O setor privado será o motor que puxará os investimentos em infra-estrutura nos próximos quatro anos no País. Apesar da ofensiva estatal em grandes projetos de energia, entre 2008 e 2011, 60,5% do capital que será aplicado na construção de ferrovias, estradas, estações de tratamento de água e de esgoto, hidrelétricas e na expansão da produção de minério e aço sairá do bolso privado.
A Vai-Vai é a campeã do carnaval paulistano em 2008, com 90 pontos. O título foi definido nesta terça-feira (5), no último quesito, com a última nota. Mocidade Alegre ficou em segundo lugar e Vila Maria, em terceiro. Águia de Ouro e Camisa Verde e Branco foram rebaixadas. Unidos do Percuhe e Leandro de Itaquera vão voltar ao Grupo Especial no ano que vem.
A exploração do minério de ferro em jazidas localizadas no Rio Grande do Norte está tomando nova dimensão com a sociedade firmada entre a Mhag Mineração e a Noble, empresa multinacional com sede em Hong Kong e atuação em 92 países. Depois da parceria formalizada em julho do ano passado, o grupo está finalizando estudos para aumentar a produção média atual de 30 mil toneladas para 2 milhões de toneladas/mês, nos próximos quatro anos, o que exigirá investimento de 2 bilhões de dólares na implantação de infra-estrutura e aquisição de novas tecnologias. A governadora Wilma de Faria assegurou apoio aos investidores, a quem recebeu em audiência na manhã de ontem. Durante o encontro, o vice-presidente da Noble, Harry Banga, e o presidente da Mhag, Pio Egídio Sacchi, acompanhados de outros diretores do consórcio, expuseram à governadora Wilma de Faria o plano de expansão do empreendimento, que prevê, entre outras medidas, a construção de um terminal graneleiro no litoral de Porto de Mangue, a implantação de uma ferrovia e de um minerioduto para transportar o ferro extraído da Mina do Bonito, em Jucurutu, e de outras jazidas da região, até o terminal portuário, além de duas unidades de processamento, em Jucurutu e Porto do Mangue.ApoioOs empresários pediram apoio da governadora na agilização das licenças ambientais e em gestões junto ao governo federal para garantir a autorização para a construção da ferrovia e terminal, por onde o minério será exportado para países do Oriente Médio e Extremo Oriente. ‘‘É um investimento que vai gerar desenvolvimento e melhorar a situação econômica do Rio Grande do Norte, por isso temos todo o interesse de contribuir com esse negócioö, afirmou a governadora, prontificando-se a facilitar o contato do grupo empresarial com as autoridades federais. Wilma de Faria ressaltou o investimento que o governo está realizando em infra-estrutura viária, o que tem beneficiado o empreendimento, inclusive com a construção da ponte sobre rio Piranhas, em Jucurutu. Utilizando-se da ajuda de um tradutor, Harry Banga deixou claro que os projetos citados devem ser concluídos nos próximos seis meses, prevendo que o aporte de recursos previsto no investimento possa ser iniciado já no final desse ano. O empresário Pio Sacchi esclareceu que o projeto é irreversível, destacando mais um ponto que favorece o Rio Grande do Norte entre seus concorrentes: a distância entre as jazidas de Jucurutu e o terminal a ser construído para exportar o produto é de apenas 125 KM, enquanto que nos outros centros produtores do país a menor distância verificada é de 500 KM. Adiantou ainda que, além de Jucurutu, a empresa está analisando novas reservas do minério em Cruzeta, Ipueira, Serra Negra e São João do Sabugi. Os empreendedores convidaram a governadora Wilma de Faria para visitar os países que estão adquirindo o minério de ferro do Rio Grande do Norte, como Hong Hong e China, e conhecer a utilização que as siderúrgicas estão dando ao produto. A viagem ficou prevista para abril. A Mhag já investiu cerca de R$ 20 milhões para viabilizar a extração de ferro na Mina do Bonito, de onde já exportou 450 mil toneladas pelo porto de Suape, em Pernambuco, já que o de Natal não tem calado suficiente para atender suas necessidades. O empreendimento está gerando hoje cerca de 250 empregos diretos, mas a estimativa é de que o número de empregos chegue a 1.800 no auge da produção. Fonte: Diário de Natal - 01 FEV 08
A Santos Brasil Participações atingiu um lucro líquido de R$ 35,9 milhões no quarto trimestre de 2007, comparado a um prejuízo de R$ 93,8 milhões registrado no final de 2006. No acumulado de 2007, o lucro líquido alcançou R$ 92,6 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 98,6 milhões em 2006. A companhia encerrou o ano com um saldo líquido de caixa de R$ 213,4 milhões.
O governo quer transformar em polvilho qualquer tentativa da oposição de criar uma CPI para investigar os gastos de autoridades com cartões corporativos. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a considerar ridícula uma investigação sobre o tema. "O Congresso é quem decide. Mas acho que não é o caso. Imagina convocar um ministro para explicar por que comeu uma tapioca de R$ 8,30. Vai virar a CPI da Tapioca", afirmou. Em sua prestação de contas, o ministro do Esporte, Orlando Silva, declarou gasto de R$ 8,30 na compra de uma tapioca.
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Já o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, foi mais cauteloso. Disse que a decisão de instalar ou não a CPI depende exclusivamente do Congresso. Ele afirmou que, desde as primeiras notícias sobre irregularidades no uso do cartão, os próprios ministros citados - Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) e Altemir Gregolin (Pesca) - pediram para ser investigados.
"A CGU está fazendo a apreciação. Não vamos falar sobre hipótese", afirmou. Além do pedido de apuração feito pelos próprios ministros, a Comissão de Ética Pública do governo e a Casa Civil também solicitaram investigação do caso. Hage informou ainda que tanto Matilde quanto Gregolin já apresentaram justificativas à CGU, mas não quis detalhar os depoimentos. "Estamos apurando", limitou-se a dizer.