Segunda, 03 Fevereiro 2025

Os importadores de alguns produtos agropecuários só estão conseguindo liberar as suas mercadorias com liminares da Justiça devido à greve dos fiscais do Ministério da Agricultura, que recomeçou no último dia 24. As cargas que continuam retidas no Porto de Suape são farinha de trigo, arroz, algodão, pescados e carnes importadas dos países do Mercado Comum do Sul (Mercosul). Algumas indústrias que usam a farinha de trigo como matéria-prima já refizeram as suas metas de produção porque estão retirando uma quantidade menor do que a que estava prevista.

As mercadorias acima só são liberadas depois de passar por uma inspeção dos fiscais do Ministério da Agricultura. Segundo o comando de greve, só estão sendo liberados os alimentos que são altamente perecíveis.

A previsão era que a greve fosse suspensa sábado, mas a categoria não se sentiu satisfeita com a proposta do governo federal e entrou em greve por tempo indeterminado. “O governo veio com uma proposta pífia de 4% de reajuste em julho de 2008, 4% para julho de 2009 e 4% para julho de 2010”, explicou o presidente da Associação dos Fiscais Federais do Ministério da Agricultura em Pernambuco, Luís Xavier.

Os servidores querem que o salário inicial da categoria saia de R$ 3 mil para R$ 4,3 mil e que o teto salarial deixe de ser os atuais R$ 4,8 mil e fique em R$ 7,7 mil. Em média, os fiscais do ministério têm um salário de R$ 5 mil, formado pelo salário base mais as gratificações.

Fonte: Jornal do Commercio - 31 JUL 07

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