Sábado, 01 Fevereiro 2025

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Pelo menos uma cidade do interior de São Paulo já admite enfrentar uma epidemia de dengue neste ano, além de outras três áreas estarem em alerta por causa da doença. Em Araraquara (273 km de São Paulo), cidade com cerca de 200 mil habitantes que vive uma epidemia da doença, foram registrados até agora 622 casos, sendo apenas três importados. Já os municípios de Ribeirão Preto e de Mogi-Guaçu, além da região de Bauru, estão em estado de alerta pelo avanço da dengue. Conheça os números no PaísDe acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a epidemia está confirmada apenas em Araraquara. O aumento dos casos nas outras cidades, no entanto, também preocupa. Ribeirão Preto tem 320 casos confirmados, Mogi-Guaçu, 156, e Bauru, 79. A situação dessas regiões contrasta com a queda de 97% no total de casos de dengue registrada no restante do Estado no primeiro trimestre deste ano. Foram 1.297 registros contra 44.760 no mesmo período de 2007, ano em que São Paulo viveu uma epidemia. O DOBROEm Araraquara, os casos deste ano são quase o dobro do total de 2007, quando 355 registros (sendo 307 autóctones e 48 importados) foram confirmados. A gerente da Vigilância Epidemiológica do município, Fabiana do Carmo Araújo, falava em surto na semana passada, mas ontem já admitiu a epidemia. "A cidade ultrapassou os 300 casos por 100 mil habitantes", disse. Segundo ela, a prefeitura faz bloqueios para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti e nebulizações nos bairros atingidos, com cem funcionários próprios (50 contratados recentemente e treinados para isso). "Também estamos trabalhando com associações de bairros, entidades religiosas e segmentos da sociedade para conter o avanço da doença", diz.Na cidade existem ainda 183 casos suspeitos, aguardando resultados de exames laboratoriais. Neste ano, os casos superam os de 2007 e os de 2001.Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 42 funcionários da Sucen foram enviados nesta semana para Araraquara para tentar conter o avanço da doença. Na cidade, entre 30% e 35% dos funcionários municipais da Saúde estão em greve, iniciada na semana passada. Os servidores reivindicam reajuste salarial de 8,59%. A prefeitura concedeu aumento de 4,65% e alega que o aumento causará impacto de R$ 8 milhões aos cofres do município.No caso de Bauru (343 km de São Paulo), a situação inspira cuidados. Ano passado, 281 casos foram registrados na cidade. Em 2008, já são 79 casos confirmados no trimestre. Nesta semana, 32 funcionários da Sucen foram enviados para a região. Os 120 agentes municipais de controle de endemias, no entanto, estão em greve há dez dias e acusam a prefeitura de pagar-lhes menos do que o piso salarial estabelecido nacionalmente para a função. Eles recebem salário de R$ 415 mensais e reivindicam R$ 687, alegando que esse é o piso nacional, mais vale-refeição, vale-transporte e plano de saúde. A prefeitura alega que a categoria não tem direito ao piso estabelecido pelo Ministério da Saúde, embora seus pagamentos sejam feitos com verbas federais. Também há uma pendência no Ministério Público do Trabalho, que estuda a proposição de ação contra a prefeitura por não oferecer aos agentes os equipamentos de segurança previstos em lei.NA CONTRAMÃODepois de duas epidemias de dengue, em 2006 e 2007, Tupã - de 70 mil habitantes, a 530 quilômetros de São Paulo - recorreu à multa para combater a evolução da dengue. No ano passado 300 moradores foram multados em R$ 87,42 por manterem em suas casas focos do mosquito transmissor. Só nos três primeiros meses deste ano, os fiscais já autuaram 401 proprietários de imóveis e, segundo Marco Antonio de Barros, coordenador de combate a endemias, a situação é preocupante porque, apesar da medida punitiva, ainda continua grande o número de focos.Autoridades sanitárias devem, nos próximos dias, começar a elaborar boletins de ocorrência policial e encaminhar os casos ao Ministério Público com denúncia de crime contra a saúde pública.Apesar de continuar encontrando focos do mosquito, Tupã apresenta melhora no quadro geral. No ano passado foram registrados 800 casos de dengue entre os habitantes e em 2008 ocorreram apenas 2. Outros municípios do centro-oeste do Estado também têm multas,mas não as aplicam. Em Marília, Garça, Bauru e Jaú há conscientização dos moradores. NÚMEROS622 casos de dengueforam registrados este ano em Araraquara, cidade com cerca de 200 mil habitantes, na região de Ribeirão Preto42 funcionários da Sucen foram enviados para Araraquara pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta semana, para tentar conter o avanço da doença320 doentesem Ribeirão Preto colocam a cidade, assim como Mogi-Guaçu e Bauru, em estado de alerta

