Domingo, 02 Fevereiro 2025

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País que já foi o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos, o Japão recebe hoje menos de 3% das exportações brasileiras. De um dos maiores investidores estrangeiros no País até o início dos anos 80, hoje o Japão é responsável por apenas 4% do Investimento Estrangeiro Direto no País - foram apenas US$ 647,5 milhões em 2006.“A relação Brasil-Japão jamais se recuperou da crise da dívida externa nos anos 80”, explica o diretor de Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, que participa do Simpósio Econômico Brasil-Japão, a ser realizado na quarta-feira, em São Paulo, numa parceria entre o Estado e o Nihon Keizai Shinbum, do Grupo Nikkei.O Japão foi grande investidor no Brasil na década de 70 e no início dos anos 80. O investimento japonês foi fundamental para a criação da siderúrgica Usiminas, das empresas de alumínio Alunor e Albras, da Cenibra (Celulose Nipo-Brasileira), e para a exploração de minério de ferro pela Companhia Vale do Rio Doce na Serra de Carajás. Também houve investimento em hidrelétricas e ferrovias. Mas a crise da dívida externa na América Latina, na década de 80, provocou uma ruptura nas relações com o Japão, que foi afetado diretamente pela moratória declarada pelo Brasil. “Houve uma quebra de confiança, e os investimentos caíram muito”, ressalta o diretor da Fiesp. Giannetti da Fonseca ressalta que nem mesmo as privatizações, quando o Brasil atraiu investidores de vários países, foram suficientes para atrair o interesse do Japão. “Não há um caso de companhia japonesa nas privatizações brasileiras.” A visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão em 2005, que contou com a participação de 700 empresários dos dois lados, não adiantou muito. Apesar das promessas de abertura de mercado para o etanol brasileiro, de lá para cá não se vendeu uma gota do combustível. Alguns contratos importantes de financiamento de refinarias e plataformas junto com a Petrobrás saíram do papel, mas nada comparável ao volume dos anos 70. Nem mesmo a manga brasileira emplacou no Japão. Há três anos, quando o governo brasileiro conseguiu derrubar uma barreira fitossanitária imposta 32 anos antes, o Ministério da Agricultura apostava na venda da fruta produzida no Vale do São Francisco e em algumas regiões de São Paulo e chegou a falar em exportação potencial de 5,2 mil toneladas, equivalente a US$ 10 milhões de dólares. Se há alguma exportação da fruta hoje, é marginal e não chega a entrar nas estatísticas do ministério.A pauta de exportação brasileira hoje não é muito diferente do que sempre foi, com minérios, café e suco de laranja. Mais recentemente, a Embraer conquistou alguns clientes e começou a vender aviões. Em 2006, o Brasil exportou o equivalente a US$ 3,89 bilhões e importou US$ 3,84 bilhões. Os dados de 2007 ainda não foram consolidados pelo Ministério do Desenvolvimento, mas as exportações e as importações devem superar a casa dos US$ 4 bilhões cada, com superávit para o Japão. Fonte: O Estado de S.Paulo - 14 JAN 08

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O objetivo é combater irregularidades no transporte de mercadorias diversas, com ênfase em combustíveis e produtos químicos, como solventes. O balanço da operação será divulgado durante esta sexta-feira pelas secretarias estaduais da Fazenda e Segurança Pública.

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O fluxo de veículos nas rodovias concedidas (pedagiadas) no País foi recorde no ano passado. O movimento aumentou 6,2% em 2007 em relação a 2006, com alta de 6 5% do movimento de veículos leves e de 5,5% dos veículos pesados. A taxa é a maior da série histórica do Índice ABCR de Atividade, que teve início em 1999. O indicador é produzido mensalmente pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada.

O movimento está diretamente ligado à atividade econômica, com o fluxo de veículos pesados apresentando alta correlação com a produção industrial e agrícola. "Se o nível de produção na indústria ou no campo varia, a conseqüência é percebida nas estradas, com o aumento ou a diminuição do tráfego de caminhões" disse o economista Juan Jensen.

Fonte: DCI - 11 JAN 08
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Depois de se consolidarem no mercado brasileiro, grandes redes de franquias planejam maior expansão no cenário internacional e devem chegar a 100 até o próximo ano, dobrando assim os números de 2007. A previsão otimista do setor deve-se à expectativa de entrada de novas redes em diversos países, como a Pastelândia, em vias de iniciar suas operações em Miami (EUA), e a Morana Acessórios, que abriu a primeira loja em Portugal no final do ano passado e está de malas prontas para entrar em Nova York.

