Segunda, 03 Fevereiro 2025

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O setor de ferramentaria e usinagem do PIM fechou os primeiros sete meses de 2007 com faturamento próximo dos US$ 3 milhões, retração de 18% frente ao mesmo período de 2006, quando encerrou com a receita superior a US$ 3.650 milhões.
A informação, divulgada pelo Sindusfam (Sindicato das Indústrias de Usinagem e Ferramentaria no Amazonas e Roraima), na manhã de ontem, chama a atenção pela promessa de investimentos próximos aos US$ 9.32 milhões como forma de manter a operacionalidade do setor em Manaus.

O presidente do Sindusfam, Amadeu Gomes Ferreira, disse que uma das conseqüências das inúmeras paralisações no setor de fiscalização, por conta das greves de órgãos federais durante o primeiro semestre, foi a queda na produção fabril em relação a igual período do ano passado. O impacto negativo emperrou a abertura de novas frentes de trabalho resultando na perda de aproximadamente 12% da mão-de-obra do setor. “Tivemos uma diminuição no número de operários durante os meses de abril e junho, porque as empresas não tinham como produzir seu material, ficando sem condições de arcar com as despesas”, afirmou o dirigente.

Amadeu Gomes defendeu a geração de trabalho cooperativono setor de ferramentaria e usinagem em Manaus, o que segundo ele implicaria na minimização do tempo de fabricação e entrega de moldes para 10 dias.

De acordo com o empresário, o Sindusfan tem planos para suprir as carências das indústrias do PIM (Pólo Industrial de Manaus), através do fortalecimento das relações entre os associados e melhoria nos processos de fabricação de moldes. “Esse intercâmbio de relações vai assegurar investimentos na melhoria ou aquisição de sistemas computacionais, máquinas pesadas, equipamentos, ferramentas e processos de corte e estratégias de usinagem, tópicos nos quais a ferramentaria e a usinagem terão condições de avançar muito mais”, asseverou Gomes.

Segundo o socioproprietário da Suam (Serviço de Usinagem Amazonas), Adilson Oliveira, os cortes para redução de custos durante os primeiros meses do ano não influenciaram de forma substancial no projeto de ampliação dos negócios da empresa, que já anunciou a transferência de todo o parque fabril para uma área no Distrito 2 em meados de janeiro de 2008.

O empresário assegurou que os investimentos para o terceiro quadrimestre ainda envolvem a criação de novas frentes de trabalho e ampliação de toda a estrutura física para expandir o leque de clientes e alcançar mercados em outros Estados da região. “Simultaneamente à nossa transferência, queremos ampliar em pelo menos 40% nosso atual quadro de operários, obtendo o acréscimo de 25 especialistas para manutenção da qualidade dos serviços”, disse Oliveira.

Cisper sofre impactos da depreciação cambial
Para o gerente da Cisper da Amazônia, José Machado, o duro impacto sofrido pelo setor de usinagem foi conseqüência da desvalorização da moeda estadunidense frente ao real, o que influenciou nas exportações no período de janeiro a julho de 2007.

“Além disso, o alto valor do níquel no mercado internacional praticamente durante todo o ano de 2006 influenciou nos custos de produção e interrompeu qualquer plano de investimento em curto ou médio prazo”, ressaltou o executivo, acrescentando que ainda assim a Cisper manteve a produção média mensal de 14 equipamentos, cuja capacidade total produz cerca de 70 milhões de embalagens de vidro.

As informações do titular do Sindusfan vão ao encontro da opinião do presidente do Sinmem (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Manaus), Athaydes Félix Mariano, segundo o qual o único setor ligado à metalurgia com bons resultados durante os últimos sete meses foi o segmento motorizado de duas rodas, que alavancou em mais de 9% o desempenho das indústrias locais.
Na análise do empresário, é preciso abrir os horizontes das indústrias, mostrando o quanto Manaus perde em oportunidades pela falta de integração das ferramentarias e maior agilidade nos prazos para a construção de moldes.

Fonte: Jornal do Commercio - 23 AGO 2007
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Além dos embarques recordes de milho, o Porto de Paranaguá também tem registrado movimento maior de soja transgênica nas últimas semanas. O fato coincide com a liberação do silo público para o grão geneticamente modificado. Do início do mês até a tarde de ontem, o porto havia recebido 8.796 caminhões carregados com soja transgênica. No mesmo período de julho, foram apenas 4.101. O volume de milho descarregado no porto foi um pouco maior em julho: 8.933 contra 8.025. O grande movimento dos últimos dias gerou fila de caminhões na BR-277, que foi eliminada na madrugada de ontem, após trabalho intenso no pátio de triagem. Após meses de disputa judicial, o silo público foi liberado para a soja transgênica em 20 de julho. Na prática, os operadores só começaram a usar a estrutura a partir de 10 de agosto. O silão tem capacidade para armazenar 107 mil toneladas, cerca de 10% do total do terminal. Para a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a fila dos últimos dias não tem relação com a soja transgênica. De acordo com o chefe do departamento de operações da Appa, Cláuber Candian, operadores enviaram carga em excesso para o porto, sem ter local onde armazenar. “Alguns mandaram mais cargas. Pelo sistema que temos, poderemos penalizar os operadores que erraram.”

