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A Volkswagen AG, maior fabricante de automóveis da Europa, anunciou que vai eliminar 16.500 empregos temporários em suas operações em todo o mundo. A medida se deve à recessão global e à crise do crédito, que estão afetando a demanda por carros. "Não há como evitar isso", disse o diretor-executivo da empresa, Martin Winterkorn. A crise financeira "é de fato brutal", acrescentou o principal executivo da companhia. O porta-voz da Volkswagen, Stefan Ohletz, confirmou a notícia.
Porém, segundo o diretor de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa da Volkswagen no Brasil, André Senador, o corte de empregos não chegará ao País. Ele explica que os cortes anunciados em Berlim são de empregados terceirizados por agências, e que trabalham na produção. No Brasil não existe este tipo de contrato. Senador, no entanto, lembra que a manutenção dos empregos dependerá da economia. "No Brasil, 1.600 empregados têm contratos temporários, e trabalham nas fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté (SP), mas estes não serão afetados pelo corte mundial", afirmou. A continuidade destes postos de trabalho vai depender da economia de mercado. Neste momento, não há nenhuma decisão de demissão na Volkswagen do Brasil.
Em reação ao pior cenário para o setor automotivo em quase duas décadas, a Volkswagen fechou cinco fábricas na semana passada na Alemanha, afetando dois terços dos 92 mil trabalhadores de sua mão-de-obra no País. E isso após a suspensão de três dias da produção em sua principal unidade, em Wolfsburg.
A produção vem sendo reduzida depois que as entregas de veículos do grupo despencaram 21% em janeiro, mesmo com a produção de modelos como Golf, Polo e Fox adequados à demanda por carros pequenos e econômicos no consumo de combustíveis. Estimativas do setor preveem que as vendas na Alemanha cairão 6,5%, para 2,9 milhões de veículos neste ano, o pior desempenho desde a reunificação da Alemanha, em 1990.
Ontem, a chanceler alemã, Ângela Merkel, disse que uma ajuda do governo à Opel, unidade da montadora norte-americana da General Motors (GM), depende das perspectivas de longo prazo da empresa e da disposição dos bancos de contribuírem. Um dia depois de a GM ter anunciado um plano de reestruturação para a Opel, com o objetivo de evitar demissões e fechamento de fábricas, o ministro da Economia da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, iniciou consultas com dirigentes de estados alemães que abrigam unidades da Opel. A GM da Europa disse que precisa de 3,3 bilhões de euros em ajuda de governos europeus.
No Brasil, os efeitos da crise internacional, que demoraram para chegar, já levam as empresas a antecipar os ajustes para se adequar ao novo ritmo da demanda. A escalada do índice de desemprego (que nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE cresceu 20,6% entre dezembro e janeiro) é a principal evidência deste processo. Segundo o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, em crises anteriores a readequação da produção se dava num período mais longo de tempo.
A desaceleração abrupta da atividade agora já vem acompanhada dos cortes de pessoal, com reflexos diretos no nível de demanda. Vale diz que a taxa de desemprego dessazonalizada no País já vinha subindo desde agosto e chegou a 8,1% em dezembro e 8,6%, em janeiro. "O desemprego deu um salto e isso é demanda que vai desaparecer", diz.
Porém, segundo o diretor de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa da Volkswagen no Brasil, André Senador, o corte de empregos não chegará ao País. Ele explica que os cortes anunciados em Berlim são de empregados terceirizados por agências, e que trabalham na produção. No Brasil não existe este tipo de contrato. Senador, no entanto, lembra que a manutenção dos empregos dependerá da economia. "No Brasil, 1.600 empregados têm contratos temporários, e trabalham nas fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté (SP), mas estes não serão afetados pelo corte mundial", afirmou. A continuidade destes postos de trabalho vai depender da economia de mercado. Neste momento, não há nenhuma decisão de demissão na Volkswagen do Brasil.
Em reação ao pior cenário para o setor automotivo em quase duas décadas, a Volkswagen fechou cinco fábricas na semana passada na Alemanha, afetando dois terços dos 92 mil trabalhadores de sua mão-de-obra no País. E isso após a suspensão de três dias da produção em sua principal unidade, em Wolfsburg.
A produção vem sendo reduzida depois que as entregas de veículos do grupo despencaram 21% em janeiro, mesmo com a produção de modelos como Golf, Polo e Fox adequados à demanda por carros pequenos e econômicos no consumo de combustíveis. Estimativas do setor preveem que as vendas na Alemanha cairão 6,5%, para 2,9 milhões de veículos neste ano, o pior desempenho desde a reunificação da Alemanha, em 1990.
Ontem, a chanceler alemã, Ângela Merkel, disse que uma ajuda do governo à Opel, unidade da montadora norte-americana da General Motors (GM), depende das perspectivas de longo prazo da empresa e da disposição dos bancos de contribuírem. Um dia depois de a GM ter anunciado um plano de reestruturação para a Opel, com o objetivo de evitar demissões e fechamento de fábricas, o ministro da Economia da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, iniciou consultas com dirigentes de estados alemães que abrigam unidades da Opel. A GM da Europa disse que precisa de 3,3 bilhões de euros em ajuda de governos europeus.
No Brasil, os efeitos da crise internacional, que demoraram para chegar, já levam as empresas a antecipar os ajustes para se adequar ao novo ritmo da demanda. A escalada do índice de desemprego (que nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE cresceu 20,6% entre dezembro e janeiro) é a principal evidência deste processo. Segundo o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, em crises anteriores a readequação da produção se dava num período mais longo de tempo.
