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Março será o mês da virada para a criação de empregos no País. A afirmação foi feita ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que se mostrou otimista quanto à geração de postos de trabalho este ano. Segundo Lupi, o saldo de contratações com carteira assinada no mês de março será de 100 mil. De acordo com o ministro, os fatores que sustentam essa previsão estão ligados ao aquecimento do mercado interno, que continua muito forte. "Com o aumento do salário mínimo, os assalariados e os aposentados e pensionistas, que são vinculados a ele, colocam alguns bilhões no mercado e começam a comprar", explicou Lupi.
Depois de três meses seguidos de redução no saldo do emprego formal no País, o mercado de vagas de trabalho com carteira assinada voltou a registrar saldo positivo no mês de fevereiro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, no mês passado o saldo entre demissões e contratações ficou positivo em 9.179 vagas.
"O saldo é pequeno, mas é positivo", disse o ministro. Esse resultado, apesar de positivo, foi o pior registrado em um mês de fevereiro desde 1999, quando foram eliminadas 78 mil vagas formais.
Em fevereiro, foram contratados 1.233.554 empregados e demitidos 1.224.375. Cinco setores apresentaram desempenho positivo: serviços, administração pública, construção civil, agricultura e serviços industriais de utilidade pública. As maiores perdas de postos de trabalho, por outro lado, foram registradas na indústria de transformação e no comércio. Em dezembro de 2008, haviam sido eliminados mais de 650 mil empregos formais e em janeiro deste ano, menos 101 mil vagas.
O saldo positivo na criação de empregos formais no País foi suficiente para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomasse o discurso otimista a respeito da economia brasileira. Em entrevista concedida no Rio, o presidente se disse satisfeito com os últimos dados divulgados. "Estou otimista porque continuo acreditando que o Brasil, que foi o último país a sofrer com a crise, será o primeiro a sair da crise", disse o presidente. "As empresas não estão mais demitindo, como demitiram no mês de dezembro."
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, afirmou que a inflexão na trajetória do mercado de trabalho formal em fevereiro indica recuperação da economia, o que deve levar o PIB a crescer no primeiro trimestre deste ano na margem. "O resultado do mês passado é importante, porque indica uma mudança importante e a retomada da criação de postos de trabalho formais, depois de três meses de queda", comentou.
Agricultura lidera a geração de postos no Estado
A agricultura liderou a geração de vagas de emprego formal em fevereiro no Estado. O setor registrou 2.924 postos novos, vinculados principalmente a safras de fumo e maçã. Nos dois primeiros meses do ano, as atividades ligadas ao setor primário abriram 6,1 mil vagas. O saldo total entre admissões e demissões no mês em todo o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul foi positivo e somou 747 postos. Bem abaixo dos 2.798 de janeiro. No acumulado do ano, já foram criadas 3.545 novas vagas. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego e foram divulgados ontem.
Serviço foi o segundo segmento com melhor desempenho no período no Estado, com saldo de 699 novos postos. Os demais setores tiveram desempenho negativo, demitindo mais trabalhadores do que contratando. O comércio fechou 2.100 vagas em fevereiro, a construção civil, 503, a indústria extrativa mineral, 108, e a indústria de transformação, 81. Neste último setor, as áreas que mais demitiram foram metalurgia, com redução de 1.295 empregos, materiais de transporte, com corte de 1.091, e mecânica, com queda de 975 vagas. O subsetor de borracha, fumo e couro teve o melhor desempenho, com 3.433 contratações.
Conforme a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, os subsetores econômicos e municípios com melhores resultados estão aqueles ligados à cadeia produtiva do fumo e ao do cultivo da maçã. Foram vagas geradas na contratação dos chamados safristas. Vacaria, com 2.642 postos novos, Venâncio Aires, com 1.085, e Santa Cruz do Sul, com 2.551, lideraram no saldo positivo de empregos com carteira assinada.
O superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heron de Oliveira, lembrou que, apesar do impacto da crise sobre o volume de vagas, os dados do Caged são positivos pelo segundo mês consecutivo. "Muitas empresas, por medo da crise mundial, nos últimos meses, demitiram ou fizeram o mínimo de contratações. A expectativa é de que o mercado de trabalho comece aos poucos a voltar ao ritmo normal", projeta Oliveira.
Agrale aprova redução de jornada
A proposta de flexibilização da jornada de trabalho formulada pela Agrale, de Caxias do Sul foi aprovada por 93% dos colaboradores votantes. A montadora deixará de trabalhar 13 dias úteis no período de março a junho como forma de ajustar a produção. Os trabalhadores terão redução de 50% nos salários do período sem atividades. De acordo com nota distribuída pela montadora a redução da jornada permitirá a manutenção do atual nível de emprego, na casa de 1,3 mil trabalhadores.