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O pão fresco e crocante, recém-saído do forno, deixou de ser ingrediente básico para uma padaria dar certo em São Paulo. Elas estão cada vez mais sofisticadas, tanto na decoração como na variedade de serviços e produtos. "Hoje é fundamental oferecer café da manhã, almoço e jantar ", diz Antero José Pereira, presidente do Sindicato e Associação dos Industriais de Panificação e Confeitarias. "As novas padarias já abrem as portas com salões específicos para refeições. As velhas, de olho na freguesia, começam a passar por reformas."Mistura de restaurante, empório e padaria, a Quinta dos Pães inaugura na quarta-feira com conceito novo de padaria gourmet, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Num espaço de 600 metros quadrados, dividido em dois andares, promete reunir serviços que vão agradar a todos os sentidos dos paulistanos. A padaria terá, por exemplo, uma adega com cem rótulos de vinhos de nacionalidades variadas, sommelier para auxiliar aos clientes, cursos e degustações. Em parceria com o Octávio Café, vai servir expressos e drinques à base de café gourmet. Haverá um restaurante com pratos à la carte, entre eles risoto de limão siciliano com alho poró (R$ 18) e salada andina, com folhas verdes e tabule de quinua (R$ 16). Quem cuida do restaurante é Erika Boccuzzi, ex-chef do Empório Natan.No Campo Belo, a Orquídea Pérola abriu há três meses, com um bufê de almoço com 20 tipos de salada, 16 pratos quentes e 20 variedades de sobremesas. Na confeitaria, além de docinhos deliciosos, como o camafeu de nozes, há livros que em breve farão parte de uma biblioteca. "Quero ter exemplares suficientes para as pessoas lerem aqui ou levarem para a casa", diz o proprietário José Augusto, de 69 anos, que já tem na prateleira Os Lusíadas, de Camões, entre outros.GRIFE DOS PÃESA Padaria Benjamin Abrahão, considerada a grife dos pães, também investiu num espaço diferenciado para servir saladas, lanches e sopas, na segunda loja, aberta nos Jardins, há seis meses. "Essa é uma região mista, com residências, escritórios e lojas", diz Vicente Gines Safon, de 27 anos, um dos proprietários. "Muitas vezes, as pessoas querem fazer uma refeição rápida e barata. Quem trabalha por aqui acaba enchendo nossos salões durante a semana. Quem mora no bairro vem para o café da manhã com a família nos finais de semana."No segundo andar do prédio, num terraço aberto - bem agradável nos dias ensolarados -, gringos, executivos e amigas que saem às compras param ali para fazer uma boquinha. Um dos pratos mais vendidos é a salada brasileira (R$ 14,30), que leva alface crespa, cenoura, palmito, tomate, peito de peru e queijo minas. No térreo, onde ficam os pães, no almoço, os estudantes disputam salgados como a fogaça de shitake (R$ 45, o quilo) e a ciabata de vinho e calabresa (R$ 3,80, a unidade). Três meses depois de a Benjamin Abrahão abrir as portas nos Jardins, a concorrente América Bakery finalizou a reforma do espaço, que mudou de direção. Desde então, oferece bufê completo no café da manhã (R$ 14,90), almoço à la carte e pratos rápidos no jantar. Ali, foi aberto um quiosque de pizza. Outra que teve de se adaptar aos novos tempos foi a Letícia, na City Lapa, zona oeste, que envidraçou a fachada e ampliou o espaço para servir refeições. "Estamos desenvolvendo os pratos", diz o gerente, Vagner Alves Ferraz. "Mas, em breve, também teremos almoço." ONDE FICAAmérica BakeryR. Peixoto Gomide, 1.623, Jardins; tel.: 3064-0592; de seg. a dom., das 5h50 às 22h15 Benjamin AbrahãoR. José Maria Lisboa, 1.397, Jardins; tel.: 3061 4004; de seg. a dom., das 6 h às 21h30 Orquídea PérolaR. Barão do Triunfo, 255, Brooklin; tel.: 3459-1586; de seg.a dom., das 6 h às 21h30 Quinta dos Pães R. Pirapora, 197, Vila Mariana; tel.: 3884- 6944; de seg. a dom., das 6h30 à meia-noite, LetíciaR. Passo da Pátria, 756, City Lapa; tel.: 3831-6765; dom. a quarta, das 6 h às 22 h, de seg. a sáb, até 23 h

