Jornalista e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Servidor público de Cubatão, atua na assessoria de imprensa da prefeitura do município.
Na sexta-feira do dia 28, após um passeio de escuna, recebi da jornalista e escritora Madô Martins um exemplar de Doce Destino (1999) e seus poemas. Na ocasião, havia acabado de tomar parte em um espetáculo navegante concebido a partir de alguns poemas que navegam aqui pelo Porto Literário já há alguns anos. Madô de indicou um poema que ainda não fazia parte de minha biblioteca poética-portuária, Raízes:
Terminei o texto da semana passada com a fotografia abaixo de Edu Marin, que faz parte da série Porto, Valongo e Mont-Serrat, publicada originalmente em formato jornal em 2005.
Comentei há pouco tempo uma série de diálogos do escritor argentino Jorge Luis Borges, com três volumes lançados pela editora Hedra em sua coleção de livros de bolso. Da mesma editora, trato hoje da coleção Poesias de Espanha: das origens à Guerra Civil, com quatro volumes, cada um com uma seleção de poemas escritos nas quatro línguas oficiais da Espanha: espanhol, basco, galego e catalão, sempre em edições bilíngues em português.
Dizem alguns estudiosos que o problema da violência nos centros urbanos, além de surtos como o da semana passada, está mais na sensação de violência do que no real perigo que nos ronda. É só comparar o noticiário com o que realmente testemunhamos andando de ônibus, indo para o trabalho ou escola, passeando com a namorada, com amigos ou a família. Enfim, o que quero dizer é que há um intervalo entre o que nos contam e o que realmente vemos, um espaço que acaba ocupado por boatos, sensacionalismos jornalísticos ou orientações de consulado.
Na semana passada apresentei comentários de Flávio Viegas Amoreira e Marcelo Ariel a uma foto de Rimbaud encontrada há poucos dias e acrescentei a eles trecho de um poema de Alberto Martins em que o poeta Arthur Rimbaud aparece na Abissínia, África, mesmo lugar da foto.