Domingo, 02 de março de 2025

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Ficou mais acirrada ainda a disputa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul para sediar o terceiro terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Petrobras, orçado em US$ 300 milhões. Ontem, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) recebeu a diretora de Gás e Energia da estatal federal, Maria das Graças Foster, que fez uma exposição dos critérios a serem atendidos para a instalação do empreendimento. A mesma palestra será feita hoje em Porto Alegre, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), onde a executiva participa de evento similar.

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A oferta de álcool nos postos de combustíveis de Pernambuco, que começou a falhar nos últimos 20 dias, ainda não foi normalizada. Em plena entressafra das usinas de Pernambuco, os distribuidores estão comprando álcool de Goiás, São Paulo e Minas Gerais, mas, além de pagar mais pelo frete, em torno de R$ 0,32 por litro, faltam caminhões para o transporte. A crise logística, segundo o diretor do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis de Pernambuco (Sindicombustíveis/PE), Wladimir Figueiredo, é um reflexo do aumento do percentual de biodiesel para o diesel, que passou de 2% para 3% a partir de julho. "Não parece muito, mas é uma elevação de 50% e, para atender à lei, os produtores de biodiesel estão contratando mais caminhões-tanque e isso mexeu com o sistema logístico, atingindo Pernambuco", explica. O abastecimento de álcool está praticamente resolvido nos postos Texaco, Esso, Ipiranga e Dislub, mas falha nas bombas da Petrobras, que detém a maior fatia do mercado pernambucano, cerca de 35%. "Se pedimos 10 mil litros, recebemos a metade", lamenta Figueiredo, estimando uma queda de 20% no faturamento de julho dos postos de combustíveis pernambucanos. De acordo com Figueiredo, a Petrobras teria prometido normalizar o abastecimento até o final da semana passada. Procurada pela reportagem, a estatal não se pronunciou até o fechamento desta edição. Maior consumo A situação se agrava com o aumento do consumo de álcool no Estado. Enquanto a média era de 12 milhões de litros por mês, em 2007, em maio passado chegou a 24 milhões - resultado do crescimento de carros flex que permitiram aos consumidores optar pelo álcool, em média 62% mais barato que a gasolina. O diretor da Setta Combustíveis, Claudio Uchoa, que administra 70 postos próprios e outros 400 de bandeira branca em Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí, assegura que se houvesse estoque de álcool seria mais fácil enfrentar o problema logístico. "Alguém tem que fazer estoque, mas as distribuidoras, as usinas e o governo alegam falta de dinheiro. E mesmo que os distribuidores quisessem fazer, não existem tanques suficientes para estocagem", afirma Uchoa. Para Figueiredo, o governo deveria formar um estoque regulador. "O álcool sempre foi vantajoso em Pernambuco mas hoje os consumidores estão optando pela gasolina. É preciso que o governo pratique o discurso de que o álcool é a nossa melhor opção econômica de combustível", afirma. O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE), Renato Cunha, também defende uma regulação do estoque por parte do governo e propõe ainda uma adequação da distribuição às safras de estados como o Maranhão, Piauí, Paraíba e Bahia que, devido ao clima, iniciaram a moagem da safra de 2008 no último mês de abril, antecipando-se às safras de Pernambuco e Alagoas que só começam a partir de agosto. "As distribuidoras precisam evoluir e firmar contratos volumétricos com as usinas, mantendo uma avaliação mensal dos preços", conclui.

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Inicialmente, o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Baixada Santista (Sindicam) pleiteava 22% de reajuste no valor do frete. No entanto, os autônomos já haviam aceitado, no dia 27, um reajuste de 9% para 3 de julho, além da promessa que os transportadores continuariam negociando com clientes um aumento maior. Após dias de negociação, os empresários apresentaram a proposta dos 17,6% em reunião essa tarde. A diferença no percentual de aumento do frete (8,6%) valerá a partir do dia 16. Cerca de 60 pessoas participaram da discussão que durou pouco mais que duas horas.

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De acordo com ele, os ajustes são necessários para manter como clientes os 180 mil servidores do governo local que recebem atualmente pelo BRB. Eles representam 40% dos atuais clientes do banco.