Indústria caxiense quer ampliar dias parados
Representantes sindicais de trabalhadores e do empresariado discutiram ontem novas alternativas para tentar frear o grande número de dispensas que atinge o setor metalmecânico de Caxias do Sul desde outubro do ano passado. A proposta central, que é de ampliar o limite atual de cinco dias por mês de interrupção nas atividades para até dez dias, depende de alguns pormenores antes de ser submetida à apreciação de assembleias. No momento a flexibilização de jornada é adotada por 26 empresas da cidade, envolvendo perto de 18 mil trabalhadores.
De acordo com Odacir Conte, diretor executivo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, Odacir Conte, o período permitido pela convenção coletiva é insuficiente para ajustar a produção ao mercado, considerando o fato de que a indústria depende fortemente do segmento automotivo pesado, que demonstra mais dificuldades de reação.
TRT de Campinas mantém demissões da Embraer
Por maioria de votos, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas decidiu que a Embraer deverá pagar a cada funcionário demitido uma indenização no valor de dois salários correspondentes a um mês de aviso prévio, com limite de R$ 7 mil, além de oferecer assistência médica por um ano. Essa proposta já havia sido feita pela empresa. As 4,2 mil demissões só começarão a valer no dia 13 de março e não em 19 de fevereiro, quando de fato ocorreram.
O pedido de liminar apresentado pelos sindicatos e que solicitava a nulidade das demissões não foi aprovado. Os cinco desembargadores e os três juízes votaram a favor do voto do relator José Antonio Pancotti e consideraram como ato abusivo a forma como a Embraer procedeu com as demissões.
As centrais sindicais disseram que pretendem recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho.
Weg fecha unidade em Guarulhos e demite 370
A Weg anunciou uma reestruturação em sua área de motores elétricos para eletrodomésticos que incluiu o fechamento da unidade em Guarulhos (SP) e a demissão de 370 funcionários, sendo que a maioria já está em licença remunerada. A empresa informou que o objetivo é "conseguir maior produtividade e competitividade".
Depois de três meses seguidos de redução no saldo do emprego formal no País, o mercado de vagas de trabalho com carteira assinada voltou a registrar saldo positivo no mês de fevereiro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, no mês passado o saldo entre demissões e contratações ficou positivo em 9.179 vagas.
"O saldo é pequeno, mas é positivo", disse o ministro. Esse resultado, apesar de positivo, foi o pior registrado em um mês de fevereiro desde 1999, quando foram eliminadas 78 mil vagas formais.
Em fevereiro, foram contratados 1.233.554 empregados e demitidos 1.224.375. Cinco setores apresentaram desempenho positivo: serviços, administração pública, construção civil, agricultura e serviços industriais de utilidade pública. As maiores perdas de postos de trabalho, por outro lado, foram registradas na indústria de transformação e no comércio. Em dezembro de 2008, haviam sido eliminados mais de 650 mil empregos formais e em janeiro deste ano, menos 101 mil vagas.
O saldo positivo na criação de empregos formais no País foi suficiente para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomasse o discurso otimista a respeito da economia brasileira. Em entrevista concedida no Rio, o presidente se disse satisfeito com os últimos dados divulgados. "Estou otimista porque continuo acreditando que o Brasil, que foi o último país a sofrer com a crise, será o primeiro a sair da crise", disse o presidente. "As empresas não estão mais demitindo, como demitiram no mês de dezembro."
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, afirmou que a inflexão na trajetória do mercado de trabalho formal em fevereiro indica recuperação da economia, o que deve levar o PIB a crescer no primeiro trimestre deste ano na margem. "O resultado do mês passado é importante, porque indica uma mudança importante e a retomada da criação de postos de trabalho formais, depois de três meses de queda", comentou.
Agricultura lidera a geração de postos no Estado
A agricultura liderou a geração de vagas de emprego formal em fevereiro no Estado. O setor registrou 2.924 postos novos, vinculados principalmente a safras de fumo e maçã. Nos dois primeiros meses do ano, as atividades ligadas ao setor primário abriram 6,1 mil vagas. O saldo total entre admissões e demissões no mês em todo o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul foi positivo e somou 747 postos. Bem abaixo dos 2.798 de janeiro. No acumulado do ano, já foram criadas 3.545 novas vagas. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego e foram divulgados ontem.