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Na estrada do crescimento de 28% nas vendas de caminhões no primeiro trimestre deste ano, sobre o mesmo período de 2007, as empresas do segmento de rastreamento de frotas como OmniLink - que acaba de adquirir a Control Loc -, além de Graber Rastreamento e Original Software ampliam o foco em novas ferramentas capazes de otimizar também o transporte de cargas, diferencial que tem possibilitado até o dobro de negócios dessas empresas. A estratégia foi encontrada pelo segmento enquanto aguarda a definição da nova regulamentação que prevê, a partir de 2009, todos os veículos saírem de fábrica com rastreadores, o que, segundo profissionais do setor, se não for bem definido, pode prejudicar a indústria nacional.
 
Mesmo com sinais de mudanças a longo prazo no mercado, a Omnilink acaba de comprar a Control Loc, transação que vai dobrar a atuação da empresa de 20 mil para mais de 40 mil rastreadores em operação, evidenciando os planos de expansão da fabricante, que não revelou o valor da aquisição.

Outra aquisição da Omnilink é o contrato de R$ 6,5 milhões, fechado com a Companhia de Energia Elétrica do Paraná (Copel), para implantar seu sistema nos 500 carros da estatal, o que vai permitir além do monitoramento, o envio de relatórios das operações. "Inicialmente os sistemas focavam só a segurança, agora com a evolução, os clientes usam os recursos disponíveis para agregar ainda mais valor às operações", disse Hugo Fleury, diretor de marketing da Omnilink.

Com cerca de 90% da atuação voltada ao mercado caminhões, a Omnilink atende a clientes como Expresso Mercúrio, Julio Simões, Braspress e Jamef, portfólio que Fleury atribui ao fato de a empresa ter criado o conceito de "inteligência embarcada". O executivo explica que, hoje, os prejuízos com roubo de cargas no País ficam na casa de R$ 1,2 bilhão, enquanto o índice de perdas humanas e materiais atinge R$ 8 bilhões. Ele ressalta que a fórmula adotada pelo sistema mede fatores como a eficiência na condução do veículo, itens como economia e desgaste, que podem minimizar essas grandes perdas.

Diferenciais
Outra corporação, que atenta às tendências do segmento e planeja dobrar os negócios é a Graber Rastreamento, ao apostar em ferramentas que tragam diferenciais ao transporte de cargas, hoje responsáveis por 50% dos negócios - há três anos eram de 20 mil veículos, hoje, já são 140 mil, destes, 95 mil caminhões.

