Domingo, 09 de março de 2025

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A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) prevê que o valor das tarifas bancárias continuará subindo em 2008 na média de 70% acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que deve ficar em 4,26% este ano.

Segundo Miguel de Oliveira, vice-presidente da entidade, o pacote anunciado pelo governo no final do ano passado que padroniza e estabelece prazo mínimo de seis meses para reajustes é bem-vindo, mas não impedirá que as instituições realizem ajustes até abril, mês em que deverão passar a adotar as novas regras. "Além disso, é muito provável que os bancos repassem ao consumidor os impactos da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que poderá representar mais aumento de tarifas", avalia.

Levantamento feito pelo DCI com base nos dados do Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros da Febraban (Star) mostram que as cobranças variam bastante de banco para banco, dependendo do produto ofertado. "As tarifas não apenas subiram em valor no ano passado como também em quantidade", diz Oliveira. Por isso, ele avalia que a decisão do governo de permitir a cobrança de apenas 20 tarifas de serviços essenciais a partir de abril vem em boa hora. "Mas falta regulamentar também o prazo da cobrança. Alguns cobram em 30 dias, outros em 90, sucessivamente".

Segundo a última pesquisa realizada pela Anefac, as tarifas bancárias aumentaram 21,65% de agosto a novembro do ano passado. O levantamento - que abordou 12 instituições financeiras - mostrou que das 21 principais tarifas analisadas, 16 tiveram reajuste no período, três mantiveram preços e duas tiveram queda.

Entre aquelas que aumentaram, o reajuste foi maior que a inflação no período, que foi de 0,95%, medida pelo IPCA.

Variações

Segundo o levantamento feito com dados da Febraban referentes a dez instituições (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, ABN Amro Real, Unibanco, HSBC, Nossa Caixa e Citibank), as tarifas sobre movimentações de recursos via Transação Eletrônica Disponível (TED) na agência são mais baratas no Bradesco (R$ 13,30), enquanto o ABN Amro Real tem a tarifa mais cara: R$ 14,50. A cobrança se diferencia pouco quando o TED é realizado pela Internet, ficando em R$ 8 na maioria dos bancos analisados, sendo cobrado R$ 7,80 por Itaú e Citibank. Pelo call center, o preço médio é R$ 8, mas o Citibank cobra R$ 9, enquanto Santander e Unibanco, R$ 7,95.

Já para o Documento de Ordem de Crédito (DOC) realizado na agência, o Bradesco também cobra a tarifa mais barata (R$ 13,30), seguido por Banco do Brasil (R$ 13,50), Itaú (R$ 13,50) e Unibanco (R$ 13,50). As mais altas são ABN Amro Real (R$ 14,50) e HSBC (R$ 14,25). Nossa Caixa, Santander, Citibank e Caixa cobram R$ 14. Pela Internet, a maior parte cobra R$ 8, 00, com exceção de Citibank (R$ 7,80), Itaú (R$ 7,80), Santander (R$ 7,95) e Unibanco (R$ 7,95).

O extrato mensal de conta corrente obtido no caixa de agência fica mais barato no HSBC (R$ 2,70), no Banco do Brasil, Bradesco e Itaú (R$ 3). A tarifa mais cara é cobrada pelo Citibank (R$ 5,20), seguido por ABN Amro Real (R$ 4,50) e Unibanco (R$ 4,50). Pela Internet, a maioria dos bancos não cobra pelo serviço, com exceção do Bradesco (que passa a cobrar a partir do segundo extrato no período), e Citibank, que depois do primeiro cobra R$ 5,75. No caixa eletrônico, a cobrança mais cara é do Bradesco (R$ 3), seguido por HSBC (R$ 2,70), Unibanco (R$ 2,20) e Nossa Caixa (R$ 2,10). Banco do Brasil e Caixa cobram R$ 1,50, mas a partir da segunda via. O mesmo ocorre com o Itaú, só que o banco cobra R$ 1,30. Banco Real e Santander cobram R$ 1,40.

Caixa e Banco do Brasil têm as tarifas menores pela manutenção de conta ativa (R$ 8), cobrada mensalmente. A mais cara (R$ 9) é cobrada por Citibank, ABN Amro Real e Unibanco. Para fornecer ou entregar talões de cheque em domicílio, Citibank, HSBC, ABN Amro Real e Unibanco não cobram. A Caixa Econômica Federal tem a tarifa mais cara (R$ 6), seguida por Santander (R$ 5,95), Bradesco e Nossa Caixa (R$ 5,80), Itaú (R$ 5,50) e Banco do Brasil (R$ 5). No caso da emissão de cheques de baixo valor, a maior parte dos bancos não cobra tarifas, com exceção da Caixa, Nossa Caixa e Santander (R$ 0,50), e Unibanco (R$ 0,55).

Na emissão de cartão de débito, metade dos bancos analisados não cobra, enquanto a Caixa chega a pedir R$ 9, Nossa Caixa, R$ 4, Santander, R$ 3,95, Bradesco, R$ 3,60, e HSBC, R$ 3,50.