Serviço foi o segundo segmento com melhor desempenho no período no Estado, com saldo de 699 novos postos. Os demais setores tiveram desempenho negativo, demitindo mais trabalhadores do que contratando. O comércio fechou 2.100 vagas em fevereiro, a construção civil, 503, a indústria extrativa mineral, 108, e a indústria de transformação, 81. Neste último setor, as áreas que mais demitiram foram metalurgia, com redução de 1.295 empregos, materiais de transporte, com corte de 1.091, e mecânica, com queda de 975 vagas. O subsetor de borracha, fumo e couro teve o melhor desempenho, com 3.433 contratações.
Conforme a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, os subsetores econômicos e municípios com melhores resultados estão aqueles ligados à cadeia produtiva do fumo e ao do cultivo da maçã. Foram vagas geradas na contratação dos chamados safristas. Vacaria, com 2.642 postos novos, Venâncio Aires, com 1.085, e Santa Cruz do Sul, com 2.551, lideraram no saldo positivo de empregos com carteira assinada.
O superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heron de Oliveira, lembrou que, apesar do impacto da crise sobre o volume de vagas, os dados do Caged são positivos pelo segundo mês consecutivo. "Muitas empresas, por medo da crise mundial, nos últimos meses, demitiram ou fizeram o mínimo de contratações. A expectativa é de que o mercado de trabalho comece aos poucos a voltar ao ritmo normal", projeta Oliveira.
Agrale aprova redução de jornada
A proposta de flexibilização da jornada de trabalho formulada pela Agrale, de Caxias do Sul foi aprovada por 93% dos colaboradores votantes. A montadora deixará de trabalhar 13 dias úteis no período de março a junho como forma de ajustar a produção. Os trabalhadores terão redução de 50% nos salários do período sem atividades. De acordo com nota distribuída pela montadora a redução da jornada permitirá a manutenção do atual nível de emprego, na casa de 1,3 mil trabalhadores.
Indústria caxiense quer ampliar dias parados
Representantes sindicais de trabalhadores e do empresariado discutiram ontem novas alternativas para tentar frear o grande número de dispensas que atinge o setor metalmecânico de Caxias do Sul desde outubro do ano passado. A proposta central, que é de ampliar o limite atual de cinco dias por mês de interrupção nas atividades para até dez dias, depende de alguns pormenores antes de ser submetida à apreciação de assembleias. No momento a flexibilização de jornada é adotada por 26 empresas da cidade, envolvendo perto de 18 mil trabalhadores.
De acordo com Odacir Conte, diretor executivo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, Odacir Conte, o período permitido pela convenção coletiva é insuficiente para ajustar a produção ao mercado, considerando o fato de que a indústria depende fortemente do segmento automotivo pesado, que demonstra mais dificuldades de reação.
TRT de Campinas mantém demissões da Embraer
Por maioria de votos, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas decidiu que a Embraer deverá pagar a cada funcionário demitido uma indenização no valor de dois salários correspondentes a um mês de aviso prévio, com limite de R$ 7 mil, além de oferecer assistência médica por um ano. Essa proposta já havia sido feita pela empresa. As 4,2 mil demissões só começarão a valer no dia 13 de março e não em 19 de fevereiro, quando de fato ocorreram.
O pedido de liminar apresentado pelos sindicatos e que solicitava a nulidade das demissões não foi aprovado. Os cinco desembargadores e os três juízes votaram a favor do voto do relator José Antonio Pancotti e consideraram como ato abusivo a forma como a Embraer procedeu com as demissões.
As centrais sindicais disseram que pretendem recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho.
Weg fecha unidade em Guarulhos e demite 370
A Weg anunciou uma reestruturação em sua área de motores elétricos para eletrodomésticos que incluiu o fechamento da unidade em Guarulhos (SP) e a demissão de 370 funcionários, sendo que a maioria já está em licença remunerada. A empresa informou que o objetivo é "conseguir maior produtividade e competitividade".
Fonte: Jornal do Comércio
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Dois investimentos expressivos, no total de R$ 1,1 bilhão, foram confirmados à governadora Yeda Crusius, na manhã de ontem, no Palácio Piratini, pelo presidente da Braskem, Bernardo Gradin, e pelo diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Os recursos serão aplicados na planta de polietileno verde (fabricado a partir do etanol da cana-de-açúcar) da Braskem e em processos de melhoria da qualidade da gasolina e do óleo diesel produzidos na refinaria Alberto Pasqualini (Refap).