Segundo Marcelo Necho, CEO da Graber Rastreamento, atualmente as necessidades dos clientes são maiores. "Hoje o sistema de rastreamento passou da segurança e cria ferramentas que possibilitam uma posição a cada 1,5 metro do veículo, sabendo se está ou não ligado, quando freou ou parou e quais os níveis de óleo e combustível, variáveis que interferem de maneira positiva no transporte", conta, ao afirmar que a ferramenta contribui para planejamentos mais adequados.

Necho afirmou que, nos veículos em que a Graber também cuida da logística, há redução de custos entre 15% e 20%, e que "os sistemas hoje úteis, amanhã serão indispensáveis".

Em relação aos índices de recuperação no caso de roubos, a Graber contratou uma empresa estrangeira para auditar seus números, que estão com índices na casa dos 89%, no caso dos caminhões, e 94% para os carros de passeio. A Graber tem em sua carteira de clientes empresas como ANR Transportes, Aurora, Marba e Transportadora Trevo.

Tecnologia
Depois de iniciar os negócios com o desenvolvimento de softwares e gestão logística, a Original Brasil Software viu no mercado de rastreadores uma oportunidade de dobrar as operações ano a ano. Hoje, segundo a empresa, são mil equipamentos e o plano é ultrapassar os dois mil até o final de 2008. Para Maurício Gimenes, diretor técnico da Original Software, os negócios "estão divididos entre 70% de rastreamento e 30% relacionados a gestão de frotas e logística", equaciona. A empresa também desenvolve um aplicativo que gerencia a movimentação e a permanência dos caminhões dentro de centros de distribuição de carga.

No sul do País, a Tracker do Brasil-LoJack anunciou parceria com empresas de fora, porém do mesmo grupo, para ampliar o serviço de rastreamento na região entre Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, permitindo localizar veículos nos quatro países. A Tracker do Brasil faz parte do Tracker VSR Group, presente em 18 nações da América e da Europa.

Legislação
A iminência de uma lei que vai obrigar a que todos os veículos saiam de fábrica com rastreadores, a partir de 2009, chama a atenção de fabricantes e operadores do setor, que não querem perder uma fatia desse bolo, querendo debater junto às autoridades os termos da legislação.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (Gristec), seria preciso tratar a questão de proteção à indústria nacional. "Gostaríamos de participar do processo, pois há possibilidade de grandes multinacionais de fora se firmarem no mercado de forma injusta. O produto importado virá com taxação zero e as empresas podem preferir importar", declarou Cyro Buonavoglia, presidente Agristec.

O segmento reivindica que o protocolo dos aparelhos instalados nos carros venha aberto para que qualquer central possa monitorá-lo, permitindo ao consumidor a escolha de quem prestará o serviço. Essa seria a saída para as empresas que têm grandes frotas gerenciadas, como o caso dos serviços logísticos e de rastreamento personalizados.

O mercado brasileiro de rastreadores conta hoje com cerca de 100 empresas gerenciadoras e cerca de 200 firmas, entre fabricantes e montadores. Segundo a Agristec, há um mercado potencial que chega a 1,7 milhão de caminhões, entre quase 990 mil autônomos e 753 mil transportadoras, conforme a Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Fonte: DCI - 11 ABR 08
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A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) vai entrar hoje com um mandado de segurança pedindo liminar para garantir o desembaraço aduaneiro de importações e exportações no Porto de Itajaí durante a greve dos auditores fiscais da Receita Federal. O pedido é coletivo e beneficia todas as empresas vinculadas à Fiesc. A Federação acompanhou os desdobramentos da greve desde que foi iniciada, no dia 18 de março, e verificou que ela está trazendo graves prejuízos à indústria catarinense. Nos últimos dias a situação ficou insustentável, com volumes cada vez maiores de mercadorias acumuladas no Porto de Itajaí, o que levou a Federação a entrar com a ação coletiva.

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A propósito das fotos de Tancredo, que figuram no painel inaugurado na liderança do PMDB, Aécio, que é neto do ex-presidente, foi o único governador presente ao ato. Outras personalidades do partido estiveram na inauguração, como os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e da Integração Nacional, Geddel Viera Lima.

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