Quinta, 25 Abril 2024

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), em rápida conversa com o Portogente, no I Fórum da Igualdade, realizado nesta semana na capital Porto Alegre, assume tom conciliador sobre as mudanças no Código Florestal Brasileiro em discussão no Congresso Nacional. Para ele, deve se chegar a um acordo na comissão determinada pelo presidente da Câmara Federal, o seu conterrâneo e companheiro de partido, Marco Maia.

 

“Acho que deve haver um respeito às diferenciações regionais, aos diferentes ecossistemas e biomas do País para que o processo produtivo não seja travado, mas ao mesmo tempo não seja sacrificada a estabilidade ecológica e ambiental do País”.

 

A posição do governador gaúcho esbarra nas críticas dos que se opõem ao substitutivo do deputado federal Aldo Rebelo, do PCdoB de São Paulo, como a da deputada federal catarinense Luci Choinacki, também do PT de Genro. Ela é categórica ao afirmar que a força do relatório está nas mãos dos ruralistas e do agronegócio.

 

O tema ainda é polêmico dentro da base aliada do governo Dilma, principalmente entre o PT e o PCdoB. A área científica também critica o distanciamento do debate da sociedade. É o caso do pesquisador Antonio Donato Nobre, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Em recente audiência pública no Senado, ele afirmou que a proposta de mudança como está será um desastre para o País e pede a abertura de debate com a sociedade e que qualquer mudança ocorra sem pressa.

 

Apesar da polêmica que envolve o tema, Tarso Genro acredita que é possível conciliar desenvolvimento com a questão ambiental e critica o desenvolvimento predatório em escala global, que é “a irracionalidade de um processo de acumulação que não tem controle público e que não tem um pacto global”.

 

O pacto global a que se pretendia, critica, foi substituído pelo interesse do desenvolvimento irracional sob a tutela do capital financeiro, que procura se preservar e automaticamente submeter os estados nacionais e seus territórios às suas necessidades.

 

E exemplifica: “hoje, por exemplo, temos um momento de guerras e ocupações para defender fontes energéticas de energia fóssil, e isso é tutelado pelos países que controlam o cenário militar e político mundial. Felizmente estamos fora disso e o Brasil tem uma posição crítica em relação ao que ocorre no Oriente Médio”.
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