Sábado, 01 Fevereiro 2025

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O Grupo Ultra anunciou ontem, por meio de sua subsidiária Ultracargo, a compra de 100% do capital social da União Terminais e Armazéns Gerais, pertencente à Unipar (União das Indústrias Petroquímicas). O negócio, de R$ 483 milhões, vai garantir à Ultracargo a liderança isolada no setor de armazenagem de granéis líquidos no País.Segundo o presidente do Ultra, Pedro Wongtschowski, a aquisição inclui um terminal no Porto de Santos, um no Rio de Janeiro e 50% da participação da União no capital social da Vopak numa unidade em Paranaguá. Juntos esses ativos vão acrescentar 149 mil metros cúbicos (m³) à capacidade de armazenagem da Ultracargo, até então de 353 m³. A empresa passará a deter 30% da capacidade brasileira, calculada em 1,7 milhão de m³ (o equivalente a toda produção de álcool do Norte e Nordeste do País). A Ultracargo já contava com terminais em Santos (SP), Suape (PE), Aratu (BA), Paulínia (SP) e Montes Claros (MG).Com a conclusão do negócio, a Unipar abandona o ramo logístico e passa a se concentrar exclusivamente nos investimentos petroquímicos, como a criação da nova empresa em parceria com a Petrobrás. Até o ano passado, a companhia demonstrava grande interesse pela expansão de sua área logística, inclusive na ampliação do pier da Alemoa, em Santos. Na época, a empresa afirmou que tinha R$ 1 bilhão para investimento no setor. Há cerca de três meses, porém, esses planos mudaram e a Unipar pôs os ativos logísticos à venda. Wongtschowski afirma que, além do Grupo Ultra, o negócio envolveu outros interessados. “Acreditamos nesse setor por causa do grande potencial de crescimento dos biocombustíveis, do agronegócio, com as operações de fertilizantes, e do comércio exterior como um todo. Por isso ficaremos atentos a novas oportunidades”, disse o executivo.O fechamento do negócio ainda dependerá de autorizações das autoridades portuárias, o que deve ocorrer dentro de 60 dias. O pagamento será feito com recursos próprios ao fim desse prazo e com o cumprimento de todas as condições.

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A ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, será palestrante no painel de abertura do seminário III Brasil nos Trilhos. O evento, patrocinado pela Sofersa de Campinas (SP), acontecerá no dia 11 de junho de 2008, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília (DF).

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Depois de anos de julgamentos e milhões de dólares gastos em advogados internacionais, o Brasil venceu a disputa mais polêmica já tratada pelos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre subsídios agrícolas. Em uma decisão que promete ter repercussões além do comércio agrícola, a entidade declarou a vitória final do Brasil na disputa contra os subsídios americanos ao algodão, abrindo a possibilidade legal para uma retaliação contra Washington. O Itamaraty, porém, ainda não definiu o que fará com a conquista.A OMC confirmou ontem em sua instância máxima que os subsídios americanos são “inconsistentes” com as práticas internacionais e pediu que os programas de ajuda aos produtores sejam modificados para se adequar à lei. O relatório do tribunal é assinado pelo brasileiro Luiz Olavo Baptista, membro do órgão de apelação da OMC que presidiu o julgamento.A decisão ocorre pouco depois de o Congresso americano praticamente renovar até 2012 os programas de subsídios que distorcem os mercados em todo o mundo. Em Genebra, advogados e diplomatas esperam que a condenação tenha impacto na aprovação dos novos programas, em uma posição mais flexível do governo americano na Rodada Doha e mesmo nas definições de apoio nas eleições presidenciais americanas. A Casa Branca vem tentando convencer os Estados do Sul de que o Partido Republicano não vai abandonar os produtores de algodão. O setor é um dos importantes doadores de recursos aos políticos em campanha. Nas últimas eleições, o National Cotton Council destinou US$ 300 mil a diferentes candidatos. Não à toa, o lobby dos produtores de algodão é considerado um dos mais eficientes dos Estados Unidos. Na nova lei agrícola americana (Farm Bill), o setor praticamente conseguiu garantir recursos federais sem que nenhuma redução fosse feita. O presidente George W. Bush havia vetado a nova lei, mas o Congresso derrubou o veto. A disputa entre os dois países começou no início da década. O governo brasileiro acusava os subsídios americanos de reduzir os preços internacionais e provocar prejuízos. Com subsídios bilionários, os americanos ainda ganhavam mercados de forma artificial. Segundo o Brasil, US$ 12,5 bilhões foram dados ao setor desde 1999, o que explicaria a competitividade das exportações americanas.A pedido do Brasil, a OMC condenou em várias oportunidades os programas americanos de subsídios e até ampliou a condenação a outros produtos. Em 2005, a entidade exigiu que os Estados Unidos acatassem a decisão de retirar os subsídios. Como isso não ocorreu, o Brasil ameaçou retaliar em US$ 4 bilhões.

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A  Vale encomendou 14 super graneleiros (VLOC, na silga em inglês) no valor de US$ 2 bilhões. A intenção da gigante brasileira da mineração é diminuir o preço do frete, que chegou a bater em US$ 118 por tonelada transportada.

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A construção de um segundo terminal de contêineres no Porto de Suape deverá colocar o governo de Pernambuco em mais uma polêmica com os investidores do complexo. Depois dos desentendimentos com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) por conta da construção do acesso do porto até a Ilha de Tatuoca, a administração estadual vai bater de frente com os interesses do Tecon Suape – controlado pelo grupo filipino International Container Terminal Services (ICTSI). O governo conseguiu aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para licitar um estudo de viabilidade para a construção de um novo terminal. O problema é que pelo acordo firmado com a ICTSI, o governo estadual só poderia fazer a licitação de outro Tecon dois anos após o terminal atingir uma movimentação anual de 400 mil TEUs (unidade padrão para contêineres de 20 pés). No ano passado, o Tecon movimentou 241,7 mil TEUs.

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