Segunda, 27 Janeiro 2025

Notícias do dia

Na divisão, os beneficiados vinculados a Gerência do Recife totalizam 23.769 contracheques com valor adicional. Já em Caruaru serão 2.491, com o desembolso de R$ 80.428,39. As demais restituições estão vinculadas às gerências de Garanhuns (1.608) e Petrolina (1.249). A média geral é de R$ 36.

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Março será o mês da virada para a criação de empregos no País. A afirmação foi feita ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que se mostrou otimista quanto à geração de postos de trabalho este ano. Segundo Lupi, o saldo de contratações com carteira assinada no mês de março será de 100 mil. De acordo com o ministro, os fatores que sustentam essa previsão estão ligados ao aquecimento do mercado interno, que continua muito forte. "Com o aumento do salário mínimo, os assalariados e os aposentados e pensionistas, que são vinculados a ele, colocam alguns bilhões no mercado e começam a comprar", explicou Lupi.
Depois de três meses seguidos de redução no saldo do emprego formal no País, o mercado de vagas de trabalho com carteira assinada voltou a registrar saldo positivo no mês de fevereiro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, no mês passado o saldo entre demissões e contratações ficou positivo em 9.179 vagas.
"O saldo é pequeno, mas é positivo", disse o ministro. Esse resultado, apesar de positivo, foi o pior registrado em um mês de fevereiro desde 1999, quando foram eliminadas 78 mil vagas formais.
Em fevereiro, foram contratados 1.233.554 empregados e demitidos 1.224.375. Cinco setores apresentaram desempenho positivo: serviços, administração pública, construção civil, agricultura e serviços industriais de utilidade pública. As maiores perdas de postos de trabalho, por outro lado, foram registradas na indústria de transformação e no comércio. Em dezembro de 2008, haviam sido eliminados mais de 650 mil empregos formais e em janeiro deste ano, menos 101 mil vagas.
O saldo positivo na criação de empregos formais no País foi suficiente para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomasse o discurso otimista a respeito da economia brasileira. Em entrevista concedida no Rio, o presidente se disse satisfeito com os últimos dados divulgados. "Estou otimista porque continuo acreditando que o Brasil, que foi o último país a sofrer com a crise, será o primeiro a sair da crise", disse o presidente. "As empresas não estão mais demitindo, como demitiram no mês de dezembro."
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, afirmou que a inflexão na trajetória do mercado de trabalho formal em fevereiro indica recuperação da economia, o que deve levar o PIB a crescer no primeiro trimestre deste ano na margem. "O resultado do mês passado é importante, porque indica uma mudança importante e a retomada da criação de postos de trabalho formais, depois de três meses de queda", comentou.


Agricultura lidera a geração de postos no Estado

A agricultura liderou a geração de vagas de emprego formal em fevereiro no Estado. O setor registrou 2.924 postos novos, vinculados principalmente a safras de fumo e maçã. Nos dois primeiros meses do ano, as atividades ligadas ao setor primário abriram 6,1 mil vagas. O saldo total entre admissões e demissões no mês em todo o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul foi positivo e somou 747 postos. Bem abaixo dos 2.798 de janeiro. No acumulado do ano, já foram criadas 3.545 novas vagas. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego e foram divulgados ontem.
Serviço foi o segundo segmento com melhor desempenho no período no Estado, com saldo de 699 novos postos. Os demais setores tiveram desempenho negativo, demitindo mais trabalhadores do que contratando. O comércio fechou 2.100 vagas em fevereiro, a construção civil, 503, a indústria extrativa mineral, 108, e a indústria de transformação, 81. Neste último setor, as áreas que mais demitiram foram metalurgia, com redução de 1.295 empregos, materiais de transporte, com corte de 1.091, e mecânica, com queda de 975 vagas. O subsetor de borracha, fumo e couro teve o melhor desempenho, com 3.433 contratações.
Conforme a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, os subsetores econômicos e municípios com melhores resultados estão aqueles ligados à cadeia produtiva do fumo e ao do cultivo da maçã. Foram vagas geradas na contratação dos chamados safristas. Vacaria, com 2.642 postos novos, Venâncio Aires, com 1.085, e Santa Cruz do Sul, com 2.551, lideraram no saldo positivo de empregos com carteira assinada.
O superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heron de Oliveira, lembrou que, apesar do impacto da crise sobre o volume de vagas, os dados do Caged são positivos pelo segundo mês consecutivo. "Muitas empresas, por medo da crise mundial, nos últimos meses, demitiram ou fizeram o mínimo de contratações. A expectativa é de que o mercado de trabalho comece aos poucos a voltar ao ritmo normal", projeta Oliveira.


Agrale aprova redução de jornada

A proposta de flexibilização da jornada de trabalho formulada pela Agrale, de Caxias do Sul foi aprovada por 93% dos colaboradores votantes. A montadora deixará de trabalhar 13 dias úteis no período de março a junho como forma de ajustar a produção. Os trabalhadores terão redução de 50% nos salários do período sem atividades. De acordo com nota distribuída pela montadora a redução da jornada permitirá a manutenção do atual nível de emprego, na casa de 1,3 mil trabalhadores.


