Sábado, 01 Fevereiro 2025

Notícias do dia

A Bunge Fertilizantes anunciou ontem o maior investimento dos últimos dez anos da companhia no País. Serão aplicados R$ 3,2 bilhões para ampliar em 1,2 milhão de toneladas a oferta de fósforo no mercado interno. O fósforo é um dos componentes básicos dos fertilizantes e o único no qual é viável hoje ampliar a produção. O nitrogênio, o outro componente dos fertilizantes, depende do petróleo, e a produção está concentrada na Petrobrás. Quanto ao potássio, o Brasil não dispõe de reservas naturais desse mineral. Só para se ter uma idéia da dimensão da aposta da companhia, a Bunge Fertilizantes e a Bunge Alimentos têm investido juntas cerca de R$ 400 milhões a cada ano. Agora, apenas uma das empresas faz uma aplicação que é oito vezes maior que a média dos últimos anos, e de uma vez só.Os recursos virão de financiamentos obtidos pela companhia no mercado e de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Bunge Fertilizantes faturou no ano passado R$ 8 bilhões no Brasil e deve quase dobrar as vendas neste ano - ou seja, atingir R$ 15 bilhões, segundo o presidente da empresa, Mario Barbosa.“A alta das cotações dos grãos e dos fertilizantes no mercado internacional nos últimos meses tornou viável o projeto de investimento”, disse Barbosa. A companhia completa neste ano 70 anos de atuação no País. Ele explicou que os recursos serão aplicados em quatro projetos que irão entrar em funcionamento entre 2009 e 2011.Cerca de R$ 2 bilhões serão gastos na mina de Salitre, que fica em Patrocínio (MG), por meio da Fosfertil, empresa controlada pela Bunge. Perto de R$ 300 milhões vão ser aplicados na expansão do complexo industrial da Fosfertil em Uberaba (MG) e das minas de Tapira e Catalão (GO). Além dessas duas expansões, está prevista a abertura de uma mina de fósforo em Araxá (MG), que deve consumir R$ 320 milhões. Nesse pacote está previsto a abertura de uma jazida de fosfato em Anitápolis (SC), onde serão gastos R$ 565 milhões.Os investimentos da companhia devem reduzir para menos de metade a necessidade de importação de fósforo do País. O consumo doméstico de fósforo é de quatro milhões de toneladas por ano, e a metade vem das importações. Com esse investimento, a companhia dobrará a capacidade de produção de fósforo, observou Barbosa. A empresa, que é a maior processadora de fertilizantes da América do Sul e está entre as cinco maiores na produção de fosfato, subirá nesse ranking quando os investimentos maturarem. A Bunge ficará atrás só da Yara, OCP e Mosaic, as gigantes mundiais.DEFENSIVOSA explosão de preços dos insumos estimula também outros investimentos. O grupo alemão DVA, por exemplo, anuncia hoje que vai aplicar US$ 100 milhões em cinco anos numa fábrica de defensivos agrícolas em Ituverava (SP). Até agora, a companhia era apenas importadora do produto.

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A Gerdau Metalúrgica vai comprar 28,88% do capital da empresa Aços Villares por R$ 1,302 bilhão, pertencente à BNDES Participações (BNDESPar).

