Segunda, 27 Janeiro 2025

Notícias do dia

Ao trabalhar novos negócios com clientes de peso como a CPFL Energia e o Grupo Cosan, líder do setor sucroalcooleiro no País, a Tele Design, que atua na área de telecomunicações e fornece equipamentos para infraestrutura de rede, viu seu faturamento dobrar no ano passado, sendo mantido o otimismo para os negócios este ano.A companhia é uma das empresas do setor de tecnologia da informação (TI) que achou uma maneira de incrementar os negócios, mesmo em tempos de crise, ao migrar para o atendimento a empresas com capilaridade em cidades fora dos grandes centros. Segundo a direção da empresa, o bom desempenho também é refletido devido à vinda de profissionais especializados para a Tele, além de parcerias com fornecedores de tecnologia como 3COM e Websense, e o foco no atendimento de clientes do interior de São Paulo."Em 2009, o target dos negócios na área de redes corporativas são o aumento de serviço de suporte e outsourcing. Neste cenário de crise, vemos oportunidades de ajudar empresas a reduzir o custo operacional e aumentar a qualidade de seus serviços e produtos", destaca o diretor da empresa, Marcelo Pucci, em entrevista exclusiva ao DCI.Com matriz em Campinas e filiais em Santo André (SP) e Belo Horizonte (MG), a empresa tem forte atuação no segmento de TV. A experiência da Tele Design reflete no crescimento de seus clientes, tendo como exemplos os seguintes resultados: 70.000 km de levantamento de campo; 40.000 postes cadastrados; 35.000 km de rede projetados; 16.000 km de rede construídos; 9.800 Pop’’s abordados e 50 sites integrados.Outra empresa do segmento que comemora os resultados em 2008 é a RM Sistemas Campinas, empresa que atua com venda e implantação de projetos de softwares de gestão empresarial, além de prestar serviços de TI e consultoria em negócios. A RM Sistemas registrou crescimento de 64% em taxa de licenciamento de software e 115% em receita de serviços em 2008, com relação ao mesmo período do ano anterior.A diretora de atendimento e relacionamento da RM Sistemas Campinas, Márcia Uehara, está otimista, mesmo com a crise, e espera crescer no mínimo 55% em 2009. Ela atribui o bom resultado e a possibilidade de continuar crescendo este ano pelo fato da empresa atingir um número muito grande de segmentos diversificados como indústria, comércio e serviços."Se algumas empresas que sofreram com a crise não vão investir, a gente imediatamente mira naquelas que precisam ganhar produtividade para poder sobreviver bem à crise, então essas vão comprar", diz. "Agora tem o advento da nota fiscal eletrônica. A gente sabe que tem um grande número de empresas que vão ter que cumprir a obrigação da nota fiscal eletrônica a partir de abril. Depois tem um grande movimento em setembro. Disso não dá pra fugir, então a gente já tem mapeado os clientes que vão precisar", completa.A RM Sistemas que atua há 23 anos no mercado conta com uma carteira de mais de 280 clientes de pequeno, médio e grande porte. Entre os principais estão DPaschoal, Bandag, Alcar Abrasivos, Anglo Campinas, Grupo Bertin, Grupo Equipav, Campneus, Singer, Sucos Del Valle e Unimed Campinas, entre outras. Para 2009, a diretora aponta na manutenção de investimento no atendimento aos clientes com a oferta de soluções que visam revisão e otimização de processos, ações relacionadas à redução de custos e maior produtividade.CapacitaçãoVoltada a soluções personalizadas em desenvolvimento e integração de sistemas e treinamentos de capacitação tecnológica, a Dextra Sistemas teve em 2008 um faturamento 16% superior ao ano anterior. Em 12 meses, a fábrica de software também conquistou mais 14 clientes e aumentou em quase 30% o quadro de colaboradores. O diretor da Dextra Sistemas, Eduardo Coppo, disse que a crise também deve ser sentida na empresa, mas mesmo assim prevê para este ano um faturamento igual ao de 2008.Com relação ao crescimento, o executivo acredita que o crescimento será menor. "A nossa área vem de um aquecimento de vários anos consecutivos. No ano passado a gente mesmo com a crise poderia ter tido um faturamento maior e crescido mais que 16%, nós só não crescemos mais por falta de mão de obra especializada. A gente não prevê nenhuma queda no faturamento, mas a nível de crescimento vai ser bem menor. Se a gente conseguir crescer entre 8% e 10% este ano já vai ser um grande feito", dizA Dextra Sistemas comemorou o primeiro contrato firmado no mercado internacional, após associar-se ao consórcio brasileiro de exportação de software ActMinds no segundo semestre de 2008. Em 2007, o ActMinds faturou mais de R$ 111 milhões. "Nossa iniciativa dentro do ActMinds está muito focada no mercado norte-americano, e por isso prevemos dificuldades adicionais para conseguirmos novos contratos em 2009. A vantagem é que o grupo está bem estruturado; é hora de arregaçar as mangas e buscar um posicionamento no exterior, mostrando que podemos ser uma alternativa de custo melhor para as próprias empresas estrangeiras viabilizarem seus negócios em um momento de crise", explica Eduardo Coppo.Participam do consórcio ActMinds as empresas BluePex, Ci&T, Fitec, HST, IPS, Tele Design, Alimine, Automídia, Compera nTime, Dextra Sistemas, Nextview Technologies, entre outras. Desde a sua criação, o consórcio conta com o apoio integral da ApexBrasil - Agência de Promoção de Exportações e Investimentos - em ações de marketing e vendas no mercado externo.A Hitachi Data Systems Corporation (HDS), especializada em Soluções de Armazenamento, notou a falta de mão-de-obra especializada no mercado de tecnologia e passou a oferecer cursos profissionalizantes em implementação, arquitetura, administração e gerenciamento de armazenamento de dados (storage) . A oferta contará com temas como sistemas operacionais e suítes.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