Indústria caxiense quer ampliar dias parados

Representantes sindicais de trabalhadores e do empresariado discutiram ontem novas alternativas para tentar frear o grande número de dispensas que atinge o setor metalmecânico de Caxias do Sul desde outubro do ano passado. A proposta central, que é de ampliar o limite atual de cinco dias por mês de interrupção nas atividades para até dez dias, depende de alguns pormenores antes de ser submetida à apreciação de assembleias. No momento a flexibilização de jornada é adotada por 26 empresas da cidade, envolvendo perto de 18 mil trabalhadores.
De acordo com Odacir Conte, diretor executivo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, Odacir Conte, o período permitido pela convenção coletiva é insuficiente para ajustar a produção ao mercado, considerando o fato de que a indústria depende fortemente do segmento automotivo pesado, que demonstra mais dificuldades de reação.


TRT de Campinas mantém demissões da Embraer

Por maioria de votos, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas decidiu que a Embraer deverá pagar a cada funcionário demitido uma indenização no valor de dois salários correspondentes a um mês de aviso prévio, com limite de R$ 7 mil, além de oferecer assistência médica por um ano. Essa proposta já havia sido feita pela empresa. As 4,2 mil demissões só começarão a valer no dia 13 de março e não em 19 de fevereiro, quando de fato ocorreram.
O pedido de liminar apresentado pelos sindicatos e que solicitava a nulidade das demissões não foi aprovado. Os cinco desembargadores e os três juízes votaram a favor do voto do relator José Antonio Pancotti e consideraram como ato abusivo a forma como a Embraer procedeu com as demissões.
As centrais sindicais disseram que pretendem recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho.


Weg fecha unidade em Guarulhos e demite 370

A Weg anunciou uma reestruturação em sua área de motores elétricos para eletrodomésticos que incluiu o fechamento da unidade em Guarulhos (SP) e a demissão de 370 funcionários, sendo que a maioria já está em licença remunerada. A empresa informou que o objetivo é "conseguir maior produtividade e competitividade".
 
Fonte: Jornal do Comércio
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SÃO PAULO - Com a estratégia de ampliar participação no mercado, a Usiminas anunciou que pretende entrar no mercado da construção civil , atualmente dominado pela Gerdau. "Estamos estudando novos produtos para casas populares e isso pode despertar um grande potencial ainda não explorado", destacou o presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco. Mesmo de olho no setor que continua em expansão, a projeção para 2009 continua sendo pessimista e a empresa aguarda recuperação do mercado apenas para o final do ano. Diante desse quadro, a estimativa de produção de aço bruto da empresa para o ano é de 7 milhões de toneladas, um milhão a menos do atingido em 2008. Hoje, a Usiminas está operando com 50% da capacidade, contra o nível de 90% que trabalhava antes da crise.Segundo Castello Branco, as vendas no primeiro trimestre serão piores na comparação com o último trimestre do ano passado. "Temos que lembrar que outubro foi um mês muito bom", afirmou. A expectativa inicial era de melhora no próximo trimestre, mas, após revisão, a projeção ficou para os últimos três meses do ano. "Mas talvez no segundo trimestre ocorra uma melhora de cerca de 20%", afirmou o executivo, que apresentou, ontem, em São Paulo, a nova logomarca da empresa. O fato do preço do aço estar em queda foi lembrado por Castello Branco como um motivo que deve reduzir as margens."O custo da siderurgia brasileira ainda não caiu nessa velocidade", afirmou. O executivo salientou que o consumo aparente de aço no mercado doméstico caiu no primeiro bimestre, enquanto as importações registraram aumento. "Com isso a produção cai mais do que o próprio consumo", concluiu. A Usiminas já demitiu cerca de 700 pessoas entre dezembro e o final do mês passado. O executivo não descartou novos cortes.Castello Branco falou também sobre a necessidade de "defesa" da produção nacional, já que o produto de fora, principalmente o chinês, trabalha "com preços artificiais". "Um imposto sobre a importação vai corrigir esses desvios de competitividade", afirmou, lembrando que o panorama mundial aumentou o excedente de ofertas de aço no mercado.Sobre a recente aprovação do Conselho da Vale para a venda de 5,9% de participação que mantém da siderúrgica, Castello Branco afirmou que a japonesa Nippon Steel, a Votorantim e Camargo Corrêa estão exercendo o direito preferencial de compra e lembrou que a Vale continua sendo uma "importante parceira comercial".

