planeja