Sexta, 31 Janeiro 2025

Notícias do dia

É certamente audacioso escrever sobre a Rodada Doha em momento de indefinição, antes de saber o que ocorrerá no fim da semana. Com base nos primeiros três dias da reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), uma coisa é certa: qualquer dos cenários que acabar prevalecendo estará longe de ser auspicioso. Com os grandes protagonistas, como os Estados Unidos e a União Européia, preferindo a mediocridade à ambição, os cenários possíveis são ou o fracasso total das negociações ou avanços modestos, com a obtenção de equilíbrio medíocre de "concessões".

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São Paulo, 28 de Julho de 2008 - A oferta de ações de empresas de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário, que formatam o setor de logística na Bovespa, ganha impulso hoje com o início das negociações da companhia LLX Logística, resultado da cisão da MMX Mineração e Metálicos, do empresário Eike Batista. A reorganização no grupo controlador, o EBX, gerou ainda a IronX Mineração, que também inicia negociação hoje, ambas no Novo Mercado.

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Os funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciaram a partir desta quarta-feira a operação-padrão no Porto de Santos. Com isso, o trabalho de liberação de cargas é feito lentamente. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira durante uma reunião em Santos. De acordo com Sueli Dias, que está no comando da greve, o Ministério do Planejamento frustrou as expectativas. “Nós esperávamos que eles apresentassem uma nova proposta. A única proposta oficial do governo no período de conciliação foi a criação de um grupo de discussão, que teria 30 dias para chegar a um acordo. A nossa intenção é fazer o serviço com mais qualidade ainda, mas é óbvio que isso irá provocar atraso”. De acordo com o presidente do Sindimar, os navios deverão ser liberados com algum atraso, mas nada muito significativo. “O que nos preocupa de fato é a liberação das cargas que estão dentro dos contêineres. Porque uma vez não liberadas, elas provocam um atraso na oferta desse contêiner, que depois vão ser utilizados na exportação”. Segundo o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo, a greve, que começou no final de junho, causou um prejuízo de cerca de US$ 15 milhões ao setor de importação e exportação. Na primeira fase da greve, seis navios deixaram de atracar no Porto de Santos. Agora, os agentes de navegação esperam diminuir os prejuízos com mandado de segurança.