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A Usiminas anunciou uma “aceleração” no seu plano de desenvolvimento com a construção de uma nova usina de placas na cidade de Santana do Paraíso, em Minas Gerais. O projeto, de US$ 5,7 bilhões, irá substituir a estratégia de expansão da Usina Intendente Câmara, em Ipatinga, que previa o aumento da capacidade da planta para 3,2 milhões de toneladas anuais. O empreendimento será instalado a apenas sete quilômetros da unidade localizada no município do Vale do Aço. No total, os investimentos previstos no plano inicial passaram de US$ 9,9 bilhões, até 2015, para US$ 14,1 bilhões, até 2012.”Estamos buscando acelerar de tal maneira que possamos atender a demanda brasileira. A cobrança vem do próprio mercado”, disse o diretor-presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco. Em fevereiro a empresa adquiriu a J. Mendes para garantir seu próprio minério de ferro. Na semana passada, comprou uma área no litoral de Itaguaí (RJ) para montar um terminal portuário de exportação, cujo projeto ainda encontra-se em fase de elaboração e está previsto para entrar em operação em 2012.Somente a capacidade da nova usina, cuja operação está marcada para ter início em 2011, será de 5 milhões de toneladas de placas ao ano. O resultado irá imprimir velocidade à produção total da companhia, que saltará de 9,5 milhões de toneladas de aço, anualmente, para 14,5 milhões de toneladas/ano. Anexo à fábrica será erguida uma central termelétrica, orçada em US$ 395 milhões. Serão criados 3.500 empregos diretos e 16 mil no pico de obras, disse a empresa. De acordo com Castello Branco, a transferência do investimento antes previsto em Ipatinga para Santana do Paraíso teve motivação técnica e ambiental. “A unidade da Usiminas já tem instalação demais, e nos confrontamos com o problema de espaço. E ainda havia o aumento da carga ambiental, com necessidades de investimentos enormes”, informou. A escolha foi motivada ainda pela redução de custos operacionais, graças à proximidade das duas usinas, ao menor impacto ambiental e à diminuição de riscos de interferência na rotina da Intendente Câmara.”A localização da nova usina permitirá que as unidades de Ipatinga e de Santana do Paraíso compartilhem a logística e a infra-estrutura já existentes na Região do Vale do Aço, principalmente nos setores de saúde e educação. E a carga ambiental é inexistente. Vamos levar riqueza sem onerar ambientalmente”, detalhou.As placas produzidas na nova planta serão destinadas para exportação e fomento das iniciativas de internacionalização (60%), além de abastecer as unidades de Ipatinga e Cubatão (40%). A usina de placas anda no compasso do crescimento no Brasil dos setores naval e de petróleo e gás, que demandam muito esse tipo de material. O executivo salientou as oportunidades da Usiminas em aproveitar dos investimentos da Petrobras.Se considerados os investimentos adicionais de US$ 395 milhões para a construção de uma termelétrica de 250 (megawatts) MW, e os R$ 80 milhões alocados na construção de um novo aeroporto nas proximidades das duas cidades, o investimento da usina de Santana do Paraíso irá consumir mais de US$ 6,1 bilhões.No novo plano de desenvolvimento ainda estão previstas a ampliação da capacidade de produção de aço e de minério, bem como a modernização das usinas Intendente Câmara (US$ 1,2 bilhão) e José Bonifácio, em Cubatão, São Paulo. (US$ 2,4 bilhões). Também estão estimados aportes em redução de custos e na preservação ambiental. Outros US$ 3,5 bilhões irão para o setor de mineração, que contempla a aquisição de quatro minas da J. Mendes, na Região de Serra Azul, município de Mateus Leme, e incremento da capacidade de produção.A alteração dos planos também incrementou a contratação de funcionários. A estimativa da siderúrgica é de gerar mais de 26 mil postos temporários de trabalho, dos quais 16 mil para a construção da nova usina. Serão quatro mil empregados diretos, com prioridade para contratação de mão-de-obra local, sendo que 3,5 mil irão trabalhar na operação - 700 mil a mais que no planejamento anterior.O novo complexo será erguido aonde funciona o atual aeroporto da Usiminas, a sete quilômetros da usina Intendente Câmara, em Ipatinga, e dar fôlego para empresa crescer nos próximos 50 anos. Um novo aeroporto, avaliado em R$ 80 milhões e com capacidade para 360 mil passageiros por ano, será construído simultaneamente. O novo campo de pouso poderá receber aeronaves maiores, tanto de cargas como de passageiros e será o segundo maior de Minas.O plano de investimento contará recursos próprios (50%) e de fontes como BNDES, bancos comerciais e captações. A empresa já fez várias operações neste ano e tem outras em negociação até o primeiro trimestre de 2009.

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