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Os segmentos da indústria que utilizam aço como produto básico em suas linhas - que vão de montadoras de veículos a fornecedores da construção civil - estão debruçados sobre planilhas para calcular o impacto que o preço do produto terá em seus custos. A preocupação aumentou depois que a Vale do Rio Doce, , a maior produtora de minério de ferro do mundo, definiu o reajuste dos preços do minério de ferro (matéria-prima para produzir aço) para clientes asiáticos, em níveis que variam de 65% a 71%.
As siderúrgicas vão repassar esse aumento, que deve ser ainda maior por parte da Rio Tinto, outro megaprodutor de minério, na previsão dos analistas. A empresa comunicou ontem que quer receber um "ágio de frete" que reflita o custo mais baixo para os consumidores de China, Japão e Coréia do Sul para o transporte marítimo de minério de ferro despachado a partir dos portos australianos, em comparação aos brasileiros.
A intenção do Rio Tinto "poderá marcar o fim do conceito de ’’preço único para todas’’ adotado para os contratos anuais de fornecimento nas últimas décadas", escreveu Michael Rawlinson, diretor de Mineração, Recursos Minerais e Energia da Liberum Capital Ltd., de Londres, em relatório divulgado ontem.
Peso das montadoras
No caso da indústria automobilística, as contas sobre o impacto do novo preço já começam a mostrar os primeiros resultados. Toyota, Honda, Nissan e outras montadoras japonesas deverão desembolsar um total de US$ 1,85 bilhão a mais pelo aço no próximo ano fiscal. Essa alta dos custos deverá corroer os lucros dessas empresas, dizem analistas.
As três maiores empresas siderúrgica da Ásia aceitaram um aumento de 65% para os preços do minério de ferro fornecido pela Vale do Rio Doce, disse ontem a JFE Holdings Inc., sediada em Tóquio, em comunicado.
"O aumento dos preços representará um grande golpe para as montadoras japonesas", disse Koji Endo, analista sênior do Credit Suisse Group, de Tóquio. "Os lucros das montadoras serão comprimidos, pelo menos no curto prazo." "As condições do mercado não permitirão que aumentemos os preços", disse Katsuaki Watanabe, principal executivo da Toyota. "Pretendemos baixar os custos devido à alta dos preços das matérias-primas."
Procuradas, as subsidiárias brasileiras das montadoras Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen não quiseram comentar o assunto.
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Há uma guerra surda entre pecuaristas e frigoríficos pelos preços do boi. De acordo com analistas de mercado, chega a haver até três tipos de cotações em praças diferentes, por conta da exigência da rastreabilidade para exportar para alguns mercados. O gado rastreado chega a valer R$ 2,00 ou R$ 3,00 a mais por arroba.
Se o Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) fosse reformulado e se tornasse um instrumento de padronização, desde que menos burocrático e mais acessível ao produtor, talvez fosse um facilitador para reduzir os pontos de conflito nas
"Talvez harmonizasse um pouco as negociações pelo fato de o gado, rastreado ou não, ser um fator a menos para discussão", comenta Maria Gabriela Tonini, consultora da Scot Consultoria. "No entanto, seria só um fator a menos. A relação entre os pecuaristas e os frigoríficos está mudando. Muitos frigoríficos bonificam produtores que lhes ofereçam produtos com as características que procuram", complementa.
Na opinião de José Vicente Ferraz, diretor do Instituto FNP, eliminar um dos tipos de cotação existente no mercado não tornaria mais leve a queda-de-braço no setor. "A cadeia produtiva bovina é diferente da de frangos e suínos, em que há integração entre as indústrias e os produtores. O arranjo produtivo é diferente", comenta o analista. "Para reduzir atritos, e falo em aspectos que não o preço, está faltando coordenação no sentido de discutir padronização do produto para atender mercados externos, por exemplo", diz.
Polêmica
O nível de exigências em torno de certificação de origem deve aumentar no mercado internacional. "É uma tendência", comenta Antônio Jorge Camardelli, diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
"Gostaríamos que o Sisbov fosse como o governo propôs no início. A Abiec defende a rastreabilidade simples, com custos acessíveis, pensando na facilidade de uniformizar o produto. A ferramenta de certificação de origem é certeza de necessidade no futuro no mercado internacional."
O Sisbov é um sistema de controle de trânsito e, portanto, reforça padronização e qualidade. Quando proposto pelo governo pela primeira vez, era obrigatório. Atualmente, somente os pecuaristas que pretendem vender a frigoríficos exportadores são obrigados a seguir suas normas.
"O Sisbov como está é inviável. Há muita gente que não consegue atender a todas as normas, principalmente as impostas pela União Européia. Uma delas é só poder comprar animais rastreados. No entanto, na minha região, eu não consigo encontrar", comenta Alberto Pessina, pecuarista do interior de São Paulo.
"Se reformulado, acho que seria interessante. No meu caso, como tenho outros
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