Segunda, 16 Junho 2025

Notícias do dia

Um comboio de três caminhões carregados com 30 toneladas de açúcar, cada um, saiu às 6 horas da manhã de ontem de Araraquara para o Porto de Santos. Já acostumados com os congestionamentos na Avenida dos Bandeirantes - trecho de 8 quilômetros que cruza a capital paulista rumo à Baixada Santista -, os motoristas programavam a chegada para as 11 horas da manhã. ’’É um absurdo levarmos quase 6 horas para rodar 270 quilômetros’’, diz William Almeida, de 30 anos, 9 deles nas estradas do País.Ontem, porém, o tempo calculado pelos motoristas até o destino teve de ser dilatado ainda mais. Ao chegar à cidade de São Paulo, além do congestionamento, o motorista Ocimar Antônio de Freitas, de 37 anos, descobriu que uma roda do veículo havia quebrado. ’’Culpa da maldita buraqueira.’’ Às 11 horas, os três caminhões pararam na pista direita.Técnicos do Centro de Engenharia de Tráfego (CET) acionaram guinchos, mas o tamanho dos veículos não permitiu removê-los do local. Foram necessárias 3 horas e muito esforço do trio de caminhoneiros e dos técnicos da CET para trocar a roda. Às 14 horas, seguiram à Baixada Santista, deixando um rastro de quilômetros de (mais) congestionamentos na Avenida dos Bandeirantes. A via é a principal ligação entre a Marginal Pinheiros e as Rodovias Anchieta e Imigrantes, que levam ao Porto de Santos, responsável por 26% do comércio exterior do País. ’’Todas as carretas que entram e saem de São Paulo passam por aqui’’, diz o técnico de tráfego da CET Wander Costa.Um caminhão parado em qualquer das vias provoca de 6 a 7 quilômetros de lentidão. ’’Já é a segunda ocorrência do dia por aqui’’, diz o técnico de tráfego Otávio Ferrari Neto. Segundo ele, além dos veículos quebrados, as más condições do asfalto colaboram para os engarrafamentos. ’’O asfalto está totalmente ondulado por causa do excesso de peso, o que prejudica o tráfego e estraga os caminhões.’’Para os caminhoneiros, resta enfrentar outras horas de congestionamento na volta para casa. No fim da tarde, atravessar os pouco mais de 8 quilômetros da avenida pode levar até 3 horas. ’’No domingo, fiz o mesmo trecho em apenas 20 minutos’’, conta Almeida, resignado, antes de seguir viagem.

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Os investimentos no mercado acionário tiveram o dobro do rendimento das aplicações em renda fixa nos últimos cinco anos. Levantamento da Economática mostra que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, acumulou alta de 302,42% entre o início de 2002 e o fim de agosto deste ano. No mesmo período, a rentabilidade do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), que acompanha a taxa básica de juros (Selic), foi de 152,32%.’’É a primeira vez em toda a história do mercado brasileiro que o Ibovespa apresenta rentabilidade superior ao do CDI por cinco anos consecutivos’’, afirma Einar Rivero, gerente de Relacionamento Institucional e Comercial da Economática.O levantamento também mostra que o rendimento das ações das empresas do Novo Mercado, consideradas mais transparentes na relação com o investidor, foi ainda maior que o do Ibovespa. O Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC) subiu 527,13% no período.Segundo a economista Cassiana Fernandez, da Mauá Consultoria, os investimentos em Bolsa foram influenciados por um cenário extremamente favorável nos últimos cinco anos, marcado pelo excesso de liquidez global, com crescimento da economia brasileira.Os preços das commodities exportadas por empresas com ações negociadas na Bovespa cresceram bastante desde 2003, diz a economista. Ela acrescenta que, de 2002 para cá, a Selic tem apresentado redução gradual, principalmente a partir de 2005, o que diminui os ganhos de aplicações em renda fixa, como o CDI. ’’Quanto mais arriscado é o ativo, maior é o retorno esperado.’’Quem investiu em ações no início de agosto, por exemplo, perdeu dinheiro, por causa da crise nos mercados financeiros mundiais. Se tivesse aplicado em CDI, teria tido ganho pequeno, porém garantido. ’’Um gráfico mais detalhado mostra que o Ibovespa superou a CDI na maior parte do tempo, mas também é muito mais volátil.’’Apesar da crise global, o Ibovespa acumula em 2007 rentabilidade superior à do IGC e do CDI. A bolsa já subiu 22,85%, enquanto o IGC teve alta de 22,54% e o CDI rendeu 8,09%.

