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Os problemas enfrentados pela aviação brasileira estão refletindo no transporte aéreo de cargas. O presidente da Associação Nacional do Transporte Rodoviário de Carga e Logística (NTC & Logística), Geraldo Vianna, relata que os agentes de cargas aéreas não mensuram, mas manifestam que a "turbulência" reduziu esse tipo de atividade.
Uma análise pode ser feita a partir do desempenho da VarigLog, maior empresa brasileira de carga aérea, detentora de mais de 47% do mercado doméstico e 20% do mercado internacional de carga brasileira. Em 2006, a VarigLog transportou 211 mil toneladas. Este ano, de janeiro a maio, foram transportadas apenas 13,4 mil toneladas. A empresa transporta animais vivos, perecíveis, objetos de valor, artigos perigosos, equipamentos para shows e eventos, obras de arte, veículos, computadores, produtos farmacêuticos, eletroeletrônicos etc.
Além dos constantes atrasos de aterrissagens e decolagens, o desastre envolvendo o avião da TAM, em Congonhas, também resultou em prejuízos. O presidente da VarigLog, João Luis Bernes de Sousa, informa que o acidente causou a transferência integral dos vôos de carga para Campinas durante dez dias. Com isso, a VarigLog teve que fazer o trajeto entre os aeroportos Guarulhos e Viracopos com caminhões, pois não existe em Campinas estrutura capaz de receber e paletizar (agrupar sobre uma superfície a mercadoria) toda a carga.
O presidente da NTC & Logística acrescenta que vários transportadores se recusam a utilizar esse deslocamento de Campinas a São Paulo devido ao grande número de roubo de cargas que se verifica nas rodovias que ligam os dois municípios. O executivo da TNT Express, José Tranjan, informa que para evitar o aumento no tempo de trânsito das exportações, a companhia desenvolveu conexões rodoviárias para trechos de curta e média distância para manter as mesmas conexões nos vôos internacionais usadas antes da crise aérea.
A TNT atua com remessas expressas de importação e exportação, que incluem amostras e documentos importantes de vários segmentos da economia. Entre os materiais estão documentação para liberação de navios originais, amostras de produtos, calçados etc. Os principais destinos domésticos trabalhados pela TNT são Porto Alegre, Manaus, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte.
O consultor da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Plinio Fraccaro, afirma que a situação da aviação está causando dificuldades para enviar matérias-primas, como couro e artefatos, do Sul, para as empresas do Nordeste. O transporte aéreo leva cerca de quatro horas para fazer o trajeto do Rio Grande do Sul até os estados nordestinos. De caminhão, as encomendas levam de três a quatro dias para chegarem aos seus destinos. Fraccaro acrescenta que os problemas ocorrem desde que a Varig deixou inativa parte de sua frota de aviões.
A gerente de vendas da Calçados Bibi, Andrea Kohlrausch, diz que a maior dificuldade da empresa com a crise do setor aéreo se reflete no deslocamento dos representantes da companhia. Os funcionários da empresa têm viajado um dia antes do programado inicialmente para evitar atrasos. De 20% a 30% dos produtos exportados pela Calçados Bibi utilizam o modal aéreo, a maior parte da mercadoria é transportada por navios. Os principais destinos são países da América Latina como Peru, Venezuela e México.
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