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Dois investimentos expressivos, no total de R$ 1,1 bilhão, foram confirmados à governadora Yeda Crusius, na manhã de ontem, no Palácio Piratini, pelo presidente da Braskem, Bernardo Gradin, e pelo diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Os recursos serão aplicados na planta de polietileno verde (fabricado a partir do etanol da cana-de-açúcar) da Braskem e em processos de melhoria da qualidade da gasolina e do óleo diesel produzidos na refinaria Alberto Pasqualini (Refap).
Yeda destaca que o governo aguardava as confirmações. Ela afirma que o presidente da Braskem salientou a segurança que os empreendimentos de grande porte encontram no Rio Grande do Sul. A governadora comemora o fato de que a unidade da Braskem será a primeira planta industrial de plástico verde. Yeda foi convidada para o lançamento da pedra fundamental da obra, previsto para o dia 22 de abril. "É um ato mundial. Vamos buscar, juntos, trazer o presidente da República", diz a governadora.
A obra da unidade de plástico verde, que será instalada no Polo Petroquímico de Triunfo, irá gerar um total de 1,5 mil empregos e deverá ser concluída no final de 2010. A operação comercial está prevista para começar em 2011. Com investimento de R$ 500 milhões, o projeto de polietileno verde terá uma capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano.
Yeda adianta que o próximo passo, como política estadual, é construir condições para fortalecer a cadeia petroquímica do Estado. No futuro, o Rio Grande do Sul também pretende entrar na briga para receber a unidade de polipropileno verde, outra resina que será produzida pela Braskem com etanol.
Já o investimento da Petrobras será de cerca de R$ 600 milhões para reduzir a presença de enxofre na gasolina e no óleo diesel produzidos na Refap, em Canoas. Os investimentos estão em fase final de aprovação pelo Conselho de Administração da refinaria, informa Costa. O primeiro aporte será de R$ 200 milhões para reduzir a presença de enxofre na gasolina produzida na Refap de 1 mil partes por milhão (ppms) para 50 ppms. Dentro dos próximos 60 dias, começa a construção da unidade em Canoas, relata o diretor da Petrobras.
Ainda neste semestre, segundo Costa, deverá ser aprovado um novo investimento de R$ 400 milhões para a redução das ppms de enxofre para o diesel usado pela frota de veículos da Região Metropolitana de Porto Alegre. O teor, que hoje é de 500 ppms, cairá para 50 ppms. "Vamos começar essa obra no final de 2009", afirma o diretor.
A unidade industrial para redução do enxofre na gasolina deverá ser concluída no primeiro semestre de 2010 e a planta para redução no diesel, no final de 2011. Mas, independentemente da conclusão das obras, a Petrobras vai fornecer diesel com 50 ppms já a partir do primeiro trimestre de 2010 à frota da Região Metropolitana. Isso será feito através da importação do combustível.
"A qualidade do ar será bem melhor e serão trazidos empregos, desenvolvimento e impostos para o Estado", enfatiza Costa. Durante o pico das obras dos dois investimentos na Refap serão gerados 12 mil empregos diretos temporários.
 
Fonte: Jornal do Comércio
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A Aracruz deverá começar as obras físicas para a construção do terminal portuário em São José do Norte no final de 2010. O gerente de desenvolvimento da companhia, Otemar Alencar, informa que, depois de iniciada a obra, o tempo estimado para concretizar o complexo é de seis a oito meses.
O cronograma de implantação do terminal sofreu alterações devido à postergação da expansão da unidade de celulose da Aracruz localizada em Guaíba. A expectativa inicial era de que o terminal de São José do Norte escoasse celulose normalmente a partir de julho do próximo ano. O material chegaria por barcaças, proveniente da planta de Guaíba.
Mesmo com a dilatação dos prazos, Alencar destaca que a empresa não está estagnada e desenvolve o projeto básico da estrutura portuária. Esse projeto precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e Corpo de Bombeiros. Além disso, é necessário obter o licenciamento ambiental com o Ibama e com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Uma das decisões que foi tomada recentemente pela empresa foi a de não retirar o navio afundado que se encontra próximo à área em que será instalado o terminal. Alencar explica que a medida se deve ao elevado custo para realizar a ação e a possibilidade de o navio conter óleo no seu interior, que poderia vazar em uma eventual operação. Por isso, a futura localização do terminal foi alterada em relação à prevista no projeto original.
O investimento no terminal de São José do Norte será de cerca de R$ 120 milhões. Ao mesmo tempo em que desenvolverá este empreendimento, a Aracruz deverá instalar um terminal em Rio Pardo, que absorverá mais R$ 30 milhões. O prefeito de São José do Norte, José Vicente de Farias Ferrari, relata que não houve receio quanto à implantação dos projetos. É só uma questão de tempo, diz Ferrari.
Ele enfatiza que durante a instalação do terminal de São José do Norte a perspectiva é da geração de cerca de 800 empregos diretos e de 4 mil indiretos. Ferrari prevê que, além da mão-de-obra local, pessoas de fora do município ocuparão essas vagas. Por isso, uma das preocupações da prefeitura é aprimorar a infraestrutura da cidade para receber esses trabalhadores.
 
Fonte: Jornal do Comércio
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