A equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), responsável pelo licenciamento ambiental do Projeto Porto Cuiabá, tem expectativa de que o processo seja concluído até o dia 18 de setembro. Os profissionais do órgão percorreram todo o trecho em que será construída a orla de 1.350 metros de extensão na Avenida Beira Rio, na capital do Mato Grosso. Conforme o coordenador da equipe, Valmi Simão de Lima, a vistoria verificou a situação ambiental do local e nos próximos dias deve estabelecer as condicionantes para a aprovação do licenciamento.
Aeroportos congestionados e problemas na organização da malha área estão entre os fatores que aumentam os gastos operacionais na aviação civil. Isso ocorre, por exemplo, quando não é dada uma autorização para que a aeronave pouse em alguns terminais, em razão dos pátios lotados e da falta de vagas. Isso obriga o avião a permanecer em voo, apesar de já ter chegado ao destino. O resultado é que aumenta a necessidade de combustível. E o cenário não é animador, já que dos doze maiores aeroportos do país, oito estão operando no limite ou acima da capacidade.
"Uma máquina sem fim de gerar estudos". Assim a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, definiu em junho o processo de licenciamento ambiental no Brasil. Um dos países mais burocratizados do mundo, convive, ainda, com a confusa atuação de diversos órgãos de fiscalização. Assim como os órgãos ambientais, Ministério Público, tribunais de contas e os poderes Judiciário e Legislativo estão sempre interferindo e exigindo grande número de informações sobre as obras de infraestrutura desenvolvidas no Brasil.
A implantação de projetos voltados para a captação de energia solar ganha força - finalmente - no Brasil. A empresa Santos Brasil adotou a energia solar para a substituição do sistema de sinalização de piso nas pistas do seu Terminal de Contêineres, no Porto de Santos, litoral paulista.
No Brasil há diversas tecnologias já desenvolvidas que poderiam ajudar o mercado de produção de combustíveis limpos a crescer, porém a falta de investimentos e informações dificulta o avanço nessa área. É o que discutiu o 4º Colloquium SAE BRASIL de Engenharia Verde na Mobilidade, em junho último.