O presidente da Associação dos Agricultores de Serraria, José Luiz dos Santos, diz que a comunidade abriga 600 famílias e reclama da demora no andamento do Projeto Morador (coordenado pela Companhia Estadual de Habitação e Obras), que vai regularizar as habitações em Suape. Hoje, pelo menos 10 mil pessoas habitam o território do complexo.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
O Supremo Tribunal Federal pressiona o Congresso a reajustar os salários dos ministros da Corte dos atuais R$ 24.500 para R$ 27.716, o que representaria um reajuste de 13,12%. Os gastos extras com o aumento - que provocaria efeito cascata em toda a magistratura federal - já foram até incluídos no Orçamento da União deste ano. O subsídio de ministro do Supremo é o teto da remuneração de todo o setor público brasileiro, uma vez que nenhum servidor pode ganhar mais do que esse valor.Se aprovado no Congresso, o reajuste da magistratura federal representará um gasto adicional de R$ 347 milhões. O Ministério Público da União também tem previsão de aumento no Orçamento de 2009, no valor de R$ 129 milhões. Juntos, STF, Justiça Federal e Ministério Público terão R$ 476 milhões para reajustes salariais neste ano.A discussão sobre a revisão do salário da magistratura da União já começou na Câmara e algumas lideranças manifestaram preocupação, em conversas reservadas, com a despesa extra neste momento de crise econômica, quando se esperam mais demissões de trabalhadores e queda da receita tributária, o que dificultará o fechamento das contas públicas.A votação do projeto vem sendo barrada há três anos, mas agora, com a posse do deputado Michel Temer (PMDB-SP) na presidência da Câmara, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, repôs o assunto nas conversas entre os dois Poderes. O constitucionalista Temer tem simpatia pelas demandas do Judiciário.O subsídio de ministro do STF está sem correção desde 2006, quando foi fixado em R$ 24,5 mil. Naquele ano, a então presidente do STF, Ellen Gracie, encaminhou ao Congresso o Projeto de Lei 7.297, prevendo correção de 5%. O novo valor passaria a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2007.O porcentual foi reduzido pelos deputados para 3,14%, que foi o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro a dezembro de 2006. Mas o projeto não foi votado até hoje.No final do ano passado, a pedido de Mendes, o projeto foi colocado na pauta de votação da Câmara, mas terminou excluído em 17 de dezembro, por decisão dos líderes partidários.RETROATIVOO projeto 7.297 choca-se com um dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2009, que proíbe o pagamento de diferenças salariais de forma retroativa. Assim, mesmo que o reajuste seja aprovado, ele não poderá ser pago a partir de janeiro de 2007, conforme determina o projeto.Para contornar esse obstáculo, e diante da perspectiva de que o texto não fosse aprovado em 2008, o Departamento de Acompanhamento Orçamentário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) elaborou uma planilha prevendo a correção do subsídio de ministro também pelo IPCA de 2007 e 2008. Essa planilha, à qual o Estado teve acesso, serviu de base para a definição, no Orçamento da União deste ano, do montante de recursos destinados ao pagamento de salários de toda a magistratura federal.De acordo com a planilha, a correção do subsídio de ministro, dos atuais R$ 24,5 mil para R$ 26.396 (reajuste com base no IPCA de 2006 e 2007, que ficou em 7,74%), custaria R$ 204,2 milhões aos cofres públicos. A elevação do subsídio de R$ 26.396 para R$ 27.716 (reajuste feito com base na previsão de 5% para o IPCA em 2008) custaria R$ 142,8 milhões.Os dois valores foram incluídos no Orçamento da União para este ano, ou seja, o Judiciário dispõe de R$ 347 milhões para reajustar os salários dos ministros do STF e de toda a magistratura federal (STF, Conselho Nacional de Justiça, Superior Tribunal de Justiça, Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Militar da União, Justiça do Distrito Federal e Territórios e Justiça Eleitoral).CARONAPegando uma "carona" na proposta do STF, o Ministério Público da União apresentou projeto que reajusta salário de procurador-geral da República. A remuneração dos demais membros é vinculada à do procurador-geral. No final de dezembro, o projeto do Ministério Público também foi retirado da pauta de votação da Câmara, por decisão dos líderes.No Orçamento da União deste ano, porém, existe dotação suficiente para elevar o salário do procurador-geral da República com o mesmo reajuste a ser aplicado aos vencimentos do ministro do Supremo. O mesmo expediente orçamentário do CNJ foi utilizado pelo Ministério Público, pois constam dois valores para que se possa fazer a alteração do subsídio do procurador-geral.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
O presidente da Fricon, Fernando Romaguera, diz que as demissões foram motivadas pela retração do consumo. “Nosso clientes são em grande parte multinacionais, que colocaram o pé no freio e estão repensando seus investimentos”, observa. Na carteira de clientes estão companhias como Unilever (Kibon), Nestlé e Häagen-Dazs, além de empresas regionais e nacionais, como Zeca’s, Nobel e Schincariol. O empresário explica que mesmo estando na temporada de verão, quando as indústrias de sorvetes e cervejarias aumentam as vendas, as encomendas dos freezers para esse período já aconteceram. “Agora deveriam começar os pedidos para a temporada pós-verão, que sazonalmente já têm uma diminuição, mas fatores como a crise e a própria lei seca agravaram a situação”, analisa. Nessa mesma época do ano passado, a Fricon não dispensou funcionários, mas em 2007 também ocorreram cortes.

