Segunda, 03 Fevereiro 2025

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O percentual de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estão em andamento subiu de 20% no final de abril para mais de 32% agora. A informação foi dada ontem pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, durante reunião ministerial em Brasília. De acordo com assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, a ministra disse que o programa apresenta "resultados significativos de gestão", citando como exemplo o edital de concessão para sete rodovias federais, cujo leilão deve ocorrer em outubro. Também mencionou a concessão de licenças ambientais para as usinas do Rio Madeira, além do programa de saneamento, lançado semana passada.

Levantamento paralelo
Levantamento paralelo feito pela Organização Não Governamental (ONG) Contas Abertas, por intermédio das informações do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), mostra que, apenas no primeiro semestre deste ano, dos R$ 7,5 bilhões autorizados do orçamento do pacote econômico para investimentos em obras pelos órgãos do governo, apenas R$ 1 bilhão foi efetivamente aplicado, o que representa 13,8% do total. As reservas orçamentárias (empenhos) feitas pela União alcançam melhor desempenho: 39% do total inicial previsto. Foram R$ 3 bilhões comprometidos para serem investidos nos próximos meses.

De acordo com o estudo, apesar dessas liberações, existem órgãos que ainda não aplicaram um centavo da União para investir em obras do PAC. É o caso da Secretaria Especial de Portos, vinculada a Presidência da República, que possui projetos de ampliação e drenagens de canais e portos nos estados do Maranhão e do Rio Grande do Sul, além de outras atividades. Os R$ 293,6 milhões autorizados em orçamento para a secretaria este ano ainda não saíram do papel. Outros 235 projetos de diversas instituições, como Ministério da Integração Nacional e Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), também estão parados por não contarem com nenhum recurso do orçamento.

No entanto, do montante orçamentário executado até agora, a maior porção contribuiu justamente para a melhoria do sistema de transportes brasileiro. Grande parte da quantia global investida para o PAC neste primeiro semestre beneficiou obras em estradas e ferrovias. Segundo dados do Siafi, o projeto de construção da BR-101 na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina foi a obra que mais recebeu investimentos do programa este ano, pelo menos R$ 210 milhões. Em segundo lugar aparece a construção da Ferrovia Norte-Sul em Tocantins, na parte entre Aguiarnópolis e Palmas, cerca de R$ 94 milhões. A obra do trecho Lapa-Pirajá do Sistema de Trens Urbanos de Salvador - BA foi o terceiro mais agraciado, com R$ 65,5 milhões.

Para justificar a baixa execução orçamentária do PAC, a assessoria do Ministério do Planejamento informou que, como é início de ano, os valores pagos são menos importantes que as quantias empenhadas. Segundo a assessoria, grande parte dos projetos das obras ainda está em fase de elaboração e por isso as reservas são relevantes para o futuro. Assim, a assessoria alega que os valores referentes aos empenhos superam as quantias pagas até o momento.

A assessoria afirmou também que o recorde de investimentos medido em um primeiro semestre é satisfatório e que o PAC e o Projeto Piloto, plano que garante recursos do início até o fim de obras prioritárias realizada pelo governo, e cujos recursos não interferem no superávit primário, estão alavancando o crescimento. "Como o governo está dando prioridade às obras do PACrescimento, os investimentos neste semestre estão expressivos. A tendência é só aumentar, pois a situação econômica também é favorável", disse a assessoria.

O economista e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Vander Lucas Mendes diz que este ano, com o lançamento do PAC, esperava-se um comportamento diferente da "morosidade" normalmente apresentada pelos governos em inícios de ano quanto à liberação de recursos, o que não ocorreu. Segundo ele, a aceleração das liberações constatada nos últimos dias se deve em parte à pressão exercida pela imprensa ao perceber a demora na execução do PAC.

Apesar do aumento nos empenhos e pagamentos, o especialista ressalta que as ações até agora executadas pelo programa de aceleração não são nenhuma novidade, já que a composição desses projetos ainda se parecem com o que já tínhamos até então, tanto os de caráter social, quanto os paleativos, como a operação tapa- buracos 2007. "Acredito que o país começará a sentir o PAC somente nos anos seguintes quando outros projetos de maior porte e impacto social começarem a sair do papel e a serem executados", conclui Mendes.

O percentual de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estão em andamento subiu de 20% no final de abril para mais de 32% agora, de acordo com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Fonte: DCI  - 31 AGO 2007
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Os cerca de 2. 600 ambulantes que atuam nas ruas do Brás estão sendo impedidos de trabalhar nas madrugadas desde o dia 17 por uma operação da Polícia Militar em conjunto com a Guarda Municipal. São cerca de 400 PMs, dezenas de guardas civis, homens da Subprefeitura da Mooca, e de outros órgãos, envolvidos na denominada Operação Oriente.

