Segunda, 03 Fevereiro 2025

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SÃO PAULO – Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que a CMPF arrecadou mais de R$ 284 bilhões, em valores atualizados pelo IPCA, até julho deste ano, desde que foi implementada pelo governo federal, em 1993.

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Em meio à discussão no Congresso Nacional, sobre o papel das agências reguladoras e sua autonomia em relação ao governo, o Tribunal de Contas da União está abarrotado de processos contra essas agências, alguns com mais de cinco anos de tramitação. Irregularidades no pagamento de diárias, de passagens, e até em licitações compõem o leque de investigações do Tribunal. Apenas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem mais de 200. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem mais de 180 processos. O TCU nega que esteja fazendo uma devassa nas contas das agências.

Pesquisa feita pelo jornal DCI mostra que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem 85 processos em tramitação no TCU. A Agência Nacional de Transportes (ANTT) tem 67 processos. O Departamento de Aviação Civil (DAC) tem 53, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem 36, seguida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com 35 processos em tramitação no tribunal. Os técnicos do Tribunal explicam que quanto mais antiga é a agência, mais processos ela tem no TCU. O último caso analisado pelo Tribunal foi uma denúncia de que a Anatel estaria pagando diária e passagens aéreas irregularmente. "Recebemos esta denúncia por intermédio de nossa ouvidoria. Após avaliarmos as informações, detectamos que a denúncia procedia", explicou um dos técnicos do ministro Ubitaran Aguiar, relator do processo. Apesar do Tribunal não ter aplicado uma multa, devido ao valor baixo da irregularidade, a Anatel terá que seguir regras mais claras e rígidas para concessão de benefícios. "A fiscalização das agências reguladoras ocorre em todos os países desenvolvidos. O TCU segue as mesmas diretrizes e estratégias internacionalmente preconizadas e regulamentadas. Não é fechando os olhos para a lei e para os problemas em licitações e em contratos de longo prazo que o investimento privado irá ocorrer de forma sustentável. Pelo contrário, o TCU deve continuar a, tanto quanto possível, expor tecnicamente as falhas, as causas e eventuais soluções, pois esse é o papel constitucional do controle externo", defende o ministro do TCU, Walton Rodrigues.

Além da Anac, que só começou a funcionar no ano passado, substituindo o Departamento de Aviação Civil (DAC), fazem parte do sistema de regulação desenhado pelo governo federal a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e, no setor de transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras.

A falta de conhecimento técnico da área, em decorrência da politização dos cargos, foi apontada por especialistas como o maior defeito estrutural das agências reguladoras brasileiras hoje. "O diretor-geral de uma agência reguladora tem que ser uma pessoa respeitada no segmento de atuação da agência, conhecedora do assunto. Não pode ser indicado político qualquer", analisou o diretor da Cbie, Adriano Pires.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, que acompanha as Anatel e a Aneel, houve uma desestruturação nas duas agências nos últimos anos, mas o governo tem demonstrado ter mudado de opinião sobre o trabalho que elas realizam. "O que a gente está percebendo é que o governo finalmente está sentindo falta das agências reguladoras como principal fonte de atração de investimentos produtivos", destacou.

Anac

Apesar de negar que esteja analisando com mais cautela os processos e denúncias contra as agências reguladoras, no mês passado o TCU anunciou que iria reforçar os trabalhos de fiscalização no setor aéreo, controlado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os ministros querem mais informações sobre os equipamentos de segurança do controle aéreo, a comunicação entre os órgãos responsáveis pelo setor, além de verificar se as normas da Anac atendem às necessidades de segurança no transporte, entre outras avaliações.

Para isso, o tribunal pretende contar com análises de especialistas. "Vamos nos basear nesse trabalho para responsabilizar os gestores que cometeram erros", afirmou o ministro Augusto Nardes, autor do requerimento que pediu mais apurações do tribunal. Há cerca de oito meses o TCU já havia proposto soluções de melhorias para o sistema.

Fonte: DCI - 17 AGO 07
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Nessa época, de acordo com parecer da Advocacia Geral da União, duas empresas estavam operando de maneira ilegal, sem contrato, no cais público do Porto de Santos, Guarujá e Cubatão: Salmac e Cirne.

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Na contramão do esforço fiscal do governo, o novo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, defendeu ontem o aumento do Estado. Durante discurso na solenidade de posse, ele afirmou que o “Estado é raquítico” e defendeu sua modernização e a ampliação do federalismo.Citando números, Pochmann comparou a participação do serviço público no mercado de trabalho. Segundo ele, no Brasil o servidor público representa apenas 8% da população ocupada, enquanto nos Estados Unidos atinge 18% e na Europa, 25%. Nos países escandinavos, disse Pochmann, chega a 40%.Pregando a redefinição do Estado, Pochmann abriu a discussão para a possibilidade de mais contratações, se for necessário. Em sua opinião houve “uma destruição do Estado nos últimos 20 anos”.“Perdemos 2,5 milhões de funcionários nos últimos 20 anos. Então, precisamos rever o papel do Estado nesse sentido. Não temos hoje um Estado preparado para o desafio do desenvolvimento em termos de tecnologia. O que nós temos hoje, em quantidade e qualidade, não nos permite dar o salto de que precisamos”, afirmou. Segundo dados do IBGE, contudo, a redução de servidores nesse período foi de apenas cerca de 560 mil. Pochmann negou que esteja defendendo um inchamento da máquina pública. “Não se trata necessariamente de contratar”, ressaltou. “O governo de Juscelino Kubitschek, por exemplo, tinha seus grupos interministeriais, que foram capazes, até fora do Estado, de fazer com que o Plano de Metas fosse executado. Não é uma defesa de que sejam de fato funcionários públicos. O que nós precisamos é ter gente preparada para lidar com o desafio do desenvolvimento nacional.”Segundo o novo presidente do Ipea, existe a necessidade de técnicos e gerentes especializados em diversas áreas específicas. Isso inclui também, na sua análise, a gestão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Estamos agora diante da questão do Programa de Aceleração do Crescimento, em que a questão da coordenação e da gestão se transformaram em pontos fundamentais para que os investimentos venham a ocorrer.”Para ele, hoje não existe a clareza sobre qual Estado é necessário existir. Mas lembrou que o País tem acumulado prejuízos por não ter se desenvolvido satisfatoriamente nos últimos tempos. “Cresceu a distância do que somos hoje e do que poderíamos ser.”

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A reportagem apresenta o impressionante número de 11 mil mortes por suicídio, entre homens ativos, no ano de 2000, naquele país. Os sociólogos Christian Baudelot e Roger Establet afirmam que ‘‘em toda parte e como sempre, são contradições graves entre as exigências da vida social e o destino individual”.

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