Terça, 04 Fevereiro 2025

Notícias do dia

A gigante coreana Samsung vai mais do que transferir tecnologia para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que está se instalando em Suape. O grupo integrará a sociedade entre a Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e a PJMR com 10% do capital. A informação foi confirmada pelo diretor industrial do EAS, Reiqui Abe, e por um sócio do empreendimento ouvido pelo JC, embora tenha sido negada, para jornalistas, pelo presidente do estaleiro, Paulo Haddad.

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GENEBRA E RIO – O escândalo de fraude envolvendo licitações da Petrobras coloca a empresa em uma saia justa. Isso porque a companhia foi escolhida pela ONU para fazer parte do conselho executivo de uma iniciativa que pede que empresas de todo o mundo lutem contra a corrupção. A iniciativa, chamada de Global Compact, ainda inclui princípios de luta contra a pobreza e pelos direitos humanos. No início da semana, a Polícia Federal prendeu suspeitos de envolvimento nas fraudes em licitações da Petrobras, incluindo funcionários da estatal acusados de participar do esquema. A PF acredita que a quadrilha seja a ponta de um grande esquema de fraudes, já que envolve licitações para de plataformas de exploração petrolíferas. A Petrobras já afastou os funcionários envolvidos no escândalo. Mas os problemas não deixam de ser notados na ONU pelos funcionários do Global Compact. Hoje, 4 mil empresas fazem parte do programa. A ONU prevê que empresas que estejam no plano criem programas de combate à corrupção e que, de alguma forma, sejam um exemplo às demais. Por sua posição de destaque, a Petrobras foi convidada a fazer parte do conselho executivo do grupo e é a única empresa latino-americana nessa posição. Na semana passada, em Genebra, o Global Compact deixou claro que 500 empresas foram retiradas da iniciativa no ano passado por não cumprirem com os princípios. Mas grandes escândalos de corrupção nos últimos meses, envolvendo tanto a Siemens como a Volkswagen, não foram punidos pela ONU. DEBORAH SECCO O pai da atriz Deborah Secco, Ricardo Secco, está entre os presos pela Operação Águas Profundas. Segundo a assessoria de Deborah, a atriz não vai se pronunciar sobre o assunto. Anteontem, a PF prendeu 13 pessoas durante a operação, entre elas três funcionários da estatal – Carlos Alberto Pereira Feitosa (coordenador da comissão de licitação), Carlos Heleno Netto Barbosa (gerente geral da unidade de serviços e sondagem semi-submersíveis) e Rômulo Miguel de Morais (gerente de plataforma). A Polícia Federal ainda procura cinco suspeitos. O advogado Ruy Castanheira atuava como operador contábil do esquema de fraudes da Petrobras e empregava o mesmo modus operandi em outro esquema, que realizava fraudes envolvendo ONGs e empresas-fantasmas. Esse mesmo esquema de ONGs inviabilizou a candidatura de Anthony Garotinho à Presidência em 2006. O pai da atriz tinha ingerência sobre uma das ONGs. Fonte: Jornal do Commercio - 12 JUL 07

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Economistas do Ipea, da USP e da FGV fizeram um estudo minucioso dos regimes previdenciários, nos setores público e privado, e estimaram em cerca de R$ 4,3 trilhões (equivalente a quase dois PIBs brasileiros) o valor presente da dívida atuarial (diferença entre os fluxos de benefícios e de contribuições, até 2050), se não houver novas reformas dos sistemas de aposentadorias.O estudo - ainda em fase de discussão - mostra a insuficiência das mudanças que foram feitas até agora e propõe reformas paramétricas, mais simples do que as estruturais. Além de medidas que já têm sido mencionadas - como o aumento da idade mínima para se aposentar e a interrupção dos aumentos reais do piso previdenciário -, sugere elevar a idade mínima para o acesso à Previdência rural, ou seja, aos benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). E a redução para 75% do piso das futuras concessões da Loas.Na prática, segundo o estudo, quem contribuiu para a Previdência deve receber mais ao se aposentar do que quem não contribuiu - mas se beneficiou da Loas e da Renda Mensal Vitalícia (RMV). Benefícios previdenciários devem ser maiores do que os assistenciais.Entre 1997 e 2007, as despesas da Loas-RMV aumentaram de 0,6% para 3,1% da despesa primária da União. Enquanto aumentavam os benefícios previdenciários, diminuíam os investimentos do governo central - que chegaram a 1,5% do PIB, nos anos 80, e hoje estão na casa de 0,6% do PIB.Os dados mostram que os regimes previdenciários do País são mais generosos do que os de alguns países ricos. A população idosa do Brasil é da ordem de 1/3 da Holanda e do Reino Unido, mas a proporção entre gastos previdenciários e PIB é semelhante a daqueles países.As estimativas da dívida atuarial variam conforme os parâmetros analisados. Se as reformas forem aprovadas e o governo passar a contribuir para a aposentadoria dos servidores, a dívida atuarial poderá ser 40% a 60% menor. E o estudo mostra que não há, no INSS, dívida atuarial para os benefícios urbanos pagos aos beneficiários do sexo masculino. É o único caso em que já há equilíbrio nas contas da Previdência.Para reduzir o passivo previdenciário e, sobretudo, a dívida atuarial dos sistemas de aposentadoria, o estudo sugere regras mais rígidas para se aposentar. O que exige, acrescente-se, a coragem política que tem faltado ao governo Lula.

