Domingo, 19 Mai 2024

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Menos de dois meses após fechar a compra da canadense Inco por quase US$ 18 bilhões (o negócio foi definitivamente aprovado em 3 de janeiro), a Companhia Vale do Rio Doce surpreendeu o mercado financeiro ontem ao anunciar uma nova aquisição. Desta vez, o alvo foi a AMCI Holdings Australia Pty, grupo que explora carvão na Austrália por meio de participações em sociedades. Para fechar o negócio, a mineradora brasileira irá desembolsar cerca de US$ 650 milhões de seu caixa.Apesar da surpresa com o apetite da Vale, analistas de mercado avaliam que a operação está em linha com a estratégia da mineradora de se fortalecer na produção de carvão. Ontem, o diretor de Planejamento e Gestão da empresa, Gabriel Stoliar, afirmou que a intenção é chegar a 2010 entre as dez maiores produtoras de carvão do mundo, e já caminhando para ocupar os cinco primeiros lugares no ranking.Com a compra da AMCI, a Vale prevê atingir produção de 30 milhões de toneladas de carvão em 2010, o triplo do previsto para este ano. A estimativa leva em conta, além dos 8 milhões de toneladas da AMCI, os 12 milhões de toneladas a serem produzidos pela mina de Moatize, em Moçambique, os 8 milhões do projeto de Belvedere, também na Austrália, e os investimentos em carvão na China (2,5 milhões de toneladas).Stoliar lembrou que a produção de carvão tem grandes sinergias com o minério de ferro, principal atividade da Vale. Os clientes são as mesmas siderúrgicas com as quais a empresa já negocia. Já o diretor de Desenvolvimentos de Novos Negócios da Vale, Pedro Rodrigues, disse que os principais clientes do carvão da AMCI estão em países asiáticos, especialmente Coréia, Japão e Índia. Segundo os executivos, a companhia tem uma grande produção de carvão metalúrgico (80% do total), que é o tipo mais raro.O mercado mundial de carvão movimenta 5 bilhões de toneladas por ano, e apenas 750 milhões são de carvão metalúrgico, voltado para a produção de coque. O restante é de carvão térmico, combustível para usinas termelétricas. “Compramos as duas melhores bacias de carvão do mundo”, afirmou Rodrigues. Além dos ativos da AMCI, a Vale adquiriu ainda 30 direitos minerários, com potencial de reserva para 3 bilhões de toneladas.Os analistas financeiros não se mostraram preocupados com o desembolso da Vale pela empresa australiana. Segundo Rodrigo Ferraz, da Brascan Corretora, os cerca de US$ 650 milhões representam 3% do endividamento total da companhia, de US$ 25 bilhões. Stoliar concorda. Segundo ele, a operação não deve alterar a avaliação da mineradora pelas agências de rating. “A Vale é conservadora em sua decisão de investimento e na movimentação do fluxo de caixa”, afirmou. “Não esperamos mudanças (no rating) por causa de uma compra de cerca US$ 650 milhões.”

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As vantagens oferecidas pelo pregão preocupam operadores do Direito devido a alguns abusos que vêm sendo cometidosO Tribunal de Justiça de São Paulo anulou recentemente uma série de licitações realizadas pela Prefeitura de São Paulo referentes a serviços de engenharia para obras de recapeamento em vias públicas. Em apelação de nº 361.407.5/0-00, o relator José Habice justificou que a contratação das empresas não poderia ser feita pelo município através da modalidade de licitação-pregão.

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As exportações do agronegócio para os árabes dispararam e já colocam o bloco como segundo principal destino dos produtos do setor no mundo, superando a Holanda e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O crescimento das vendas externas do agronegócio para os países árabes — que somaram US$ 4,4 bilhões ano passado —, foi de 44% em janeiro, contra 28% na média geral das exportações do setor. Em janeiro o volume financeiro dessas vendas somou US$ 349,3 milhões, num total de 684,4 mil toneladas, um aumento de 47%.

