Segunda, 27 Janeiro 2025

Notícias do dia

AMSTERDÃ - Amsterdã espera que até 2040 quase todos os seus carros, vans e ciclomotores sejam movidos a eletricidade, e por isso as autoridades anunciaram na quarta-feira a intenção de construir 200 postos de carregamento de baterias.

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O Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini – CONCAIS – foi recomendado pelos auditores da Bureau Veritas a receber a certificação NBR ISO 9001:2000, norma internacional que define os requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade. Isso confere ao CONCAIS o título de primeiro terminal marítimo de passageiros do Brasil a receber essa certificação.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega hoje cedo ao Recife para dois compromissos. Na parte da manhã participa da inauguração da fábrica de embutidos da Sadia, um investimento privado de R$ 300 milhões em Vitória de Santo Antão. Às 13h volta para o Recife e inaugura a linha Sul do metrô, obra que se arrasta há 11 anos. Estão previstos discursos tanto em Vitória quanto na estação Cajueiro Seco. Os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia, Márcio Fortes, das Cidades, Reinhold Stephanes, da Agricultura e Franklin Martins, da Comunicação Social, são esperados para compor a comitiva mas até ontem a noite não estavam confirmados.

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Em meio à discussão sobre os riscos de os investidores migrarem dos fundos para a caderneta de poupança, devido à maior atratividade da aplicação, o que se vê hoje no mercado é outra realidade. Tanto neste mês quanto no acumulado do ano, a poupança sofre com saques de recursos, enquanto os fundos atraem investidores. Em março, até o dia 16, a poupança registra saques líquidos de R$ 884 milhões, sendo, por enquanto, o mês mais fraco desde abril passado. No ano, a captação líquida (diferença entre saques e aplicações na poupança) está negativa em aproximadamente R$ 620 milhões, segundo dados do Banco Central.
Ao menos por enquanto, os fundos ainda mantêm a preferência dos investidores. No ano, o mercado de fundos registra captação positiva de R$ 9,49 bilhões. No mês, até o dia 16, a entrada de recursos nos fundos alcança R$ 4,61 bilhões. "Mas vejo uma ameaça de migração de recursos dos fundos para a poupança em um futuro próximo. Como espera-se que a taxa Selic prossiga em queda, os ganhos dos fundos vão encolher e diminuir sua competitividade em relação à poupança. Se isso não começou a ocorrer ainda, o risco é eminente", diz Mauro Calil, professor e educador financeiro.
A poupança teve em fevereiro um de seus menores retornos da história. Com rentabilidade de 0,545%, aproximou-se de sua mínima histórica, os 0,524% pagos em fevereiro do ano passado. Naquele período, o governo fez exatamente o inverso do que se espera que faça agora: tomou medidas para garantir que os ganhos da poupança fossem de ao menos
0,5% ao mês.
Como a poupança tem esse piso de 0,5% ao mês e os fundos, não, o impacto da continuidade da queda da taxa básica de juros não poderá ser evitado. Um dos grandes problemas enfrentados pelos fundos é a cobrança de IR e de taxa de administração, que não incidem sobre a poupança. Ou seja, a rentabilidade líquida dos fundos - computada após os descontos de taxas e impostos - pode ficar abaixo do que é oferecido pela poupança em breve.
Apenas a taxa de administração consome uma parcela que pode ser bem elevada do retorno de um fundo. Essa taxa costuma oscilar entre 1% e 4% anuais. Com os juros a 10% (ou menos que isso) daqui a alguns meses, como projeta o mercado, o impacto da taxa de administração vai ser ainda maior. "O pequeno investidor não se preocupa muito com essas contas. Mas os grandes, sim. E o problema vai surgir quando esses grandes aplicadores resolveram trocar os fundos pela poupança", afirma Calil.
Uma migração descontrolada dos fundos para a poupança não interessa nem aos bancos nem ao governo. Para os bancos, uma das perdas viria da diminuição dos ganhos com taxa de administração. Para o governo, os fundos são importantes por serem grandes compradores de títulos públicos. Com a taxa Selic em 11,25% ao ano, os fundos DI ou de renda fixa que cobram uma taxa de administração acima de 2% já começam a
perder para a poupança.
 