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O reconhecimento do Brasil como um novo centro provedor de sistemas tecnológicos e de fontes alternativas de combustíveis tem sido benéfico para empresas logísticas interessadas no aprimoramento de sua frota. De olho em desenvolver a competitividade em um cenário de contínua demanda, transportadoras rodoviárias têm investido na aquisição de novas ferramentas de tecnologia que lhes garantam maior eficácia operacional.

A DM Transporte e Logística Internacional chega a aplicar até 8% do faturamento na manutenção da frota. A grande inovação da empresa, desenvolvida no ano passado, foi o teste da utilização de biodiesel em seus veículos.

"Como alguns postos estão usando o B2, queríamos ver como o caminhão se comportaria com maior uso de biodiesel. Talvez em cinco anos haja oferta no mercado do B20, mas, por enquanto, estamos apenas em fase de testes", adianta José Leonardo Reichelt, gerente de Manutenção da empresa.

Segundo o executivo, os 250 caminhões da frota gastam em média 700 mil litros ao mês de óleo diesel. "Além de reduzir a emissão de gases, o biodiesel, depois de aculturado na produção, deve ter uma redução significativa no valor, já que hoje é mais caro que o óleo diesel. No futuro, seu preço pode ser 60% menor que o do diesel", estima o gerente.

Atualmente, a DM está desenvolvendo projetos piloto de ferramentas voltadas à otimização da frota e ao controle da carga transportada. Com o rastreamento on- line incorporado ao funcionamento do grupo há dois anos, os próximos passos, já em desenvolvimento, serão implementar a telemetria e um sistema de monitoramento da utilização dos pneus.

"Uma empresa desenvolveu um chip para monitorar os pneus, que nos dá informações como sua pressão e temperatura. É uma ferramenta importante, já que o pneu tem um dos maiores custos, perdendo apenas para combustível e manutenção. Poderemos saber qual a melhor configuração para seu uso e constatar problemas em vias por onde transitam", pontua Reichelt. Ainda em fase de testes, o sistema pode ser agregado à frota este ano.

O processo de telemetria - transferência de informações entre equipamentos para monitoramento, medição e controle, com utilização de redes - está em desenvolvimento e deve ser implementado, ainda em formato teste, no inicio de 2008.

Como a DM já investiu R$ 16 milhões na renovação de frota em 2006, Reichelt acredita que, com a implementação das novas ferramentas, haverá melhor aproveitamento dos veículos. "Devemos ter um aumento aproximado de 25% na utilização da frota, já que os sistemas podem agilizar o transit time", diz o executivo. Neste ano, a DM prevê faturar US$ 37,3 milhões (ou R$ 74 milhões), o que representa um acréscimo de 19% em relação a 2006.

A Ryder Logística do Brasil deve colocar em operação uma ferramenta conhecida como Business Intelligence em janeiro de 2008, que visa à disponibilização, em tempo real e via Internet, dos processos de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoração de informações. Com a tecnologia, os clientes poderão interagir e programar melhor a parte de armazenagem e produção dos insumos, com maior probabilidade de obter redução nos custos.

"Num ambiente de logística, temos uma plataforma de armazenagem que geralmente é interligada com o sistema de gerenciamento de transporte. Ordena a frota, dispara ordens para os serviços de coleta e viagem. Ao desenvolver uma interface entre TMS [Transportation Management System] e GPS [Global Positioning System], incorporamos duas coisas que dão maior flexibilidade e segurança aos processos", avalia Antônio Wrobleski, presidente da Ryder.

