Despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais, especialmente de transatlânticos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
Mineiro de nascimento, carioca de coração, presidente da Associação de Cartofilia do Rio de Janeiro (Acarj), cartofilista, marchand, fotógrafo amador, funcionário público federal da área da saúde, Edson de Lima Lucas, além de tudo é um garimpeiro nato, quando se trata de encontrar coisas do passado.
Sem dúvida, uma das sete maravilhas da Cidade de Santos é poder assistir de um dos mirantes da Ponta da Praia ou do cais a entrada e saída de transatlânticos, desde os anos românticos dos navios de passageiros de linha regular, até o presente, a época festiva dos cruzeiros marítimos.
Este artigo começa com uma reverência aos pioneiros dos cruzeiros marítimos: os viajantes do navio Ceylon, da armadora britânica P&O, que em 1857 fizeram um roteiro pelo Mediterrâneo. Aquelas pessoas não imaginavam que fariam história, inaugurando a indústria dos cruzeiros!
Um fato curioso ocorreu no final do século 19, quando eclodiu a Guerra Hispano-Americana, mais precisamente no ano de 1898. Tanto os Estados Unidos como a Espanha necessitavam de navios de combates para reforçar suas esquadras.