Fonte: Jornal do Comércio
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Jaraguá do Sul (SC) - Um dos principais pólos industriais brasileiros está enfrentando a crise sem passar por fortes turbulências. É Jaraguá do Sul, um centro metal-mecânico, alimentício e têxtil situado no norte de Santa Catarina, a 182 quilômetros de Florianópolis. Com 7 mil empresas e uma população de 130 mil habitantes, o município vem conseguindo contornar os efeitos da desaceleração da economia com uma receita simples: dinamismo empresarial e investimentos na produção. Não por acaso, ele é responsável por cerca de 40% da produção industrial do estado.Embora a indústria tenha sido o primeiro segmento da economia brasileira a sentir os efeitos da crise financeira mundial, com redução brusca dos empréstimos bancários e das exportações, a atividade praticamente manteve o mesmo ritmo no município catarinense, que ostenta um Produto Interno Bruto (PIB) per capita anual superior a R$ 36 mil. "A crise afetou pouco as empresas da cidade", assinala o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs), Guido Jackson Bretzke. "A maioria das indústrias continua funcionando a pleno vapor", reforça."Aqui não costumamos aplicar no virtual e sim do real", emenda o diretor de Planejamento da prefeitura do município, Lauro Stoinski, alfinetando os empresários que trocaram a produção pela especulação financeira. Os investimentos das empresas locais, ressalta, sempre foram "o principal anticorpo da cidade para a crise." Mesmo assim, Jaraguá do Sul teve que ajustar seu parque industrial à nova realidade econômica global. Afinal, os ventos que sopraram dos Estados Unidos no segundo semestre do ano passado se espalharam por todo o mundo.Em Jaraguá do Sul, onde estão instaladas marcas conhecidas nos mercados nacional e internacional, como WEG, Malwee e Marisol, a readequação obrigou algumas plantas industriais a passar a produzir um pouco menos. Em alguns casos, segundo Bretzke, a queda das vendas chegou a ser considerada positiva. "Havia [na cidade] indústrias trabalhando numa margem muito próxima à capacidade máxima de produção e a diminuição da demanda resultou num equilíbrio maior em relação à oferta", lembra o presidente da Acijs.Nada, porém, que representasse risco aos compromissos assumidos anteriormente com seus clientes. Para dar conta das encomendas, empresas concorrentes se ajudaram e adotaram até mesmo estratégias conjuntas como empréstimos de matérias-primas ou parcerias. Além de mostrar o dinamismo empresarial desse município encravado no Vale do Itapocu, essas iniciativas também impediram que ele fosse contaminado pela onda de pessimismo que tomou conta de boa parte do setor produtivo.Graças a isso, Jaraguá - palavra de origem tupi-guarani que significa Senhor do Vale - tem empresas com previsão de crescimento em plena crise. Um exemplo é a Duas Rodas Industrial, que produz matérias-primas, como aromas, essências e flocos de frutas. A indústria teve aumento de 11,3% no faturamento em 2008 e prevê crescimento de 8% neste ano. "A crise nos atingiu pouco, porque o ramo de alimentos é o último a entrar nela e o primeiro a sair", diz seu diretor administrativo-financeiro, Jairo Becker.Com 1.350 empregados, dos quais 1.200 na unidade de Jaraguá do Sul, a Duas Rodas Industrial também serve para ilustrar outra decisão dos empresários desse município rodeado por morros e pontuado por nascentes de água: demissão, só em último caso. "Nossa última opção é reduzir a mão-de-obra, porque ela é treinada e resultante do alto grau de investimento", afirma o executivo da indústria de alimento.Acostumadas a mirar seus negócios no comércio exterior, as indústrias da cidade catarinense não demoraram em perceber que era preciso olhar mais para o mercado interno. "A entrada das classes C e D na faixa de consumo contribuiu para amenizar os efeitos da crise nessas empresas", acentua o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul. "As vendas para o mercado interno acabaram compensando as perdas”, observa Bretzke.No entanto, a busca de alternativas para vencer as dificuldades não conseguiu evitar que alguns segmentos da indústria de Jaraguá do Sul enfrentassem situações adversas. O setor metalúrgico, por exemplo, atravessa um período de maior ajuste. O sindicato da categoria contabiliza, em todo a cadeia produtiva, 1.069 demissões entre janeiro e fevereiro e a expectativa é que essa tendência continue em março.A WEG, fabricante de motores elétricos e uma das maiores multinacionais brasileiras, foi a empresa que mais demitiu na cidade. Dos seus 20 mil empregados, 14 mil trabalham nas duas unidades da WEG em Jaraguá do Sul. "A crise foi sentida, mas apesar dela prevemos um crescimento de 15% em 2009", informa o presidente da WEG, Harry Schmelzer.A solução encontrada pela WEG é a diversificação dos segmentos. "Algumas áreas sentiram os efeitos da crise, mas outras estão superaquecidas. Enquanto o setor seriado (eletrodomésticos) sofreu os efeitos maiores, o de equipamentos de grande porte, feitos sempre sob medida, está mais forte e sentindo menos a crise", explica Schmelzer.Grande empresa do setor têxtil, a Malwee registrou uma queda de 20% na produção em novembro e dezembro passado, mas conseguiu manter os empregos. "A crise nos preocupa, principalmente depois de termos sido tão prejudicados pela concorrência dos produtos chineses", reclama o gerente de marketing da Malwee, Wilmar Raboch.A readequação da indústria de Jaraguá não deverá, entretanto, ter grandes reflexos nos cofres do município no curto prazo. "A receita não foi afetada. Se compararmos a receita líquida do primeiro bimestre de 2009 com a de 2008, veremos que houve superávit de 5,5%, apesar de o governo ter diminuído a carga tributária", destaca o diretor de Planejamento da prefeitura. "Nossas contas estão perfeitamente equilibradas até abril", garante Stoinski.

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