Quinta, 21 Novembro 2024

Meio Ambiente

Desde março último tramita na Justiça de Santa Catarina um processo da consultoria Caruso Jr. contra o biólogo Paulo Simões Lopes, um dos “protagonistas” da retirada do estaleiro da OSX, que o empresário Eike Batista pretendia instalar em Biguaçu, grande Florianópolis, no meio de três unidades de conservação federal.

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O gerenciamento de riscos na atividade do Prático foi tema de Encontro Nacional de Praticagem que aconteceu na última semana, em São Paulo. Luiz Fernando Barbosa Santos, portuário avulso conferente e assessor técnico da Intersindical da Orla Portuária do Espírito Santo, participou do encontro e informa que o debate ficou centrado na segurança da navegação e na importância do profissional da praticagem na precaução de acidentes.

Nas três ultimas décadas do século passado, o número de acidentes com vazamento de óleo reduziu. Na década de 1970 foram 3.142 toneladas, na de 1980 foram 1.176 toneladas e na década de 1990 foram 1.138 toneladas.

Marcus Vinicius Lisbôa Brandão, gerente de Contingência Corporativo da Petrobras, destacou que a grande preocupação é “manter um elevado padrão profissional nas atividades do Prático, buscando a segurança da navegação, evitando acidentes como encalhes e colisões”.

Brandão diz que os típicos erros humanos, independentemente do trabalho a ser executado, variam entre 15% a 20% dos casos e que as falhas relacionadas ao planejamento de uma manobra oscilam entre 80% a 85% dos casos. Nos navios, as falhas ocorrem por distração, vigilância inadequada, descumprimento do plano de viagem, quebra de regra e falha de comunicação.

Brandão relacionou pontos que podem provocar erros humanos em manobras com navios. São eles: instrumentação inadequada, inoperante, enganosa, manutenção e testes deficientes; dedução a partir de outros instrumentos, como erro da giro, ecobatímetro, doppler; conhecimento deficiente; treinamento falho no quê, como e por que ou diagnóstico inadequado.

O técnico da Petrobras relacionou, ainda, entre os problemas prioridades conflitantes; equipamentos (alarmes e “trips”) desativados; layout deficiente; instrumentos mal posicionados levam a monitoramento deficiente e leitura incorreta.

Brandão discriminou as correções para as falhas humanas. Para ele é necessário uma regulamentação apropriada, regras bem estabelecidas e compreendidas, treinamento, experiência e atitude e conduta no passadiço das embarcações.
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Os nomes dos senadores Luiz Henrique, do PMDB de Santa Catarina, e Jorge Viana, do PT do Acre, foram confirmados como relatores do projeto de lei do novo Código Florestal. Em Santa Catarina, Portogente conversou com lideranças do movimento ambiental sobre o nome do ex-governador catarinense à frente da relatoria do PL 1876/99, pois durante seu governo foi aprovada a Lei nº 14.675/2009, criando o Código Ambiental Catarinense.

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A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro também repercutiu no Espírito Santo. Os deputados estaduais Sandro Locutor (PV), presidente Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, e Atayde Armani (DEM), presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, falaram ao Portogente sobre suas divergências quanto ao tema.

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Na bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), 35 deputados votaram contra e 45 a favor do Relatório do Novo Código Florestal, somando à larga vantagem de votos que aprovou na Câmara dos Deputados o relatório do deputado federal Aldo Rebelo, do PCdoB de São Paulo. Entre os votos favoráveis do PT chama a atenção o voto da deputada federal catarinense Luci Choinacki, que fez parte da Comissão de Negociação de Conflitos do Código, é aliada da Via Campesina, com origem na agricultura familiar e defensora do meio ambiente.

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