Sexta, 31 Janeiro 2025

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Brasília - O relator-geral do Orçamento para 2009, senador Delcídio Amaral (PT-MS), defende que, em função da crise econômica, o governo faça uma revisão da proposta orçamentária até o final deste mês para possibilitar aos parlamentares da Comissão de Orçamento trabalharem com dados mais próximos da realidade."É importante que o governo apresente os novos parâmetros, uma revisão até o final de outubro, porque senão vai complicar nosso trabalho. Se mudar os parâmetros tem que ser feita revisão do relatório preliminar de receitas e do relatório geral do orçamento e, em conseqüência, dos relatórios setoriais", disse o senador.

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O novo diretor terá, portanto, uma grande missão pela frente. E já começa, conforme informou o ministro, até o dia 15 próximo, quando o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinará contrato com a empresa que vai fazer o plano master do Porto de Santos.

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Apesar da crise financeira que insiste em rondar o mercado internacional, os portos brasileiros continuam ampliando seus serviços e atuando como porta de entrada e saída das mais diversas cargas. No Porto de Rio Grande (RS), oito mil bovinos foram embarcados no último final de semana rumo ao Líbano, no navio Almawashi, de bandeira panamenha. Ainda pouco comum nos portos do Sudeste e do Sul do País, a operação envolvendo gados vivos durou 24 horas e envolveu a participação de mais de 100 pessoas.

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Já dizia o velho ditado que, depois da tempestade, sempre vem a bonança. Pois é nisso que parte da população de Peruíbe busca acreditar após a notícia de que a LLX suspendeu por tempo indeterminado os estudos para a construção do Porto Brasil em uma área de 19 milhões de metros quadrados. A Associação Comercial da Cidade (Aciep) e a Prefeitura local garantiram ao PortoGente que a interrupção dos estudos não durará muito tempo e esperam que tudo esteja normalizado em 2009, caso a  crise mundial dê uma trégua.

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As palavras ainda são selecionadas com cuidado, mas o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, revelou ontem, em Paris, o tamanho de suas preocupações sobre a capacidade dos países emergentes em enfrentar a crise internacional. Para o economista, a teoria do "descolamento" das economias não faz sentido e o Brasil e outras nações em desenvolvimento, como Índia e China, enfrentarão desaceleração do crescimento.

Além disso, o FMI teme que as reservas acumuladas pelos bancos centrais não sejam suficientes em caso de contágio. As declarações foram feitas em meio a um fórum econômico sobre as relações entre a União Européia e a América Latina, na manhã de ontem, na capital francesa. Propondo-se a falar de outra crise, a alimentar e energética, Strauss-Kahn acabou consentindo em dispensar mais tempo à onda de desconfiança que pesa sobre os sistemas financeiros norte-americano e europeu.

"Não creio na tese do descolamento. O conjunto do mundo está globalizado e as conseqüências da crise financeira serão sentidas por todos, com mais demora em alguns casos", disse Strauss-Kahn. "Não necessariamente o impacto se dará sobre o sistema financeiro da América Latina, da Ásia e da África, porque seus bancos haviam investido pouco nos produtos imobiliários norte-americanos. Mas haverá conseqüências diretas e fortes conse-qüências indiretas, como a desaceleração do crescimento na Índia, na China e no Brasil."

O ex-ministro da Economia francês lembrou que a redução de 2% no ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto da China representa, ainda assim, um crescimento elevado de 9%, mas que na Europa a mesma desaceleração significa crescimento nulo ou negativo. "Na América Latina, que vive uma situação intermediária, o Brasil continuará a crescer forte, mas sensivelmente menos forte." Minutos depois, durante sua palestra, Strauss-Kahn levantou dúvidas sobre a capacidade dos países em desenvolvimento de suportar o baque em caso de contaminação pela crise.

Além de crescimento e do suposto risco sobre as reservas, o diretor-geral do FMI considera que a inflação ainda é uma ameaça - econômica e política - que paira sobre a América Latina. Falando a uma platéia de diplomatas, acadêmicos, estudantes e jornalistas da França e da América do Sul, Strauss-Kahn foi incisivo em seus alertas: "A guerra sempre está no final da inflação."

