A fabricante francesa de tubos de aço sem costura Vallourec anunciou ontem planos de reservar 750 milhões de euros (cerca de US$ 1,138 bilhão) para investimentos em 2008. Desse total, cerca de 400 milhões de euros (US$ 607,2 milhões) serão aplicados este ano na construção de uma fábrica no Brasil, segundo o presidente da empresa, Pierre Verluca.
No ano passado, a empresa destinou 438 milhões de euros para investimentos. Em 2008, o volume destinado ao Brasil será parte da joint venture firmada pelo grupo com a siderúrgica japonesa Sumitomo Metal Industries.
Jean-Pierre Michel, membro do conselho de administração da Vallourec, também revelou que a empresa quer atingir este ano um terço da meta de corte de custos de 200 milhões de euros por ano, que deve ser atingida em 2010.
Aço inoxidável A siderúrgica Posco aumentará os preços de seu aço inoxidável Série 300 em 7% devido à alta dos custos do níquel empregado na produção da liga. A gigante asiática também elevará os preços do aço laminado a quente em 250 mil wons (US$ 264) a tonelada, para 3,65 milhões de wons (US$ 3,85 mil) a partir do próximo dia 17.
Posco e concorrentes estão forçando altas de preços aos clientes, como montadoras automobilísticas e construtoras, a fim de revitalizar seu crescimento, após a alta do custo das matérias-primas ter reduzido lucros no trimestre encerrado em dezembro. Os preços do níquel dispararam 25% este ano, puxados pela expectativa de crescimento da demanda, em vista da greve dos mineiros de níquel da Colômbia, iniciada em 28 de fevereiro.
Falta de sinalização e má conservação das pistas estão entre os principais problemas enfrentados por motoristas e pedestres nas rodovias estaduais e grandes avenidas da região sul de Natal. Os órgãos públicos afirmam que todas as carências estão na pauta dos cronogramas para este ano. A TRIBUNA DO NORTE percorreu oito vias ontem pela manhã: RN-313 (entre Pium e a BR-101), RN 301 (Via Costeira), RN 063 (Rota do Sol), avenida engenheiro Roberto Freire, o trecho que liga a Maria Lacerda aos conjuntos da Coophab, a RN-302, RN 160 e BR-226. O comerciante Jânio leite, 47 anos, por exemplo, reclama da falta de segurança da avenida Maria Lacerda Montenegro. Segundo ele, próximo ao Boulevard (cruzamento com a rua Sandoval Guerreiro), a média de acidentes chega a três por semana. “Até que está mais tranqüilo agora, há dois dias teve uma morte aqui. Mas aqui são três acidentes por semana”, afirmou. RN 313Boa parte do trecho da RN 313 que liga a BR-101 a Pium é o que a população costuma chamar de ‘tábua de pirulito’. Os buracos e o desgaste da pista são explícitos. Como não existe acostamento, parte da lateral da pista está sendo corroída. Além das dificuldades físicas da via, os motoristas ainda têm que exercitar a paciência quando os carroceiros dão o ar da graça e trancam o tráfego, como presenciou a reportagem. Palavra do DER“A RN 313, realmente, precisa de um tapa buraco. Principalmente às margens, está tudo quebrado, além do estreitamento da pista. Começamos uma operação tapa-buraco esta semana nas principais rodovias da Grande Natal e vamos estender o serviço por essa (RN) daí. Ali precisa de um serviço de conservação”, afirmou o diretor de obras do DER, Caio Pascoal. RN 160A estrada que dá acesso à cidade de São Gonçalo está bem conservada, embora apresente alguns sinais de desgaste. No entanto, a situação do trecho urbano é crítica. Na altura do bairro de Golandim, há uma faixa de pedestres com pintura muito apagada. O aposentado Vanderli Pinheiro, 59 anos, passou por um desgaste ao atravessar a pista. “O motorista me desrespeitou, passou com tudo”, reclama. Um grupo de taxistas que estava próximo à faixa apontou alguns problemas da estrada. À noite, na entrada do Golandim, há muito congestionamento e eles consideram conveniente a instalação de um semáforo com botoeira. Alguns sugeriram também a duplicação da pista. A reportagem seguiu pela RN 160 até a cidade de Macaíba. A chegada ao trecho urbano também é triste, desoladora. Enquanto na zona rural a pista está bem conservada, no trecho urbano, na comunidade conhecida coo Pernambuquinho, a situação é grave. Várias lombadas sem sinalização e um buraco enorme, que enche de lama no período de chuvas. O servente de pedreiro José Maria Soares da Silva, 41, trafega de motocicleta na avenida Coronel Maurício Freire (trecho urbano da RN 160 em Macaíba) e testemunha o perigo representado pela rodovia. “O pessoal coloca aterro no buraco mas não tem jeito. Aqui o tráfego de veículos pesados é intenso”. Palavra do DER e do Detran-RNO diretor do DER, através da assessoria de imprensa, informou que enviará ao local a diretoria responsável por aquela área, para verificar os problemas e, se possível, encaixá-los na programação de obras. O coordenador de operações do Detran-RN, Pedro Afonso, informou que o órgão é responsável por sinalização em trechos urbanos e passou a responsabilidade para o DER. RN 302A avenida João Medeiros Filho, também conhecida como estrada da Redinha, é a principal via de acesso para os bairros e conjuntos habitacionais da Zona Norte, uma das regiões mais populosas de Natal. Mesmo com a inauguração da nova ponte que liga o Forte dos Reis Magos à Redinha, a rodovia estadual RN 302 não foi recuperada. A avenida está com uma série de problemas estruturais, que vão desde o desgaste do asfalto até a falta de sinalização horizontal indicando faixas de pedestres e lombadas, nas duas margens da estrada. O dia-a-dia da população é difícil quando há necessidade de atravessar