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A cada dia que passa, mais empresas divulgam demissões em massa e assustam ainda mais a multidão de profissionais desempregados no País. A atual crise financeira afetou companhias em todo o mundo, refletindo nos recursos humanos de multinacionais e, até mesmo, de pequenas empresas, obrigadas a demitir funcionários experientes e valiosos para o dia-a-dia empresarial. Para auxiliar o processo de demissões e não prejudicar a imagem construída pela companhia ao longo dos anos, muitas empresas têm utilizado consultorias de outplacement como estratégia, um serviço responsável por recolocar os profissionais demitidos em outras firmas.
Conhecidas por desligamento assistido ou demissão responsável, as empresas contratam o serviço de uma consultoria como forma de reconhecimento pelo trabalho realizado por seu antigo profissional. Em tempos de demissões, nada mais razoável que garantir uma boa imagem da companhia, além de oferecer ao empregado demitido uma oportunidade de recolocação no mercado de trabalho. "Está havendo nesse momento um grande número de demissões e a maior parte das dispensas ocorre devido à crise", afirma Nair Martinez, diretora da Estratégia RH. "Outras demissões também ocorrem por definição de estratégia de negócio, sendo talvez apenas antecipadas pela crise", analisa.
Em meio a um momento de incertezas, quem agradece são os profissionais, que têm a oportunidade de encontrar um novo posto de trabalho sem custo algum - quando a empresa é quem contrata o serviço da consultoria. No entanto, pode acontecer o contrário, quando o empregado é quem busca a recolocação. Isso ocorre muitas vezes quando se almeja uma troca funcional, já pensando em uma remodelação da carreira. O executivo José Luiz Von Helden foi um desses casos. Ele foi à procura de uma consultoria por entender que, atualmente, quem tem de buscar a recolocação é o próprio profissional. "Há todo um planejamento de carreira, no qual se busca a autonomia financeira. Não é só a recolocação no mercado, pois existe um enfoque no profissional e um acompanhamento, mesmo depois da recolocação", garante ele, que hoje é diretor-financeiro da Claro.
Os executivos e os profissionais de Nível Superior são a maioria dos que passam pelas mãos de uma consultoria de outplacement, justamente porque tiveram uma posição importante dentro da empresa. De acordo com a diretora de recursos humanos da Springer Carrier, Adriana Assis, o desligamento é um processo que precisa ser feito com muita responsabilidade. "Não é uma situação fácil nem para a empresa e nem para o profissional. Assim, podemos minimizar os efeitos oferecendo o benefício de recolocação no mercado", considera.
Estudo da realidade ajuda na busca por vaga
Em um processo complicado como o desligamento, a consultoria é quem fica responsável por oferecer ao profissional serviços que possibilitem uma nova contratação, como apoio a todo processo de demissão e também auxílio a que a pessoa seja capaz de enxergar sua carreira dentro do mercado. O diretor de Operações da Produtive, Elizeu Ordakowski, afirma que é importante que o profissional saiba minimizar os riscos e possa fazer um estudo de como se movimentar. "A consultoria oferece auxílio no processo reflexivo de qual melhor decisão tomar em seu próximo passo profissional, somando informações que não estão em foco", salienta.
Segundo dados da Fundação de Economia e Estatística do Estado (FEE), o tempo médio de procura por trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre foi de 8,25 meses em 2008, índice que é reduzido em mais de 75% com algumas consultorias de outplacement, podendo chegar a rápidos dois meses de média. Com a demora em conseguir um emprego e a redução de contratações, é importante estar preparado para possíveis seleções, diferenciando-se como profissional e sendo uma alternativa atraente.
Os consultores de recursos humanos dão a dica: qualificação e identificação. "As empresas buscam por um profissional bem preparado e identificado com o que faz", recomenda Nair Martinez, da Estratégia RH. "Toda pessoa que tiver uma direção bem clara e uma estratégia organizada sobre como explorar o melhor do que possui é visto como um profissional de qualidade", garante ela. Para Ordakowski, da Produtive, o profissional precisa estar atualizado e alinhado com a realidade do mercado. "A pessoa não pode ter sua carreira apoiada no know-how de uma função", ressalta. Segundo ele, profissionais conservadores e resistentes a mudanças são os que encontram maior dificuldade na busca de emprego.
