Sábado, 01 Fevereiro 2025

Notícias do dia

As indústrias de chocolates estão otimistas em relação à Páscoa deste ano e expandiram em 7% a produção de ovos na comparação com o ano passado, batendo o recorde do setor. No total serão produzidos 100 milhões de unidades de ovos de Páscoa, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Cacau, Chocolates, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) - quase um ovo por consumidor. Só a Lacta produziu 21 milhões de unidades de ovos.

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28 de fevereiro de 1991. Santos pára em defesa do emprego no Porto de Santos. Portuários, comércio, transporte, escola, metalúrgicos e outras categorias “fecharam” a cidade do porto vermelho. Montava-se a trincheira para o retorno de 5.372 portuários demitidos, por telegrama, pelo governo Collor de Mello. A Prefeitura de Santos, ou melhor, a prefeita da época, a petista Telma de Souza, teve papel fundamental nesse processo. Ela não ficou do lado do governo Collor, ela ficou do lado dos trabalhadores.

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Os segmentos da indústria que utilizam aço como produto básico em suas linhas - que vão de montadoras de veículos a fornecedores da construção civil - estão debruçados sobre planilhas para calcular o impacto que o preço do produto terá em seus custos. A preocupação aumentou depois que a Vale do Rio Doce, , a maior produtora de minério de ferro do mundo, definiu o reajuste dos preços do minério de ferro (matéria-prima para produzir aço) para clientes asiáticos, em níveis que variam de 65% a 71%.

As siderúrgicas vão repassar esse aumento, que deve ser ainda maior por parte da Rio Tinto, outro megaprodutor de minério, na previsão dos analistas. A empresa comunicou ontem que quer receber um "ágio de frete" que reflita o custo mais baixo para os consumidores de China, Japão e Coréia do Sul para o transporte marítimo de minério de ferro despachado a partir dos portos australianos, em comparação aos brasileiros.

A intenção do Rio Tinto "poderá marcar o fim do conceito de ’’preço único para todas’’ adotado para os contratos anuais de fornecimento nas últimas décadas", escreveu Michael Rawlinson, diretor de Mineração, Recursos Minerais e Energia da Liberum Capital Ltd., de Londres, em relatório divulgado ontem.

Peso das montadoras
No caso da indústria automobilística, as contas sobre o impacto do novo preço já começam a mostrar os primeiros resultados. Toyota, Honda, Nissan e outras montadoras japonesas deverão desembolsar um total de US$ 1,85 bilhão a mais pelo aço no próximo ano fiscal. Essa alta dos custos deverá corroer os lucros dessas empresas, dizem analistas.

As três maiores empresas siderúrgica da Ásia aceitaram um aumento de 65% para os preços do minério de ferro fornecido pela Vale do Rio Doce, disse ontem a JFE Holdings Inc., sediada em Tóquio, em comunicado.

"O aumento dos preços representará um grande golpe para as montadoras japonesas", disse Koji Endo, analista sênior do Credit Suisse Group, de Tóquio. "Os lucros das montadoras serão comprimidos, pelo menos no curto prazo." "As condições do mercado não permitirão que aumentemos os preços", disse Katsuaki Watanabe, principal executivo da Toyota. "Pretendemos baixar os custos devido à alta dos preços das matérias-primas."
Procuradas, as subsidiárias brasileiras das montadoras Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen não quiseram comentar o assunto.
Estudo do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), mostrou que no modelo Gol, da montadora Volkswagen, pelo menos 10% do valor total do veículo, hoje estimado em R$ 25 mil, vem da participação do aço na produção.
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Há uma guerra surda entre pecuaristas e frigoríficos pelos preços do boi. De acordo com analistas de mercado, chega a haver até três tipos de cotações em praças diferentes, por conta da exigência da rastreabilidade para exportar para alguns mercados. O gado rastreado chega a valer R$ 2,00 ou R$ 3,00 a mais por arroba.

Se o Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) fosse reformulado e se tornasse um instrumento de padronização, desde que menos burocrático e mais acessível ao produtor, talvez fosse um facilitador para reduzir os pontos de conflito nas
negociações de mercado. Atualmente, se podem verificar até três tipos de cotações, que incluem o boi não rastreado, o rastreado pelo Sisbov antigo e pelo Sisbov reformulado.

"Talvez harmonizasse um pouco as negociações pelo fato de o gado, rastreado ou não, ser um fator a menos para discussão", comenta Maria Gabriela Tonini, consultora da Scot Consultoria. "No entanto, seria só um fator a menos. A relação entre os pecuaristas e os frigoríficos está mudando. Muitos frigoríficos bonificam produtores que lhes ofereçam produtos com as características que procuram", complementa.

Na opinião de José Vicente Ferraz, diretor do Instituto FNP, eliminar um dos tipos de cotação existente no mercado não tornaria mais leve a queda-de-braço no setor. "A cadeia produtiva bovina é diferente da de frangos e suínos, em que há integração entre as indústrias e os produtores. O arranjo produtivo é diferente", comenta o analista. "Para reduzir atritos, e falo em aspectos que não o preço, está faltando coordenação no sentido de discutir padronização do produto para atender mercados externos, por exemplo", diz.

Polêmica
O nível de exigências em torno de certificação de origem deve aumentar no mercado internacional. "É uma tendência", comenta Antônio Jorge Camardelli, diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

"Gostaríamos que o Sisbov fosse como o governo propôs no início. A Abiec defende a rastreabilidade simples, com custos acessíveis, pensando na facilidade de uniformizar o produto. A ferramenta de certificação de origem é certeza de necessidade no futuro no mercado internacional."