a avenida. Logo no começo da via, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE observou uma faixa com a pintura apagada. A autônoma Cristina Barateiro, 39, informou que o local é cenário de atropelamentos freqüentes. “Próximo ao túnel é péssimo também para atravessar”, diz. Na seqüência, muitas outras faixas e lombadas sem sinalização, além de buracos na pista. Porém, o que mais chamou a atenção foi uma imensa poça de água na altura da localidade conhecida com Algimar, em frente ao Jardim das Flores, na margem direita da estrada, sentido Redinha-Igapó. O marceneiro Regino Morais, 35 anos, que trabalha bem em frente, é testemunha de que o problema é recorrente. Ele admite que o buraco recebe tratamento de vez em quando, mas sempre estoura. “Quando é período de chuvas, a situação é mais grave. Isso aqui fica péssimo”, reclama. A reportagem verificou também um buraco no cruzamento da avenida Moema Tinoco Cunha Lima, que corta o conjunto Pajuçara e interliga a RN 302 à BR 101 Norte. Nas proximidades, mais um problema: uma placa aérea com as informações totalmente comprometidas. Palavra do DER e Detran-RNO coordenador de Operações do Detran-RN, Pedro Afonso, explicou que o órgão está esperando o DER fazer o recapeamento da estrada da Redinha para sinalizar a rodovia. “O asfalto vai ser todo recuperado e também haverá algumas mudanças, por isso ainda não fizemos aquelas obras”. A assessoria de imprensa do DER informou que as obras da avenida João Medeiros Filho já estão programadas e serão iniciadas na segunda quinzena de março.Roberto FreireTirando o famoso "gargalo de Ponta Negra" que trava o trânsito da avenida engenheiro Roberto Freire nos horários de pico, o maior problema do tráfego na via é a poluição visual. Principal via de ligação entre os bairros da cidade e a Zona Sul de Natal, a parte física pista não apresenta tantos problemas. A sinalização, no entanto, ainda precisa de ajustes. Faixas de pedestres apagadas incomodam pedestres, como relatou um ambulante que trabalha em frente a agência da Caixa Econômica Federal que não quis se identificar. “O pessoal reclama muito dessa faixa apagada porque os motoristas não param sempre, não”, afirmou. Em frente ao Praia Shopping, as duas faixas (uma pintada de branco e outra de preto) também confundem. Palavra do DETRAN“Não existe faixa apagada ali não. Estamos pintando essa semana. Em frente ao Praia Shopping está pintada, só que pintamos a antiga (localizada ao lado) de preto e às vezes dá essa confusão. Mas o pedestre e o motorista têm que ver também que a sinalização da faixa é a pintura no asfalto e a placa. Para amenizar o tráfego retiramos o retorno que ficava em frente à revendedora FiatRN 301Antigamente, trafegar pela Via Costeira era sinônimo de passeio pela orla com direito a um cenário belo protagonizado pela imensidão do oceano. Mas se já não bastasse a presença de vários hotéis que extinguiram a visão paradisíaca dos motoristas, a sinalização da via é um problema. Além de boa parte da sinalização horizontal apagada, a reportagem constatou a presença de placas de cabeça para baixo, quebradas e até perfuradas, dificultando assim a visão dos motoristas.A impressão, em alguns trechos, é de que a Via Costeira virou uma região abandonada pelo poder público. Isso porque, assim como em cidades pequenas afastadas da capital, hoje é comum observar, ali, placas com marcas de tiros, como se fossem alvos. Palavra do DETRAN“A sinalização ali está péssima, mas estamos terminando de fazer a sinalização da engenheiro Roberto Freire para começar na Via Costeira. Só temos cinco funcionários para o Estado todo. Acredito que até março a gente conclua. Precisa colocar muitas placas e o asfalto também não está recapeado”, afirmou o coordenador operacional do DETRAN, Pedro Afonso. Palavra do DER“Em 2006, mexemos na Via Costeira. Existia um projeto de restauração de várias vias que incluíam, além da própria Costeira, a avenida João Medeiros Filho e a Rota do Sol. Isso foi matéria na imprensa. O problema é que o Ministério Público e vários órgãos ambientais entraram na justiça porque retiramos alguns coqueiros. Estamos apenas esperando a liberação das licenças ambientais pela prefeitura para tocar a obra (orçada em R$ 6 milhões). Nessa adequação que vamos fazer transplantaremos alguns coqueiros, vamos alagar a pista para 7,5 metros cada (hoje, de uma margem a outra da via mede 9 metros. Está prevista também uma rotatória em frente à entrada do Centro de Convenções porque do jeito que está não pode ficar”, afirmou Caio Pascoal.
O ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, garantiu que o plano de gestão que será elaborado como diretriz para as companhias docas do País irá respeitar as peculiaridades físicas e regionais de cada um dos portos. “Cada Docas terá um plano de gestão específico. É claro que na Secretaria adotaremos linhas gerais que serão aplicadas em todas. Mas, nisso, Santos será o piloto para todo o Brasil. Será o exemplo para exportar para o resto do País". A afirmação foi feita à reportagem de PortoGente em visita do ministro ao litoral paulista na última quinta-feira (28).
O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) resolveu duplicar sua capacidade. Segundo o presidente do EAS, Paulo Haddad, o investimento na planta industrial subiu para R$ 1,2 bilhão (era R$ 670 milhões), com a aquisição de máquinas de maior porte e aumento da área de 80 hectares para 160 hectares. O estaleiro está em construção na Ilha de Tatuoca, em Suape, e em julho começa a processar aço.