O Boticário, empresa brasileira com maior número de lojas no exterior, é outro exemplo de sucesso em terras estrangeiras. A empresa inaugurou 9 pontos-de-venda em vários países no ano passado, somando, assim, um total de 70 unidades fora do Brasil. Hoje, 3% do seu faturamento industrial, estimado em R$ 826 milhões, é oriundo de vendas dos 20 países onde a companhia atua, entre os quais Japão, Estados Unidos, Arábia Saudita, Portugal, Uruguai, Cabo Verde, Venezuela e África do Sul.

Com 175 unidades no Brasil, a rede de restaurantes Spoleto, em dois anos, abriu 12 unidades entre Espanha e México. A marca de food service vai inaugurar este ano mais oito restaurantes nesses dois países e diz ter um máster franqueado para explorar o mercado português, mas a partir de 2009. O gerente de Expansão Internacional da rede, Antônio Moreira Leite, destaca que, antes de entrar no cenário internacional, a marca precisa observar o potencial do mercado: número de lojas possíveis, custo da operação e lucratividade. Para o executivo, buscar um parceiro que já conhece o terreno a ser explorado pode fazer a diferença.

A Spoleto entrou no México a partir de uma joint venture com o Grupo Alceia - maior empresa de food service daquele país. Depois, se associou à holding Serna. "Nossa experiência com as duas empresas nos ajudou muito a entrar nesse mercado com mais segurança, justamente pelo know-how que as duas marcas já têm no México. Conseguimos, por exemplo, entrar nos pontos comerciais dos shoppings com mais facilidade através do relacionamento que a Alceia tinha com as administradoras desses locais", diz o executivo da Spoleto.

Especializado em saúde e bem-estar, o Mundo Verde inaugurou as suas duas primeiras unidades fora do Brasil em 2007. Depois de Angola, o alvo, em 2008, será Portugal, que tem um plano de expansão de abrir 28 lojas num prazo de 10 anos. Nesse período, a expansão da rede em cidades portuguesas demandará investimento, dos franqueados, de pelo menos 4,2 milhões de euros. "Estamos dando continuidade à expansão via Portugal. Ajudou termos encontrado um máster com o perfil da empresa e o fato de o país ser porta de entrada aos produtos brasileiros na Europa. A questão do idioma português também contou muito, porque evitou a produção de novas embalagens", explica Elisio Joffe, diretor de Expansão da empresa.

A Akakia, especializada em cosméticos, abriu em dezembro a primeira loja em Angola e pretende expandir no próximo ano, com pelo menos quatro unidades em Moçambique e Portugal, também devido à facilidade do idioma.

Com 140 franquias no Brasil, o foco da marca, desde o seu lançamento há dois anos, foi o mercado internacional, diz o diretor presidente, Guilherme Jacob. "O que contribuiu para escolhermos esses países foi encontrar parceiros inseridos nesse ramo", disse ele.

Mercado asiático

O diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, visitou em dezembro, durante dez dias, quatro cidades chinesas a fim de colher informações para este ano levar empresários brasileiros ao país asiático, já com a missão de fechar negócios no setor de franquias. Nesse estudo de mercado, o executivo aponta alimentação, moda esportiva e praia, beleza e produtos exóticos como alguns dos segmentos com campo fértil naquele País, que hoje tem 2 mil marcas franqueadas, contra 1.200 do Brasil.

Em fevereiro, a ABF realizará um Fórum com empreendedores para lhes apresentar o mercado chinês, e em junho a associação traz empresários chineses à feira de franquias, em São Paulo, de Hong Kong, Macau, ShenZhen e Guanjun.

Do franchising brasileiro, hoje apenas a Arezo está presente na China. "A China pode quadriplicar esse número nos próximos cinco anos e tem a vantagem de estar aberta para entrada de marcas estrangeiras no seu território", diz Camargo. O executivo diz que em Macau, que tem apenas 500 mil habitantes, mas recebe a visita de 27 milhões de turistas anualmente, há isenção de tributos para empresas estrangeiras do mercado de franchising que tercerizar parte do negócio na cidade. O mesmo ocorre em Hong Kong. Por exemplo, se uma rede de produtos de beleza contratar uma empresa naquelas regiões para fabricar a embalagem, a companhia estrangeira recebe em troca a isenção de impostos, garante.

Para analistas de varejo, é fundamental a empresa ganhar primeiro o máximo de experiência no mercado interno e só depois ir a campo em outros países. A consultora Cláudia Pamplona crê que atuar em culturas diferentes requer um estudo minucioso do lugar, independentemente do ramo. "É importante também estar atento à forma de expansão. Isto é, se o negócio será gerido pela própria marca ou por meio de um máster franqueado. A segunda opção tem a vantagem de minimizar riscos para o proprietário da marca, já que o seu investimento acaba sendo bem menor."

Fonte: DCI - 11 JAN 08
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O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), está proibido de usar a TV Educativa do Estado para promoção pessoal, ofensas à imprensa, a adversários políticos e instituições. A decisão é do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em ação movida pelo Ministério Público Federal.

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