Conhecidas por desligamento assistido ou demissão responsável, as empresas contratam o serviço de uma consultoria como forma de reconhecimento pelo trabalho realizado por seu antigo profissional. Em tempos de demissões, nada mais razoável que garantir uma boa imagem da companhia, além de oferecer ao empregado demitido uma oportunidade de recolocação no mercado de trabalho. "Está havendo nesse momento um grande número de demissões e a maior parte das dispensas ocorre devido à crise", afirma Nair Martinez, diretora da Estratégia RH. "Outras demissões também ocorrem por definição de estratégia de negócio, sendo talvez apenas antecipadas pela crise", analisa.
Em meio a um momento de incertezas, quem agradece são os profissionais, que têm a oportunidade de encontrar um novo posto de trabalho sem custo algum - quando a empresa é quem contrata o serviço da consultoria. No entanto, pode acontecer o contrário, quando o empregado é quem busca a recolocação. Isso ocorre muitas vezes quando se almeja uma troca funcional, já pensando em uma remodelação da carreira. O executivo José Luiz Von Helden foi um desses casos. Ele foi à procura de uma consultoria por entender que, atualmente, quem tem de buscar a recolocação é o próprio profissional. "Há todo um planejamento de carreira, no qual se busca a autonomia financeira. Não é só a recolocação no mercado, pois existe um enfoque no profissional e um acompanhamento, mesmo depois da recolocação", garante ele, que hoje é diretor-financeiro da Claro.
Os executivos e os profissionais de Nível Superior são a maioria dos que passam pelas mãos de uma consultoria de outplacement, justamente porque tiveram uma posição importante dentro da empresa. De acordo com a diretora de recursos humanos da Springer Carrier, Adriana Assis, o desligamento é um processo que precisa ser feito com muita responsabilidade. "Não é uma situação fácil nem para a empresa e nem para o profissional. Assim, podemos minimizar os efeitos oferecendo o benefício de recolocação no mercado", considera.
Estudo da realidade ajuda na busca por vaga
Em um processo complicado como o desligamento, a consultoria é quem fica responsável por oferecer ao profissional serviços que possibilitem uma nova contratação, como apoio a todo processo de demissão e também auxílio a que a pessoa seja capaz de enxergar sua carreira dentro do mercado. O diretor de Operações da Produtive, Elizeu Ordakowski, afirma que é importante que o profissional saiba minimizar os riscos e possa fazer um estudo de como se movimentar. "A consultoria oferece auxílio no processo reflexivo de qual melhor decisão tomar em seu próximo passo profissional, somando informações que não estão em foco", salienta.
Segundo dados da Fundação de Economia e Estatística do Estado (FEE), o tempo médio de procura por trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre foi de 8,25 meses em 2008, índice que é reduzido em mais de 75% com algumas consultorias de outplacement, podendo chegar a rápidos dois meses de média. Com a demora em conseguir um emprego e a redução de contratações, é importante estar preparado para possíveis seleções, diferenciando-se como profissional e sendo uma alternativa atraente.
Os consultores de recursos humanos dão a dica: qualificação e identificação. "As empresas buscam por um profissional bem preparado e identificado com o que faz", recomenda Nair Martinez, da Estratégia RH. "Toda pessoa que tiver uma direção bem clara e uma estratégia organizada sobre como explorar o melhor do que possui é visto como um profissional de qualidade", garante ela. Para Ordakowski, da Produtive, o profissional precisa estar atualizado e alinhado com a realidade do mercado. "A pessoa não pode ter sua carreira apoiada no know-how de uma função", ressalta. Segundo ele, profissionais conservadores e resistentes a mudanças são os que encontram maior dificuldade na busca de emprego.
Fonte: Jornal do Comércio
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