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A indústria opera sob a crescente ameaça de novos gargalos, no momento em que planejava trabalhar a plena capacidade com o aumento de pedidos para o Natal. Os obstáculos abrangem ameaça de redução do fornecimento de energia elétrica com a falta de chuvas; greve em montadoras de veículos no Paraná; dificuldade de fornecedores de autopeças de aumentar a produção; e ameaça de alta ainda maior da nafta (matéria-prima básica para indústria petroquímica) em outubro e novembro.
O problema mais urgente é na indústria automobilística. Com a greve dos metalúrgicos do Paraná, Renault e a Volkswagen têm apenas mais quatro dias de estoque de veículos em suas fábricas no Estado, pelo cálculo de analistas do setor automobilístico.
A paralisação, que ameaça abranger também a região do ABC paulista (onde há várias fábricas de veículos), acontece no momento em que a produção das montadoras bate seguidos recordes. Mais ainda, os últimos meses do ano são tradicionalmente de aquecimento das vendas. "Tudo o que não precisávamos agora era de uma greve", afirma o diretor de uma grande montadora.
Em autopeças, estudo realizado pela consultoria Booz Allen Hamilton aponta segmentos que têm dificuldades para aumentar a produção. Forjaria, acabamento, metalúrgica, borracha e fundição são os que apresentam maiores problemas para acompanhar o ritmo da demanda.
Obstáculos em autopeças
A maior parte das empresas de autopeças que têm dificuldades para investir são pequenas empresas fornecedoras dos grandes fabricantes de peças, segundo Leticia Costa, presidente da Booz Allen Hamilton e especializada no setor automotivo. "Estas empresas dependem de bancos privados para conseguir financiamento, pois não conseguem no BNDES", diz.
Ela afirma que uma possível solução para o setor é uma onda de consolidação destes pequenos fornecedores. A situação, no entanto, é desfavorável para essas empresas, que são clientes e fornecedores de grandes empresas, o que torna mais difícil as negociações na hora de assinar contratos. "Elas têm contratos de longo prazo com os clientes, mas não com os fornecedores, como siderúrgicas e petroquímicas", afirma a especialista.
Torcida por chuvas
Em energia elétrica, além das previsões de problemas de abastecimento a longo prazo, um problema imediato preocupa as indústrias: a falta de chuvas, que ameaça atrapalhar o fornecimento de energia elétrica.
"Toda a energia elétrica que o País produz depende da quantidade de chuva do ano", afirma Paulo Mayon, presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia. Ele lembra a dependência do País em relação à energia hidroelétrica, o que aumenta a preocupação com a falta de chuvas em várias regiões.
Para ele, o momento é de conscientizar grandes empresas e centros comerciais quanto ao uso racional de energia elétrica.
Levantamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostra que a produção de energia hidroelétrica tem crescido, nos últimos anos, acima do nível de outras alternativas, como carvão e gás natural. O estudo mostra que a produção hidroelétrica aumentou de 238,51 mil gigawatts-hora em 2002 para 296,64 GWh no ano pasado.
Uma das opções para evitar a redução do fornecimento de energia seriam as termoelétricas a gás, mas há escassez do produto em várias regioes e o preço teve reajustes considerados elevados pela indústria.
Fonte: DCI - 24 SET 07
O problema mais urgente é na indústria automobilística. Com a greve dos metalúrgicos do Paraná, Renault e a Volkswagen têm apenas mais quatro dias de estoque de veículos em suas fábricas no Estado, pelo cálculo de analistas do setor automobilístico.
A paralisação, que ameaça abranger também a região do ABC paulista (onde há várias fábricas de veículos), acontece no momento em que a produção das montadoras bate seguidos recordes. Mais ainda, os últimos meses do ano são tradicionalmente de aquecimento das vendas. "Tudo o que não precisávamos agora era de uma greve", afirma o diretor de uma grande montadora.
Em autopeças, estudo realizado pela consultoria Booz Allen Hamilton aponta segmentos que têm dificuldades para aumentar a produção. Forjaria, acabamento, metalúrgica, borracha e fundição são os que apresentam maiores problemas para acompanhar o ritmo da demanda.
Obstáculos em autopeças
A maior parte das empresas de autopeças que têm dificuldades para investir são pequenas empresas fornecedoras dos grandes fabricantes de peças, segundo Leticia Costa, presidente da Booz Allen Hamilton e especializada no setor automotivo. "Estas empresas dependem de bancos privados para conseguir financiamento, pois não conseguem no BNDES", diz.
Ela afirma que uma possível solução para o setor é uma onda de consolidação destes pequenos fornecedores. A situação, no entanto, é desfavorável para essas empresas, que são clientes e fornecedores de grandes empresas, o que torna mais difícil as negociações na hora de assinar contratos. "Elas têm contratos de longo prazo com os clientes, mas não com os fornecedores, como siderúrgicas e petroquímicas", afirma a especialista.
Torcida por chuvas
Em energia elétrica, além das previsões de problemas de abastecimento a longo prazo, um problema imediato preocupa as indústrias: a falta de chuvas, que ameaça atrapalhar o fornecimento de energia elétrica.