A desaceleração abrupta da atividade agora já vem acompanhada dos cortes de pessoal, com reflexos diretos no nível de demanda. Vale diz que a taxa de desemprego dessazonalizada no País já vinha subindo desde agosto e chegou a 8,1% em dezembro e 8,6%, em janeiro. "O desemprego deu um salto e isso é demanda que vai desaparecer", diz.
Fonte: Jornal do Comércio
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O Ministério Público Federal (MPF) em Paranaguá propôs hoje, uma ação civil pública por improbidade administrativa e uma denúncia por prevaricação contra Eduardo Requião, irmão do governador Roberto Requião e atual chefe do Escritório de Representação do Paraná em Brasília. As ações são relativas ao período em que ele exercia cargo de Superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).
Para o MPF, Eduardo Requião atentou contra os princípios que regem a administração pública, deixando de de cumprir uma lei federal e obstruindo indevidamente o embarque de soja transgênica no Porto de Paranaguá.
O irmão do governador comandava a APPA até o final do ano passado, e deixou o cargo depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a contratação de parentes de autoridades para cargos de confiança nos órgãos públicos de estados, União e municípios. Para driblar a decisão, Requião transferiu Eduardo para o Escritório de Representação em Brasília, dando status de secretaria efetiva ao órgão.
Na ação, o MPF lembra que a exploração de portos marítimos é serviço público federal. E que a União delegou ao Estado do Paraná, por 25 anos, a administração e a exploração dos portos de Paranaguá e Antonina, exercidas através da Appa. Segundo a promotoria, a Administração está obrigada a operar toda e qualquer carga legalmente habilitada que demande aqueles portos para trasbordo e armazenagem, não podendo negar-se a transportar cargas sem motivo lícito.
No entanto, aponta o MPF, desde que Eduardo Requião foi nomeado Superintende da APPA, em janeiro de 2003, a autarquia tem reiteradamente demonstrado relutância em permitir a armazenagem e o transporte de soja geneticamente modificada no Porto de Paranaguá. Nas ações, o MPF explica que, embora o Estado do Paraná tenha aprovado, em 2003, a Lei nº 14.162/2003 - que veda o cultivo, manipulação, importação, industrialização e comercialização de organismos geneticamente
modificados no Estado – o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgou inconstitucional, em 2005. Também em 2005 foi aprovada a Lei nº 11.105 (Lei de Biossegurança), regulando definitivamente a produção e o transporte dos organismos geneticamente modificados (OGMs).
Resistência - De acordo com os fatos apurados pelo MPF, a resistência ao embarque de OMGs se prolongou até, pelo menos, meados de 2007. Durante o período, operadores portuários impetraram diversos mandados de segurança para que pudessem realizar os embarques. Em um dos casos houve imensa dificuldade em se intimar Eduardo Requião que, descumprindo as normas da Appa, afastou-se do serviço sem deixar substituto, além de outras manobras para impedir a intimação por oficial de justiça (funcionários da Appa apresentavam informações desencontradas
- ora estaria viajando para Curitiba, ora para o Rio de Janeiro, ora em reunião). O superintendente usou, inclusive, apoio de força policial (estadual) para impedir o embarque, mesmo após medida liminar concedida pela Justiça Estadual.
Para o MPF, Eduardo Requião atentou contra os princípios que regem a administração pública, deixando de de cumprir uma lei federal e obstruindo indevidamente o embarque de soja transgênica no Porto de Paranaguá.
O irmão do governador comandava a APPA até o final do ano passado, e deixou o cargo depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a contratação de parentes de autoridades para cargos de confiança nos órgãos públicos de estados, União e municípios. Para driblar a decisão, Requião transferiu Eduardo para o Escritório de Representação em Brasília, dando status de secretaria efetiva ao órgão.
Na ação, o MPF lembra que a exploração de portos marítimos é serviço público federal. E que a União delegou ao Estado do Paraná, por 25 anos, a administração e a exploração dos portos de Paranaguá e Antonina, exercidas através da Appa. Segundo a promotoria, a Administração está obrigada a operar toda e qualquer carga legalmente habilitada que demande aqueles portos para trasbordo e armazenagem, não podendo negar-se a transportar cargas sem motivo lícito.
No entanto, aponta o MPF, desde que Eduardo Requião foi nomeado Superintende da APPA, em janeiro de 2003, a autarquia tem reiteradamente demonstrado relutância em permitir a armazenagem e o transporte de soja geneticamente modificada no Porto de Paranaguá. Nas ações, o MPF explica que, embora o Estado do Paraná tenha aprovado, em 2003, a Lei nº 14.162/2003 - que veda o cultivo, manipulação, importação, industrialização e comercialização de organismos geneticamente
modificados no Estado – o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgou inconstitucional, em 2005. Também em 2005 foi aprovada a Lei nº 11.105 (Lei de Biossegurança), regulando definitivamente a produção e o transporte dos organismos geneticamente modificados (OGMs).
Resistência - De acordo com os fatos apurados pelo MPF, a resistência ao embarque de OMGs se prolongou até, pelo menos, meados de 2007. Durante o período, operadores portuários impetraram diversos mandados de segurança para que pudessem realizar os embarques. Em um dos casos houve imensa dificuldade em se intimar Eduardo Requião que, descumprindo as normas da Appa, afastou-se do serviço sem deixar substituto, além de outras manobras para impedir a intimação por oficial de justiça (funcionários da Appa apresentavam informações desencontradas
- ora estaria viajando para Curitiba, ora para o Rio de Janeiro, ora em reunião). O superintendente usou, inclusive, apoio de força policial (estadual) para impedir o embarque, mesmo após medida liminar concedida pela Justiça Estadual.
Fonte: Bem Paraná
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