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
A cada dia que passa, mais empresas divulgam demissões em massa e assustam ainda mais a multidão de profissionais desempregados no País. A atual crise financeira afetou companhias em todo o mundo, refletindo nos recursos humanos de multinacionais e, até mesmo, de pequenas empresas, obrigadas a demitir funcionários experientes e valiosos para o dia-a-dia empresarial. Para auxiliar o processo de demissões e não prejudicar a imagem construída pela companhia ao longo dos anos, muitas empresas têm utilizado consultorias de outplacement como estratégia, um serviço responsável por recolocar os profissionais demitidos em outras firmas.
Conhecidas por desligamento assistido ou demissão responsável, as empresas contratam o serviço de uma consultoria como forma de reconhecimento pelo trabalho realizado por seu antigo profissional. Em tempos de demissões, nada mais razoável que garantir uma boa imagem da companhia, além de oferecer ao empregado demitido uma oportunidade de recolocação no mercado de trabalho. "Está havendo nesse momento um grande número de demissões e a maior parte das dispensas ocorre devido à crise", afirma Nair Martinez, diretora da Estratégia RH. "Outras demissões também ocorrem por definição de estratégia de negócio, sendo talvez apenas antecipadas pela crise", analisa.
Em meio a um momento de incertezas, quem agradece são os profissionais, que têm a oportunidade de encontrar um novo posto de trabalho sem custo algum - quando a empresa é quem contrata o serviço da consultoria. No entanto, pode acontecer o contrário, quando o empregado é quem busca a recolocação. Isso ocorre muitas vezes quando se almeja uma troca funcional, já pensando em uma remodelação da carreira. O executivo José Luiz Von Helden foi um desses casos. Ele foi à procura de uma consultoria por entender que, atualmente, quem tem de buscar a recolocação é o próprio profissional. "Há todo um planejamento de carreira, no qual se busca a autonomia financeira. Não é só a recolocação no mercado, pois existe um enfoque no profissional e um acompanhamento, mesmo depois da recolocação", garante ele, que hoje é diretor-financeiro da Claro.
Os executivos e os profissionais de Nível Superior são a maioria dos que passam pelas mãos de uma consultoria de outplacement, justamente porque tiveram uma posição importante dentro da empresa. De acordo com a diretora de recursos humanos da Springer Carrier, Adriana Assis, o desligamento é um processo que precisa ser feito com muita responsabilidade. "Não é uma situação fácil nem para a empresa e nem para o profissional. Assim, podemos minimizar os efeitos oferecendo o benefício de recolocação no mercado", considera.