Com as ferramentas, Wrobleski conta que os clientes da Ryder não apenas sabem onde está a carga, como podem planejar a entrada da linha de produção e qual a janela de tempo que podem obter. Sem revelar os investimentos dirigidos à área tecnológica, Wrobleski conta que cada aparelho GPS gera um custo de R$ 600 à Ryder, que é proprietária de 10 mil unidades. Há 12 anos no Brasil, a Ryder mantém um centro de tecnologia no País que, de acordo com o executivo, está sendo observado como "ponto de concentração de tecnologia".

Integração logística

A Exata Logística está desenvolvendo o Logistic Management System (LMS), programa que agrega todos os sistemas utilizados na gestão da cadeia logística. "Temos os sistemas tradicionais de WMS [software que faz o gerenciamento de armazéns ou centros de distribuição] e de TMS.A mais nova ferramenta agregada é o OMS [Other Management System], que permite ao cliente inserir o pedido diretamente no sistema, fazer a validação do estoque e o rastreamento do pedido até a entrega final, tudo numa mesma plataforma", conta Carlos Tanaka, diretor técnico da empresa.

Com um faturamento de R$ 41 milhões em 2006, a Exata, que atua no desenvolvimento e gerenciamento da cadeia de suprimentos de seus clientes, destina R$ 1 milhão por ano ao setor tecnológico. Pertencente ao Grupo Arex - controlador da Expresso Araçatuba e da Golden Cargo -, a Exata acaba de reformular o sistema OMS.

"Agora, todas as formas de pagamento são contempladas. A área de telemarketing de um cliente pode colocar o pedido e depois fazer a validação financeira, controle de fraude e emissão de boleto bancário. O sistema ficou integrado à operação de armazenagem e transporte, o que nos gerou velocidade e agilidade nas operações", pondera Tanaka.