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O advogado e ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh foi contratado pelo banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, para fazer lobby no governo com o objetivo de tornar viável a compra da Brasil Telecom pela Oi, suspeita a Polícia Federal. Segundo a investigação, a criação da supertele, um negócio de R$ 13 bilhões, poderia render aos lobistas de Dantas uma comissão recorde pelo serviço. O principal nó da questão era conseguir que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) alterasse o Plano Geral de Outorgas (PGO) do setor, proibindo que uma mesma operadora controlasse mais de uma das áreas de telefonia fixa, definidas na privatização do setor, nos anos 90.Além de Greenhalgh, o banqueiro teria usado os serviços do publicitário Guilherme Sodré, o Guiga, para obter apoio no Congresso e no governo para a operação. No relatório final do inquérito sobre a Operação Satiagraha, o delegado Protógenes Queiroz afirma que a atuação dos dois será alvo de um novo inquérito, a ser instaurado - eles tiveram a prisão temporária negada pela Justiça.Desencadeada há 16 dias, a Satiagraha levou à prisão 18 pessoas - além de Dantas, foram detidos o investidor Naji Nahas, o ex-prefeito Celso Pitta, empresários e doleiros envolvidos em suposto esquema de desvio de recursos públicos, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.Relatório de interceptação telefônica feito por Protógenes aponta uma ligação entre Greenhalgh e o executivo Humberto José da Rocha Braz como um dos principais indícios de lobby na fusão das teles. O diálogo ocorreu em 26 de março e durou 12 minutos. A conversa gira em torno da negociação para o fechamento da venda da BrT. Braz - um dos acusados de oferecer US$ 1 milhão ao delegado Vitor Hugo Ferreira para livrar Dantas e parentes do inquérito Satiagraha - conta detalhes da negociação entre a BrT e o Citibank e fala em valores. Diz que o negócio é de US$ 260 milhões e a discordância entre o Citi e o Opportunity para fechar o negócio é de 0,3% do total. O problema seria o valor da Telemig Celular, que também seria vendida. Braz diz que o destino de um terço da empresa, avaliado em US$ 100 milhões, podia ser decidido em arbitragem. E conta a resistência do Opportunity em submeter o caso à arbitragem.DILMA PRESSIONADATreze dias antes, às 10h14, Greenhalgh havia relatado ao lobista Sodré seus esforços para se aproximar da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, a fim de tratar da fusão. O advogado diz ter recebido um recado da petista, de que ela não queria falar mais sobre o assunto. A alegação: "O governo já se meteu demais sobre este assunto." Greenhalgh conta que tentou ainda encontrá-la em solenidade oficial, mas ela teria cancelado a ida ao evento, depois que soube da sua presença no local.Outro problema relatado pelo grupo para a mudança do PGO era a suposta resistência do relator da matéria na Anatel, o conselheiro Pedro Jaime Ziller. Em telefonema interceptado em 5 de junho, Dantas conversa com Sodré. Este diz que quem criava problema era Ziller. "Enquanto não renovarem o mandato dele, ele não aprova", diz Sodré ao banqueiro.O Estado procurou Ziller, que, por meio de sua assessoria, afirmou que não se manifestaria. Em junho, ele apresentou o relatório com as mudanças no PGO, aprovadas por unanimidade na Anatel. As alterações abriram caminho para a compra da BrT pela Oi. O mandato de Ziller acaba em novembro, e ainda não foi definido se ele permanecerá ou não no cargo.O suposto lobby de Greenhalgh estendia-se ao PT. Ali, o advogado defendia a "reabilitação" de Dantas. Em conversa com Sigmaringa Seixas, ex-deputado do PT no Distrito Federal, ele diz que, "se fosse no tempo da União Soviética", seria necessário reabilitar "o cara", como ocorria com dissidentes mandados à Sibéria pelo regime comunista. E garante que o banqueiro estava mudando de vida.?ACHISMO?A conversa de Greenhalgh com Braz sobre os valores da venda da BrT para a Oi foi alvo de análise da PF. Em relatório, um agente menciona a possibilidade de os US$ 260 milhões citados por Braz serem valores referentes à remuneração do lobby e levanta a hipótese de que o dinheiro seria usado como caixa 2 em campanha eleitoral, mas não apresenta outro indício que fundamente a suspeita. Greenhalgh, por nota, e Braz, por meio de seu advogado, negaram essa hipótese, que trataram como fruto de "achismo" e "má-fé".Ao Estado, Greenhalgh disse, na nota: "O diálogo, para qualquer pessoa, mostra que há uma negociação em curso, mas só mesmo a visão deturpada do doutor Protógenes pode visualizar os interlocutores como lobistas". Seu trabalho consistiu em analisar processos envolvendo o Opportunity, nas áreas civil e criminal. "Ajudei a conformar as propostas que foram exaustivamente debatidas entre as partes, até o acordo final. Advoguei. A negociação que resultou na criação da BrOi, foi árdua, longa, tensa, mas não teve nenhum ilícito."O advogado de Braz, Renato de Moraes, afirmou que não conhece os áudios da investigação. "O Humberto é um executivo há mais de 20 anos, é pessoa séria e, de fato, participou da negociação da Brasil Telecom", declarou. Segundo Moraes, normalmente a transcrição dos diálogos feita pela PF não corresponde ao conteúdo fidedigno do áudio. "É interpretação subjetiva, achismo da autoridade."

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Segundo o delegado Marcus Neves, titular da 35ª DP (Campo Grande), a casa do deputado estadual Natalino José Guimarães, onde ele foi preso em flagrante na noite de segunda-feira (21), funcionava como uma espécie de quartel general da milícia que controla a região, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, a casa do deputado era palco de reuniões semanais para discussão de assuntos relativos à atuação da milícia na região.

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