Domingo, 02 Fevereiro 2025

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibirá hoje em todo o País a comercialização de leites integrais longa-vida das empresas Parmalat e Calu. E a Vigilância Sanitária de Minas Gerais determinará a proibição da venda de leites da marca Centenário.

As medidas não valerão para todos os leites, mas apenas para alguns lotes (veja quadro ao lado). As decisões serão publicadas hoje nos Diários Oficiais da União e de Minas Gerais, de acordo com informações da Secretaria da Saúde de Minas.

Exemplares desses leites foram recolhidos em supermercados de Uberaba (MG) e, após análises em laboratório, foi constatado que estavam adulterados. Continham substâncias proibidas pelo Ministério da Agricultura. Não foram especificadas quais eram essas substâncias.

Os consumidores que tiverem esses leites em casa devem procurar os fabricantes, por meio do telefone de atendimento que consta das embalagens, e solicitar a troca do produto ou a devolução do dinheiro, até mesmo nos casos em que o produto estiver fora do prazo de validade. "Se passou mal por ter ingerido esse leite, é de responsabilidade do fabricante indenizar o consumidor", explica a advogada Maíra Feltrin, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

A Parmalat disse ontem que não havia sido notificada pela Anvisa e acrescentou que garante a qualidade dos produtos. A Calu afirmou que retirou do mercado os lotes que teriam problemas assim que soube dos resultados dos exames. O Estado não conseguiu contato com a Centenário.

OURO BRANCO

A descoberta de problemas nos lotes das três marcas são mais um desdobramento da Operação Ouro Branco, deflagrada na segunda-feira passada, quando policiais federais prenderam cerca de 30 pessoas envolvidas num suposto esquema de adulteração de leite em duas cooperativas de Minas Gerais - em Uberaba e em Passos. Os produtos, de acordo com as investigações, continham soda cáustica e água oxigenada.

As interdições que serão tornadas oficiais hoje, segundo as autoridades policiais e sanitárias, mostram que esse tipo de irregularidade pode ser mais comum do que se imagina. "O problema ultrapassa as fronteiras de Minas Gerais", disse Cláudia Parma Machado, gerente de Vigilância Sanitária de Alimentos da Secretaria da Saúde mineira. De acordo com ela, problemas com outros fabricantes de leite deverão ser descobertos nos próximos dias.

EM SÃO PAULO

Segundo o promotor Paulo Márcio da Silva, do Ministério Público na cidade de Passos, o leite da cooperativa local Casmil - adulterado - foi comprado por empresas dos Estados de São Paulo e do Rio. "Nossa primeira hipótese é que as empresas tenham sido vítimas", disse.

Embora não façam mal à saúde - quando dissolvidas em pequenas quantidades no leite -, a adição de soda cáustica e água oxigenada vai contra as normas técnicas do Ministério da Agricultura. Elas são usadas para mascarar produtos de má qualidade, obtidos em condições ruins de higiene. Essas irregularidades tornam a industrialização do leite mais barata.


OS PRODUTOS INTERDITADOS

Parmalat: será interditado de forma cautelar hoje pela Anvisa o leite UHT integral embalado na fábrica da Parmalat localizada em Carazinho (RS) com fabricação em 22 de junho de 2007 e vencimento em 22 de outubro de 2007, e fabricação em 22 de junho de 2007 e vencimento em 20 de outubro de 2007; e o leite embalado na fábrica localizada em Santa Helena de Goiás (GO) com fabricação em 24 de junho de 2007 e vencimento em 24 de outubro de 2007.

Calu: serão interditados hoje, também por determinação da Anvisa, os lotes do leite embalado pela Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo, localizada no município de Itumbiara (GO), com fabricação no dia 7 de julho de 2007 e vencimento em 17 de novembro de 2007, fabricação no dia 26 de julho de 2007 e vencimento em 26 de novembro de 2007, e fabricação no dia 3 de agosto de 2007 e vencimento em 3 de dezembro de 2007.

Centenário: será interditado hoje, pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais, o leite produzido pela Usina de Beneficiamento Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Grande Ltda., em Uberaba (MG), com fabricação em 28 de julho de 2007 e vencimento em 2 de janeiro de 2008, fabricação em 4 de agosto de 2007 e vencimento em 8 de janeiro de 2008, e fabricação em 25 de julho de 2007 e vencimento em 30 dezembro de 2007.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 26 OUT 07
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Com o início da operação do primeiro terminal público de álcool do Brasil, haverá uma redução de até 50% no custo da exportação do produto pelo Porto de Paranaguá. Atualmente, as três empresas que operam com álcool em Paranaguá praticam tarifas que variam de US$ 6 a US$ 12 o metro cúbico armazenado.O terminal público terá tarifas entre US$ 3 a US$ 6.

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O pólo automotivo do Paraná, que tem se destacado na produção e exportação de veículos, contará com uma nova estrutura no Porto de Paranaguá. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vai transformar uma área de 33 mil metros quadrados, em frente ao prédio administrativo e próximo ao portão principal, em um novo pátio de veículos. A entidade informa que cobrará aluguel para a utilização do estacionamento, que estará disponível para qualquer montadora. O pátio deve começar a ser utilizado em três meses.

Atualmente, o porto possui duas áreas de apoio à importação e exportação de veículos, que totalizam cerca de 150 mil metros quadrados, em área vizinha ao TCP. A movimentação de automóveis pelo Porto de Paranaguá cresceu de forma acelerada em 2007. Do início do ano até o início desta semana, foram exportadas 86 mil unidades e importadas 44,5 mil, contra 58,8 mil e 21 mil no mesmo período do ano passado, respectivamente.

As vendas externas da Renault, por exemplo, totalizaram 22,5 mil veículos entre janeiro e setembro deste ano, quase o dobro registrado em 2006. A montadora, que teria interesse em uma área própria no Porto de Paranaguá, preferiu não fazer comentários sobre o novo pátio. De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção paranaense de automóveis e comerciais leves aumentou 28% até setembro.

Fonte: Gazeta do Povo - 25 OUT 07
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Representantes do Ministério dos Transportes realizam em Maceió, nesta quinta, 25, a rodada final de discussões para elaboração do Plano Nacional de Logística & Transportes (PNLT). O debate será na Sala dos Conselhos do Palácio do Governo, na Praça dos Mártires, a partir das 8h30, e reunirá autoridades do governo de Alagoas, empresários e agentes do setor de transportes.

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Uma das principais transportadoras de veículos zero quilômetro do País, a Tegma Logística anuncia iniciar suas operações fora do País. A empresa começou a operar em um dos mercados automotivos que mais crescem na América Latina, a Venezuela, que teve 302.853 veículos comercializados de janeiro a agosto deste ano - um aumento de 52,5% em relação ao mesmo período de 2006, segundo dados da Câmara Automotiva da Venezuela.

Para atuar na região, a companhia criou uma nova empresa: a Tegma Venezuela. A operadora, que recentemente passou a negociar ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), detém 25% do capital da nova companhia e será responsável pela gestão administrativa e operacional.

As operações da Tegma Venezuela envolvem no começo 22 conjuntos cavalo-mecânico e carreta-cegonha. Até o primeiro trimestre de 2008, a meta é operar com 60 conjuntos - capacidade para transportar 10 mil veículos por mês. Inicialmente, a Tegma vai atender a General Motors. No entanto, a previsão é ampliar a atuação para outras montadoras.

Fonte: DCI - 25 OUT 07
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