Os cerca de 2. 600 ambulantes que atuam nas ruas do Brás estão sendo impedidos de trabalhar nas madrugadas desde o dia 17 por uma operação da Polícia Militar em conjunto com a Guarda Municipal. São cerca de 400 PMs, dezenas de guardas civis, homens da Subprefeitura da Mooca, e de outros órgãos, envolvidos na denominada Operação Oriente.
A intenção é evitar que ambulantes não cadastrados atuem nas ruas Oriente, Monsenhor de Andrade e Barão de Ladário, entre outras. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, na feira da madrugada, os camelôs irregulares vendem produtos de origem duvidosa. Outro foco da operação seria reprimir crimes de furto, roubo, receptação e pirataria. Segundo José Afonso da Silva, presidente do Sindicato dos ambulantes, o secretário municipal do Trabalho, Geraldo Vinholi, teria prometido uma solução para a situação dos ambulantes irregulares.
Uma proposta seria a criação de um novo bolsão de comércio igual ao que já funciona em uma grande área fechada na região. No local, cerca de 3.500 ambulantes cadastrados trabalham normalmente e muitas vezes são alvo de ataques daqueles que não conseguiram permissão.
Como nenhuma proposta foi apresentada até o momento, os camelôs decidiram armar as barracas novamente.
Fonte: O Estado de S. Paulo - 30 AGO 2007