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A década de 90 foi ruim para os sindicatos no Brasil. A taxa de sindicalização caiu quase 18% entre 1992 e 2002, a maior queda entre 12 países analisados, aponta estudo inédito coordenado pelo economista e professor Marcio Pochmann, a pedido do Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros (Sindeepres).
As conclusões foram elaboradas a partir de dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Somente no período de uma década que separou os anos de 1992 e 2002, a taxa de sindicalização no país caiu quase 17,8%, seguida do Japão (-14,6%) e da Coréia do Sul (-9,6%).
No sentido inverso, Cingapura foi o país que registrou a maior elevação na taxa de sindicalização (77%), seguida de China (29,8%) e Turquia (20,8%). A Dinamarca teve variação zero e não aparece no gráfico abaixo.
O estudo, mostra, no entanto, que as mulheres e os trabalhadores em serviços estão ajudando a recuperar o fôlego sindical. "Apesar disso [da queda nos anos 90], no Brasil tem-se assistido, desde o final da segunda metade da década de 1990, uma leve e parcial recuperação na taxa geral de sindicalização, cada vez mais estimulada pela maior adesão dos ocupados do sexo feminino, do meio rural e do setor terciário urbano."
Raio X
Sem avançar no Congresso Nacional as reformas trabalhista e sindical mostram ainda mais a sua necessidade ao confrontar-se com a movimentação imposta no mercado de trabalho pela terceirização da mão-de-obra. Contratos de trabalho simplificados, elevada rotatividade, baixa remuneração e longa jornada de trabalho são as características desse modelo, que segundo Pochmann, "parece ter vindo para ficar".
A atividade do trabalho terceirizado se alastrou além da atividade meio, e está hoje também presentes nas atividades fim do processo produtivo, aponta o estudo. Entre os problemas enfrentados pelo setor, destacam-se: a falta de uma regulamentação que abarque os terceirizados e a atuação sindical, que é considerada tímida no que se refere as negociações coletivas. Tanto assim, que recentemente, a Força Sindical anunciou que irá incorporar em suas reivindicações de campanha salarial os terceirizados.
A importância do fortalecimento da atuação sindical também fica evidente quando Pochmann mostra que a distribuição da remuneração dos empregados se concentra na faixa de dois salários mínimos e que em seus contratos de trabalhadores, o tempo de serviço se concentra, em curto prazo, inferiores a um ano na empresa.
Estudo mostra que taxa de sindicalização no Brasil caiu quase 18% entre 1992 e 2002, a maior queda entre 12 países analisados pelo economista e professor Marcio Pochmann.
Fonte: DCI - 10 AGO 07
As conclusões foram elaboradas a partir de dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Somente no período de uma década que separou os anos de 1992 e 2002, a taxa de sindicalização no país caiu quase 17,8%, seguida do Japão (-14,6%) e da Coréia do Sul (-9,6%).
No sentido inverso, Cingapura foi o país que registrou a maior elevação na taxa de sindicalização (77%), seguida de China (29,8%) e Turquia (20,8%). A Dinamarca teve variação zero e não aparece no gráfico abaixo.
O estudo, mostra, no entanto, que as mulheres e os trabalhadores em serviços estão ajudando a recuperar o fôlego sindical. "Apesar disso [da queda nos anos 90], no Brasil tem-se assistido, desde o final da segunda metade da década de 1990, uma leve e parcial recuperação na taxa geral de sindicalização, cada vez mais estimulada pela maior adesão dos ocupados do sexo feminino, do meio rural e do setor terciário urbano."
Raio X
Sem avançar no Congresso Nacional as reformas trabalhista e sindical mostram ainda mais a sua necessidade ao confrontar-se com a movimentação imposta no mercado de trabalho pela terceirização da mão-de-obra. Contratos de trabalho simplificados, elevada rotatividade, baixa remuneração e longa jornada de trabalho são as características desse modelo, que segundo Pochmann, "parece ter vindo para ficar".
A atividade do trabalho terceirizado se alastrou além da atividade meio, e está hoje também presentes nas atividades fim do processo produtivo, aponta o estudo. Entre os problemas enfrentados pelo setor, destacam-se: a falta de uma regulamentação que abarque os terceirizados e a atuação sindical, que é considerada tímida no que se refere as negociações coletivas. Tanto assim, que recentemente, a Força Sindical anunciou que irá incorporar em suas reivindicações de campanha salarial os terceirizados.
A importância do fortalecimento da atuação sindical também fica evidente quando Pochmann mostra que a distribuição da remuneração dos empregados se concentra na faixa de dois salários mínimos e que em seus contratos de trabalhadores, o tempo de serviço se concentra, em curto prazo, inferiores a um ano na empresa.
Estudo mostra que taxa de sindicalização no Brasil caiu quase 18% entre 1992 e 2002, a maior queda entre 12 países analisados pelo economista e professor Marcio Pochmann.
Fonte: DCI - 10 AGO 07
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A indústria mineira busca alternativas para ganhar novos mercados. Além de notas comerciais, as empresas também apostam na diversificação do processo de logística. Hoje, 46% do volume das exportações do estado passam pelos portos do Rio de Janeiro. Para o gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias de Minas Gerais (CIN/Fiemg), Carlos Abijaodi, a logística de transportes de Minas ainda não é capaz de suportar o crescimento esperado para os próximos anos. "O estado carece de investimentos para melhorar a infra-estrutura de estradas e ferrovias que facilitem o escoamento de mercadorias. Com isso, podemos ganhar mercados como Europa, África e Oriente Médio".
Nos próximos meses, o complexo portuário do Rio de Janeiro deverá se tornar a porta de entrada e saída de toda a produção do Estado de Minas Gerais. "Os portos precisam estar preparados para receber os produtos mineiros e prontos para o desenvolvimento coordenado e a ampliação das vias de transporte", salientou Carlos Abijaodi. A expectativa é de que o volume dos produtos mineiros nos portos fluminenses se amplie em 50% dentro de dois anos. "O sistema portuário do Rio de Janeiro conhece as demandas das indústrias de Minas.
Serão investidos cerca de R$ 300 milhões para elevar a movimentação de cargas nos terminais portuários. A meta é passar dos atuais 37 milhões de toneladas/ano para 100 milhões em 2010", explica o diretor-presidente da Companhia de Docas, Antônio Carlos Soares Lima.
Fonte: DCI - 10 AGO 07
Nos próximos meses, o complexo portuário do Rio de Janeiro deverá se tornar a porta de entrada e saída de toda a produção do Estado de Minas Gerais. "Os portos precisam estar preparados para receber os produtos mineiros e prontos para o desenvolvimento coordenado e a ampliação das vias de transporte", salientou Carlos Abijaodi. A expectativa é de que o volume dos produtos mineiros nos portos fluminenses se amplie em 50% dentro de dois anos. "O sistema portuário do Rio de Janeiro conhece as demandas das indústrias de Minas.
Serão investidos cerca de R$ 300 milhões para elevar a movimentação de cargas nos terminais portuários. A meta é passar dos atuais 37 milhões de toneladas/ano para 100 milhões em 2010", explica o diretor-presidente da Companhia de Docas, Antônio Carlos Soares Lima.
Fonte: DCI - 10 AGO 07
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