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A Neoenergia planeja dar um salto em seu faturamento, seguindo em sua estratégia de comprar concessionárias estaduais, mas faz questão de só entrar em negócios nos quais seja a controladora. Além dos planos de aquisição, a companhia prevê investimentos de R$ 1,8 bilhão neste ano, R$ 1,2 bilhão em distribuição e R$ 600 milhões em geração.
"Hoje a Neoenergia tem 991 megawatts instalados. A nossa proposta é chegar em 2010 com 1453 megawatts, o que representa um incremento de 45% na nossa capacidade", diz Erik Breyer. A empresa é a 11º maior empresa de serviços do Brasil.
A empresa comprou, nos últimos anos, três antigas estatais do setor: Coelba, da Bahia, Celpe, de Pernambuco, e Cosern, do Rio Grande do Norte. Agora, prepara-se para participar do leilão de privatização da Companhia Elétrica de São Paulo (Cesp). "Nosso foco de investimentos é para a concessão de serviços públicos", explica Erik da Costa Breyer, diretor financeiro.
"Só temos interesse em entrar em negócios onde seremos os controladores. Por isso, as usinas do Rio Madeira nunca nos atraíram", explica o diretor.
A Neoenergia contabiliza resultados positivos com essa estratégia: em 2003 o lucro líquido era de R$ 44 milhões e em 2007 o grupo teve ganhos R$ 1,34 bilhão.
Para arrematar a Cesp será preciso investimento de R$ 6,6 milhões, já que as ações da empresa paulista serão vendidas em um só bloco e cada uma valerá o piso de R$ 49,75. "Hoje temos em caixa R$ 2 bilhões", conta Breyer.
Considerando que para se inscrever no leilão cada interessado precisa fazer o depósito das garantias estipuladas em R$ 1,74 bilhão, conclui-se que a Neoenergia entrará na licitação como membro de um consórcio, respaldada em parceiros com alto poder de investimento.
"Os investimentos para a compra da Cesp são muito altos, mas como a companhia tem seis usinas hidroelétricas é possível entrar no leilão com parceiros e depois dividir os empreendimentos. Sendo assim, mantemos nossa estratégia de sermos controladores", argumenta Breyer.
O leilão da Brasiliana, que possui ativos atraentes, como a Eletropaulo e a AES Tietê, também está na lista de interesses da Neoenergia. "Sempre que houver taxa de retorno, nós aceitamos investir", ressalta.
Hoje a holding mantém negócios nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização. "Só nunca vencemos leilão de transmissão, mas se a taxa de retorno for positiva poderemos entrar no leilão das linhas de transmissão que ligarão as usinas do Rio Madeira a São Paulo", conta o executivo.
A Cesp tem capacidade instalada de 7,456 mil megawatts, divididos em seis usinas - Ilha Solteira, Jupiá, Porto Primavera e Três Irmãos, de grande porte, além de Paraibuna e Jaguari, de pequeno porte.
45% a mais
"Hoje a Neoenergia tem 991 megawatts instalados. A nossa proposta é chegar em 2010 com 1453 megawatts, o que representa um incremento de 45% na nossa capacidade", diz Erik Breyer. A empresa é a 11º maior empresa de serviços do Brasil.
"Vamos continuar crescendo e estamos atentos a novos projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) além dos futuros leilões", esclarece Breyer.
Em 2007, a Neoenergia também adquiriu duas linhas de transmissão na Região Sul do País. Uma com 360 quilômetros e uma de 260 quilômetros.
Racionamento
Nem o baixo volume das chuvas verificado neste ano, nem as oscilações do preço do megawatt no mercado spot trazem ameaça de um novo racionamento, na opinião de Breyer. "Os níveis dos reservatórios estão muito confortáveis e certamente não haverá racionamento em 2008", diz.
Apesar da tranqüilidade, Breyer lembra que é preciso observar o andamento das obras das novas usinas e as renovações das licenças das usinas já em operação. "É preciso observar o aumento do consumo da energia, que é um sinal de desenvolvimento da economia, e equilibrar de acordo com o andamento das construções das usinas e das licenças", explica o especialista.
Outro fator ressaltado por Breyer são as chuvas. "Se não chover, não adianta ter usinas prontas. Esse fator nos faz crer que em 2009 as discussões sobre racionamento voltarão", afirma. Breyer acredita que, mesmo se houver racionamento, os efeitos não serão tão fortes, já que "as empresas estão mais preparadas para isso".
Empresa tem 11 anos
A Neoenergia foi constituída em 1997, e Guaraniana foi sua primeira denominação.
Em 1999, a Neoenergia fez sua primeira grande aquisição a Coelba, do Estado da Bahia, por R$ 1,7 bilhão.
Nos anos seguintes vieram as aquisições das outras estatais: a Celpe, de Pernambuco, por R$ R$ 1,8 bilhão, e Cosern, do Rio Grande do Norte, por R$ 674 milhões. Em seguida, vieram novos projetos em geração, distribuição e comercialização.