União Européia afirma que não permitirá a falência de instituições grandes
Os governos dos países da União Européia não vão permitir que um grande banco ou companhia de seguros vá à falência, disse o primeiro-ministro e ministro das Finanças de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, ao fim de uma reunião do Conselho de Ministros das Finanças da Zona do Euro (Ecofin), do qual é presidente. "Faremos tudo o que pudermos para evitar que instituições financeiras de importância sistêmica fracassem", disse Juncker.
Os 27 países que compõem a UE têm uma variedade de normas nacionais e entidades supervisoras e a União não tem um plano formal para socorrer instituições financeiras. Na reunião de ontem, os ministros dos 15 países da Zona do Euro concordaram em coordenar ações de apoio aos bancos que têm operações em mais de um país da região, mas Juncker ressalvou que cada país vai agir "em nível nacional". Os países da UE têm divergências quanto à idéia de estabelecer um fundo de socorro para bancos em dificuldades nos moldes daquele que foi aprovado na semana passada pelo Congresso dos EUA. A Alemanha, particularmente, tem resistido a essa idéia. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse que os governos precisam agir para assegurar solvência para as instituições financeiras. Ele acrescentou que o BCE está preparado para injetar no sistema tanta liquidez quanto seja necessário.

Tanto Trichet como Juncker, porém, ressalvaram que os investidores podem estar superestimando os problemas dos bancos. "Acho que é justo dizer que nós alcançamos um estágio no qual o pêndulo pode ter balançado demais para o outro lado", disse o presidente do BCE.

Bush lembra que pacote levará tempo para funcionar
O presidente norte-americano, George W. Bush, falará hoje às 14h45min (horário de Brasília) sobre o pacote de socorro aos mercados financeiros aprovado na semana passada nos EUA, informou a Casa Branca. O discurso será feito em Chantilly, Virginia.

Ontem, em San Antonio, Texas, Bush, disse que "levará algum tempo" para que o pacote funcione. Durante entrevista coletiva após uma reunião fora da agenda com pequenos empresários, Bush disse que a legislação assinada por ele na sexta-feira é um passo à frente nos esforços para resolver a crise no mercado de crédito.

"Levará algum tempo para colocarmos em prática um programa que é eficiente e não desperdiça o dinheiro do contribuinte. Não queremos ser precipitados nesta situação e depois não ter um plano eficiente", afirmou o presidente. "Levará algum tempo para restaurar a confiança no sistema financeiro. Mas uma coisa de que as pessoas podem estar certas é de que a lei que assinei é um grande passo para resolver esse problema." Enquanto Bush concedia a entrevista, os mercados financeiros continuavam a cair ao redor do mundo, em meio ao crescente temor que envolve a crise de crédito.

O presidente norte-americano defendeu o plano de resgate do sistema financeiro como um uso necessário dos recursos do governo. "Muitas pessoas aqui no Texas e pelo país não concordam com os passos que o governo teve que dar", disse.

Paulson nomeia o gerente dos US$ 700 bilhões
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, nomeou o secretário-assistente do Tesouro para Assuntos Internacionais, Neel Kashkari, para ser o chefe interino do Escritório de Estabilidade Financeira, a cargo do Programa de Alívio para Ativos Problemáticos (Tarp, pelas iniciais em inglês), que vai distribuir os US$ 700 bilhões em socorro ao sistema financeiro aprovados pelo Congresso.

A nomeação para um mandato completo depende de aprovação pelo Senado, o que provavelmente não acontecerá nos poucos meses que restam do governo do presidente George W. Bush.
Nascido em Stow, no estado de Ohio, Kashkari é de origem indiana e tem 35 anos de idade. Formado em engenharia aeroespacial, trabalhou na TRW e na Nasa (agência aeroespacial americana) antes de obter o título de mestre em administração em negócios (MBA) pela Escola de Negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia.

Depois disso, passou a trabalhar no banco de investimentos Goldman Sachs em São Francisco, no estado da Califórnia, onde tornou-se vice-presidente da área de segurança da informação. Kashkari entrou para o Departamento do Tesouro em 2006, levado por Henry Paulson, que havia sido CEO do Goldman Sachs e lá conhecido o executivo.

Tesouro americano anuncia licitação para implementar plano
O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou a licitação para contratar empresas financeiras que irão prestar serviços a fim de abrir caminho para colocar em funcionamento o pacote de ajuda financeira aprovado na semana passada pelo Congresso.
Os serviços procurados pelo Tesouro são: custódia, contabilidade, gerência de leilões e outros serviços de infra-estrutura; serviços de gestão de valores mobiliários e títulos de crédito; e serviços de gestão de empréstimos no atacado. O comunicado do Tesouro diz que a licitação está aberta para receber propostas de empresas financeiras até o próximo dia 8, às 18h (em Brasília).

O anúncio das empresas escolhidas na seleção inicial deve ser feito já na próxima semana. O Tesouro põe em funcionamento, assim, as primeiras etapas do plano para a aquisição de títulos podres (com baixa probabilidade de resgate e, dessa forma, com alto risco de calote), que será feita com os US$ 700 bilhões do pacote financeiro.
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