Fonte: DCI - 04 SET 07
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O novo satélite brasileiro CBERS-2B, desenvolvido em parceria com a China, será lançado entre os dias 19 e 21. As datas foram confirmadas durante o fim de semana pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast), responsáveis pelo projeto. A missão é crucial para a continuidade do monitoramento da Amazônia, já que os dois principais satélites utilizados hoje no programa (Landsat-5 e CBERS-2) podem parar de funcionar a qualquer momento.O lançamento será feito da base chinesa de Taiyuan, na província de Shanxi, ao sul de Beijing, com um foguete do tipo Longa Marcha. O CBERS-2B (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, em inglês) foi montado nos laboratórios do Inpe, em São José dos Campos, e seguiu de avião para a China em abril. Nas próximas três semanas, passará pelos testes finais e receberá combustível para, pelo menos, dois anos de serviço no espaço.Equipado com três câmeras para observação nas faixas do espectro visível e infravermelho próximo, o CBERS-2B ficará em órbita a 778 quilômetros de altitude. O satélite, de US$ 200 milhões, é uma cópia de seus antecessores CBERS-1 e CBERS-2, lançados em 1999 e 2003, também com vida útil prevista de dois anos. O primeiro parou de funcionar em agosto de 2003. O segundo continua operacional, mas pode bater as botas a qualquer momento. Por causa de uma pane elétrica em junho do ano passado, apenas uma de suas três câmeras é mantida funcionando. O Landsat-5, americano, também está com o prazo de validade vencido há quase 20 anos e pode pifar a qualquer segundo. Suas imagens, complementadas pelas do CBERS-2, são o principal instrumento do programa de monitoramento remoto da Amazônia (Prodes), usado para calcular as taxas anuais de desmatamento. O CBERS-2 é também usado no programa de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), uma importante ferramenta de fiscalização florestal nos últimos anos, além de uma série de outras aplicações de planejamento e monitoramento territorial em todo o País.Se ambos os satélites pifarem, o Brasil ficaria sem olhos no espaço e seria obrigado a comprar imagens de outros sistemas, a um custo muito maior. Os próximos satélites da série CBERS (3 e 4) deverão ficar prontos só em 2009 e 2011. “Percebemos que entre o fim da vida do CBERS-2 e o lançamento do CBERS-3 havia a possibilidade de ficarmos um período sem satélites, o que interromperia serviços de fundamental importância para o País”, disse ao Estado o diretor científico do Inpe, João Braga. “Temos que garantir a continuidade das imagens.”BACKUPO CBERS-2B foi originalmente construído como uma cópia de teste do CBERS-2. “Num projeto de satélite, são sempre construídos dois: um para ser testado e outro para ser lançado”, explica o coordenador do Programa Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano. Diante da urgência de colocar um novo equipamento no espaço, entretanto, optou-se por lançar também a réplica. “Para nós ele vai funcionar como uma ponte”, disse Valeriano.A principal modificação do CBERS-2B é a substituição de uma câmera IRMSS por outra do tipo HRC, de alta resolução. Os investimentos no projeto foram divididos em 30% para o Brasil e 70% para a China. Já no caso dos CBERS-3 e 4, a partilha será de 50% para cada país. Várias partes do satélite foram construídas por empresas brasileiras, como os painéis solares. Desde 2004, as imagens do CBERS são distribuídas gratuitamente para usuários brasileiros, o que fez do Brasil o maior fornecedor de imagens de satélite do mundo; são mais de 300 mil. Cerca de 1.500 instituições públicas e privadas utilizam o serviço. FAMÍLIA DE SATÉLITESCBERS-1: primeiro da colaboração Brasil-China, lançado em 14 de outubro de 1999, funcionou até agosto de 2003 (dois anos a mais que o previsto), com 3 câmeras CBERS-2: idêntico ao CBERS-1; lançado em 21 de outubro de 2003, continua a funcionar com apenas uma das 3 câmerasCBERS-2B: construído como versão de teste do CBERS-2, será lançado entre 19 e 21 deste mês, com vida útil prevista de 2 anos CBERS-3: primeiro da “nova geração”, com lançamento previsto para 2009; terá 4 câmeras e tecnologia superiorCBERS-4: deverá ser idêntico ao CBERS-3, com lançamento previsto para 2011SSR-1: Satélite de Sensoriamento Remoto, rebatizado de Amazônia-1, em construção, com previsão de lançamento em 2010; será o primeiro satélite desse tipo 100% brasileiro

