Domingo, 14 Dezembro 2025
Uma fila de caminhões carregados com soja voltou a se formar nas imediações do Porto de Paranaguá. O superintendente do porto, Eduardo Requião, disse que a fila se formou porque “operadores portuários, plantadores, cooperativas e produtores de Mato Grosso e Goiás, como estão diante de supersafra, tentam forçar o porto a abrir o silão para a soja transgênica.” O governo do Paraná não permite o armazenamento de soja transgênica no porto público. Segundo Requião, a legislação prevê suspensão de cinco a 180 dias para as empresas que descumprirem as regras portuárias. Segundo o superintendente, o porto adotou medidas logísticas, entre elas a nominação prévia de navios e local para estocagem, a fim de evitar as filas. Requião afirma que a fila, ontem, era de 400 caminhões. Operadores do porto falam em 700 veículos.O presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso, Valdir Correa da Silva, disse que a entidade não aceita que se jogue a culpa das filas sobre os produtores. “Por parte do produtor não há nenhum esquema, mesmo porque a primeira soja ele entrega para as tradings como pagamento de dívidas.” Operadores e corretoras criticaram a restrição para o embarque da soja. “A capacidade do porto é pequena e enquanto há restrição para a soja transgênica, o silo público está com espaço ocioso suficiente para 85 mil toneladas”, diz Maurício Xavier, diretor da Gransol, uma das empresas que opera no porto. A demora no embarque da soja aumenta os custos de transporte, por conta das multas que são pagas a cada dia de espera.

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SÃO PAULO – O mercado de bioenergia, em que o Brasil se destaca no cenário mundial, continua a atrair grandes grupos estrangeiros. Dois deles anunciaram ontem a entrada no Brasil.

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Uma fila com centenas de caminhões carregados com soja voltou a se formar ontem nas imediações do porto de Paranaguá, no Paraná. O superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, disse que vai apurar a responsabilidades sobre o congestionamento que começou a se formar durante o feriado de Carnaval no acesso ao porto. "Vamos averiguar como isso aconteceu e quem são os responsáveis".
 
Segundo Requião, a legislação prevê suspensão de cinco a 180 dias para as empresas que descumprirem as regras portuárias. A infração no caso seria o envio de caminhões sem nomeação para o embarque. Antigamente, tais veículos poderiam descarregar no porto público, mas com a mudança de regras ocorrida há dois anos apenas soja convencional pode ser colocada ali. E a maioria dos caminhões que está na fila carrega soja transgênica. "Há mais de dois anos não temos filas em Paranaguá. Mas agora estão tentando forçar a abertura do armazém público para a soja transgênica", afirma o superintendente. Requião afirma que a fila, ontem, foi de 400 caminhões. Operadores do porto falam em 700 veículos.

Enquanto isso, operadores e corretoras criticam a restrição para o embarque da soja, que consideram a principal responsável pelas filas. "A capacidade estática do porto é pequena e enquanto existe restrição para a soja transgênica, o silo público está com um espaço ocioso suficiente para 85 mil toneladas", comenta Maurício Xavier, diretor da Gransol, uma das empresas que operam no porto. Ele cita ainda a chuva como uma das razões da formação da fila. "Se parar de chover a fila acaba em 24 horas", avalia.

O analista Steve Cachia, da Cerealpar, diz que há uma preocupação quanto à volta das filas em Paranaguá. "O temor é de que haja uma ’’fuga’’ para outros portos", diz. A demora no embarque da soja aumenta os custos de transporte por conta das multas que são pagas a cada dia de espera.
Alguns caminhoneiros denunciaram que houve tentativa da polícia de retirá-los do pátio. A secretária do Sindicato dos Operadores Portuários disse que entraria em contato com o presidente para que ele respondesse às acusações, mas não houve novo contato.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Macel Caixeta, reclamou que a entidade não aceita que se jogue a culpa sobre os produtores. "É mais um absurdo que acontece no Brasil", afirmou. "O nosso papel é plantar e ajudar o País a crescer, quem exporta são as tradings e as multinacionais." Mas ele criticou a restrição para exportação dos produtos transgênicos. "Se o plantio está permitido no Brasil tem que ser escoado", argumentou.

O diretor da Federação da Agricultura de Mato Grosso, Valdir Correa da Silva, também foi enfático. "Por parte do produtor não há nenhum esquema, mesmo porque a primeira soja ele entrega para as tradings como pagamento de dívidas."
 