"Toda a energia elétrica que o País produz depende da quantidade de chuva do ano", afirma Paulo Mayon, presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia. Ele lembra a dependência do País em relação à energia hidroelétrica, o que aumenta a preocupação com a falta de chuvas em várias regiões.
Para ele, o momento é de conscientizar grandes empresas e centros comerciais quanto ao uso racional de energia elétrica.
Levantamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostra que a produção de energia hidroelétrica tem crescido, nos últimos anos, acima do nível de outras alternativas, como carvão e gás natural. O estudo mostra que a produção hidroelétrica aumentou de 238,51 mil gigawatts-hora em 2002 para 296,64 GWh no ano pasado.
Uma das opções para evitar a redução do fornecimento de energia seriam as termoelétricas a gás, mas há escassez do produto em várias regioes e o preço teve reajustes considerados elevados pela indústria.
Fonte: DCI - 24 SET 07
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Leia mais: CPMF já rendeu R$ 23,7 bi; arrecadação total bate recorde
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Para elevar a produção, mais de 50 usinas estão em fase de implementação. Hoje, o setor conta com 31 unidades em operação.
A obrigatoriedade de adição ao diesel, o aumento do índice de mecanização nos canaviais e a demanda garantida para a glicerina - subproduto das usinas no processo de fabricação do biodiesel - vão absorver boa parte da oferta nos próximos anos.
Isso tudo sem contar as possibilidades de se exportar biocombustível a países que pretendem reduzir o consumo de derivados de petróleo, como Europa, Japão e Estados Unidos.
De acordo com a legislação em vigor, a partir de janeiro de 2008, todo o diesel comercializado no País deverá conter 2% de biodiesel. Esse mercado demandará mais de 1 bilhão de litros por ano.
Com isso, independentemente do preço do petróleo - matéria-prima do diesel - os produtores terão demanda garantida, segundo José Vicente Ferraz, diretor executivo da Consultoria Agra FNP.
A legislação prevê ainda que o percentual de mistura no diesel deve ser elevado para 5% até 2013, quando serão necessários cerca de 5 bilhões de litros de biodiesel.
De olho no potencial desse mercado, a Indústria Brasil Sul está construindo uma unidade no Paraná com capacidade para produzir 100 milhões de litros ao ano, a partir da soja, girassol, nabo forrageiro e sebo bovino.
Glicerina
Além do biodiesel, a Brasil Sul pretende comercializar a glicerina, subproduto do biodiesel que até há pouco tempo era um problema residual para o setor. Para a empresa, a venda de glicerina representa entre 10% e 15% da receita. Mas o setor estima que essa participação possa chegar a 30% do faturamento.
"Os co-produtos, como a glicerina, são imprenscindíveis para a viabilizar o negócio", afirma Carlos Freitas, sócio da Brasil Sul.
Segundo o executivo, os novos usos da glicerina dão um novo rumo ao produto. Freitas informou que empresas como DuPont e Basf têm interesse no subproduto para fabricação de fibras têxteis, como o náilon.
Além do uso industrial, também pode ser utilizada na agropecuária. Na pecuária, o produto substitui a água para aplicação de defensivos em bovinos.
"A prática atende as exigências dos importadores pela carne orgânica, pois a glicerina é um agente biodegradável." Segundo Freitas, o Frigorífico Bertin já utiliza o produto em seu rebanho.
Na agricultura, a glicerina pode substituir o óleo de algodão utilizado na pulverização de lavouras, que tem um custo mais elevado.
Atualmente, o setor produz cerca de 500 milhões de litros de glicerina, comercializada, em média, a R$ 300 a tonelada. Entretanto, seu valor pode chegar a R$ 2,2 mil por tonelada. Para tanto, ela precisa ser bidestilada, ou seja, as usinas de biodiesel, precisam ter uma planta industrial para realizar o processo, que deixa o produto pronto para o uso na indústria farmacêutica.
Outra empresa que aposta na glicerina é a Bioverde, que no próximo ano atingirá sua capacidade plena e produzirá 85 milhões de litros de biodiesel e 7,5 milhões de litros de glicerina.
Hoje, com uma produção em torno de 75 mil litros ao ano, a Bioverde estoca a glicerina em busca de oportunidades de negócios.
"Quando a produção de biodiesel atingir a capacidade plena da unidade, vamos pensar na construção de uma planta bidestiladora para agregar valor ao produto", afirma José Pereira Junior, coordenador de negócios da Usina Bioverde.
Mecanização dos canaviais
Uma outra oportunidade de negócios para elevar a demanda de biodiesel é o aumento do índice de mecanização dos canaviais. Para tanto, as usinas estão investindo em colheitadeiras e caminhões que demandarão um grande volume de diesel.
Hoje, para se colher uma tonelada de cana são utilizados 2,5 litros de diesel. Em 2008, quando a adição de biodiesel será obrigatória, a demanda pelo produto, somente para o setor sucroalcooleiro, será superior a 375 mil litros.
A Açúcar Guarani já fechou um acordo com a Shell que fornecerá biodiesel para sua frota de caminhões e colheitadeiras de cana.
Fonte: DCI - 21 AGO 07
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