O pagamento será feito a partir de emissão de debêntures da Metalúrgica Gerdau que poderão ser trocadas por
ações preferenciais da Gerdau S.A.
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Lideranças da cafeicultura no Brasil já estão se manifestando contra o avanço do plantio de culturas destinadas a produção de biocombustíveis. De acordo com Gilson Ximenes, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), grandes regiões produtores de café já estão com parte da lavoura erradicada para a implantação da agricultura não-alimentar.
Como exemplo da disputa por área, Ximenes destaca a instalação da Biosep, empresa voltada à produção de biodiesel, no maior município produtor de café do Brasil, Três Pontas (MG). "Além disso, municípios vizinhos, como São Sebastião do Paraíso e Cristais, também começam a vivenciar situação parecida, com a instalação de indústrias voltadas à produção de etanol, o que, conseqüentemente, vem fazendo crescer o cultivo de cana na região, principalmente nas áreas planas", disse. Segundo ele as estimativas são de que o café já tenha sido erradicado em aproximadamente 3 mil hectares nos arredores de Três Pontas.
Ximenes explica que o movimento migratório se dá em razão de uma maior remuneração paga ao produtor pelas usinas que, segundo ele, ultrapassa a marca de R$ 1 mil por hectare cultivado com cana.
Pressionando ainda mais o produtor, a alta da cesta básica nos primeiros meses do ano já apresenta reflexos no consumo de café torrado e moído no Brasil. Segundo Dantes Hurtado, presidente da Sara Lee no Brasil, presidente, no acumulado do ano até março o consumo brasileiro de café já se retraiu em 2%.
Para 2008, a expectativa do executivo é a de que o consumo interno se estabilize em torno de 17 milhões de sacas, número abaixo da previsão da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic) que prevê um consumo de 18,1 milhões de sacas no ano. Quanto à produção da própria companhia o executivo é mais otimista. A expectativa é de que a empresa continue crescendo acima do mercado, nos patamares de 5% ao ano.
Com previsão de aumento nas exportações a Sara Lee, líder na produção de torrado e moído no Brasil, está investindo na ampliação da sua planta localizada em Jundiaí, no estado de São Paulo. A expectativa é que dentro dos próximos cinco anos a capacidade de produção da unidade seja de 130 mil toneladas por ano.
A filial brasileira da multinacional é hoje a maior do mundo em termos de volume, consumindo anualmente 2,5 milhões de sacas de café, mas não passa da quinta posição em faturamento. O Japão é um dos novos mercados de torrado e moído da companhia.


 

Lideranças da cafeicultura no Brasil já estão se manifestando contra o avanço do plantio de culturas destinadas a produção de biocombustíveis. De acordo com Gilson Ximenes, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), grandes regiões produtores de café já estão com parte da lavoura erradicada para a implantação da agricultura não-alimentar.
Como exemplo da disputa por área, Ximenes destaca a instalação da Biosep, empresa voltada à produção de biodiesel, no maior município produtor de café do Brasil, Três Pontas (MG). "Além disso, municípios vizinhos, como São Sebastião do Paraíso e Cristais, também começam a vivenciar situação parecida, com a instalação de indústrias voltadas à produção de etanol, o que, conseqüentemente, vem fazendo crescer o cultivo de cana na região, principalmente nas áreas planas", disse. Segundo ele as estimativas são de que o café já tenha sido erradicado em aproximadamente 3 mil hectares nos arredores de Três Pontas.
Ximenes explica que o movimento migratório se dá em razão de uma maior remuneração paga ao produtor pelas usinas que, segundo ele, ultrapassa a marca de R$ 1 mil por hectare cultivado com cana.
Pressionando ainda mais o produtor, a alta da cesta básica nos primeiros meses do ano já apresenta reflexos no consumo de café torrado e moído no Brasil. Segundo Dantes Hurtado, presidente da Sara Lee no Brasil, presidente, no acumulado do ano até março o consumo brasileiro de café já se retraiu em 2%.
Para 2008, a expectativa do executivo é a de que o consumo interno se estabilize em torno de 17 milhões de sacas, número abaixo da previsão da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic) que prevê um consumo de 18,1 milhões de sacas no ano. Quanto à produção da própria companhia o executivo é mais otimista. A expectativa é de que a empresa continue crescendo acima do mercado, nos patamares de 5% ao ano.
Com previsão de aumento nas exportações a Sara Lee, líder na produção de torrado e moído no Brasil, está investindo na ampliação da sua planta localizada em Jundiaí, no estado de São Paulo. A expectativa é que dentro dos próximos cinco anos a capacidade de produção da unidade seja de 130 mil toneladas por ano.
A filial brasileira da multinacional é hoje a maior do mundo em termos de volume, consumindo anualmente 2,5 milhões de sacas de café, mas não passa da quinta posição em faturamento. O Japão é um dos novos mercados de torrado e moído da companhia.
 
Fonte: DCI - 23 MAI 08
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O futuro ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta terça-feira (20) que o geógrafo Roberto Messias, atual diretor de Licenciamento Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), será o presidente do instituto.

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Ele fala de forma professoral. Se emociona muito. Pára a entrevista para chorar. As lágrimas escorrem. Desculpa-se. “Foi muita luta, muitos sacrifícios”. Respira fundo. Pede para voltar a gravar a entrevista.

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