Fonte: DCI - 29 FEV 08
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Impulsionada pelo crescimento em clientes especializados nos segmentos voltados ao transporte automotivo, industriais e agrícolas, que cresceram em média 25,7% nos negócios da América Latina Logística (ALL) no ano passado, a empresa comemora a evolução de 10% no volume transportado, com avanço no lucro líquido de R$ 216 milhões, contra o prejuízo pró-forma de R$ 134 milhões em 2006.
Para 2008, a empresa, que afirma ter hoje 70% de sua capacidade já contrata, projeta um novo avanço no volume de serviços entre 12% e 14%, com a entrada da operação de mais vagões e locomotivas. Com um impulso provocado nos últimos meses pela integração com as operações da Brasil Ferrovias, que foi adquirida em 2006, a ALL garante ser líder do setor ferroviário, com a malha do Brasil, envolvendo cerca de mil locomotivas sobre os trilhos e mais de mil veículos que rodam nas estradas, segundo Bernardo Hess, diretor presidente da ALL.
O executivo explica que os investimentos no ano passado ficaram na casa dos R$ 650 milhões, totalizando, ao longo dos últimos 10 anos, R$ 2,4 bilhões em aportes. "A projeção é de que esse número ultrapasse a casa dos R$ 3 bilhões em 2008", calcula. Hess conta que a empresa pretende consolidar, ainda no primeiro semestre, a recuperação de 50 locomotivas e a reforma de 1,2 mil vagões que eram da BR Ferrovias. A meta é somar as unidades à capacidade de operações e incrementar os negócios em 2008, que terá ainda parcerias com clientes que formam as encomendas de 250 vagões-tanque.
Operações
O ano passado ficou marcado para a ALL como o marco da integração entre as operações da empresa e da antiga BR Ferrovias. "A conclusão da integração representou expressivas melhorias na malha, com o aumento da produtividade e a redução de acidentes", explica Bernardo Hess.
Além da ampliação no volume de cargas transportadas, o executivo explica que houve uma redução de 5,3% na tarifa média de movimentação, em decorrência da maior presença de carga de retorno, neste caso, com ênfase aos fertilizantes, trigo e a maior movimentação na entressafra.
Outro fator que otimizou os custos foi a diminuição em 30% do tempo de transporte entre o Mato Grosso e Santos, agora em 70 horas, e a redução do gasto de diesel em 3,8%.
Impulso
Segundo o diretor presidente da ALL, entre os setores que mais avançaram no último ano está a unidade industrial onde o volume carregado aumentou 13,4%, com avanço de 15% nos fluxos intermodais. "Nos volumes intermodais, os florestais cresceram 29,4% e os containers, 17,4%", calcula, ao incluir na lista de incremento os combustíveis, de transporte exclusivamente ferroviário, mas que aumentaram em 17,2%.
O diretor presidente comenta que a área agrícola cresceu 11,6%, com destaque para alguns segmentos. "Houve aumento de 360% no transporte de milho, além de incremento nas cargas de retorno, como fertilizantes e trigo", aponta.
Já no modal rodoviário, o foco da ALL nas operações dedicadas, que incluem armazenagem, transferência e distribuição urbana, permitiu crescimento de 52,1% no resultado operacional com novas atividades no segmento automotivo do Mercosul. Além disso, em 2007, entraram novos contratos com General Motors, Renault e Volkswagen.
A ALL também fechou um acordo comercial com a Votorantim Celulose e Papel (VCP) para o transporte de 1,2 milhão de toneladas de celulose por ano, de Três Lagoas (MS) a Santos (SP), a partir de 2009. A atuação da empresa nos portos aumentou, com 51% no final do ano passado, contra os 48% de 2006, com destaque ao Porto de Santos, na casa do 39%, sete mais do que no ano anterior.
Rondonópolis
No caso da ligação entre as cidades mato-grossenses Alto Araguaia e Rondonópolis, extensão da Ferrovia Vicente Vuolo (Ferronorte), da qual a ALL mantém a concessão de exploração, a previsão é de que o projeto saia logo. Para a obra, seriam necessários alguns investimentos em torno de R$ 700 milhões, e, conforme diz o principal executivo da empresa, "esperamos ter novidades ainda no primeiro semestre".
Para o diretor, o trecho da ferrovia em questão tem forte vocação ao transporte de grãos e combustíveis. A ALL, que garante ser a maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, transporta para clientes de variados segmentos como commodities agrícolas, insumos e fertilizantes, combustíveis, construção civil, florestal, siderúrgico, higiene e limpeza, eletroeletrônicos, automotivo e autopeças, embalagens, químico, petroquímico e bebidas. No portfólio de clientes estão Cargill, Bunge, AmBev, Unilever, Scania, Petrobras e Gerdau, com negócios que englobam mais de 75% do produto interno bruto (PIB) do Mercosul.
Fonte: DCI - 29 FEV 08
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