Sexta, 31 Janeiro 2025

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O estudo indicando as alternativas de localização do terminal portuário é uma continuação do estudo de viabilidade técnica e econômica do ramal ferroviário Mossoró-Natal, que ligaria a capital do estado a seus principais pólos produtivos. O ramal até hoje não dá mostras de ter avançado. Acabou encontrando na esteira da refinaria, no entanto, a chance de ressuscitar e quem sabe, ganhar fôlego.Segundo o estudo de viabilidade técnica e econômica do projeto, suas linhas iriam de Natal a Mossoró com ramificações em São Gonçalo do Amarante, Afonso Bezerra, Macau, Guamaré, Assu, Jucurutu e Areia Branca. Para tanto, seriam recuperados 240Km de linhas férreas além de construídos mais 228,2Km.De acordo com os dados apresentados em 2006 sobre o projeto, através do ramal poderiam ser transportadas mercadorias como minério de ferro, calcário, cerâmica, açúcar refinado, cimento ensacado, frutas - óleo diesel - e sal. O projeto já incluía a construção de um terminal de granéis sólidos em Areia Branca, uma reforma no porto da capital e a perspectiva de gerar uma logística mais competitiva, reduzir custos e originar negócios por onde os trilhos passassem. Até hoje, não apareceu, no entanto, um parceiro efetivamente decidido a financiá-lo. O custo seria de pouco mais de R$ 800 milhões.EVOLUÇÃOCom o segundo estudo, cuja intenção era ‘‘localizar’’ o novo porto, surgiram novas idéias e, para o estado, novas perspectivas. ‘‘Evoluímos a idéia e sugerimos, ao invés de um porto, um sistema de correia transportadora em Porto do Mangue, sobre o mar. Seria um terminal privativo com custo operacional mais baixo e com alta produtividade’’, continua Soares, da Petcon, frisando que os dados referentes ao projeto precisariam ser atualizados hoje, tendo em vista que foram colhidos há mais de um ano.Os estudos desenvolvidos pela consultoria abordaram as possibilidades dos pontos mais adequados para a localização do atracadouro no mar e do embarcadouro em terra, levando em conta restrições como a profundidade mínima de acordo com os navios a serem usados e a facilidade de transporte terrestre. As condições de abastecimento e operação, a possibilidade de contaminação do sal do porto-ilha salineiro, em Areia Branca, o regime dos ventos, a menor distância possível do litoral, para reduzir o valor do investimento e a disponibilidade de área terrestre suficiente para receber pulmões (pilhas) de estocagem de ferro e calcário e um pátio de manobras rodo-ferroviárias também foram considerados entre os restritivos. Levou-se em conta, ainda, a disponibilidade de área terrestre sem restrições ambientais.Saiba maisA falta de um porto adequado minou as chances de o Rio Grande do Norte sediar uma grande refinaria da Petrobras, em 2005. Projeto que acabou indo para Pernambuco. Ao Rio Grande do Norte, sem infra-estrutura adequada, restou encampar nova luta, desta vez por compensações. Em 2008, a estatal sinalizou que quer investir em dois projetos ainda mais robustos, em território nordestino: duas refinarias de petróleo destinadas à exportação de derivados. Ainda sem porto, o RN sequer foi incluído na disputa. Bom para o Ceará e a para o Maranhão, sedes em estudo para os projetos. Para o RN, desta vez o que ficou foi uma refinaria e possibilidade de, com o novo terminal, vê-la aumentando.

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Como se fosse uma empresa, o Primeiro Comando da Capital (PCC) não tem apenas “contrato social” - a sua constituição criminosa com 16 artigos - que dita as regras para seus “empregados” dentro e fora dos presídios. A facção também elabora relatórios disciplinares. Neles são registradas as punições, ou seja, “suspensões do serviço” e as exclusões, espécie de “demissões por justa causa”, de seus integrantes ou “irmãos” (chamados de “I” nos textos dos relatórios). Todos os casos são julgados por um “conselho”. E a decisão é tomada seguindo a vontade da maioria dos votos.O Jornal da Tarde teve acesso a dois relatórios disciplinares do PCC. São como atas internas. Uma delas trata da punição imposta a um preso e outra registra a expulsão de um detento dos quadros do “partido do crime”, como a facção é chamada por seus adeptos.Livro de anotaçõesOs documentos foram apreendidos no mês passado numa cela do Centro de Detenção Provisória 2 (CDP) do Belém, na Zona Leste, durante blitz realizada por agentes penitenciários. Os funcionários responsáveis pelas apreensões ficaram surpresos com o grau de organização da facção criminosa. Todas as decisões tomadas pelos criminosos do PCC, principalmente nas cadeias, são anotadas, como em um livro de registros. A primeira ata relata a exclusão do preso Edmilson Francisco Guimarães dos Santos, o Toco, matrícula 360.734, recolhido no raio (ala) IV do CDP 2 do Belém (leia ao lado).No relatório consta que Toco usou o dinheiro do PCC em benefício próprio. O detento foi acusado de desviar R$ 520 provenientes da venda de cocaína, também chamada pelo PCC de “novo progresso” ou “purinha”. Em vez de entregar aos “disciplinas” (chefes) os R$ 900 obtidos com a comercialização da droga, Toco apresentou só R$ 380.Ainda de acordo com o relatório, o detento mentiu ao afirmar que sua mulher havia ficado com o dinheiro. Um dos “disciplinas”, com uso do telefone celular, ligou para a “cunhada” - como são chamadas as mulheres dos “irmãos”, no caso a mulher de Toco, e descobriu a farsa. Ela negou a versão do marido.Toco foi julgado pelos “disciplinas” Pequeno, Magrelo e Rachid. No interrogatório, o preso teve o direito de se defender. Mas acabou excluído por unanimidade de votos. Os motivos alegados foram falta de responsabilidade com os assuntos da “família”, falta de transparência e mentira. A exclusão aconteceu em 23 de maio deste ano.Outro relatório, com data de 18 de março deste ano, trata da suspensão (“gancho”) de 90 dias do preso conhecido como Borogue, do CDP 2 de Osasco, na Grande São Paulo. Consta na ata que Borogue agrediu o detento Pilas porque este último, num dia de visita, beijou a irmã de um preso recém-chegado. O beijo em visitas alheias é proibido na cadeia, considerado falta de respeito. Por causa da agressão, Borogue foi punido. O “gancho” terminou no último dia 18.

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O crescente uso do contêiner no transporte da produção mundial, com a perspectiva de que dentro de dois anos quase 75% de toda carga geral seja movimentada por essa via, segundo dados da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de uso Público (Abratec), faz com que os principais terminais do segmento, a Libra Terminais e a Santos Brasil, corram para incrementar até 2009 sua capacidade de movimentação no maior porto do País, o de Santos. Somadas, a duas empresas estão aportando quase R$ 300 milhões em Santos.

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SHARM EL-SHEIKH, Egito - A União Africana (UA) adotou nesta terça-feira, 1, uma resolução que pede um governo de unidade nacional no Zimbábue para resolver a crise eleitoral, informaram delegados da UA reunidos em uma cúpula no Egito. A proposta havia sido oferecida pela África do Sul, um dos principais aliados do governo de Mugabe, e conta com o apoio total dos demais líderes africanos que participam da reunião.

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O decreto que o presidente Lula ameaça assinar nos próximos dias (veja aqui) vai, na verdade, decretar o fim do modelo de portos públicos estabelecido na Lei dos Portos, à época exaustivamente debatida no Congresso. E provavelmente extinguirá muitos dos atuais portos e também os terminais privados neles instalados.

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