Segunda, 29 Abril 2024

Alessandro Atanes

Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.

Provocou burburinho nesta semana no meio literário mundial a descoberta de uma foto desconhecida em que Arthur Rimbaud (1854-1891), poeta que antes da idade adulta já havia escrito obras-primas e que aos 21 já havia desistido de escrever e trocava a literatura por uma vida de aventuras que o levou até a vender armas na Abissínia, atual Etiópia.

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O texto de hoje é meio que um comentário ou continuação do artigo de duas semanas atrás, Atlântico e Mediterrâneo. Escrevia ali sobre as mentalidades que revelam o pertencimento cultural ao Oceano Atlântico e ao Mar Mediterrâneo, o primeiro como herdeiro do segundo. Em outras palavras, Camões como descendente de Homero ou Os Lusíadas como tributário da Odisséia.

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Escrevi em O exportador das letras santistas, como o escritor Flávio Viegas Amoreira elabora uma poética a partir de seu “sentimento atlântico do mundo”, do qual seriam exemplos livros como A biblioteca submergida, Escorbuto: cantos da costa, Os contornos da serra são adeuses do oceano ao cais e até mesmo Sampoema, dedicado a São Paulo, mas escrito a partir da perspectiva de quem habita o litoral.

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Iconografia é o título de uma das seções de Sobre o romance. Ocupa um intervalo de 29 páginas entre entre partes mais densas do livro de 1.117 páginas. A empreitada, com dezenas de autores escrevendo sobre as origens, formas e conteúdos do gênero do romance, foi organizada por Franco Moretti, que escreve sobre as relações entre literatura e espaço.

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Já escrevi antes sobre Santos Revisitado, poema de Pablo Neruda. Em Três poemas chegam no porto de Santos e As escalas de Pablo Neruda traço relações entre o espaço geográfico dos portos e a literatura que os toma por cenário, principalmente a primeira parte. A abordagem de hoje é mais especulativa, tem origem em uma leitura pública no sábado, no Sarau Caiçara, na Pinacoteca de Santos, quando o escritor Flávio Viegas Amoreira leu e comentou a segunda, terceira, quarta e quinta partes do poema, de versos   como

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