Fonte: Jornal do Comércio - 22 FEV 07
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A Louis Dreyfus Commodities Bioenergia, empresa brasileira do grupo francês Louis Dreyfus, e fechou os termos da aquisição das atividades de açúcar e álcool do Grupo Tavares de Melo. O negócio envolve a transferência em curto prazo das unidades produtoras Usina Estivas (RN), Agroindustrial Passa Tempo (MS) e Usina Maracaju (MS), além da destilaria autônoma de álcool Giasa (PB) e a Usina Esmeralda (MS), que está no início da sua construção. Com isso, o Tavares de Melo deixa o setor sucroalcooleiro, responsável pela maior parte do seu faturamento e no qual o grupo começou suas atividades, em 1920. A negociação deverá ser concluída até o dia 20 de março.Para o Grupo Tavares de Melo, a decisão de vender seus ativos industriais do setor sucroalcooleiro deve-se a um realinhamento de negócios.. “Após décadas de relacionamento comercial entre os grupos, a parceria continuará por meio do arrendamento de terras para plantação de cana, já que as propriedades agrícolas não foram incluídas na negociação”, diz Carlos Tavares de Melo, diretor-presidente da área de açúcar e álcool do grupo.Organização pernambucana e com 87 anos de existência, o GTM atua em quatro ramos de negócios: sucroalcooleiro, embalagens - no qual mantém duas fábricas no RN -, calçados e combustíveis. Com faturamento de cerca de R$ 1 bilhão em 2006, o Grupo é familiar e tem o capital fechado. Suas unidades em quatro estados empregam aproximadamente 7 mil funcionários, podendo chegar, no período de safra, a 12 mil pessoas. Na safra 2006/2007 as filiais da Tavares de Melo Açúcar e Álcool S/A produziram até janeiro deste ano mais de 8 milhões de sacos de açúcar e cerca de 185 milhões de litros de álcool.LD Commodities tem planos de expansãoCom essa aquisição, a LD Commodities passa a ocupar a segunda posição no ranking brasileiro de produção de açúcar e álcool, com grande potencial de crescimento nos próximos anos. “A aquisição das quatro unidades industriais faz parte da decisão do grupo de investir no setor sucroalcooleiro, principalmente diante das projeções de alta demanda de etanol nos mercados doméstico e internacional. A qualidade dos ativos e da gestão do Grupo Tavares de Melo também foi fundamental para a conclusão do negócio”, explica Bruno Melcher, diretor-executivo da empresa.A LD Commodities passa a produzir também algumas variedades especiais de álcool para as grandes indústrias dos setores farmacêutico e de bebidas, além de ter fortalecida sua posição no comércio varejista de açúcar das regiões Nordeste e Centro-Sul, onde são distribuídos os produtos das marcas Estrela, Estivas e Dumel. Já a partir desta safra, dobra a capacidade de processamento de cana-de-açúcar da LD Commodities. “Neste ano, processaremos 11,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Em 2009, devemos moer 18,5 milhões de toneladas em oito unidades industriais.. Além disso, as plantas de Mato Grosso do Sul terão sinergia com a nova usina da LD Commodities que está sendo construída no Estado e deve ser inaugurada em 2008”, comenta Melcher.Usina da Tavares de Melo está no Estado desde 1970Presente no Rio Grande do Norte há 37 anos, a Usina Estivas é a maior do estado e é responsável por 26% da moagem das quatro usinas do grupo Tavares de Melo. A fábrica processou 1,43 milhão de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2006/2007. A previsão é que, no próximo período produtivo, que se inicia em agosto, esse volume cresça para 1,8 milhão. Outra área movimentada pelo GTM no Rio Grande do Norte é a de embalagens, através da Sacoplast e Nordenia, fabricantes de sacos de prolipropileno e de Big Bags. Somente a primeira tem uma produção acumulada de 83,8 milhões de sacos. Este segmento, entretanto, não faz parte da negociação.Mesmo com a venda da Usina Estivas, a importância da empresa para o estado deverá se manter. Em relação aos empregos, por exemplo, o diretor-presidente da área de açúcar e álcool do GTM, Carlos Tavares de Melo, diz que a LD Commodities “deixou claro” a manutenção dos postos de trabalho. Segundo ele, provavelmente deverão ser criadas novas vagas, uma vez que a empresa com origem francesa tem planos de expansão. Atualmente, a Estivas gera cerca de 3 mil diretos por safra.Ele ressalta que as terras não estão inclusas na venda e serão arrendadas por 17 anos. A Estivas tem cerca de 20 mil hectares em plantação de cana-de-açúcar no estado. Segundo o diretor, agora foi formulado o memorando de intenções, com detalhes como valor do negócio, o qual Tavares de Melo preferiu não divulgar. Ele espera que a transação esteja concluída até o dia 20 de março. Até lá, as usinas passarão pelos processos comuns a este tipo de venda, como auditorias e elaborações de contratos. Tavares de Melo informou ainda que o setor de álcool e açúcar da companhia faturou, nos quatros estados onde o GTM está presente, cerca de R$ 600 milhões para o grupo em 2006, aproximadamente 60% do total. Porém, ele disse que ainda não foi definido o que em que o GTM investirá quando tiver em mãos os recursos da venda.

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O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Campos, por telefone, após uma reunião de duas horas com executivos do grupo. “Noventa por cento do caminho foi andado. Os 10% que faltam são o projeto técnico”, afirmou o governador. De acordo com ele, o Estado já reservou uma área de 70 hectares para abrigar o empreendimento, que tem previsão para iniciar a operação em 2009. “Em 90 dias eles formatarão o projeto básico e uma carta-consulta para dar entrada na Adene e no Estado”, comentou, fazendo referência à Agência de Desenvolvimento Econômico do Nordeste (Adene), que poderá financiar o projeto, e à possibilidade de o governo conceder benefícios fiscais à Añón através do Programa de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Prodepe).

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