Yeda destaca que o governo aguardava as confirmações. Ela afirma que o presidente da Braskem salientou a segurança que os empreendimentos de grande porte encontram no Rio Grande do Sul. A governadora comemora o fato de que a unidade da Braskem será a primeira planta industrial de plástico verde. Yeda foi convidada para o lançamento da pedra fundamental da obra, previsto para o dia 22 de abril. "É um ato mundial. Vamos buscar, juntos, trazer o presidente da República", diz a governadora.
A obra da unidade de plástico verde, que será instalada no Polo Petroquímico de Triunfo, irá gerar um total de 1,5 mil empregos e deverá ser concluída no final de 2010. A operação comercial está prevista para começar em 2011. Com investimento de R$ 500 milhões, o projeto de polietileno verde terá uma capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano.
Yeda adianta que o próximo passo, como política estadual, é construir condições para fortalecer a cadeia petroquímica do Estado. No futuro, o Rio Grande do Sul também pretende entrar na briga para receber a unidade de polipropileno verde, outra resina que será produzida pela Braskem com etanol.
Já o investimento da Petrobras será de cerca de R$ 600 milhões para reduzir a presença de enxofre na gasolina e no óleo diesel produzidos na Refap, em Canoas. Os investimentos estão em fase final de aprovação pelo Conselho de Administração da refinaria, informa Costa. O primeiro aporte será de R$ 200 milhões para reduzir a presença de enxofre na gasolina produzida na Refap de 1 mil partes por milhão (ppms) para 50 ppms. Dentro dos próximos 60 dias, começa a construção da unidade em Canoas, relata o diretor da Petrobras.
Ainda neste semestre, segundo Costa, deverá ser aprovado um novo investimento de R$ 400 milhões para a redução das ppms de enxofre para o diesel usado pela frota de veículos da Região Metropolitana de Porto Alegre. O teor, que hoje é de 500 ppms, cairá para 50 ppms. "Vamos começar essa obra no final de 2009", afirma o diretor.
A unidade industrial para redução do enxofre na gasolina deverá ser concluída no primeiro semestre de 2010 e a planta para redução no diesel, no final de 2011. Mas, independentemente da conclusão das obras, a Petrobras vai fornecer diesel com 50 ppms já a partir do primeiro trimestre de 2010 à frota da Região Metropolitana. Isso será feito através da importação do combustível.
"A qualidade do ar será bem melhor e serão trazidos empregos, desenvolvimento e impostos para o Estado", enfatiza Costa. Durante o pico das obras dos dois investimentos na Refap serão gerados 12 mil empregos diretos temporários.
Yeda destaca que o governo aguardava as confirmações. Ela afirma que o presidente da Braskem salientou a segurança que os empreendimentos de grande porte encontram no Rio Grande do Sul. A governadora comemora o fato de que a unidade da Braskem será a primeira planta industrial de plástico verde. Yeda foi convidada para o lançamento da pedra fundamental da obra, previsto para o dia 22 de abril. "É um ato mundial. Vamos buscar, juntos, trazer o presidente da República", diz a governadora.
A obra da unidade de plástico verde, que será instalada no Polo Petroquímico de Triunfo, irá gerar um total de 1,5 mil empregos e deverá ser concluída no final de 2010. A operação comercial está prevista para começar em 2011. Com investimento de R$ 500 milhões, o projeto de polietileno verde terá uma capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano.
Yeda adianta que o próximo passo, como política estadual, é construir condições para fortalecer a cadeia petroquímica do Estado. No futuro, o Rio Grande do Sul também pretende entrar na briga para receber a unidade de polipropileno verde, outra resina que será produzida pela Braskem com etanol.
Já o investimento da Petrobras será de cerca de R$ 600 milhões para reduzir a presença de enxofre na gasolina e no óleo diesel produzidos na Refap, em Canoas. Os investimentos estão em fase final de aprovação pelo Conselho de Administração da refinaria, informa Costa. O primeiro aporte será de R$ 200 milhões para reduzir a presença de enxofre na gasolina produzida na Refap de 1 mil partes por milhão (ppms) para 50 ppms. Dentro dos próximos 60 dias, começa a construção da unidade em Canoas, relata o diretor da Petrobras.
Ainda neste semestre, segundo Costa, deverá ser aprovado um novo investimento de R$ 400 milhões para a redução das ppms de enxofre para o diesel usado pela frota de veículos da Região Metropolitana de Porto Alegre. O teor, que hoje é de 500 ppms, cairá para 50 ppms. "Vamos começar essa obra no final de 2009", afirma o diretor.