O Sisbov é um sistema de controle de trânsito e, portanto, reforça padronização e qualidade. Quando proposto pelo governo pela primeira vez, era obrigatório. Atualmente, somente os pecuaristas que pretendem vender a frigoríficos exportadores são obrigados a seguir suas normas.

"O Sisbov como está é inviável. Há muita gente que não consegue atender a todas as normas, principalmente as impostas pela União Européia. Uma delas é só poder comprar animais rastreados. No entanto, na minha região, eu não consigo encontrar", comenta Alberto Pessina, pecuarista do interior de São Paulo.

"Se reformulado, acho que seria interessante. No meu caso, como tenho outros
negócios, me facilitaria o controle dentro da fazenda. Também acredito que venderia a carne por preços melhores", opina Ênio José Spinello, pecuarista de Pato Branco, no Paraná.
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Ficou mais difícil para o contribuinte sonegar dados sobre rendas de aluguel, declarar dependentes que não existem ou deduzir gastos com despesas médicas que não efetuou. As novas regras do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2008, divulgadas ontem pela Receita Federal, procuram dificultar as fraudes mais comuns. Para ampliar o controle sobre os contribuintes, a Receita tornou obrigatória a informação do número do CPF ou CNPJ do beneficiário de pagamentos e doações para quem declarar pelo modelo completo. A regra se aplica, por exemplo, a pagamentos a médicos e dentistas. Foi reduzida de 21 para 18 anos a idade em que passa a ser obrigatória a informação do CPF do dependente. Outra novidade: contribuinte só poderá entregar a declaração deste ano se tiver o número do recibo de envio da declaração de 2007. Quem tiver perdido o número terá de ir pessoalmente a algum posto de atendimento da Receita. Nem o modelo simplificado foi poupado de novas exigências. Quem recebe pagamentos de pessoas físicas (como aluguéis, por exemplo), sujeitos ao Carnê-leão, terá de informar os rendimentos mês a mês. Conforme antecipou o Estado, o Fisco também aumentou as restrições para a entrega de declaração em formulário de papel. O contribuinte terá 59 dias - de 3 de março a 30 de abril - para enviar a declaração, dois dias a menos do que em 2007, quando o prazo começou em 1º de março. A cópia do programa estará disponível no site da Receita no dia de 3 março. A Receita espera receber aproximadamente 24,5 milhões de declarações. É obrigado a apresentar a declaração quem tiver recebido em 2007 rendimentos cuja soma foi superior a R$ 15.764,28. “As grandes novidades na declaração estão relacionadas a um maior controle das informações e uma integração maior com o contribuinte”, disse o coordenador Nacional do Programa do Imposto de Renda da Receita, Joaquim Adir. Segundo ele, a obrigatoriedade da informação do CPF e do CNPJ dos pagamentos feitos pelo contribuinte, como despesas de aluguel, médicos, dentistas e educação, vai ampliar o controle de fraudes com recibos. Uma atenção especial da fiscalização será dada para os pagamentos (recibos) de beneficiários com o mesmo CPF ou CNPJ. O coordenador explicou ainda que a obrigatoriedade da apresentação do número de recibo da declaração do ano anterior tem caráter educativo. “Queremos formar a cultura do contribuinte de olhar o seu extrato do Imposto de Renda”, disse. Com número do recibo, é possível acompanhar o processamento da declaração pela internet. A Receita quer que esse número receba do contribuinte o mesmo tratamento de uma senha de banco. No caso da dedução por dependentes, permitida apenas para o modelo completo, o valor subiu de R$ 1.516,32 em 2007 para R$ 1.584,60 este ano. Nas despesas com educação o limite individual de dedução passou de até R$ 2.373,84 para até R$ 2.480,66. As despesas médicas continuam sem limite máximo. A dedução da contribuição patronal paga para o empregado doméstico subiu de R$ 522 para R$ 593,60. Esse benefício vale somente para um empregado. Para o contribuinte com dúvidas, a Receita manterá um plantão de atendimento pelo telefone 0300-789-0300.PRINCIPAIS NOVIDADES Mais restrições ao uso do formulário em papelNo modelo simplificado, os rendimentos recebidos de pessoas físicas terão de ser informados mês a mês, como no completo A informação do número do recibo da declaração referente a 2007 será obrigatóriaA informação do número do CPF ou do CNPJ do beneficiário de pagamentos e doações passa a ser obrigatóriaO contribuinte com pendências na Receita receberá no rodapé do recibo de entrega a informação de que precisa fazer a regularizaçãoNa informação do endereço, se o contribuinte responder “não” à pergunta, o programa validador comparará o CEP informado com o constante no cadastro do CPF. No caso de divergência, será gerada uma mensagem de erro, forçando o declarante a responder “sim” e corrigir o endereço. Se o contribuinte responder “sim” , haverá a validação do CEP do municípioSerá obrigatório informar o CPF para os dependentes maiores de 18 anos em 31/12/2007. No ano passado, a obrigatoriedade era só para os dependentes maiores de 21 anosFORMULÁRIO DE PAPEL Não poderá usar mais o formulário quem: Recebeu de pessoas físicas ou do exterior rendimentos tributáveis na declaraçãoIncluir dependentes que tenham recebido quaisquer rendimentos, tributáveis ou não, de pessoas físicas ou jurídicas ou do exteriorParticipou do quadro societário de empresa como titular, sócio ou acionista ou de cooperativaPretenda beneficiar-se das deduções de contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador domésticoEfetuou doações a partidos políticos, comitês financeiros e candidatos a cargos eletivosDeclaração apresentada em nome de espólio

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