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Com pelo menos três anos de atraso, a política externa brasileira vai se voltar para a Ásia em 2008. A decisão tomada pelo Ministério das Relações Exteriores, com o devido aval do Palácio do Planalto, atende à ambição do governo Luiz Inácio Lula da Silva de ampliar o comércio e o investimento entre o Brasil e as economias dinâmicas e em ascensão da Ásia e de reforçar as relações diretas com essas nações no período final de seu mandato.Politicamente, essa decisão embute ainda o interesse do governo Lula de limar as tradicionais intermediações da Europa e dos Estados Unidos nesses contatos e de alavancar a posição do Brasil no contexto multilateral.Nessa estratégia, o livre comércio foi descartado como mecanismo para elevar as trocas comerciais, a interconexão de cadeias produtivas e os investimentos recíprocos. A razão é clara e oportunamente escamoteada pelo governo - a deficiência de capacitação tecnológica de parte da indústria brasileira, em comparação com concorrentes asiáticos.O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defende novas modalidades de aproximação, que se casam com a iniciativa já tomada pela área comercial do governo de estimular um ’’ataque empresarial’’ do Brasil à Ásia. Uma iniciativa que pode ser vista como uma alternativa à reivindicação de setores produtivos por proteção contra a concorrência asiática. ’’2008 será o ano da Ásia’’, destacou recentemente Amorim, animado com os resultados da reunião ministerial Ásia do Leste-América Latina (Focalal), que ocorreu nos dias 22 e 23, em Brasília. ’’As empresas brasileiras deveriam invadir a Ásia’’, receitou na semana passada, em Tóquio, o presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Alessandro Teixeira, que colocou a moda brasileira na linha de frente de uma estratégia de ataque ao continente.O Itamaraty trabalha com sete grandes focos na Ásia. No novo desenho estratégico do continente, que exclui o Oriente Médio e incorpora países da Oceania, estão Índia, China, Coréia do Sul, Japão, Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), Austrália, Nova Zelândia, além das ex-repúblicas soviéticas.Os quatro primeiros alvos começaram a ser trabalhados entre 2004 e 2005, mas ainda requerem impulsos mais fortes do governo e do setor privado. O presidente Lula deverá reforçar o interesse no diálogo direto do Brasil com a Ásia por meio de visitas aos países do Sudeste do continente, em companhia de missões empresariais, no próximo ano. Essas viagens estavam inicialmente previstas para este semestre. Amorim deverá se antecipar ao roteiro presidencial e iniciar suas visitas ainda neste ano.’’Não podemos mais nos dar ao luxo de não manter relações diretas com essas economias. A intermediação não é útil aos nossos interesses’’, defendeu o embaixador Roberto Jaguaribe, subsecretário de Assuntos Políticos 2 do Itamaraty. ’’Esse desafio não é tão óbvio assim. Muitas das nossas relações com a Ásia ainda são intermediadas pelos países cêntricos.’’A Índia é um raro caso para o qual já se encontraram mecanismos próprios para o diálogo econômico-comercial e político: o Ibas (Fórum de Cooperação Índia-Brasil-África do Sul) e o acordo-quadro entre a Índia e o Mercosul, que balizou a negociação da redução de tarifas no comércio bilateral. Limitado a poucos itens, esse acerto deve ser alvo de negociações para a sua ampliação. Mas a discussão de um acordo de livre comércio não está na agenda brasileira.Amorim insiste em que o livre comércio nem sempre traz as soluções esperadas e diz que ’’há outros caminhos’’ a serem explorados para elevar o fluxo comercial e de investimentos com os países asiáticos - de acordos mais limitados à conclusão das obras das vias de ligação do Brasil a três saídas ao Pacífico.Além do caso da Índia, sua teoria aplica-se à Asean e ao Japão, país que reiterou várias vezes seu interesse de iniciar negociações com o Brasil, além da China. ’’Em um acordo, o mais provável é que o Japão queira extrair tudo na área industrial e de serviços e não ceder nada em agricultura’’, afirmou o chanceler na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira.O ’’outro caminho’’ prescrito por Amorim para revitalizar as relações com o Japão, que minguaram desde o fim dos anos 70, está sustentado em três eixos: cooperação na área de etanol, transferência de tecnologia e de investimentos decorrentes da escolha do modelo japonês de TV Digital e um plano para a integração de cadeias industriais. Esses três pilares serão utilizados pelo Itamaraty para dar um envoltório pragmático à comemoração dos 100 anos da imigração japonesa, em 2008.RADAREm sua alçada mais restrita, a Apex preferiu capitalizar ’’a boa reputação’’ do País no Japão e investiu na organização de um desfile de moda em Tóquio, na semana passada, o ’’Brazil Fashion Now’’, e em uma rodada de negócios. Foi uma experiência para estimular exportações de pequenas e médias empresas dos setores de confecção e de calçados que deverá ser levada a outros países da Ásia - até mesmo à China, que concorre com produtos mais baratos.O Itamaraty também espera os resultados de um estudo sobre planificação produtiva encomendado a um grupo de altos executivos de grandes companhias do Brasil e do Japão. De fato, a Ásia entrou no radar de grandes empresas brasileiras bem antes que no do governo.Esses foram os casos da China e do sudeste asiático, que hoje estão entre possíveis investidores na produção de commodities e em obras de infra-estrutura no Brasil, e mercados crescentes para produtos industrializados brasileiros.

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