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O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, se comprometeu a pagar R$ 1 milhão aos cofres da siderúrgica para revogar um inquérito administrativo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O inquérito foi aberto para investigar as suspeitas de irregularidades em pagamentos feitos pela siderúrgica à SMP&B Propaganda, do empresário Marcos Valério.O termo de compromisso entre a CVM e o presidente da Usiminas foi assinado ontem e o valor estabelecido supera os prejuízos aos acionistas da companhia pelos pagamentos irregulares constatados pela CVM.O processo investigava o pagamento à agência publicitária sem a devida comprovação dos serviços prestados e sem a formalização da aprovação prévia dos custos e escopos do trabalho.Além do pagamento, o acusado se comprometeu a contratar uma empresa de auditoria externa para efetuar a revisão dos procedimentos utilizados pela Usiminas para a contratação e pagamento dos serviços.

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O pólo petroquímico do Sudeste ganha impulso e começa a criar forma, com a evolução do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), principal responsável pela formação do pólo, e mudanças na PQU, em São Paulo, começa a tomar forma, a despeito das lacunas em sua estrutura societária.

Para João Luiz Zuñeda, diretor da Maxiquim (consultoria especializada na análise do mercado petroquímico), esse novo pólo representa um novo ciclo para a petroquímica, depois do anúncio da compra do Grupo Ipiranga, em março, definiu a situação do pólo do Sul.

O Comperj é o principal responsável por essa situação e dá mostras de estar se concretizando. A empresa de engenharia carioca Concremat, que ganhou a licitação para a execução de dois dos oito relatórios ambientais necessários para a construção da unidade, prevê entregar os documentos à Petrobras até o fim de agosto. A estatal, por sua vez, planeja obter a licença prévia até o fim do ano para iniciar as obras no primeiro semestre de 2008. O Comperj é o maior investimento individual da companhia, orçado em US$ 8,3 bilhões.

Para a planta industrial

Os dois relatórios ambientais a cargo da Concremat são o da planta industrial do Comperj, que será erguida no Município de Itaboraí (RJ), e o da estrada de acesso à unidade, que a conectará à BR-493. A estrada visa desafogar o tráfego local, já intenso na região. Juntos, os dois relatórios somam contratos de R$ 1,2 milhão, segundo o líder operacional de saneamento, recursos hídricos e meio ambiente da Concremat, Alexandre Costa. É o maior projeto na área ambiental em andamento na empresa.

"Os relatórios estão próximos da finalização. Estamos apenas fazendo algumas adequações requeridas pela Feema", disse Costa. O órgão ambiental estadual do Rio de Janeiro publicou uma instrução técnica referente ao Comperj em março deste ano. Até então, os trabalhos estavam sendo conduzidos com base em consultorias e na experiência da estatal. Todas as outras licenças ainda serão licitadas, de acordo com a Petrobras. Estas se referem às unidade periféricas, como abastecimento de água, emissário submarino, dutos de matérias-primas, ferrovias e linhas de transmissão de energia.

Ainda na área socioambiental, a Petrobras prevê iniciar, este mês, oficinas com o objetivo de elaborar os Planos Locais de Desenvolvimento Sustentável (PLDS), que vão reunir ações para cada um dos 11 municípios impactados pelo projeto. Esses planos serão concluídos até novembro de 2007 e a publicação do documento final consolidado de todos os municípios está prevista para julho de 2008. As discussões serão baseadas nas visitas feitas pela equipe do Comperj às 11 cidades, quando foram debatidas ações da Agenda 21 - compromissos e metas ambientais - de cada município.

À caça de funcionários

Paralelamente, a Petrobras está recrutando mão-de-obra para cursos de qualificação. No próximo dia 29 de julho, mais de 18 mil inscritos farão a prova para integrar as turmas. As aulas, gratuitas, serão ministradas nos centros de integração dos 11 municípios. São 3 mil as vagas na primeira fase. A idéia é capacitar 30 mil pessoas em cerca de 60 atividades profissionais ao longo dos próximos anos.

A Petrobras elegeu o Comperj uma de suas prioridades, em primeiro lugar, porque a unidade fará uso de tecnologia nova, capaz de transformar óleo pesado, abundante no Brasil, em produtos petroquímicos. Consiste, assim, em um processo alternativo ao que usa como base a nafta, escassa no País, e uma forma de adicionar valor ao óleo. Em segundo lugar porque a demanda de produtos petroquímicos tende a crescer. O Comperj vai processar 150 mil barris de óleo pesado e produzir produtos de primeira e segunda geração, como propeno, benzeno e paxileno.

Até agora, a dificuldade tem sido na formatação societária. Dois sócios já estão certos, o grupo Ultra - do qual partiu a idéia do projeto - e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Unipar e Suzano já manifestaram publicamente seu interesse no empreendimento, mas há divergências quanto à extensão da sociedade. Desde o ano passado, o presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade, vem trabalhando na tentativa de convencer as empresas a participar da unidade de forma integrada, na primeira e segunda gerações petroquímicas.

Fonte: DCI - 12 JUL 07
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