Estudo da realidade ajuda na busca por vaga
Em um processo complicado como o desligamento, a consultoria é quem fica responsável por oferecer ao profissional serviços que possibilitem uma nova contratação, como apoio a todo processo de demissão e também auxílio a que a pessoa seja capaz de enxergar sua carreira dentro do mercado. O diretor de Operações da Produtive, Elizeu Ordakowski, afirma que é importante que o profissional saiba minimizar os riscos e possa fazer um estudo de como se movimentar. "A consultoria oferece auxílio no processo reflexivo de qual melhor decisão tomar em seu próximo passo profissional, somando informações que não estão em foco", salienta.
Segundo dados da Fundação de Economia e Estatística do Estado (FEE), o tempo médio de procura por trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre foi de 8,25 meses em 2008, índice que é reduzido em mais de 75% com algumas consultorias de outplacement, podendo chegar a rápidos dois meses de média. Com a demora em conseguir um emprego e a redução de contratações, é importante estar preparado para possíveis seleções, diferenciando-se como profissional e sendo uma alternativa atraente.
Os consultores de recursos humanos dão a dica: qualificação e identificação. "As empresas buscam por um profissional bem preparado e identificado com o que faz", recomenda Nair Martinez, da Estratégia RH. "Toda pessoa que tiver uma direção bem clara e uma estratégia organizada sobre como explorar o melhor do que possui é visto como um profissional de qualidade", garante ela. Para Ordakowski, da Produtive, o profissional precisa estar atualizado e alinhado com a realidade do mercado. "A pessoa não pode ter sua carreira apoiada no know-how de uma função", ressalta. Segundo ele, profissionais conservadores e resistentes a mudanças são os que encontram maior dificuldade na busca de emprego.
 
Fonte: Jornal do Comércio
0
0
0
s2sdefault
powered by social2s

topo oms2

Deixe sua opinião! Comente!