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O órgão especial do Ministério Público Estadual (MPE) efetivou ontem Thales Ferri Schoedl no cargo de promotor de Justiça com apenas um voto de diferença. Com a decisão, Thales - que é acusado de assassinato - deve voltar a suas atividades de promotor substituto nos próximos dias e continuará a receber o salário de R$ 10.500.

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A diretoria de Suape justifica que as aeronaves serão utilizadas para agilizar as viagens consideradas estratégicas e para fazer apresentações do complexo aos empresários interessados em investir no Estado. “Hoje mesmo (ontem), empresários da empresa argentina Impsa, que vão construir uma fábrica no complexo, pediram para fazer um sobrevôo em Suape e temos que estar preparados para atendê-los”, defende a coordenadora administrativa de Suape, Euza Pires.

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As prestadoras de serviços de terceirização de atividades de Recursos Humanos (RH) estão de olho em consolidação do setor para expandir este mercado no País. Em 2006, a atividade movimentou R$ 700 milhões, em um universo de 200 médias e grandes empresas, sendo apenas 40 especializadas nesta área. O setor estima crescer 20% este ano e prevê dobrar de tamanho até 2010, graças ao aumento da concentração do mercado. "Há um grande potencial de crescimento, com a entrada de grupos estrangeiros no País e um movimento de fusões e aquisições. Até 2010, o mercado deve se concentrar nas mãos de cerca de 10 grandes empresas", avalia Eduardo Quadrado, presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Outsourcing de RH (Abpo-RH) e diretor da RM Outsourcing. Segundo ele, o Brasil representa apenas 5% do mercado de terceirização, enquanto este índice chega a 35% na Europa e nos Estados Unidos.Em 2006, as empresas fornecedoras de terceirização de todas as atividades de RH de uma empresa, chamada de Business Process Outsourcing (BPO), representavam 74% deste mercado. "A área de RH está cada vez mais estratégica, por isso terceiriza cada vez mais seus processos operacionais. E um dos requisitos para oferecer o melhor serviço é a alta disponibilidade de tecnologia, por isso as empresas investem até 30% do faturamento em tecnologia", afirma o presidente.O BPO reúne tecnologia e prestação de serviços e deve continuar em expansão. A própria RM Outsourcing é um exemplo deste movimento, pois surgiu da aquisição da operação de outsourcing de RH da Holomática Assessoria pela RM Sistemas, do grupo Totvs, desenvolvedora de softwares de gestão."Com a consolidação dos sistemas de gestão empresarial, esperamos aumentar a participação na informatização da área de Recursos Humanos", indica Célio Valnaia, diretor executivo da Datasul Human Capital Management. "Entramos recentemente na área de treinamento a distância, com a aquisição da Ilog. Há uma demanda crescente nesta área", completa.No início do ano, a Datasul comprou a Ilog, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de ensino a distância. Com a aquisição, a companhia espera expandir suas atividades além da prestação de serviços operacionais. "Queremos avançar nas áreas estratégicas, como as de gestão de competências e treinamento", explica o diretor.Folha de pagamentoNos próximos cinco anos a terceirização da gestão de folhas de pagamento deve continuar se expandindo. Segundo a Abpo-RH, há um déficit de 25 milhões de contracheques de funcionários a ser processados. Uma das que estuda entrar nesta área é a Hewitt.A empresa está revendo sua estratégia global e espera crescer 20% nos próximos três anos com a terceirização de RH a empresas de médio porte. "Uma pesquisa que fizemos na América Latina recentemente indica que há um grande objetivo de terceirização por parte das médias empresas. Por isso, estamos reformulando nossa estratégia, focando não só em empresas globais, mas também em empresas locais. Queremos ampliar nossa atuação a empresas de 2 mil a 5 mil funcionários", revela Carlos Raposo, diretor-geral da Hewitt na América Latina.A receita global da Hewitt foi de US$ 3 bilhões em 2006 e a empresa está presente em 35 países, com escritórios na Ásia, Europa e Américas. O Brasil representa 60% do mercado latino-americano. A empresa iniciou sua atuação com terceirização no País com a aquisição global da empresa Exult. A Hewitt assumiu as operações no Brasil, controlando o Centro de Serviços situado na cidade de Uberlândia (MG), onde está a sede de um dos principais clientes nesta área, o Grupo Algar.Especializada em soluções de recrutamento e seleção, a Manpower espera atingir faturamento de R$ 180 milhões no Brasil, graças a conquista de novos clientes, como a Unisys. Em 2006, a empresa, que atende clientes globais, em conjunto com os 4,5 mil escritórios espalhados por 73 países, entre eles Motorola, IBM, Unisys e Cisco, faturou R$ 140 mihões. "Lançamos nova ferramenta que possibilita realizar processos de seleção de um grande número de candidatos, que pode ser realizado via Internet em todo o País. O foco é atender empresas com processos de estágio e trainee, demanda que só conseguíamos atender através de parcerias", diz Augusto Costa, presidente da Manpower.

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