A unidade industrial para redução do enxofre na gasolina deverá ser concluída no primeiro semestre de 2010 e a planta para redução no diesel, no final de 2011. Mas, independentemente da conclusão das obras, a Petrobras vai fornecer diesel com 50 ppms já a partir do primeiro trimestre de 2010 à frota da Região Metropolitana. Isso será feito através da importação do combustível.
"A qualidade do ar será bem melhor e serão trazidos empregos, desenvolvimento e impostos para o Estado", enfatiza Costa. Durante o pico das obras dos dois investimentos na Refap serão gerados 12 mil empregos diretos temporários.
Fonte: Jornal do Comércio
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A Aracruz deverá começar as obras físicas para a construção do terminal portuário em São José do Norte no final de 2010. O gerente de desenvolvimento da companhia, Otemar Alencar, informa que, depois de iniciada a obra, o tempo estimado para concretizar o complexo é de seis a oito meses.
O cronograma de implantação do terminal sofreu alterações devido à postergação da expansão da unidade de celulose da Aracruz localizada em Guaíba. A expectativa inicial era de que o terminal de São José do Norte escoasse celulose normalmente a partir de julho do próximo ano. O material chegaria por barcaças, proveniente da planta de Guaíba.
Mesmo com a dilatação dos prazos, Alencar destaca que a empresa não está estagnada e desenvolve o projeto básico da estrutura portuária. Esse projeto precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e Corpo de Bombeiros. Além disso, é necessário obter o licenciamento ambiental com o Ibama e com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Uma das decisões que foi tomada recentemente pela empresa foi a de não retirar o navio afundado que se encontra próximo à área em que será instalado o terminal. Alencar explica que a medida se deve ao elevado custo para realizar a ação e a possibilidade de o navio conter óleo no seu interior, que poderia vazar em uma eventual operação. Por isso, a futura localização do terminal foi alterada em relação à prevista no projeto original.
O investimento no terminal de São José do Norte será de cerca de R$ 120 milhões. Ao mesmo tempo em que desenvolverá este empreendimento, a Aracruz deverá instalar um terminal em Rio Pardo, que absorverá mais R$ 30 milhões. O prefeito de São José do Norte, José Vicente de Farias Ferrari, relata que não houve receio quanto à implantação dos projetos. É só uma questão de tempo, diz Ferrari.
Ele enfatiza que durante a instalação do terminal de São José do Norte a perspectiva é da geração de cerca de 800 empregos diretos e de 4 mil indiretos. Ferrari prevê que, além da mão-de-obra local, pessoas de fora do município ocuparão essas vagas. Por isso, uma das preocupações da prefeitura é aprimorar a infraestrutura da cidade para receber esses trabalhadores.
O cronograma de implantação do terminal sofreu alterações devido à postergação da expansão da unidade de celulose da Aracruz localizada em Guaíba. A expectativa inicial era de que o terminal de São José do Norte escoasse celulose normalmente a partir de julho do próximo ano. O material chegaria por barcaças, proveniente da planta de Guaíba.
Mesmo com a dilatação dos prazos, Alencar destaca que a empresa não está estagnada e desenvolve o projeto básico da estrutura portuária. Esse projeto precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e Corpo de Bombeiros. Além disso, é necessário obter o licenciamento ambiental com o Ibama e com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Uma das decisões que foi tomada recentemente pela empresa foi a de não retirar o navio afundado que se encontra próximo à área em que será instalado o terminal. Alencar explica que a medida se deve ao elevado custo para realizar a ação e a possibilidade de o navio conter óleo no seu interior, que poderia vazar em uma eventual operação. Por isso, a futura localização do terminal foi alterada em relação à prevista no projeto original.
O investimento no terminal de São José do Norte será de cerca de R$ 120 milhões. Ao mesmo tempo em que desenvolverá este empreendimento, a Aracruz deverá instalar um terminal em Rio Pardo, que absorverá mais R$ 30 milhões. O prefeito de São José do Norte, José Vicente de Farias Ferrari, relata que não houve receio quanto à implantação dos projetos. É só uma questão de tempo, diz Ferrari.
Ele enfatiza que durante a instalação do terminal de São José do Norte a perspectiva é da geração de cerca de 800 empregos diretos e de 4 mil indiretos. Ferrari prevê que, além da mão-de-obra local, pessoas de fora do município ocuparão essas vagas. Por isso, uma das preocupações da prefeitura é aprimorar a infraestrutura da cidade para receber esses trabalhadores.
Fonte: Jornal do Comércio
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