Na anuidade do cartão de crédito nacional, o único que não tem tarifas, segundo os dados da Febraban, é o Unibanco. HSBC e Citibank não oferecem o serviço. A anuidade mais cara é do Itaú (R$ 64), seguido por Santander (R$ 58), Caixa (R$ 54), Bradesco e Nossa Caixa (R$ 52). As mais baratas são as cobradas por Banco do Brasil (R$ 45) e Real (R$ 48). No caso dos cartões internacionais, a anuidade mais barata é do HSBC (R$ 64), seguida por Banco do Brasil e ABN Amro Real (R$ 72). A mais cara é do Citibank (R$ 96), seguido por Santander (R$ 94).

Nenhum banco cobra cadastro para abertura de conta corrente, com exceção da Caixa Econômica Federal (R$ 15). Para o cadastro de concessão de empréstimo, Banco do Brasil, Caixa, Citibank, HSBC, Real e Unibanco também não cobram tarifa. A mais cara é a do Bradesco, Itaú e Nossa Caixa (R$ 15), e a mais barata, do Santander (R$ 11,40).

A Febraban lembra que os itens listados no Star não representam todos os produtos e serviços oferecidos pelos bancos, mas apenas os mais utilizados por clientes pessoa física.

"Eventuais diferenças entre os preços indicados e os pagos pelos usuários poderão decorrer de diferenças existentes nas características dos produtos", informa a entidade.

Para justificar os aumentos, a Febraban aponta a maior bancarização do País e o fato de as operações bancárias terem aumentado 85% de 2000 a 2006.

Fonte: DCI - 10 JAN 08
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Morreu no início da tarde desta terça-feira (8) Graco Carvalho Abubakir, 38 anos, internado desde o dia 4 de janeiro em um hospital de Brasília com suspeita de febre amarela. O estado de saúde do paciente era grave. Segundo o último boletim médico, divulgado na manhã desta terça, Abubakir era mantido por aparelhos respiratórios, medicações e sessões de hemodiálise, porque estava com insuficiência hepática, respiratória e renal agudas.

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Recorrente promessa do movimento portuário ficou sem realização também em 2007, no Porto de Santos. Falta de capacidade e competência são os motivos alegados pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários de Santos (Sintraport), Robson Apolinário, para que a unificação dos sindicatos ficasse a ver navios também no ano que passou. Esse é um dos aspectos negativos ressaltados pelo sindicalista em balanço do ano de 2007 para a coluna Debate Sindical. Também sobram farpas para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e seu estudo que propõe a privatização das companhias docas. “A atividade portuária não pode ser totalmente privatizada, porque a iniciativa privada no Brasil é inconseqüente e irresponsável”.

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Além da questão logística, a segurança também preocupa. Conforme mostrou PortoGente em outubro de 2007, os bombeiros não contam com acessos viários adequados para atender na região. Na ocasião, o químico e especialista em gerenciamento de riscos, Ricardo Serpa, informou que há um problema gravíssimo de rotas. “Pela falta de acesso, se acontece uma explosão, um incêndio, o bombeiro não vai conseguir chegar. Um dia vamos ter algo mais grave”, disse Serpa.

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A Vale do Rio Doce e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) formalizaram a abertura da Vale Soluções em Energia S.A. (VSE). Segundo a Vale e o BNDES, a nova empresa vai trabalhar no desenvolvimento de processos de produção de energia que não agridam o meio ambiente, sejam sustentáveis e também tenham fontes renováveis.A Vale terá 51% do capital social, a empresa de participações do BNDES (BNDESPar) ficará com 44% e a empresa paulista Sygma Tecnologia, Engenharia, Indústria e Comércio participará da sociedade com 5%. A VSE será, na prática, o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Energia (CDTE), que tem investimento inicial previsto de R$ 220 milhões em um período de três anos. A empresa terá sede no Rio de Janeiro, mas fisicamente ficará instalada no Parque Tecnológico de São José dos Campos, em São Paulo, conforme estatuto social divulgado na sexta-feira. O programa de investimentos do CDTE prevê desenvolvimentos tecnológicos e pesquisas nas áreas de gaseificação de carvão térmico e de biomassa e produção de turbinas a gás e motores pesados multicombustíveis. Também estão previstos acordos de cooperação e convênios com universidades e instituições de pesquisa, como a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).A empresa prevê também a contratação de uma equipe própria de cientistas e pesquisadores. Haverá, ainda, programas com apoio a pesquisas e concessão de bolsas de pós-graduação e cursos de especialização. A previsão da Vale é que a nova empresa comece a operar no primeiro semestre de 2008. No fim do ano passado, o presidente da mineradora, Roger Agnelli, justificou a criação da empresa pelo fato de ser uma grande consumidora de energia elétrica.A mineradora quer utilizar as novas tecnologias a serem desenvolvidas pelo centro para garantir seu abastecimento. Da parte do BNDES, o interesse se deve ao fato de esse tipo de investimento atender a três prioridades do banco: inovação, energia e ambiente, segundo uma fonte do banco. Fonte: O Estado de S.Paulo - 08 JAN 08

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