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O grupo petroquímico mexicano Mexichem adquiriu ontem 100% das ações da Amanco, empresa de tubos e conexões que tem sede em São Paulo, controlada pelo GrupoNueva. O valor do negócio foi de US$ 500 milhões. “Compramos a Amanco principalmente porque ela complementa nosso negócio”, disse o presidente da Mexichem, Ricardo Gutiérrez. “Agora temos toda a cadeia, da produção do polímero ao tubo.” Com a aquisição, a Mexichem estará presente em 29 países.A venda para a Mexichem surpreendeu o mercado, que acreditava que o negócio já estava fechado com o fundo de investimentos Advent International. O fundo tinha um pré-acordo com a Amanco e teria feito uma proposta próxima a US$ 500 milhões. Mas a sinergia obtida com a empresa mexicana traz vantagens que pareceram mais interessantes à Amanco. “Pensávamos em abrir capital para acelerar o crescimento. Diante da proposta da Mexichem, a venda foi a melhor opção”, disse o presidente do GrupoNueva, Julio Moura.A Mexichem, que em 2006 faturou US$ 1,2 bilhão, estima ultrapassar os US$ 2 bilhões este ano. “Poderemos aproveitar nossa logística para acelerar os serviços da Amanco e cortar gastos, além de termos fornecimento garantido de PVC”, diz Gutiérrez. A Amanco é vice-líder do mercado brasileiro de tubos e conexões, com vendas de US$ 185 milhões. Ela está atrás da Tigre, com vendas anuais de US$ 600 milhões. Na América Latina, porém, ela é líder. O faturamento da Amanco no ano passado foi de US$ 950 milhões, crescimento de 16% em relação a 2005.A previsão do presidente da Amanco, Roberto Salas, é de que a empresa mantenha o ritmo de crescimento em 2007. “A princípio não há planos de novas plantas ou investimentos.” No Brasil, ele diz que a empresa continuará a estratégia de se apresentar como uma opção à Tigre. Ontem, a Mexichem também adquiriu, por US$ 250 milhões, o grupo petroquímico colombiano Petco - que produz anualmente cerca de 325 mil toneladas de PVC. A produção deverá atender à Amanco e também ao mercado externo.

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O bom momento da cana-de-açúcar no mercado vem limitando o crescimento das áreas para plantios de grãos, principalmente no Norte e Nordeste de São Paulo e no Triângulo Mineiro. Mesmo com a recente valorização dos preços do milho e das boas perspectivas para a soja, a cana-de-açúcar ainda vem apresentando uma rentabilidade melhor para os agricultores.Enquanto no Mato Grosso e no Paraná há uma previsão de crescimento de até 25% na área cultivada com a safrinha - cujo plantio vai de janeiro a abril -, nas tradicionais áreas paulista e mineira essa safra, basicamente de milho e sorgo, deve aumentar em torno de 10%, ou seja, apenas uma recuperação do recuo do ano passado. Na safrinha passada, a área paulista caiu 16,9% na comparação com o período 2004/2005, para 269,3 mil hectares, e a produção recuou 27%, para 577 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura do Estado.Leonardo Mendonça Tavares, diretor-superintendente da Agromen Sementes, lembra que regiões paulistas - como a de Guaíra, pioneira no plantio do milho safrinha - registram um crescimento forte da cana-de-açúcar para suprir a demanda local. “A cana vai seguir avançando também sobre a soja na região”, afirmou.Em São Paulo, a área cultivada com milho na safra de verão caiu 9,7%, de 765 mil para 691 mil hectares, e a produção deve recuar de 3,8 milhões para 3,4 milhões de toneladas. “O milho surpreendeu com a queda na área e a expectativa é de que a safrinha, a ser plantada em breve, apresente ao menos um aumento na área”, relatou João Sampaio, secretário da Agricultura paulista, durante a divulgação da última estimativa de safra.Já a soja sofreu mais e a redução na área cultivada em São Paulo será de 30% no período 2006/2007, caindo de 688 mil para 486 mil hectares, segundo o IEA. A produção deve cair de 1,5 milhão para 1,2 milhão de toneladas. “A soja é cultivada também nas áreas de reformas de canaviais, mas a cultura canavieira tem remunerado tão bem que o produtor está adiando a reforma ou fazendo-a com a própria cana”, disse Sampaio.A área de plantio de cana-de-açúcar em São Paulo cresceu 15,9% na última safra, atingindo 4,25 milhões de hectares. A produção atingiu 284,91 milhões de toneladas, crescimento de 11,8% em relação à safra anterior. “Ainda não há uma previsão para a próxima safra, mas historicamente o crescimento mínimo é de 10% a 12% por ano na área”, disse Sampaio. O IEA apontou crescimento de cana em todas as regiões, com destaque para as áreas que tradicionalmente não são canavieiras. No Triângulo Mineiro, a avaliação de técnicos e produtores é de que o desenvolvimento do setor de biocombustíveis é o maior responsável pela movimentação de todo o mercado agrícola. A Secretaria Municipal de Agricultura de Uberaba estima que a remuneração da cana ao produtor esteja em torno de R$ 300 a R$ 400/hectare/ano, enquanto que para o milho o valor gira em torno de R$ 250 a R$ 300/ha/ano e, para a soja, pode atingir de R$ 180 a R$ 300/ha/ano. NÚMEROS15,9%foi o crescimento da área plantada com cana-de-açúcar em São Paulo na última safra, atingindo 4,25 milhões de toneladas30%deve ser o recuo na área plantada com soja em São Paulo na safra 2006/2007. A produção no Estado deve cair de 1,5 milhão para 1,2 milhão de toneladas9,7%foi o recuo na área plantada com milho no Estado de São Paulo na última safra. A produção deve cair de 3,8 milhões para 3,4 milhões de toneladas

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