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As empresas cerâmicas do Sul do Estado perde- ram desde junho a linha marítima que ligava o Porto de Imbituba à Costa do Golfo - porta de entrada para o mercado da América do Norte - por onde escoava cerca de 25% dos revestimentos cerâmicos destinados ao mercado externo. Desde então, as indústrias tiveram que recorrer aos portos de São Francisco do Sul e de Itajaí para embarcar os produtos destinados àquela região. A mudança aumentou os custos das empresas em 40% com o transporte rodoviário.

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pelo baixo custo da matéria-prima, a empresa sul-coreana Cheil Jedang Corporation (CJ Corp) do Brasil, ex-filiada da Samsung, irá investir no Brasil R$ 1 bilhão até 2015. A companhia acaba de inaugurar em Piracicaba, no Estado de São Paulo, uma fábrica produtora de lisina - aminoácido para ração animal a partir da cana-de-açúcar.

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A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), voltada à área de incorporação imobiliária do Grupo Camargo Corrêa, anuncia a chegada às cidades de Belém, Vitória, Recife, Porto Alegre e Brasília, seguindo a estratégia de expansão territorial adotada pelos concorrentes como a Rossi Residencial, que atua em 36 cidades e Cyrela, que acaba de fechar uma joint venture para expandir na Argentina.

Ao acumular um landbank (banco de terrenos) de R$ 6,4 bilhões para novos lançamentos, a CCDI reviu metas de lançamentos até o ano que vem. Os valores saltarão de R$ 2,7 bilhões previstos anteriormente para R$ 3 bilhões. Do total, R$ 1,2 bilhão será aplicado ainda este ano. As vendas do primeiro semestre chegaram a R$ 500 milhões. "A expectativa é fazer pelo menos um lançamento por ano em novas regiões", afirma Roberto Perroni, diretor superintendente da CCDI. A empresa já atua em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Criada em 1996 para administrar os imóveis do Grupo Camargo Corrêa, a empresa ampliou sua atuação há quatro anos, quando passou a atuar no segmento de incorporação de imóveis residenciais e comerciais. Ao ingressar no Novo Mercado da Bovespa, em janeiro deste ano, a companhia captou R$ 522 milhões. Com os negócios em alta, ela acaba de fechar o primeiro semestre com uma receita de R$ 43 milhões, 54,3% maior que a do ano anterior.

Parcerias

Para atender à demanda de lançamentos, a empresa tem apostado em parcerias. A mais recente foi com o Bradesco, para financiar as vendas de conjuntos de escritórios de um empreendimento comercial que será lançado no próximo mês, em São Paulo.

A incorporadora já trabalhava com os bancos Unibanco e Itaú. "O Empresarial Jardim Sul, terá conjuntos de escritório de 35 a 500 metros quadrados. Todos serão financiados da mesma forma que os produtos residenciais", afirma Roberto.

Outra parceria em processo é com a Fernandez Mera, para terceirizar as vendas. "A terceirização nos ajuda a manter o foco na incorporação e nas estratégias de lançamentos. Trabalhamos em parcerias com a Abyara, Coelho da Fonseca e Lopes e estamos em negociações com a Fernandez Mera", ressalta o superintendente. Segundo ele, as vendas contratadas no primeiro semestre totalizaram R$ 170 milhões, praticamente o mesmo valor atingido durante o ano de 2006 (que foi de R$ 171,2 milhões).

Aquisições

Assim como as suas concorrentes Cyrela e Rossi, os próximos lançamentos da CCDI poderão ser feitos através de parceria com incorporadoras regionais. Para obter mais autonomia na gestão de preços e na comercialização dos empreendimentos, a empresa tem priorizado a aquisição de terrenos através de permutas financeiras.

Segundo o diretor, 84% dos terrenos adquiridos após a abertura de capital foram negociados desta forma. A empresa também prefere não participar de leilões.

"As permutas financeiras são mais eficientes que as físicas, pois pagamento é feito sob uma porcentagem do valor do empreendimento e não em unidades. Com isso, ficamos livres para fazer eventuais mudanças em tamanhos e preços dos imóveis, o que nos dá total controle sobre a comercialização", afirma Perroni.

Ampliação em São Paulo

Ampliar sua atuação no Estado de São Paulo também tem sido uma das metas, com aquisições recentes em Ribeirão Preto, Taboão da Serra, Bertioga e São Vicente.

A empresa tem investido em parcerias com prefeituras para projetos de urbanização e revitalização de áreas para conseguir terrenos atrativos, em regiões que não concorram entre si.

"Estamos procurando voltar nossos lançamentos a bairros diferenciados. Investimos R$ 5 milhões para urbanizar uma área no bairro do Jardim Sul, em São Paulo, e acabamos de fechar uma parceria com a prefeitura de Osasco, onde faremos a construção de uma avenida próxima a um empreendimento que vamos lançar no mês que vem", afirma.

O segmento de média renda já corresponde a 43% dos próximos lançamentos da empresa.

"Estamos estudando entrar no segmento de baixa renda, com imóveis de R$ 40 mil a R$ 100 mil. Já adquirimos terrenos com esta intenção, mas estamos analisando a melhor forma de atuar, pois as margens e o modelo de negócios são diferentes do que estamos atuando", conclui Roberto Perroni.

Fonte: DCI - 23 AGO 2007
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